
Dia 11: Uma apresentação persuasiva
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que a reação a um pedido depende muito de como você pede.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu acho que, às vezes, a maneira como abordamos as pessoas em posições de liderança explica por que elas não respondem de maneira positiva, porque não lhes damos espaço para respirar. Não damos a chance de elas pensarem.
É o mesmo quando seus filhos vêm até você, te atacando. Eles dizem: “Eu não concordo com sua decisão. Você não deveria ter tomado essa decisão. Eu não preciso fazer isso.” Isso vai te fazer querer reconsiderar sua decisão? De jeito nenhum.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Quebrantar-se completamente diante de Deus, na voz de Renata Santos.
O festival judaico Purim ainda é celebrado atualmente para relembrar quando Deus frustrou os planos cruéis de Hamã, um dos personagens …
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que a reação a um pedido depende muito de como você pede.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu acho que, às vezes, a maneira como abordamos as pessoas em posições de liderança explica por que elas não respondem de maneira positiva, porque não lhes damos espaço para respirar. Não damos a chance de elas pensarem.
É o mesmo quando seus filhos vêm até você, te atacando. Eles dizem: “Eu não concordo com sua decisão. Você não deveria ter tomado essa decisão. Eu não preciso fazer isso.” Isso vai te fazer querer reconsiderar sua decisão? De jeito nenhum.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Quebrantar-se completamente diante de Deus, na voz de Renata Santos.
O festival judaico Purim ainda é celebrado atualmente para relembrar quando Deus frustrou os planos cruéis de Hamã, um dos personagens que conhecemos na nossa série atual “Ester: Uma mulher de Deus no tempo de Deus.” Aqui está Nancy.
Nancy: Vamos voltar um pouco. Na última sessão, vimos que o rei não conseguia dormir, então ele leu as crônicas. Ele percebeu que, cinco anos antes, Mordecai tinha salvo sua vida, mas nada havia sido feito para honrá-lo.
Então ele disse, "Quem está no pátio?" Ele queria descobrir o que poderia ser feito para honrar esse homem.
Hamã estava exatamente ali no pátio ao amanhecer. É providência (vimos isso), porque Hamã acabara de construir uma forca na qual ele queria empalar Mordecai. E ele veio logo cedo pedir ao rei permissão para fazer isso.
A agenda de Hamã e a do rei eram muito diferentes naquele momento. Mas Deus é Quem está no controle do tempo.
Hamã entrou. E o rei lhe perguntou:
— O que você acha que deveria ser feito ao homem a quem o rei deseja honrar?
Então Hamã pensou assim: "A quem mais o rei poderia querer honrar a não ser a mim? (Ester 6.6).
Vimos o orgulho de Hamã. Vimos as evidências disso. Vimos como ele se expressa em raiva, insegurança, falando sobre suas conexões e se vangloriando de suas conquistas e feitos.
Ele é um homem arrogante, então é coerente com seu caráter que ele pense: “O rei quer honrar alguém. Eu sou o segundo em comando do reino. Quem mais ele honraria mais do que a mim?”
Ele é orgulhoso, e acaba fazendo papel de tolo. Isso é o que pessoas orgulhosas fazem. O orgulho acaba nos fazendo fazer coisas tolas.
E Hamã [pensando que o rei quer honrá-lo] disse ao rei:
— Quanto ao homem a quem o rei gostaria de honrar, que sejam trazidos os trajes reais, que o rei costuma usar, e o cavalo em que o rei costuma andar montado e sobre cuja cabeça tenha sido colocada uma coroa real. Que os trajes e o cavalo sejam entregues a um dos mais nobres oficiais do rei, para que se encarregue de vestir aquele a quem o rei deseja honrar. Depois, que o leve a cavalo pela praça da cidade, proclamando em voz alta: "É isto que se faz ao homem a quem o rei deseja honrar.” [é claro, sou eu] (vv. 7–9)
Pessoas comuns geralmente andavam de jumentos. Apenas homens ricos e nobres andavam a cavalo. Temos que nos perguntar se o desejo de Hamã de andar no cavalo do rei não era, na verdade, uma tentativa sutil de tomar o trono. Acho muito provável que Hamã quisesse ser rei, e ele estava vendo isso como mais um passo para seu avanço.
Acho que ele queria ser percebido pelo povo como o herdeiro aparente. “Este é o homem a quem o rei deseja honrar.”
