
Dia 16: Liderança verdadeira
Raquel: Pensar na eternidade vai nos dar muito mais paciência. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: “Faz uma eternidade que estou esperando”. Não, não faz uma eternidade. Parece uma eternidade. Mas quando chegarmos à eternidade, vamos perceber que, por mais tempo que tenhamos esperado aqui na terra, nada passou de um piscar de olhos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta, na voz de Renata Santos.
Com razão, ficamos muito indignadas quando ouvimos sobre líderes que usam o seu poder político para encher os próprios bolsos de dinheiro. Em vez de servirem ao público, estão servindo a si mesmos. Quando ouvimos histórias assim, precisamos examinar os nossos próprios corações. Estamos mais interessadas em servir ou em sermos servidas? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth na série …
Raquel: Pensar na eternidade vai nos dar muito mais paciência. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: “Faz uma eternidade que estou esperando”. Não, não faz uma eternidade. Parece uma eternidade. Mas quando chegarmos à eternidade, vamos perceber que, por mais tempo que tenhamos esperado aqui na terra, nada passou de um piscar de olhos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta, na voz de Renata Santos.
Com razão, ficamos muito indignadas quando ouvimos sobre líderes que usam o seu poder político para encher os próprios bolsos de dinheiro. Em vez de servirem ao público, estão servindo a si mesmos. Quando ouvimos histórias assim, precisamos examinar os nossos próprios corações. Estamos mais interessadas em servir ou em sermos servidas? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth na série Ester: Uma mulher de Deus no tempo de Deus.
Nancy: Essa jornada pelo livro de Ester não tem sido maravilhosa? Eu fui tão abençoada, tão desafiada pela vida dela. Uma das grandes bênçãos de ensinar a Palavra de Deus é que eu passo muito tempo estudando-a. Tem sido um grande desafio para minha própria vida. Eu já me vi de maneiras que não gostei. Mas também já vi Deus de novas formas, revigorantes e encorajadoras. Eu espero que esta série tenha realmente te encorajado e te desafiado.
Hoje vamos retomar o nosso estudo a partir do capítulo 9, versículo 23. Os judeus venceram os inimigos. O jogo virou. Eles dominaram os que planejavam dominá-los. Agora, eles estavam celebrando a vitória, e Mordecai estabeleceu um feriado judaico e disse que todos os anos, neste mesmo dia, eles deveriam celebrar o livramento de Deus.
Assim, os judeus aceitaram como costume o que, naquele tempo, haviam feito pela primeira vez, segundo Mordecai lhes havia ordenado por escrito. Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha planejado destruir os judeus; e tinha lançado o “Pur”, isto é, sortes, para os assolar e destruir. Mas Ester foi falar com o rei, e ele ordenou por cartas que o plano perverso de Hamã, que ele tinha elaborado contra os judeus, recaísse sobre a própria cabeça dele, e que ele e os seus filhos fossem enforcados. (vv. 23–25)
Vimos a queda final de Hamã e, nisso, eu creio que temos um pequeno retrato da queda final de Satanás, que foi quem inspirou o plano traiçoeiro de Hamã. Sabemos, desde os primeiros capítulos da Palavra de Deus, que virá o dia em que Satanás será esmagado. Ele será banido e a sua influência, aniquilada.
Versículo 26: “Por isso, esses dias são chamados de “Purim”, do nome “Pur”. Purim é o plural da palavra Pur — que significa “sorte” — e ao nomear este dia, esta celebração, esta festa como “Purim”, isso diz para gente que Deus controla a sorte, que as nossas vidas não são governadas pelo acaso, mas pelo Criador soberano, o Senhor do universo, que está ativamente e sempre, eu acrescentaria, amorosamente envolvido na vida do Seu povo.
