Dia 4: A dedicação de um bebê muito especial
Nancy DeMoss Wolgemuth: Neste período que antecede o Natal, o Aviva Nossos Corações está refletindo sobre uma frase que nos lembra onde podemos encontrar estabilidade verdadeira em tempos incertos. Essa frase é: nossa âncora se mantém firme.
Minha amiga, Blair Linne, que também é autora e artista da palavra falada, vai compartilhar o que essas palavras — nossa âncora se mantém firme — significam para ela.
Blair Linne: Deus é a minha âncora. Cristo é a nossa âncora firme, que nos mantém estáveis. É Ele quem nos trouxe para um relacionamento com o nosso Pai celestial. É estar cheia do Espírito Santo, cheia da plenitude divina.
Nancy: Amém! Obrigada, Blair.
Cristo é aquele que nos estabiliza nas tempestades da vida, nos tempos difíceis, e em qualquer situação ou circunstância que a gente possa enfrentar. Eu mesma tenho experimentado essa verdade ao longo da minha vida — …
Nancy DeMoss Wolgemuth: Neste período que antecede o Natal, o Aviva Nossos Corações está refletindo sobre uma frase que nos lembra onde podemos encontrar estabilidade verdadeira em tempos incertos. Essa frase é: nossa âncora se mantém firme.
Minha amiga, Blair Linne, que também é autora e artista da palavra falada, vai compartilhar o que essas palavras — nossa âncora se mantém firme — significam para ela.
Blair Linne: Deus é a minha âncora. Cristo é a nossa âncora firme, que nos mantém estáveis. É Ele quem nos trouxe para um relacionamento com o nosso Pai celestial. É estar cheia do Espírito Santo, cheia da plenitude divina.
Nancy: Amém! Obrigada, Blair.
Cristo é aquele que nos estabiliza nas tempestades da vida, nos tempos difíceis, e em qualquer situação ou circunstância que a gente possa enfrentar. Eu mesma tenho experimentado essa verdade ao longo da minha vida — e espero que você também esteja experimentando.
Nosso desejo é que mulheres ao redor do mundo inteiro conheçam, creiam e se apeguem à verdade de que Cristo nos sustenta firmes mesmo em tempos de aflição. É por isso que tudo o que fazemos — seja em projetos internacionais, livros, conferências, podcasts, nosso app e site — tem um propósito: levar mulheres a Jesus, nossa verdadeira âncora.
E você faz parte disso quando caminha conosco, espalhando essa mensagem de esperança para mulheres em todos os lugares.
Não sei como é na igreja onde você congrega, mas na minha igreja, de tempos em tempos, eles fazem uma dedicação de bebês. Os pais que tiveram filhos nos últimos meses vão até a frente com seus bebês no colo.
Eles dedicam seus filhos ao Senhor, e a congregação se compromete a ser parte do apoio espiritual àquela família. É sempre um momento muito especial.
Hoje quero falar sobre uma dedicação de bebê muito especial, que aconteceu por volta do primeiro Natal.
Lemos sobre isso em Lucas 2, a partir do versículo 22. Vamos estudar esse momento da dedicação do menino Jesus e tirar algumas lições práticas para mães e pais que amam ao Senhor e desejam dedicar seus filhos a Ele.
Vou ler Lucas 2.22–23:
Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito será consagrado ao Senhor."
De acordo com a lei judaica, quando uma mulher dava à luz um filho primogênito, ao completar quarenta dias após o parto, ela precisava ir ao templo para cumprir o rito de purificação. Falamos sobre isso no episódio anterior. Além disso, ela também dedicava seu filho ao Senhor. Então vemos aqui Maria e José levando Jesus ao templo em Jerusalém — provavelmente a primeira vez que Jesus esteve no templo.
Li um comentarista antigo que dizia o seguinte:
"Assim, levam o Senhor do templo ao templo do Senhor." Achei tão linda essa imagem: o Senhor do templo entrando no templo do Senhor como um bebê recém-nascido.