O rei, de fato, foi assassinado dez anos depois. Então ele seria substituído; e acho que Hamã pensava: Quando o rei não estiver mais no comando, isso me colocará em uma posição de ser o rei.
O que temos aqui? Ambição egoísta. Isso é o que é, pura e simplesmente. Bem, não é pura, mas é ambição egoísta.
Então, no versículo 10, "Então o rei disse a Hamã. . ." Sabe, às vezes, quando conhecemos essas histórias, lemos sem um senso de espanto. Mas é por isso que é importante voltar e cavar fundo na leitura das Escrituras, ler e dizer: “Deus, me dê olhos novos para ver.” Coloque-se nesta situação, nos sapatos de Hamã neste momento.
Então o rei disse a Hamã:
— Vá depressa, pegue os trajes e o cavalo, e faça com o judeu Mordecai tudo o que você falou. Ele está sentado junto à porta do rei. E não omita coisa nenhuma de tudo o que você falou. (v. 10)
Você consegue imaginar o que acontece com Hamã nesse momento? Pense bem, por que ele estava até mesmo no palácio naquele momento? Porque ele ia pedir ao rei: "Enforque Mordecai." E o rei diz: "Depressa, honre Mordecai."
Seria cômico se não fosse trágico! Não é cômico, porque é incrível. É a providência de Deus em ação.
Hamã pegou os trajes e o cavalo, vestiu Mordecai, e o levou a cavalo pela praça da cidade, proclamando em voz alta: "É isto que se faz ao homem a quem o rei deseja honrar." (v. 11)
É verdade que aqueles que se exaltam serão humilhados? “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.” (Mateus 5.5). Não é verdade?
É verdade. Mordecai tem sido humilde; ele não demandou nada; ele não foi recompensado, e agora foi reconhecido. Eu não acho que esse era o desejo do seu coração. Ele estava apenas sendo fiel, fazendo seu trabalho. E agora ele é exaltado.
E um lembrete que vemos aqui: tudo o que você já fez para a glória de Deus será recompensado um dia. Será. Deixe Deus escolher quando e como a recompensa virá.
Mordecai recebe sua recompensa cinco anos depois que a boa ação foi feita. Mulheres — eu sei que falamos sobre isso mais cedo na série, mas só para lembrar — provavelmente não existe tarefa mais ingrata do que ser esposa e mãe, ser dona de casa.
Muitas das coisas que você faz dia após dia, fielmente, para servir seu marido, para servir seus filhos, para abençoá-los, algumas de vocês ensinando seus filhos em casa, vocês não estão vendo as recompensas agora. Mas vocês verão. Vocês verão.
Humilhem-se. Deus as exaltará no tempo devido.
Provérbios 18.12 nos diz: “Antes da ruína,
o coração humano se gaba. . .” Lhe soa familiar? Hamã, o orgulhoso. Mas “. . . a humildade precede a honra.” Também lhe soa familiar? Isso é Mordecai.
Mordecai, que tem humildemente se sustentado, agora começa a ser exaltado por Deus. E Hamã, que tanto desejava reconhecimento e aplausos, começa a descer por uma ladeira escorregadia rumo à humilhação e destruição. O orgulho de Hamã se torna sua própria ruína.
Ele pensa consigo mesmo, Quem há que o rei preferiria honrar mais do que a mim? E, nessa cegueira de autossuficiência, ele mesmo põe em movimento as circunstâncias que levarão à sua própria destruição.
Ele também põe em movimento, sem saber, na providência de Deus, os meios pelos quais aqueles que ele tem pisoteado e desprezado serão exaltados.
Há uma lei divina em relação ao orgulho e à humildade que sempre está em ação. “Humilhem-se diante do Senhor, e Ele os exaltará no tempo devido.”
O versículo 12 nos diz: “Então Mordecai voltou para a porta do rei.” Uma frase muito simples. Não há evidência de que Mordecai tenha se vangloriado pelo que aconteceu. Ele apenas voltou ao seu lugar para fazer seu trabalho, que era o quê? Servir ao rei. Ele voltou a fazer o que sempre fez. . . “Hamã foi correndo para casa, angustiado e de cabeça coberta.” (v. 12). Ele está envergonhado. Está com vergonha.
Claro que as pessoas sabiam que Hamã odiava Mordecai. E ele foi publicamente humilhado. Tudo aconteceu exatamente ao contrário. Quando ele saiu de casa naquela manhã, ele pensou que voltaria para casa e que Mordecai estaria pendurado naquela forca ao anoitecer. Agora, Hamã volta para sua casa; sua cabeça está coberta; ele está envergonhado.