Daí, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que testemunharam, e do que lhes havia acontecido, os judeus decidiram que eles mesmos, os seus descendentes e todos os que viessem se juntar a eles não deixariam de comemorar estes dois dias segundo o que se havia escrito a respeito deles, no tempo marcado, todos os anos. E que estes dias seriam lembrados e comemorados geração após geração, por todas as famílias, em todas as províncias e em todas as cidades, e que estes dias de Purim jamais iriam desaparecer entre os judeus, e que a memória deles jamais se extinguiria entre os seus descendentes. (vv. 26–28)
Aparentemente, ao inspirar essa longa descrição da celebração que veio depois do livramento dos Israelitas, Deus julgou que isso fosse bem importante. E, de fato, continua no versículo 29. Temos uma segunda proclamação. Não nos é dito por que, mas a primeira foi a proclamação de Mordecai, de que deveriam celebrar esse dia todos os anos. E Ester acrescenta o seu aval.
Então a rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mordecai escreveram, com toda a autoridade, uma segunda carta, para confirmar a carta de Purim. Mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras amigáveis e sinceras. (vv. 29–30)
Continua dizendo que em toda a terra o povo era lembrado todos os anos de que deveria celebrar este Purim, este feriado, esta comemoração da libertação de Deus.
Até hoje o povo judeu celebra o Purim. Se você já ouviu falar dessa celebração, agora você conhece a história por trás dela. Ele começa com um jejum no décimo terceiro dia do mês, de acordo com o calendário judaico. Esse jejum é um lembrete do decreto de Hamã para exterminar os judeus. Naquela noite, os judeus vão à sinagoga, onde o livro de Ester é lido em voz alta — a história toda, os dez capítulos.
Cada vez que o nome de Hamã é lido, o que eu acredito que acontece cinquenta e três vezes no livro, a audiência vaia, assobia e grita: “Que o seu nome seja apagado!” As crianças tocam cornetas e balançam chocalhos, tentando abafar o nome dele. É uma celebração muito dramática e uma leitura marcante do relato de Ester.
No décimo quarto dia do mês, eles voltam para a sinagoga. Leem o livro de Ester mais uma vez. Depois da celebração na sinagoga, eles vão para casa, onde têm uma refeição festiva, com comidas especiais. Eles trocam presentes e enviam presentes e alimentos para os pobres e necessitados, exatamente como é descrito no livro de Ester.
Chegamos ao capítulo 10, o último capítulo, que tem apenas três versículos. É como um P. S. da história de Ester. Você vai notar que o nome dela não aparece nesse capítulo. Ela foi lá para trás, lá para os bastidores. A missão dela foi cumprida. Ester cumpriu o propósito para o qual Deus a trouxe ao reino “para um momento como este” (Et 4.14, NVI).
Ela não está buscando um lugar de destaque. Ela não está buscando uma posição de poder. Ela só queria ser fiel em cumprir o que Deus a chamou para fazer. Vou ler os versículos e depois fazer apenas alguns comentários.
Depois disto, o rei Assuero impôs tributo sobre a terra e sobre as terras do mar. Quanto aos demais atos do seu poder e do seu valor e ao relatório completo da grandeza de Mordecai, a quem o rei exaltou, não está tudo escrito no Livro da História dos Reis da Média e da Pérsia? Pois o judeu Mordecai foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, tendo procurado o bem-estar do seu povo e trabalhado pela prosperidade da sua nação. (10.1–3)
Temos aqui o final da história, a última palavra, o capítulo final. E como esse capítulo é diferente de alguns dos capítulos anteriores. Lembre-se que, quando você está vivendo os primeiros capítulos da sua história de vida, você ainda não conhece o desfecho, mas Deus está controlando o resultado. Então, não se desespere. Não se aflija. Não se preocupe. Não inveje os ímpios. Não desanime. Deus escreveu o roteiro. Ele está cumprindo os propósitos dele.
O Salmo 37 — eu mencionei ele anteriormente na série, e eu encorajo você a ler o Salmo 37 quando estiver desanimada. Quando parecer que as forças do mal estão vencendo, vá até o Salmo 37, e ele vai te dizer: “Espere no Senhor”.
Talvez você diga: “Eu estou cansada de esperar. Faz uma eternidade que estou esperando”. Não, não faz uma eternidade. Parece uma eternidade. Mas quando chegarmos à eternidade, vamos perceber que, por mais tempo que tenhamos esperado aqui na terra, nada passou de um piscar de olhos, um breve momento.