Nesse momento, dois rituais — talvez até três — estão acontecendo. O primeiro vimos no episódio anterior: a purificação ritual da mãe após o parto.
Deixe-me dizer uma coisa: pode ser que você não tenha muito conhecimento bíblico. Talvez você esteja apenas começando a estudar as Escrituras. E, quando a gente começa a falar sobre algumas dessas leis, como as que aparecem em Levítico capítulo 12, talvez você se pergunte: De onde saiu tudo isso? Eu nem sabia que isso estava na Bíblia!
Se em algum momento você se sentir um pouco perdida, não se preocupe. Isso tudo também foi novidade para nós um dia! O que me deixa animada é ver que você tem o desejo de estudar a Palavra de Deus.
Raquel Anderson: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de A sós com Deus, na voz de Renata Santos.
Quando muitas pessoas querem ler a história do Natal, elas costumam abrir a Bíblia em Lucas, capítulo 2. . . mas normalmente param depois que os pastores visitam Jesus. Só que o restante do capítulo mostra algo fascinante: a dedicação de Jesus no templo — um estudo perfeito para essa época do ano.
Nancy vai explicar por que essa história é tão importante, continuando a série chamada Os meus olhos já viram a tua salvação.
Nancy: Se em algum momento alguma parte parecer confusa, continue firme com a gente, porque eu acredito que o coração da mensagem e os princípios vão falar profundamente ao seu coração à medida que seguimos juntas nesse estudo.
Primeiro, falamos sobre o ritual de purificação da mãe após o parto. E agora, neste trecho de hoje, vemos a apresentação ou dedicação do bebê ao Senhor. Essa prática se baseava na lei que Deus deu ao Seu povo no Antigo Testamento, logo depois que eles saíram do Egito. Você pode ler sobre isso em Êxodo capítulo 13.
O povo de Israel havia acabado de sair do Egito, e antes mesmo de atravessar o Mar Vermelho, Deus disse a Moisés: “Consagre-me todo primogênito. Todo o primeiro que sair do ventre de sua mãe entre os israelitas, tanto de homens como de animais, é meu.” (Êxodo 13.2)
Ou seja, todo primogênito no povo judeu deveria ser consagrado ao Senhor. A palavra “consagrado” significa ser separado, santificado, reservado para os propósitos de Deus. É isso que significa dedicar um bebê ao Senhor:
Dizer: “Senhor, esse filho Te pertence. Ele é Teu.”
Essa dedicação era feita em memória da noite em que Deus libertou o Seu povo da escravidão no Egito. Você se lembra da última noite antes dos israelitas saírem do Egito? Eles tinham sido escravizados por 400 anos. E naquela noite, Deus enviou juízo sobre o Egito: todos os primogênitos egípcios, tanto homens quanto animais, morreram. O anjo da morte passou por aquela terra e feriu os primogênitos — por causa da rebelião dos egípcios contra a lei de Deus.
Mas naquela mesma noite, o anjo da morte poupou os primogênitos dos israelitas — não porque eles fossem mais santos, justos ou merecedores da misericórdia de Deus, mas porque obedeceram a Deus e passaram o sangue do cordeiro nos umbrais de suas portas.
Quando o anjo via o sangue, ele dizia: “Aqui, eu passo por cima.” Por isso os primogênitos dos israelitas foram poupados. E, quando o povo saiu do Egito, Deus reivindicou para Si o direito sobre todos os primogênitos — tanto filhos quanto animais.
Deus disse que todos os primogênitos, filhos e animais, pertenciam a Ele. Isso levou à criação de outro ritual importante: além da dedicação ao Senhor, também era necessário redimir o primogênito. Ou seja, os pais precisavam comprar de volta aquele filho que consagraram a Deus, pagando um preço de redenção.
Redimir significa “comprar de volta.” O preço era de cinco siclos de prata, que deveriam ser entregues ao sacerdote — e isso ajudava a sustentar o trabalho no templo.