Hamã contou a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo o que tinha acontecido com ele. (v. 13)
Essa é uma frase interessante, se você pensar bem. Hamã não está assumindo a responsabilidade por seus problemas. Ele foca em “o que aconteceu comigo, o que os outros fizeram comigo.” Ele se via, eu acho, como vítima das suas circunstâncias.
Deixe-me dizer — e quero fazer isso com cuidado, porque nem sempre é o caso — mas muitas vezes, quando as pessoas se sentem deprimidas ou envergonhadas, como Hamã se sentiu nessa situação, há uma tendência de se sentirem vítimas. E elas contam a todos, como Hamã fez. Ele contou à esposa e a todos os seus amigos “tudo o que aconteceu com ele.”
Elas contam para os outros. “Você sabe o que aconteceu comigo? Você sabe o que meu marido fez comigo? Você sabe o que meu ex-marido fez? Você pode acreditar no que ele fez com meus filhos? Você pode acreditar no que minha sogra fez comigo? Você pode acreditar no que meu chefe fez comigo?”
Elas estão sempre culpando os outros. Elas se sentem livres para falar, livres para contar. “Isso aconteceu comigo,” como se não tivessem nenhuma responsabilidade sobre “o que aconteceu comigo.”
"Eu estava lá, cuidando da minha vida, e tudo desmoronou ao meu redor. Todo mundo está contra mim!"
Espero não estar tendo uma interpretação incorreta do texto, mas acredito que é consistente com o caráter de Hamã que ele pensasse dessa maneira. Sempre podemos fazer alguém ouvir a nossa triste história.
Não quero ser indelicada, mas é muito fácil para nós ficarmos contando nossa triste história para qualquer um que queira ouvir. Não estou dizendo que as circunstâncias da sua vida não são difíceis.
Mas às vezes as coisas difíceis em nossas vidas são na verdade apenas as consequências das nossas próprias escolhas.
Entramos em uma situação que estava fora da vontade de Deus. Fazemos uma escolha tola. Agimos com orgulho.
Você entra em um casamento onde você não tem liberdade bíblica para casar, ou você se casa contra o conselho e a bênção dos seus pais. Você faz a escolha de aceitar um emprego que não está na vontade de Deus para você.
Sua vida acaba virando uma bagunça, e você quer que todos simpatizem, quando talvez o que você precise dizer seja: “Essas coisas negativas que estou vivendo, será que podem ser consequências de algo errado em mim? Meu orgulho? Minha tolice? Minhas escolhas erradas?”
Hamã teria se saído melhor se tivesse feito isso nesse ponto. Mas, em vez disso, ele vai lá e conta o que aconteceu com ele. Ele é a vítima das circunstâncias, é assim que ele se sente.
Então os seus amigos, que eram sábios, e Zeres, sua mulher, disseram:
— Se Mordecai, diante do qual você já começou a cair, é da descendência dos judeus, você não conseguirá fazer nada contra ele. Você certamente será derrotado. (v. 13)
Aqui Zeres adota uma atitude fatalista. Ela não entende a providência divina. O que será, será. "Se for para acontecer, vai acontecer." Ela vê “o que está escrito na parede”, por assim dizer (se eu puder fazer uma referência a um trecho anterior de Daniel).
O que Zeres poderia ter feito nesse ponto? Ela poderia ter encorajado Hamã a se humilhar, a assumir a responsabilidade, a se arrepender. E a história poderia ter terminado de forma diferente.
Mas ela reconheceu, assim como seus outros conselheiros, que, no final das contas, ninguém pode destruir o povo de Deus. “Você não conseguirá vencê-lo.” E sobre isso ela estava certa.
Enquanto estes ainda falavam com ele, os eunucos do rei chegaram e, sem demora, levaram Hamã ao banquete que Ester havia preparado. (v. 14)
Capítulo 7, versículo 1, diz assim: “O rei foi com Hamã ao banquete da rainha Ester.” Isso é, a propósito, o sexto banquete no livro de Ester. Eles gostavam de banquetes. E é impressionante algumas das coisas que aconteceram relacionadas a esses banquetes.
No segundo dia [este é o segundo banquete], durante o banquete do vinho, o rei perguntou a Ester:
— Qual é o seu pedido, rainha Ester? Você será atendida. O que você quer? Até a metade do reino lhe será dado.