Talvez você diga: “Eu não consigo continuar nesse casamento. Eu não consigo continuar nesse emprego. Eu não consigo continuar nessa situação. Como vamos sobreviver?” Você não precisa saber como vai sobreviver. Tudo o que você precisa saber é que Deus está no trono, que Ele é o governante, que Ele está determinando o desfecho de tudo. Tudo o que você precisa fazer é esperar no Senhor.
As Escrituras dizem, no Salmo 37, que aqueles que fizerem isso possuirão a terra (veja o v. 9). “Os mansos herdarão a terra”, como diz Mateus 5.5. Isso foi o que Jesus disse nas bem-aventuranças. Isso é o que vemos acontecendo com Mordecai. Aquele Mordecai, vestido com pano de saco e cinzas, que em certo momento não tinha nem permissão de entrar pela porta do rei, agora está vestido com vestes reais, sentado na segunda posição de comando de todo o império persa.
Mordecai era um ninguém. Na cena inicial ele nem aparecia no radar. Tudo era o rei isso, o rei aquilo — o rei Assuero. Ele era o centro da história. Não havia nem sinal de Mordecai. Agora ele foi elevado a uma posição de grande influência, e não porque buscou por isso. Na verdade, ele fez escolhas que poderiam ter resultado na sua morte, na sua destruição, por causa do temor dele ao Senhor. Mas porque ele esperou no Senhor, porque ele temeu a Deus mais do que temeu aos homens, porque viveu a sua vida com base em convicções, ele se tornou grande. Ele foi exaltado.
Ao contrário disso, pense em como Hamã usou o seu poder e posição para destruir vidas, para oprimir os outros. Mordecai procurou viver a sua vida firmado em suas convicções, buscou o bem-estar do seu povo, viveu uma vida altruísta. Ao ler isso, você pensa: “Ah, Senhor, que pudéssemos ter líderes políticos assim — homens como Mordecai, que temem ao Senhor mais do que temem aos homens, que vivem as suas vidas firmados em suas convicções, que buscam o bem-estar do povo”. Hamã buscava o seu próprio bem-estar. Buscava a sua própria posição. Hoje em dia contamos piadas sobre políticos serem desse jeito. Hamã só estava agindo como um político.
Bem, Mordecai mostra um caminho diferente. É um caminho de humildade, um caminho de serviço, um caminho de entregar a sua vida, um caminho de abnegação. E você pode pensar: “Não dá para ser bem-sucedida assim. Desse jeito, não dá para se dar bem hoje em dia”. Mas, na economia de Deus, são aqueles que entregam as suas vidas que, no final, são os vencedores.
Dá a impressão de que Mordecai nunca aspirou a ser grande aos olhos dos homens. Ele, com certeza, não fez campanha ou lobby para estar nessa posição. Não pareceu se importar nem um pouco com ter algum título. Mas, por causa do seu coração de servo, Deus o exaltou a uma posição da qual ele pôde servir o povo de forma ainda mais eficaz. É isso que o capítulo 10 nos relata que ele fez. Ele procurou o bem-estar do seu povo. Ele transmitiu paz a todo o seu povo. Isso é shalom. Ele promoveu unidade — relacionamentos corretos com Deus, uns com os outros e com os estrangeiros.
Antes de você ser dura demais com os nossos líderes políticos… faça a si mesma as seguintes perguntas:
- Que tipo de líder você é?
- Que tipo de serva você é?
- Como você lidera os seus filhos? Você busca o bem-estar deles ou o seu próprio?
- No seu ambiente de trabalho, você busca o bem-estar dos outros ou o seu próprio? Você busca a sua promoção, a sua própria glória? Você está de olho no escritório dos diretores? Está procurando uma promoção?
- Você busca um título na sua igreja? Reconhecimento? Ter o seu nome no boletim?
- Você está buscando o seu próprio bem-estar ou o bem-estar do povo de Deus?
- Ao falar, você fala palavras de paz? Na sua casa, no seu local de trabalho, na sua igreja, as suas palavras promovem paz ou discórdia?
Não se exalte. Não tente rebaixar os outros. Deus é quem exalta. Deus é quem derruba. Espere, espere, espere no Senhor.
