
Palavras de sabedoria e bondade
Raquel: Parece mais fácil destruir um lar do que edificá-lo? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Não importa o quão bem você saiba cozinhar, limpar e costurar, nem o quão impecável sua casa seja, nem o quão lindamente decorado seu lar esteja — você pode destruir tudo isso com um pequeno instrumento chamado língua.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
O que aconteceria se você estivesse testando uma nova receita, mas não medisse nada e simplesmente jogasse os ingredientes na quantidade que achasse melhor? Seria um desastre! Se farinha e açúcar merecem ser medidos, quanto mais importante é medir nossas palavras? Aprenda a falar com sabedoria ao meditarmos sobre o tema deste mês, que é “o poder das palavras”.
Nancy: E se eu dissesse que, na última semana colocamos um pequeno …
Raquel: Parece mais fácil destruir um lar do que edificá-lo? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Não importa o quão bem você saiba cozinhar, limpar e costurar, nem o quão impecável sua casa seja, nem o quão lindamente decorado seu lar esteja — você pode destruir tudo isso com um pequeno instrumento chamado língua.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
O que aconteceria se você estivesse testando uma nova receita, mas não medisse nada e simplesmente jogasse os ingredientes na quantidade que achasse melhor? Seria um desastre! Se farinha e açúcar merecem ser medidos, quanto mais importante é medir nossas palavras? Aprenda a falar com sabedoria ao meditarmos sobre o tema deste mês, que é “o poder das palavras”.
Nancy: E se eu dissesse que, na última semana colocamos um pequeno gravador na sua casa, captando tudo o que foi dito? Tudo o que seus filhos falaram, tudo o que seu marido disse. . . e tudo o que você disse. Baixamos as gravações e vamos reproduzi-las aqui no Aviva Nossos Corações para que todas possam ouvir. Alguma voluntária? Acho que não, né?
Sabe, algo que me impacta profundamente é perceber que tudo o que eu digo está sendo registrado. Deus está ouvindo. Ele leva em conta cada palavra minha. Algumas coisas que eu disse na última semana eu jamais diria aqui, neste momento, porque agora estou sendo mais cuidadosa com minhas palavras. Não é triste perceber que somos muito mais cuidadosas com o que falamos fora de casa do que com o que falamos dentro de casa?
Hoje vamos meditar em Provérbios 31.26, que diz que a mulher virtuosa abre a boca. Esse é o primeiro versículo que menciona algo sobre essa mulher falar. Ao lermos esse capítulo todo, vemos que só agora, no versículo 26, encontramos algo sobre suas palavras. Isso já nos ensina algo: essa não é uma mulher que fala demais.
Ela é conhecida por outras qualidades — seu coração servil, sua compaixão, sua ternura, sua diligência — mas quando as pessoas pensam nela, não é sobre o que ela fala que lembram primeiro. "Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua."
Eu amo esse versículo. Ou melhor, talvez eu não devesse dizer que amo, mas sim que preciso dele. Dentre todos os versículos de Provérbios 31, esse é um dos que mais me impactam e para o qual eu volto repetidamente. Se você quiser memorizar um versículo desse capítulo, considere este: "Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua". Sabedoria e bondade.
Vamos, porém, dar uma olhada no contexto. Estamos falando de uma mulher que é descrita principalmente no contexto do seu lar. Isso não significa que ela não tem outras atividades, mas seu coração está voltado para sua casa.
Esse versículo não fala apenas de como ela se expressa na igreja ou durante uma gravação do Aviva Nossos Corações, mas sim de como ela fala em casa — com seu marido, seus filhos, ou, para algumas de vocês, com colegas de quarto, familiares ou outras pessoas com quem convivem. Muitas vezes, tratamos as pessoas de fora com mais cortesia do que tratamos as pessoas dentro de nossa casa.
Hoje de manhã, por exemplo, ao encontrar algumas de vocês, fui rápida em cumprimentá-las, perguntar como estavam, como estava a família. Tentei ser calorosa. Se não fui, por favor, me perdoem.