Então, ao ter um filho primogênito, os pais o dedicavam ao Senhor e, ao mesmo tempo, o redimiam, pagando os cinco siclos ao sacerdote.
E foi isso que aconteceu com Jesus. Como filho primogênito, Maria e José o levaram ao templo, consagraram o menino ao Senhor, apresentando-O e dizendo: “Esse filho pertence ao Senhor. Ele é separado para os Teus propósitos.”
A Bíblia não menciona explicitamente o pagamento dos cinco siclos, mas sabemos que Maria e José eram judeus obedientes à Lei. Então, sem dúvida, eles teriam cumprido essa parte também — e, fizeram isso, pagaram cinco siclos de prata para redimir aquele que, um dia, se tornaria o nosso Sumo Sacerdote e Redentor.
Veja que imagem poderosa de Cristo cumprindo a Lei em todos os detalhes. Ele veio para nos redimir — não com prata ou ouro, que perecem, como diz 1 Pedro 1.18–19, mas com o Seu próprio sangue precioso.
Enquanto eu meditava nesse texto, senti vontade de fazer uma pequena pausa aqui, um pequeno desvio. Não é o ponto principal do trecho bíblico, mas acredito que seja uma aplicação importante para mães e pais que crêem no Senhor.
Eu queria conversar um pouco com você sobre essa questão de os pais dedicarem seus filhos ao Senhor.
Sabe quando temos aqueles momentos de dedicação de bebês na igreja? Alguns até chamam isso de batismo infantil ou consagração — seja qual for o nome que você use — o que tudo isso realmente significa? Qual é a importância disso? O bebê é tão pequeno, ainda nem entende o que está acontecendo.
Não vai se lembrar da cerimônia. Então será que isso é só uma experiência emocional para os pais? Será que é só um momento bonitinho, onde todos se derretem vendo os recém-nascidos da igreja? Sim, é um tempo doce — mas é muito mais do que isso.
Vamos conversar sobre o que significa dedicar os filhos ao Senhor. Em primeiro lugar, dedicar os filhos a Deus começa com os pais se dedicando a Deus.
É significativo para mim que Maria tenha apresentado seu filho ao Senhor ao mesmo tempo em que ela própria foi ao templo para o seu rito de purificação. Ela passou por sua própria purificação diante do Senhor para poder consagrar e apresentar seu filho ao Senhor.
Outro versículo nas Escrituras que fala sobre apresentar ao Senhor me veio à mente. Você se lembra onde está? Romanos, capítulo 12, versículo 1:
“Portanto, irmãos, pelas misericórdias de Deus, peço que ofereçam o seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o culto racional de vocês.”
Somos instruídas a nos apresentar ao Senhor. Como mãe, você deseja criar seus filhos na comunidade da fé e ser uma serva do Senhor temente a Deus e amante de Cristo. Você quer que seus filhos conheçam o Senhor, ao dedicá-los ao Senhor você está os apresentando a Deus para que tudo isso aconteça. Mas como os pais podem pensar em apresentar seus filhos ao Senhor se não se apresentaram primeiro a Ele?
Se você está se afastando do Senhor, querendo controlar sua própria vida, quão hipócrita é apresentar seus filhos ao Senhor e dizer: "Quero que Tu controles esta criança; quero que Tu governes a vida desta criança"?
E não apenas quando a criança é um bebê, mas quando ela já é mais velha, se você está tentando governar a sua própria vida, resistindo à vontade de Deus, como pode se incomodar quando seus filhos dizem: "Eu quero governar a minha própria vida"?
Você diz: "Não, você precisa obedecer a Deus". E eles dizem: "Mostre-nos. Como é isso?"
A importância de os próprios pais serem consagrados e dedicados ao Senhor — se você nunca se entregou conscientemente, simplesmente diga: "Senhor, eu sou Tua. Eu me apresento a Ti. Eu sou Tua filha. Eu pertenço a Ti".