O que aprendemos com o livro de Ester? Aqui vai um resumo, uma visão geral. Quero destacar sete princípios que mais me marcaram durante esse estudo.
Primeiro: Vimos que estamos em uma batalha. Estamos em uma batalha. Vimos essa batalha entre Mordecai e Hamã. Vimos que eles representam a batalha que está acontecendo entre Satanás e Deus. Aprendemos, no livro de Ester, como Satanás esteve por trás de todos os esforços para exterminar a linhagem de Cristo e como Satanás ameaçou a continuidade dos propósitos redentores de Deus na história ao ameaçar a existência do povo escolhido de Deus.
O decreto de Hamã foi inspirado por Satanás. Fazia parte dessa batalha. Ele ameaçou a existência do povo de Deus e a vinda do Messias ao ameaçar destruir o povo judeu.
Fomos lembradas de que a verdadeira batalha não é contra carne e sangue, mas é uma batalha espiritual que acontece nas regiões celestiais entre dois reinos — o reino dos homens e o reino de Deus — e, na verdade, ainda mais do que isso. A guerra é entre Deus e Satanás.
Ao olharmos para essa batalha, vimos que o mundo depende de armas seculares para alcançar os seus propósitos na guerra — poder humano, leis humanas. Mas vimos que o reino de Deus guerreia de uma maneira diferente. Nós vencemos a guerra com humildade, com fé, com oração e jejum, com pano de saco e cinzas, com dependência de Deus. Vimos que estamos em uma batalha.
O segundo princípio: vimos que Deus tem um plano soberano. Deus tem um plano. Deus é soberano, e Ele tem um plano soberano — um plano para a sua vida, um plano para a sua família, um plano para o Seu povo e um plano para o nosso mundo. É um plano que termina com Ele sendo o governante de todo o céu e terra. Ele já é. Mas termina com as pessoas reconhecendo que Deus tem um plano. A sua vida faz parte desse plano, e a sua família faz parte desse plano.
Em terceiro lugar, aprendemos que Deus não somente tem um plano, mas que o plano dele não vai falhar. Deus vai prevalecer e nada, nada, nada pode impedir o plano de Deus. Em todas as Escrituras você vê que Deus tem um plano soberano e um propósito soberano. Ele vai cumprir os propósitos dele.
Ouça estes versículos. Primeiro, 2 Crônicas, capítulo 20, versículo 6: “Ó Senhor, Deus de nossos pais, não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos dos povos? Na tua mão está a força e o poder, e não há quem te possa resistir”. Você acredita nisso? É a verdade. O poder e a força estão na mão de Deus, e ninguém pode resistir a Ele.
Depois, Salmo 46, versículo 10. Você conhece esse versículo. “Aquietem-se e saibam que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra.” Vez após vez, você vê na Palavra de Deus a promessa de que o plano soberano de Deus não vai falhar. Ele vai cumprir os propósitos dele.
Quarto princípio: estudamos sobre a providência de Deus. Espero que você se lembre dessa palavra depois dessa série. A providência de Deus. Isso significa que Deus é o criador e é Ele quem sustenta, ordena e governa toda a Sua criação. Ele não é um Deus que simplesmente lançou o universo à existência e depois ficou sentado na sua cadeira de balanço para ver como as coisas iriam acontecer. Ele ainda está cuidando, controlando e gerenciando os assuntos deste universo.
Ele é um Deus que preserva, provê, protege e dirige todos os acontecimentos deste universo, até os mínimos detalhes das nossas vidas. Na providência de Deus, não há detalhes insignificantes. Não há coincidências. Não há erros. Não há surpresas. Não há acidentes. Cada átomo, cada evento neste universo é controlado pelo Deus que segura o coração do rei em Sua mão (Pv 21.1).
Então, o que isso deve produzir em nós? Isso é algo em que podemos confiar. É algo do qual podemos depender. Deve nos encorajar saber que em todas as coisas Deus está trabalhando para o bem daqueles que O amam e que são chamados segundo o Seu propósito. É um lembrete de que, mesmo quando você não consegue ver a Deus, mesmo quando parece que nada está acontecendo, Deus está sempre nos bastidores, sempre trabalhando para cumprir os Seus propósitos. Temos um Deus de providência.