Então a rainha Ester disse. . . (vv. 1-3)
Agora, essa é a terceira vez que o rei lhe diz: “O que você quer?” E só na terceira vez, mesmo com a porta totalmente aberta. . . ela não disse até esse momento o que ela quer.
Lembre-se, Deus está orquestrando as circunstâncias. Se ela tivesse dito isso antes, as coisas não teriam se encaixado como se encaixaram para que tudo saísse como saiu. Ela foi sábia; embora não soubesse o que Deus estava orquestrando, ela foi sábia ao seguir a orientação de Deus. E finalmente, agora é o momento.
Então a Rainha Ester disse:
— Se eu tiver obtido o seu favor, ó rei, e se for do agrado do rei, que a minha vida seja a resposta ao meu pedido e que, como desejo, eu possa ter o meu povo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para sermos destruídos, mortos e aniquilados de vez. (vv. 3–4)
A propósito, essa formulação é quase idêntica à formulação do edito de Hamã, que dizia que os judeus poderiam ser destruídos, mortos e aniquilados naquele dia no mês de Adar, onze meses depois. Ela cita esse edito para que o rei saiba exatamente do que está falando. Ela diz:
Se ainda nos tivessem vendido como escravos e escravas, eu me calaria, pois não valeria a pena incomodar o rei por uma coisa dessas. (v. 4)
Vamos falar por alguns momentos sobre o apelo dela ao rei — como ela o faz e o que há de tão sábio nisso.
Em primeiro lugar, à medida que você lê esse trecho, parece que, apesar da situação desesperadora e das circunstâncias, apesar do fato de que isso é uma emergência. . .
- Ester não entra em pânico.
- Ela não age como uma mulher histérica.
- Ela não grita ordens para o rei.
- Ela mantém a calma. Está equilibrada.
- Ela não é uma mulher louca, histérica.
- Ela é muito controlada. Está sob o controle de Deus.
- Ela é sábia na forma como se aproxima dele.
- Ela faz um apelo humilde ao rei. “Se eu encontrar favor aos seus olhos. Se parecer bem ao rei.”
- Ela não entra exigindo seus direitos. Ela fala com respeito ao rei.
- Ela mostra o devido respeito pela posição dele: “Ó rei.” Ele é o seu marido, mas ele também é o rei.
Ela fala com respeito, sabendo que os homens precisam ser respeitados. E ela sabe que, se ele se sentir respeitado, é mais provável que honre o pedido e o apelo que ela faz a ele.
Ela poderia ter dito: “Seu idiota! Não acredito que você assinou essa coisa sem verificar do que se tratava!” Imaginem como poderíamos ter lidado com uma situação semelhante. A forma como falaríamos e nossa atitude poderiam ser realmente parecidas com a de uma mulher descontrolada.
Então ela faz um pedido, um pedido específico: “Que minha vida me seja concedida, e que a vida do meu povo também seja concedida.”
Perceba que ela não ataca Hamã inicialmente. Pelo contrário, ela apela ao fato de que sua vida está em perigo, porque o rei lhe mostrou favor; ele claramente se importa com ela, e ela sabia que isso seria algo que importaria a ele.
Se ela tivesse atacado o segundo em comando, o rei provavelmente teria se ofendido por Hamã. “Não ataque meu Primeiro-Ministro!” Em vez disso, ela apela com base no fato de que a sua vida está em perigo, pensando que isso seria uma motivação para o rei. E ela está certa.
Ela coloca seu pedido em termos da perda do rei, em vez de sua própria. Ela foca nos melhores interesses dele. Esta é uma mulher sábia. E lembre-se, ela provavelmente era uma adolescente; não muito mais velha que isso, talvez na casa dos 20 anos. Ela é uma jovem mulher cheia de sabedoria.
Ela não joga acusações contra o rei. Em vez disso, ela faz esse pedido humilde, respeitoso e específico.
Você pode se perguntar enquanto lê essa passagem: Como eu faço um apelo a uma autoridade em uma crise? Minha atitude é essa? Eu sou humilde? Sou respeitosa?
Quando discordo do meu marido, quando discordo do meu chefe, quando discordo da liderança espiritual da minha igreja e digo:
- O meu apelo é humilde?
- É respeitoso?
- Faço um pedido específico?
- Penso em como colocar isso em termos do que seria relevante para eles?