Quando estamos na igreja, pensamos em como podemos encorajar alguém com nossas palavras.
Mas será que temos esse mesmo cuidado dentro de casa? Pensamos em como podemos falar palavras que edificam? Quando visito minha família, percebo que, muitas vezes, não tenho as mesmas gentilezas com eles que tenho com outras pessoas. Não sou tão rápida em perguntar "Como você está?" e realmente ouvir a resposta. Nem sempre falo com sabedoria e bondade.
E há coisas que digo dentro de casa que jamais diria fora. Minha reação também muda. Se uma visita derramar algo no tapete da minha casa e se sentir mal por isso, eu diria: "Não se preocupe, não tem problema nenhum!"
Se alguém na minha casa, no meu trabalho ou alguém próximo a mim invadir o meu espaço, me irritar ou fizer algo que me incomode, minha tendência será ser mais rápida para apontar o erro, mais rápida para criticar, mais rápida para dizer palavras que não são sábias nem bondosas. Esse é um versículo que, muitas vezes, aplicamos mais fora de casa do que no lugar onde ele mais importa: dentro do nosso lar, onde vivemos todos os dias.
Aqui há mulheres solteiras, algumas estudantes universitárias. Essas não são lições que você deve esperar até o casamento para aprender. Você precisa praticá-las agora — com suas colegas de quarto, com pessoas no seu ambiente de trabalho — aprendendo a falar com sabedoria e bondade.
Quero dizer que não importa quantas habilidades domésticas você tenha, o quão bem você saiba cozinhar, limpar e costurar, o quão criativa você seja, o quão eficiente e organizada você seja na sua casa, o quão capaz você seja no seu ambiente de trabalho ou no seu lar, o quão limpa e bem decorada sua casa esteja — você pode destruir tudo com um pequeno instrumento chamado língua.
É assustador pensar no dano que nós, mulheres, causamos com nossas palavras. É por isso que preciso voltar repetidas vezes a esse versículo e orar: “Senhor, faz de mim uma mulher que abre a boca com sabedoria e que tenha na língua a instrução da bondade”.
Para ser esse tipo de mulher, é necessário autocontrole. O problema é que, muitas vezes, não temos esse domínio próprio e simplesmente dizemos o que pensamos. Especialmente quando estamos com pessoas que conhecemos bem, baixamos a guarda e não nos preocupamos tanto com o que falamos.
Vivemos numa época em que somos incentivadas a sermos autênticas, a falarmos tudo o que sentimos.
Me escute: só porque você pensa ou sente algo, isso não significa que você precisa dizer. Eu não estou dizendo que você deve ser desonesta ou hipócrita, mas há coisas que sentimos que não precisam ser ditas.
Talvez você esteja se sentindo irritada, ou em certos períodos do mês suas reações sejam mais intensas por conta do que está acontecendo no seu corpo. Ou talvez você esteja passando por uma fase difícil, com os hormônios desregulados, e tenha vontade de soltar tudo. Mas é justamente nesses momentos que mais precisamos do Espírito Santo para nos refrear, para nos controlar, para que não falemos tudo o que vem à nossa mente.
Você pode dizer: "Mas meus filhos fazem isso!" Onde será que eles estão aprendendo? Claro, nossos filhos precisam ser treinados, e não estou dizendo que a falta de controle deles significa necessariamente que nós também não temos. Mas eu quero te dizer uma coisa: se você deseja criar filhos que tenham domínio próprio sobre suas palavras, um dos maiores exemplos que eles podem ter é o de uma mãe que deixa o Espírito Santo controlar a sua língua.
A mulher de Provérbios 31 "abre a boca", e isso sugere que ela faz isso de forma intencional. Ela abre a boca quando tem algo que precisa ser dito. Suas palavras são medidas e pensadas antes de serem expressas. Sua boca não está sempre aberta.