Quinto: pela fé e obediência, você pode fazer parte do plano de Deus. Isso é incrível. Às vezes, nos sentimos como poeirinhas na grande trama do universo. E, de fato, nós somos. . . Porém, Deus diz: “Eu tenho um plano e um propósito para usar a sua vida”. Pela fé e obediência, podemos fazer parte do plano redentor eterno de Deus.
Ele te trouxe para o reino dele para um momento como este. E você pode dizer: “Eu só tenho quinze anos”. Deus te trouxe para o reino agora, para um momento como este. Você talvez não cumpra o propósito de toda a sua vida aos quinze anos, mas Deus tem um propósito para você aos quinze, sessenta e cinco, ou em qualquer outra idade — seja você mais velha ou mais nova. Deus tem um propósito para você agora. Se você tem quinze anos agora, não diga: “Vou esperar até os trinta para ser usada por Deus”. Deus quer te usar agora.
Talvez você tenha crianças pequenas em casa e pense: Eu vou servir ao Senhor de verdade quando os meus filhos crescerem. Não, Deus te trouxe para o reino dele agora, para um momento como este. Você pode pensar: “Meus filhos já cresceram. Eu já fiz a minha parte. Não tem muito mais o que eu possa fazer aqui”. Não. Deus tem um plano e um propósito para a sua vida agora, nessa fase. Você pode pensar: Não sou casada. Se eu pelo menos tivesse um companheiro, poderia servir melhor ao Senhor. Não. Sirva ao Senhor onde você está. Deus te trouxe para o Seu reino para um momento como este. O poder da influência, o poder de uma só pessoa, o poder de uma mulher.
Você pode sentir que está em desvantagem. Pode se sentir impotente. Às vezes, nos sentimos sobrecarregadas pelos poderes das trevas e do mal ao nosso redor. Pensamos: “Sou só um peãozinho nesse grande tabuleiro de xadrez”. Mas não pense que você não pode fazer a diferença. Coloque esse peão nas mãos de Deus e você vai se surpreender com o que Deus pode fazer para usar a sua vida.
- Seja corajosa.
- Esteja disposta a se posicionar quando for hora de falar.
- Mas tenha autocontrole.
- Seja paciente.
- Seja uma mulher centrada, como Ester foi, esperando em Deus para saber o momento certo de agir.
Sexto princípio: não existe situação tão desesperadora que Deus não possa redimir. Pense em Ester por um momento. Imagine se tornar órfã ainda menina. Depois, ser criada em um lar de “pai solteiro”, por um primo mais velho. Depois, sair daquela casa e ir parar num harém persa e acabar casada com um tirano cruel, arrogante e alcoólatra chamado Assuero.
Se alguma mulher tivesse motivo para ir a um programa de TV, contar sobre a vida difícil que teve, Ester certamente seria essa mulher! Se alguém pudesse escrever um livro de memórias, daqueles que viram campeão de vendas, contando o quanto a sua vida foi virada de cabeça para baixo por inúmeras circunstâncias, Ester seria essa pessoa.
Que bagunça! E ainda assim. . . Deus a usou. De forma incrível. De forma surpreendente. Deus deu a ela coragem, graça, favor, fé, autocontrole, sensatez. . . tudo o que ela precisava para ser um instrumento de salvação para talvez quinze milhões de judeus. Você não sabe. Não tem como você saber. Não existe situação desesperadora demais, não importa o seu passado, o que você já passou ou o que você já fez. . . não existe nenhuma situação tão desesperadora, tão sem esperança, que Deus não possa redimir para usar a sua vida.
Espere Deus agir. Espere o tempo dele. Lembra que você não vence pressionando, reclamando, gritando, berrando, cobrando, choramingando, envergonhando os outros. Tendemos a justificar esse tipo de comportamento quando as circunstâncias ficam difíceis. Mas aqui vemos uma mulher que estava na situação mais extrema possível, literalmente enfrentando a morte, e ainda assim estava incrivelmente no controle da sua língua, das suas emoções. Não vemos pressa, drama, crises histéricas. . . apenas espera no Senhor.