Hoje pode ser o dia ideal para você fazer isso. Nunca é tarde demais. Se você está viva, Deus ainda está estendendo misericórdia. Então diga: “Senhor, hoje eu me consagro a Ti. Quero que o Senhor governe minha vida. Eu Te entrego o controle.”
Portanto, apresentar ou dedicar seus filhos ao Senhor significa, em primeiro lugar, a disposição de se apresentar a Ele. E então, dedicar seus filhos a Deus — seja em um culto formal ou de forma menos formal — dedicar seus filhos ao Senhor é um reconhecimento de que a concepção, o nascimento e a vida são dádivas do Senhor.
Seu filho é um presente do Senhor. Creio que todo pai ou mãe de um recém-nascido — especialmente a mãe — sente, ao segurar o bebê nos braços: ‘Este é um presente maravilhoso.’
Mas se você parar para reconhecer que seu filho é um presente de Deus — não apenas quando ele tem seis dias de vida e ainda não fez nada que a ofendesse, mas quando ele tem dezesseis anos e está te irritando — você se lembra: "Este filho é um presente de Deus?"
O Salmo 127 nos lembra disso: “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.” (v. 3)
Um presente pelo qual os pais dizem: "Obrigada, Senhor. Eu aceito, recebo esta criança como um presente Seu. Reconheço que a vida é um presente, a concepção é um presente, o nascimento é um presente. Esta criança é um presente Seu."
Dedicar seus filhos a Deus é reconhecer que seus filhos são um presente de Deus. Eu quero que vocês — aquelas que são mães — pensem em seus filhos, desde os menores até os maiores. Algumas de vocês são avós, talvez bisavós, mas pensem nos filhos que Deus lhes deu.
Em suas diferentes fases da vida, para o bem ou para o mal, eles têm pontos fortes e fracos. Aliás, eles herdaram a maioria deles de seus pais — e você diz: "Sim, os pontos fracos herdaram do pai". Mas pensem nessas crianças. Pensem em cada nome, em cada criança. Traga essa criança ou essas crianças à sua mente e coração.
Diga: "Sim, Senhor, essa criança é um presente Seu." Veja, essa criança pode não estar agindo como um presente bem embrulhado no momento. Essa criança pode estar te causando crises. Essa criança pode estar entristecendo seu coração, mas essa criança é um presente do Senhor. Dedicar essa criança ao Senhor é um reconhecimento disso.
E então, dedicar seus filhos ao Senhor é um reconhecimento de que essas crianças pertencem a Deus. É um sinal de renúncia à propriedade. Essa criança não é minha. Essa criança está apenas emprestada para que eu cuide dela em nome do Senhor. Essa criança pertence a Deus.
Ao reconhecer que essa criança pertence a Deus, você aceita sua responsabilidade em nome de Deus de criá-la na disciplina e na instrução do Senhor.
Você está aceitando sua responsabilidade diante de Deus de cuidar dessa criança, de ser mordomo dessa criança que lhe foi emprestada por Deus. Quando você dedica o bebê ao Senhor, você está reconhecendo que essa criança pertence a Deus, mas também está aceitando sua responsabilidade como pai ou mãe de nutri-la de acordo com a Palavra de Deus.
E então, quando você dedica essa criança a Deus, você está liberando, entregando essa criança a Deus para o Seu serviço e propósitos. Você está abrindo suas mãos. Você está dizendo: "Esta criança não é minha para me apegar, segurar ou usar para os meus propósitos. Esta criança deve ser usada para os propósitos de Deus. Deus tem um propósito para a vida desta criança nesta terra, e eu estou entregando esta criança para esse propósito, seja ele qual for."
Quando Maria levou o menino Jesus ao templo, ela não fazia ideia de como, um dia, ela teria que abrir as mãos por completo e entregar seu Filho ao propósito santo de Deus — um propósito que traria dor e sofrimento ao seu coração.