Alguém disse uma vez: “Algumas mulheres têm que dizer algo; outras têm algo a dizer”. Há uma grande diferença. Algumas mulheres entram num ambiente e sentem necessidade de falar qualquer coisa. Outras falam apenas quando realmente têm algo a dizer — e quando falam, suas palavras são cheias de propósito.
Se queremos ser mulheres que falam com sabedoria e bondade, então precisamos ter um coração sábio e bondoso, porque nossas palavras refletem o que há nos nossos corações.
Você não acorda, de um dia para o outro, com um coração sábio e bondoso. Isso precisa ser cultivado, cuidado e desenvolvido.
Jesus disse: “Porque a boca fala do que está cheio o coração”. (Mt 12.34) O que sai da minha boca?
Se pegássemos aquela gravação que mencionei antes — aquela que capturou tudo o que foi dito em sua casa na última semana — e você dissesse: "Ah, mas eu não queria dizer tudo aquilo". Sabe o que é triste? Tudo aquilo saiu do seu coração.
Nossas palavras revelam o que está dentro de nós. Se queremos que nossas palavras sejam diferentes, precisamos dizer: “Senhor, eu preciso de um coração diferente. Eu preciso que Tu transformes o meu coração”. Isso pode exigir arrependimento.
Talvez seja necessário confessar primeiro ao Senhor e depois ao seu marido, aos seus filhos: “Eu não tenho falado palavras bondosas e sábias. Isso reflete um coração que tem sido impaciente ou irritado. Por favor, me perdoem”. E depois permitir que o Senhor te transforme.
Ele pode, e Ele vai te dar esse tipo de coração. Isso não acontece da noite para o dia, mas, à medida que permitimos que Ele nos molde, nos transforme e mude nossos corações, então, o que sai da nossa boca refletirá um coração arrependido, bondoso e sábio que Deus colocou em nós.
Raquel: Que tipo de palavras saíram da sua boca hoje? O que essas palavras revelam sobre o seu coração? Nancy DeMoss Wolgemuth voltará já para nos ensinar mais sobre como falar com sabedoria.
Durante todo este mês, aqui no Aviva Nossos Corações, estamos focando no tema O poder das palavras. Iniciamos o desafio de 30 dias no começo do mês onde incentivamos a importância em ser intencionais com nossas palavras. Ainda dá tempo de você se cadastrar para receber um conteúdo diário diretamente no seu email ou WhatsApp.
Agora, vamos voltar para Nancy, com Provérbios capítulo 31.
Nancy: Bom, estamos falando de um assunto que sempre me deixa um pouco desconfortável — e precisa mesmo. De certa forma, espero que isso também te deixe desconfortável, porque nós precisamos constantemente ser lembradas da Palavra de Deus sobre as palavras que falamos.
Estamos refletindo sobre Provérbios 31.26, que, para mim, é um dos versículos mais desafiadores desse trecho. Ele fala sobre como essa mulher usa a sua língua: "Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua". Essa mulher virtuosa, essa mulher de caráter excelente, quando abre a boca para falar, suas palavras são de sabedoria, e na sua língua está a lei (ou os ensinamentos) da bondade.
Muitas mulheres fazem o ensino domiciliar com seus filhos. Mas, a verdade é que, se você tem filhos em casa, você está os ensinando, quer seja intencional ou não. Você os ensina muito sobre a vida, e muitas vezes ensina mais nos momentos informais, quando nem percebe, do que nas horas em que senta com eles para uma aula estruturada.
Quando você ensina seus filhos, você faz isso com a instrução da bondade? Quando você os corrige — porque eles precisam ser corrigidos, sem dúvida —, você faz isso com bondade? Corrigir não significa nunca dizer coisas difíceis. Mas quando você aponta algo que precisa ser mudado na vida deles, você faz isso com bondade?
Se você simplesmente reage às ações deles, vai acabar ensinando sem sabedoria e sem bondade. Mas, se você puder dar um passo para trás e enxergar a situação pela perspectiva de Deus, poderá ser guiada pelo Espírito Santo.