Ou eu simplesmente chego e digo: “Isso foi o que você fez,” jogo minhas acusações e não dou a chance da pessoa respirar, pensar e refletir sobre o que aconteceu?
Eu acho que, às vezes, a forma como nos aproximamos de pessoas em posição de liderança explica por que elas não respondem de forma positiva, porque não damos a elas a chance de respirar. Não damos a chance de pensar.
Se elas se sentem atacadas. . . é o mesmo que acontece com você quando seus filhos chegam até você, se estiverem te atacando. Eles dizem: “Eu não concordo com sua decisão. Você não deveria ter tomado essa decisão. Eu não preciso fazer isso.” Isso vai te fazer querer reconsiderar sua decisão? Claro que não.
Mas se seus filhos se aproximarem de você de uma forma humilde, respeitosa e específica, é bem provável que você esteja disposta a reconsiderar o que fez.
Bem, o versículo 5 diz assim:
Então o rei Assuero perguntou à rainha Ester:
— Quem é esse cujo coração o instigou a fazer uma coisa dessas? Onde está esse homem?
Ester respondeu:
— O adversário e inimigo é este malvado Hamã.
Ela finalmente expõe Hamã. Agora que ela tem a atenção do rei, agora que ele está vendo as coisas da perspectiva dela, ela diz: “Foi isso que Hamã fez.” Ela expôs Hamã abertamente, algo que o rei ainda não tinha visto até aquele momento.
“Então Hamã ficou apavorado diante do rei e da rainha.” (v. 5) De repente, Hamã percebe, “Estou em sérios apuros.” Ele percebe que está condenado. Ele fica aterrorizado.
Deixe-me dizer uma coisa: os ímpios ainda não perceberam, mas um dia a festa deles vai acabar. Eles terão que prestar contas ao Deus todo-poderoso e santo, a quem ignoraram, a quem se opuseram e cujos caminhos rejeitaram.
Quando ouvirem o veredicto de culpa e enfrentarem a ira e o julgamento final de Deus, ficarão aterrorizados. Isso é verdade.
Hamã entrou nessa festa sorrindo, fazendo um banquete, se divertindo, pensando que estava sendo honrado pelo rei. E de repente ele descobre que a festa acabou e fica aterrorizado. E este será sempre o final para os ímpios.
A ficha cai e o rei percebe o que fez. Ele assinou impetuosamente a sentença de morte da sua rainha, e agora está furioso com Hamã, que "o fez fazer isso". Diz o versículo 7:
O rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio. Hamã, porém, ficou para rogar por sua vida à rainha Ester, pois viu que o mal contra ele já estava determinado pelo rei.
Ele conhecia aquele rei. Sabia como ele era.
Quando o rei voltou do jardim do palácio para a casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído sobre o divã em que se achava Ester. (v. 8)
Que palavra isso traz à mente? Providência. O tempo de Deus, a orquestração de Deus.
Eu acho que Hamã estava apenas implorando para Ester ter misericórdia dele, para poupar sua vida. Mas ao entrar e ver essa cena, “o rei disse: ‘Será que ele queria desonrar a rainha diante de mim, aqui no meu palácio?’” (v. 8)
Se o rei realmente acreditou que Hamã estava atacando Ester ou não — acho que talvez não — não importa, a cena forneceu a desculpa que Assuero precisava para assinar a pena de morte de Hamã, para se livrar dele. Então. . .
Quando o rei acabou de dizer estas palavras, cobriram o rosto de Hamã. Então Harbona, um dos eunucos que serviam o rei, disse:
— Eis que existe junto à casa de Hamã a forca de vinte e dois metros de altura que ele preparou para Mordecai, aquele que havia falado em defesa do rei.
Então o rei disse:
— Que ele seja enforcado nela! (vv. 8–10)
E tem mais! Este homem que salvou sua vida. . . Hamã construiu uma forca; não apenas assinou a sentença de morte da sua rainha, mas também construiu uma forca para pendurar esse servo leal. O rei não aguentou mais. Ele disse,
— Que ele seja enforcado nela!
E assim enforcaram Hamã na forca que ele tinha preparado para Mordecai. Então o furor do rei se aplacou. (v. 10)
Vemos aqui uma pequena ilustração de um princípio que está em todas as Escrituras: todo inimigo de Deus e Seu povo será destruído. É a lei da retribuição divina. Eles terão o que merecem. Eles receberão o que lhes é devido.