Às vezes, os propósitos de Deus para nossos filhos vão partir o nosso coração. Às vezes haverá separação. Gostaríamos de ter todos os filhos por perto, não é? Como uma galinha com seus pintinhos debaixo das asas.
Mas Deus pode chamar seus filhos para servi-Lo em outro lugar. Quando você dedica um filho ao Senhor, você está dizendo: “Senhor, eu entrego esse filho para os Teus propósitos. Ele é Teu, por toda a vida dele.”
Eu acho que é muito importante que os pais sejam intencionais ao entregar e dedicar seus filhos ao Senhor — reconhecendo Sua propriedade, para que sejam usados para Seus propósitos e para glorificar a Ele.
Seus filhos, ao dedicá-los a Deus, tornam-se seu maior legado. Eles são o meio pelo qual sua vida será uma bênção para o mundo, muito depois de você partir. É um privilégio enorme, como mãe e pai, dizer: "Senhor, entregamos este filho a Ti para ser usado para Teus propósitos".
Dedicar seus filhos a Deus tem alguns resultados práticos que vão muito além daquele culto na igreja quando a criança tem algumas semanas ou meses de idade — resultados que acompanham você e seu filho enquanto ambos viverem.
Vamos pensar em alguns desses resultados? Em primeiro lugar, se você dedicou seu filho a Deus, isso a liberta do medo, porque seus filhos pertencem a Deus. Você pode entregá-los aos cuidados de Deus.
Tenho uma amiga que, com o marido, por vários anos após o casamento, orou para que Deus os abençoasse com um filho. Ela não conseguia engravidar.
Finalmente, ela concebeu. Deus lhe deu um filho. Ela teve uma gravidez difícil, mas a criança nasceu há poucas semanas — um filho que Deus lhes deu. E depois que o bebê nasceu, descobriram que a criança, em algum momento do útero, havia sofrido um derrame.
A criança passou as duas primeiras semanas de vida na UTI. Agora, eles a levaram para casa. A criança parece normal em todos os sentidos, mas os médicos disseram: "Só saberemos de seis meses a um ano se houve danos e, se houver, qual a extensão dos danos."
Dizem que os danos podem ser graves, mas os pais têm a criança em casa agora, sem saber o que terão que enfrentar. Essa jovem disse ao pai enquanto levavam o bebê do hospital para casa: "Pai, sei que podemos enfrentar dificuldades no futuro, mas temos o nosso filho. Ele é um presente de Deus, e Deus sabe exatamente o que planejou para ele."
Ela é uma mulher que tem todas as emoções naturais que uma mãe teria nessas circunstâncias. Sei que ela chorou muito e foi tentada a ter medos, mas está dizendo ao seu coração que esta criança pertence a Deus.
Deus fará o que for melhor para essa criança, para que — enquanto a mãe espera os próximos meses para descobrir quais serão os resultados — ela não precise viver com medo porque a criança pertence a Deus. Ela o entregou aos cuidados de Deus.
Outro resultado de dedicar seus filhos ao Senhor é que isso coloca uma enorme responsabilidade sobre seus ombros como pais, porque seus filhos pertencem a Deus. Isso não apenas a liberta do medo, porque eles pertencem a Ele, mas também a torna extremamente responsável. Você está cuidando de algo que pertence a Deus.
Você prestará contas a Deus pelo exemplo de vida que deu aos seus filhos, pela sua fidelidade em educá-los, por qualquer coisa que você tenha colocado na vida ou no caminho deles que os faça tropeçar na vida espiritual.
As Escrituras nos dizem que Deus leva isso a sério. Portanto, o fato de você ter dedicado seus filhos a Deus significa que é uma enorme responsabilidade criá-los de acordo com a Palavra e os caminhos de Deus.