Você não precisa explodir. Não precisa agir com raiva. Não precisa dizer palavras das quais se arrependerá depois, porque está sob o controle do Espírito de Deus.
Por isso é tão importante que, antes de começarmos o dia, antes de abrirmos a boca para falar com os outros, passemos tempo na presença de Deus. Que deixemos a Palavra dele entrar em nosso coração e em nossa mente, para que, ao abrirmos a boca, nossas palavras sejam moldadas pelo que nos enche — e que seja a Palavra e o Espírito de Deus.
Você quer ter sabedoria? Quer falar com seu marido, seus filhos e outras pessoas com sabedoria? Quer saber como dar conselhos piedosos? Seus filhos fazem perguntas, outras pessoas te pedem ajuda para lidar com certas situações? Seus filhos precisam de direção para o futuro? Você precisa de sabedoria como mulher. E como consegui-la? A Bíblia diz em Provérbios 2.6: "Porque o Senhor dá a sabedoria,
e da sua boca vem o conhecimento e a inteligência".
Se você deseja ter sabedoria para aconselhar os outros, precisa mergulhar neste Livro e deixar que este Livro mergulhe em você. Assim você saberá como falar uma palavra piedosa no momento certo. Saberá como dizer palavras que tragam graça a quem ouve e que atendam à necessidade do momento.
Se você deseja palavras bondosas, precisa estar cheia do Espírito Santo. Qual é o fruto do Espírito? Amor, alegria, paz, paciência, bondade. . . Talvez você diga: "Meus filhos estão se comportando de um jeito tão difícil! As pessoas com quem eu trabalho agem de uma forma que torna muito difícil responder com bondade".
Pode ser impossível para você, mas não é impossível para Deus. O Espírito Santo habita dentro de você, e Ele é capaz de te dar uma resposta cheia de bondade nesses momentos.
Deixa eu te lembrar, como já disse antes: isso não significa que você nunca vai falhar. Você vai falhar. Eu falho.
Na semana passada almocei com alguém e, durante a conversa, acabei falando mais do que deveria. O nome de um outro obreiro cristão surgiu — alguém que Deus tem usado poderosamente — mas eu tinha ouvido algo negativo sobre essa pessoa. E, sem pensar, compartilhei o que tinha ouvido.
Assim que as palavras saíram da minha boca, fui convencida pelo Espírito Santo. Eu não precisava ter dito aquilo. Não fui grosseira, mas também não fui bondosa. Aquela informação não era necessária. Aquilo não trouxe graça para a pessoa que estava ouvindo. E, se a pessoa sobre quem eu falei estivesse na sala, eu não teria dito o mesmo.
Só quando cheguei em casa é que consegui lidar com isso. Eu deveria ter parado naquele instante e dito: "Eu não deveria ter falado isso. Por favor, me perdoe".
Veja, o problema é que, depois que falamos, já falamos. Mas, tendo dito, precisamos voltar atrás e consertar.
Volte para o Senhor e diga: "Senhor, por favor, me perdoe. Isso não foi bondoso. Isso não foi sábio. Isso não foi verdadeiro. Isso não foi necessário". Confesse de acordo com o princípio da Palavra de Deus que você violou. E, se você disse isso para outra pessoa — seja para seu esposo, seus filhos, um colega de trabalho ou alguém da igreja — volte e peça perdão.
Humilhe-se. E você vai perceber que, se toda vez que pecar com sua boca você precisar voltar atrás e consertar, você começará a pecar menos com sua boca. Se souber que sempre terá que corrigir, começará a pensar antes de falar. Pare antes de abrir a boca. Pense e edite antes de dizer. Talvez isso signifique simplesmente falar menos.
Uma mulher me escreveu recentemente dizendo:
"Fui convencida do meu ‘pequeno pecado’ quando li a transcrição de um dos seus programas no Aviva Nossos Corações. No momento, há uma tensão entre minha filha adolescente e eu, e percebo que tenho uma tendência a usar muitas palavras". Todas nós podemos nos identificar com isso, mesmo que não tenhamos filhas adolescentes.