Ouça este trecho do Salmo 7 e veja se você não acha que descreve o que lemos em Ester:
Eis que o ímpio está com dores de iniquidade; concebeu a maldade e dá à luz a mentira. Abre e aprofunda uma cova, e cai nesse mesmo poço que faz. A sua maldade recai sobre a cabeça, e sobre o próprio crânio desce a sua violência. (vv. 14–16)
Esse é o caminho de Deus. E é exatamente o que Hamã está vivendo aqui.
Segundo Samuel 3.39 diz assim: “Que o Senhor retribua ao que fez esse mal como ele merece.”
Provérbios 22.8 diz: “O que semeia a injustiça
colhe a desgraça, e a vara da sua indignação será destruída.”
É a lei da semeadura e da colheita. Se você semear amargura, raiva, crueldade, dureza e egoísmo, isso é o que você vai colher.
Por outro lado, aqueles que semeiam misericórdia, bondade e generosidade, com o tempo, colherão o que semearam.
Somos tentadas a olhar as coisas como estão em nosso mundo, onde os ímpios parecem florescer. . . muitas vezes os ímpios parecem prevalecer, e os justos parecem estar abatidos. Eles parecem ser superados pelos ímpios.
Às vezes, quando olhamos as coisas como estão agora, podemos nos desesperar sobre o desfecho final. Não cometa o erro de acreditar que a forma como as coisas estão agora será sempre assim. A verdade é que Deus ainda está no Seu trono.
No tempo dele, Ele corrigirá todas as injustiças. Ele vingará aqueles que são Seus. Ele revelará Sua glória nesta terra. Ele exaltará os justos. Ele exercerá julgamento sobre aqueles que se opõem a Ele e aos Seus caminhos.
Raquel: Este é o mundo do nosso Pai. Muitas corporações, governos e grupos podem reivindicar partes deste globo, mas ele pertence Àquele que o criou. O livro de Ester nos lembra que “embora o erro muitas vezes pareça tão forte, Deus ainda é o Governante.”
Nancy DeMoss Wolgemuth tem ensinado sobre este incrível livro do Antigo Testamento em uma série maravilhosa chamada Ester: Uma mulher de Deus no tempo de Deus. Espero que essa série esteja ajudando a fortalecer sua fé — preparando você para os tipos de dificuldades que Ester enfrentou.
Se você perdeu algum dos nossos programas anteriores, pode acompanhar pelo nosso site, avivanossoscoracoes.com.
Enquanto ouve, você também pode querer adquirir o estudo bíblico Mulheres da Bíblia, do Aviva Nossos Corações. Ele se chama Ester: confiando no plano de Deus. Se seu tempo devocional com o Senhor tem estado um pouco seco ultimamente, que tal passar algum tempo estudando essa história emocionante sobre a providência de Deus? Ou você pode fazer isso com um grupo de amigas.Visite o nosso site para informações de como adquiri-lo ou clique no link aqui na transcrição deste episódio.
Deve ter havido momentos para Mordecai e Ester em que eles simplesmente pararam e maravilharam-se com a providência de Deus, não acha? Espero que você esteja se planejando para se juntar a nós na conferência True Woman '25, quando vamos nos maravilhar e "contemplar a maravilha" da Palavra de Deus.
Quando foi a última vez que você se maravilhou com a Bíblia? Espero que você faça isso novamente conosco em Indianápolis, de 2 a 4 de outubro, presencialmente ou online. Para mais informações sobre o True Woman '25, acesse TrueWoman25.com.
Você já ouviu falar do filme Um Estranho Casal? Amanhã no Aviva Nossos Corações, vamos falar sobre duas pessoas que eram o mais diferentes possível uma da outra. E Nancy vai desafiar você a considerar com qual delas você mais se parece.
Aqui está Nancy para nos conduzir em oração.
Nancy: Ó Pai, como aguardamos o dia em que o Teu reino virá e a Tua vontade será feita aqui na terra, como é no céu. Ajuda-nos neste dia a semear sementes de justiça e a confiar em Ti para que, no devido tempo, sejamos recompensadas.
Lembra-nos, quando parecer que os ímpios estão prevalecendo, que o dia deles está chegando, que Tu julgarás os ímpios. E, Senhor, enquanto isso, Tu és longânimo. . . não querendo que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.
Obrigada por este tempo que Tu nos dás para que os ímpios se arrependam. Que seja assim, ó Deus, para a Tua própria glória. Em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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