Então, compartilhar esse momento com seus filhos, reforçando isso ao longo dos anos, gera neles um senso profundo de responsabilidade, reconhecendo que “Minha mãe e meu pai não são os donos da minha vida. Eu pertenço a Deus.”
Meus pais me dedicaram ao Senhor quando eu era uma bebezinha, numa igreja batista em Chattanooga, Tennessee. Na época, o pastor era o Dr. Lee Roberson. Eu não lembro de nada, claro, mas meus pais sempre me contaram sobre esse dia.
Aliás, muitos anos depois — já bem velhinho, quase nos seus 90 anos —, o Dr. Roberson ainda estava vivo, e eu tive a oportunidade de encontrá-lo e agradecê-lo por ter participado daquela dedicação.
Saber que meus pais me entregaram ao Senhor desde o início marcou minha vida inteira. Essa verdade me acompanhou ao longo de todos os anos: “Eu pertenço a Deus. Minha vida é separada para os propósitos dele.” E é tão importante que seus filhos cresçam com essa consciência!
E então, o fato de você dedicar seus filhos a Deus pode significar que você chega a um ponto em que precisa entregar completamente essa criança à supervisão direta e talvez até à disciplina do Senhor.
Seu filho pode estar na adolescência, na casa dos vinte, trinta ou mais, e você ainda precisa reconhecer os efeitos de tê-lo dedicado a Deus.
Eu te pergunto: Você já dedicou seus filhos ao Senhor? E não estou falando só de participar de uma cerimônia bonita na igreja. Mas lá no fundo do coração. . . você já apresentou cada um deles a Deus?
Você disse: “Senhor, seja o que for, custe o que custar, use meus filhos como o Senhor quiser. Lide com eles da forma como o Senhor precisar. Conquiste o coração deles. Eu Te entrego esses filhos — para Teus propósitos e para a Tua glória.”
Raquel: Essas são palavras profundas de Nancy DeMoss Wolgemuth — palavras que tocam o coração de toda mãe. Ela já volta para orar conosco.
Você imaginava que uma mensagem de Natal poderia te levar a refletir sobre dedicar seus filhos ao Senhor?
Nancy tem esse dom: ela pega verdades da Palavra de Deus e mostra como elas se aplicam na nossa vida, no mundo real, aqui e agora.
A mensagem de hoje faz parte da série Meus olhos já viram a tua salvação. Se você perdeu algum episódio ou quiser ouvir novamente, poderá acessá-lo no site avivanossoscoracoes.com. Compartilhe também essa mensagem tão poderosa com as suas amigas. Você pode compartilhar o link do nosso site ou acessar esse podcast através de nossas mídias sociais ou ainda compartilhar o link do WhatsApp para que ela receba os conteúdos diariamente pelo WhatsApp.
Você sabia que pode baixar o app do Aviva Nossos Corações e ter o conteúdo diário rapidinho no seu celular também? Pois é, quando você procurar na sua loja de aplicativos “Aviva Nossos Corações” você vai ver o App do “Revive our Hearts” e depois de baixar o App, você vai ver o Aviva Nossos Corações listado como uma das opções de línguas.
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Amanhã você vai ouvir o testemunho de algumas mães que em algum momento, precisaram entregar o controle da vida dos filhos a Deus. Mas isso não significa que deixam de amá-los e orientá-los
Nancy: Senhor, obrigada pelos meus pais, que me apresentaram ao Senhor quando eu era só uma bebezinha.
Obrigada pelo privilégio de ser uma filha dedicada ao Senhor. E eu oro agora pelas mães que estão ouvindo. Que elas possam passar por esse processo de entrega no coração. Que tenham coragem para dizer: “Senhor, eu Te entrego meus filhos. Eu os libero para Ti.”
Que haja, nessa entrega, um senso profundo de responsabilidade, mas também uma libertação do medo, ao reconhecermos que esses filhos pertencem ao Senhor. Oramos para que eles sejam consagrados aos Teus propósitos e tragam glória ao Teu nome.
Eu oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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