Ela continuou: "Nunca tinha considerado o excesso de palavras como pecado, mas agora vejo que palavras em excesso certamente levam ao pecado. De agora em diante, antes de falar qualquer coisa para minha filha, quero consultar Deus para saber quais são as poucas e corretas palavras que devo dizer. Acredito que essa percepção ajudará a restaurar nosso relacionamento".
Veja, isso é importante. Essa mulher é sábia. Mas sabe o que mais ela é? Uma mulher arrependida.
É isso que todas nós precisamos ser — mulheres que se arrependem. Não apenas no passado, quando fomos salvas, mas hoje, quando pecamos com nossa língua e nossos lábios. Quando o nosso espírito e a forma como falamos não são adequados. Quando falamos demais. Precisamos nos arrepender e dizer: "Senhor, enche-me com o Teu Espírito de novo. Dá-me palavras e sabedoria para falar".
Aliás, acabei de mencionar a maneira como falamos. Especialmente dentro de casa, o tom de voz faz toda a diferença. Bondade não é só o que você diz. Também é a maneira como você diz.
O perigo de falar rápido demais é que muitas vezes falamos no calor do momento, com raiva e irritação, sem antes deixar Deus acalmar o nosso coração. Por isso, não é uma má ideia parar e contar até dez antes de abrir a boca — mas quando falar, fale com um tom bondoso.
Seus filhos responderão muito melhor à sua instrução se ela vier com um tom de voz bondoso. Sei que é fácil, quando estamos convivendo com as mesmas pessoas o tempo todo, cair num tom que se torna chato, áspero, crítico, exigente ou controlador. Mas é aí que precisamos pedir ao Senhor que nos encha com Seu Espírito, para que nossas palavras reflitam um tom cheio de graça.
Jonathan Edwards — um dos líderes do Primeiro Grande Avivamento, disse o seguinte sobre Sarah Edwards, sua esposa:
Sarah tinha como regra sempre falar bem dos outros, na medida em que pudesse fazê-lo com verdade e justiça, tanto para consigo mesma quanto para os outros. Ela não tinha prazer em ressaltar as falhas e imperfeições de ninguém e, quando ouvia alguém falando mal de outra pessoa, tentava, sempre que possível, dizer algo positivo e verdadeiro sobre ela ou mudar o rumo da conversa.
Em outras palavras, se Sarah ouvia alguém falando algo desagradável sobre outra pessoa, tentava desviar a conversa ou encontrar algo encorajador para dizer sobre ela.
Ela cuidava da reputação de todos, mesmo daqueles que a magoavam e falavam mal dela. Ela conseguia suportar ofensas e calúnias com grande calma, sem sentir a necessidade de revidar, mas, pelo contrário, estava sempre disposta a ter compaixão e perdoar aqueles que pareciam ser seus inimigos.
Que compromisso — falar bem de todos! É exatamente isso que as Escrituras nos ensinam a fazer. Não murmurar umas contra as outras, não criticar umas às outras. Na verdade, Provérbios nos diz que, se você é uma mulher contenciosa e crítica com sua língua, pode levar sua família a preferir viver no telhado, no sótão ou até mesmo no deserto a ter que conviver na mesma casa com você.
Recentemente tenho lido o livro de Provérbios e esse tema das mulheres contenciosas tem chamado muito minha atenção — mulheres encrenqueiras, sempre debatendo, sempre discutindo, sem abrir a boca com sabedoria e bondade.
Se você tem esse tipo de espírito e usa esse tipo de linguagem, pode afastar seu marido, seus filhos e seus amigos de você. Antes de falar, pergunte a si mesma: O que estou prestes a dizer é sábio? Vale a pena dizer? Realmente precisa ser dito?
Talvez você pense: “Minha família nem vai me reconhecer se eu começar a viver desse jeito”. E sabe de uma coisa? Tudo bem! Isso também terá uma influência sobre eles. Isso é sábio? Isso é bondoso? Vai edificar? Vai fortalecer minha família? Vai encorajar aqueles que convivem comigo?