Sétimo princípio: não julgue o resultado da batalha pela aparência das coisas agora. Não julgue o resultado da batalha pela aparência das coisas agora. Não desanime, por mais difícil que esteja, por mais confusa que seja a situação. As coisas não vão ser sempre como são agora. Deus está mudando as circunstâncias e, neste momento, vemos que muitas vezes os perversos prosperam e os justos sofrem. Isso não faz sentido. Não parece justo.
Os ímpios festejam agora, mas um dia vão prestar contas. Haverá um julgamento final. Em muitos casos, os justos sofrem agora, mas um dia vão experimentar alegria e triunfo eternos. As coisas não vão ser sempre como parecem ser agora. No final, os ímpios vão receber o que merecem, e Deus vai vindicar os justos.
Salmos 58.11 diz: “Então se dirá: ‘Na verdade, há recompensa para os justos; de fato há um Deus que julga na terra’”. Amém? Deus escreve o capítulo final. Ele já escreveu. E nos deu uma pequena amostra dele na Sua Palavra. Se você quiser ler o final da história, leia o livro de Apocalipse. É o que eu faço quando fico desanimada. Eu vejo como tudo vai terminar.
Não sabemos como vamos sair do “aqui e agora” para o “lá e então”, mas sabemos quem Deus é.
No livro de Ester vimos que Deus:
- é um Deus onipotente
- é um Deus onisciente
- é um Deus providencial e soberano
- é um Deus sábio e bom
- é um Deus que está cumprindo os propósitos dele neste mundo
- é um Deus que guarda a Sua aliança, que é paciente com o Seu povo, mas que está sempre trabalhando para a Sua glória final e para a vinda do Seu reino e do Seu governo nesta terra.
Por isso, não se desespere. Tenha esperança e espere no Senhor.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth volta já já para orar com a gente. Ela acabou de relembrar algumas das lições que temos aprendido com o livro de Ester. Essa é uma história importante, que pode mudar a forma como você enxerga o poder de Deus e o plano dele para sua vida.
Hoje marca o último dia do nosso estudo aprofundado sobre Ester, mas isso não significa que você precisa parar de aprender com a vida dela. Para aproveitar ao máximo essa série, nossa esperança é que você continue refletindo sobre essa história nos próximos dias e semanas. Não se esqueça de que você pode acessar todas as transcrições dessa série no site avivanossoscoracoes.com.
Para que você continue mergulhando nesse conteúdo, recomendamos mais um recurso sobre o livro de Ester — o estudo Ester: Confiando no plano de Deus, da série “Mulheres da Bíblia”, escrito pela Nancy. Esse material traz muitas passagens bíblicas e perguntas para reflexão, que você pode usar sozinha ou em grupo. Para saber como adquirir, é só acessar o link que deixamos na transcrição do episódio de hoje ou acessar a aba “Livros/Livretos” em nosso site.
Você também gosta de receber cartas ou e-mails, mas não propagandas ou spam, e sim mensagens de verdade, escritas por amigas? Amanhã, você vai poder ouvir esse tipo de mensagem aqui no Aviva Nossos Corações. Agora, Nancy está de volta para encerrar o programa de hoje com uma oração.
Nancy: Senhor, nossos corações são fortalecidos, encorajados e abençoados e se enchem de ânimo ao lermos sobre os Teus caminhos, ao contemplarmos quem Tu és e o que já fizeste na história. E também quando percebemos o que estás fazendo em nossa própria história. Tu estás escrevendo a Tua história. E estás escrevendo essa história em nossas vidas. Obrigada por nos permitir fazer parte do Teu grande plano eterno de redenção.
Ah, Senhor, isso dá significado e propósito às nossas vidas. Nos dá um motivo para levantar da cama todas as manhãs. Nos dá coragem e fé para seguir em frente neste mundo rebelde, caído e confuso. Sabemos que Tu terás a palavra final. Tu estás realizando tudo aquilo que Te agrada. Estás fazendo todas as coisas conforme o conselho da Tua perfeita e boa vontade.
Ajuda-nos a viver pela fé, com coragem, e a esperar, esperar, esperar no Senhor. Te bendizemos, em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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