É importante que você diga palavras que encorajam. Não pense assim: "Agora eu ouvi essa mensagem e pronto! Não posso mais abrir a boca em casa". Não, há palavras que precisam ser ditas.
Alguém se aproximou de mim agora há pouco e compartilhou palavras de encorajamento sobre o que Deus tem feito por meio do ministério Aviva Nossos Corações. Essa pessoa parou e escolheu dizer palavras que edificam. Você precisa fazer o mesmo em sua família.
Quando foi a última vez que você elogiou — de fato elogiou — seu marido? Quando foi a última vez que você reconheceu e valorizou algo bom em seus filhos?
Apenas algumas palavras simples podem fazer uma grande diferença:
- "Obrigada."
- "Eu aprecio muito isso."
- "Obrigada por me ajudar dessa forma."
- "Obrigada por me abençoar com essa atitude."
- "Eu fiquei muito feliz quando você fez aquilo."
Você sabia que a instrução se torna muito mais eficaz quando usamos esse tipo de linguagem do que quando usamos palavras críticas que só destroem?
Se o que você quer dizer não for sábio e não for bondoso, não diga. Simples assim.
Raquel: Acredito que todas nós poderemos aplicar esse sábio conselho da Nancy DeMoss Wolgemuth ainda hoje — talvez até dentro da próxima hora! E enquanto você aprende a evitar palavras que destroem, poderia fazer mais uma coisa? Compartilhe o Aviva Nossos Corações com uma amiga. Use suas palavras para contar a ela sobre estes podcasts que podem edificá-la.
A Nancy já vai voltar para orar.
Nosso programa é sustentado, em parte, por membros da nossa equipe de parceiras mensais. Se você já faz parte desse grupo, muito obrigada!
As parceiras mensais se comprometem a contribuir com um valor fixo a cada mês, oram regularmente pelo ministério Aviva Nossos Corações e compartilham esse trabalho com outras mulheres.
Se quiser saber mais sobre como se tornar uma parceira mensal, visite nosso site: avivanossoscoracoes.com. Lá, você também pode solicitar o livreto da Nancy, O poder das palavras. Com uma doação de qualquer valor, enviaremos por email o PDF do livreto. Caso queira o livreto impresso, solicitamos uma doação mínima de R$10/livreto e um pedido mínimo de 10 unidades.
Após fazer a sua doação, envie um email para contato@avivanossoscoracoes.com e informe o nome do livreto que você gostaria de receber em casa, juntamente com o comprovante de depósito.
Suas palavras acalmam ou inflamam a ira?
Na próxima semana, vamos estudar mais sobre o poder de uma palavra gentil. Espero que você esteja conosco!
Agora Nancy vai orar para que aprendamos a falar com bondade e sabedoria.
Nancy: Pai, como precisamos da Tua ajuda nisso!
Sozinhas, não conseguimos. Estamos cercadas por pessoas que sabem exatamente como nos irritar, como nos provocar. Muitas vezes, são as pessoas com quem convivemos que fazem com que seja muito difícil viver derramando palavras gentis e doces.
Aqui, reunidas com outras mulheres que amam ao Senhor e compartilham o mesmo desejo de crescer espiritualmente, é fácil falar com bondade e sabedoria.
Mas eu sei que algumas dessas mulheres voltarão para lares onde os membros da família não falam com sabedoria e bondade. Onde palavras duras, críticas e dolorosas são ditas a elas constantemente.
Será necessário todo o poder do Teu Espírito Santo para que essas mulheres respondam com palavras sábias e bondosas. Mas sabemos que o Senhor pode fazer isso em nós e através de nós. Oramos para que o Senhor nos transforme, por amor a Jesus. Amém.
Raquel: Amanhã iniciamos a série O poder, a sabedoria e a recompensa de uma palavra gentil. Alguém já usou palavras para te encorajar de uma maneira gentil e sincera? Como isso te fez sentir? Dannah Gresh explica que palavras gentis têm um poder especial. Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.