O Deus que Cura – Episódio 7
Raquel: Quando se trata de doenças físicas prolongadas, às vezes Deus escolhe curar e às vezes não. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu tive uma amiga querida que partiu para o Senhor não faz muito tempo. Ela perdeu a vida para a doença de Lou Gehrig (esclerose lateral amiotrófica – ELA). Houve um poder, um fruto, uma fragrância e uma beleza que surgiu da doença, até mesmo da morte, que trouxeram glória a Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Estamos estudando Marcos 5, aprendendo sobre uma mulher que sofria de uma doença física por 12 anos e Jesus a curou. Bob Lepine, o coapresentador do Family Life Today, tem acompanhado esta série conosco e ontem começou uma sessão de entrevista com Nancy e vai continuar hoje sobre como encontrar algumas aplicações práticas dessa história. Aqui …
Raquel: Quando se trata de doenças físicas prolongadas, às vezes Deus escolhe curar e às vezes não. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu tive uma amiga querida que partiu para o Senhor não faz muito tempo. Ela perdeu a vida para a doença de Lou Gehrig (esclerose lateral amiotrófica – ELA). Houve um poder, um fruto, uma fragrância e uma beleza que surgiu da doença, até mesmo da morte, que trouxeram glória a Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Estamos estudando Marcos 5, aprendendo sobre uma mulher que sofria de uma doença física por 12 anos e Jesus a curou. Bob Lepine, o coapresentador do Family Life Today, tem acompanhado esta série conosco e ontem começou uma sessão de entrevista com Nancy e vai continuar hoje sobre como encontrar algumas aplicações práticas dessa história. Aqui está Bob.
Bob Lepine: Às vezes, quando as pessoas enfrentam uma aflição física, isso as faz pensar: o Senhor tem uma lição para mim nisso? Quando você está em uma cama de hospital ou até mesmo quando está presa em casa e não pode ir trabalhar ou cuidar das crianças, você pensa: “Ok, Senhor, o que estás tentando me mostrar e ensinar?” As vezes conversamos com pessoas que estão nesta situação, e talvez elas digam: “Tentei descobrir, mas não sei o que o Senhor está tentando me ensinar“. Devemos continuar a tentar entender o significado de enfrentar desafios físicos duradouros e a busca por discernimento ou lições que podem estar ocultas nessas experiências?
Nancy DeMoss Wolgemuth: Quando falamos de doenças físicas, todos estamos sujeitos a doenças físicas prolongadas, mesmo pessoas tementes a Deus. Uma amiga querida partiu para estar com o Senhor não faz muito tempo, ela tinha 42 anos e mãe de quatro filhos.
Ela perdeu a vida para a doença de Lou Gehrig (esclerose lateral amiotrófica). – uma mulher piedosa. Deus não escolheu curá-la, embora muitas pessoas tenham orado, acreditando que Deus poderia e pedindo a Deus para curá-la.
Tenho certeza de que minha amiga, Janice, durante aquele processo de meses, buscou discernimento e pediu a Deus para mostrar a ela, especialmente antes de saber que era terminal: “Senhor, há algo que estás tentando me dizer”?
A doença física é algo que Deus pode usar em nossas vidas, mas é algo que o inimigo também pode usar. É aí que precisamos ter discernimento. Eu acredito que sempre é sábio quando há uma circunstância pressionando minha vida – seja física, financeira, relacional – começar dizendo: “Senhor, Tu tens minha atenção.
Há algo que queres me dizer? Há algo que meus olhos não estão enxergando?” Infelizmente muitas vezes não clamamos ao Senhor e realmente abrimos nossos corações para Ele até estarmos em um período de aflição.
Deus usa a aflição, como disse C. S. Lewis , como um megafone. Ele fala conosco em nossa dor, de maneiras que talvez não ouviríamos em tempos de paz e bem-estar.
Acredito que é válido começar dizendo: “Senhor, há um problema em minha vida devido ao pecado, desobediência, incredulidade? O pecado gera consequências físicas em nossas vidas.
Existem algumas questões físicas – distúrbios gastrointestinais às vezes, algumas condições cardíacas, algumas condições de derrame – que às vezes podem ser causadas por amargura não resolvida, culpa não resolvida, relacionamentos que não estão corretos, porque nossos corpos não foram projetados para suportar a pressão do pecado não confessado.
É apropriado dizer: “Senhor, há algo que estás tentando me mostrar sobre minha vida ou sobre Teus caminhos? Agora tens minha atenção. Estou ouvindo; estou disposta a ouvir”. É aí que Tiago 5 diz que se houver uma aflição física, devemos, em determinados momentos, chamar os anciãos; e com o processo de confissão de pecados nesse contexto, orar pela cura.
Onde há pecado que causou a aflição física, podemos acreditar em Deus para cura e libertação disso – à medida que confessamos o pecado.
Há outras vezes em que a doença – embora toda doença e morte, em última análise, remetem ao pecado – mas pode haver doença em sua vida ou na minha que não esteja diretamente ligada ao nosso pecado.
Embora todas nós sejamos pecadoras, uma doença não precisa necessariamente estar associada ou ser consequência do pecado. Costumamos ser rápidas demais em tentar ligar os pontos entre as aflições que experimentamos e as causas espirituais.
Somos particularmente propensas a fazer isso com outras pessoas! É mais fácil para nós conectar os pontos na vida de outra pessoa, talvez, do que na nossa.
Eu acredito que há momentos em que uma doença, ou aflição física – e você pode colocar nesta categoria outros tipos de aflição como perda material – é apenas o resultado de viver em um mundo caído. Jesus não prometeu que seríamos poupadas disso.
Na verdade, Ele disse que teríamos aflições neste mundo, mas também prometeu que nos daria graça para passar por elas, para suportá-las e para ver Deus glorificado através disso.
Ouvimos ontem o testemunho de uma mulher que disse que, através de longos períodos de doença física e aflição em sua vida, ela conheceu a Deus de uma maneira que talvez nunca o tivesse visto antes.
Ela disse: “Agora olho para aquele tempo como uma bênção.” A maioria de nós, em meio a um tempo de sofrimento, não pensaria nisso como uma bênção.
A tentação, eu acredito, que o inimigo pode trazer para nossas vidas é trazer uma culpa que não vem do Senhor. Já examinamos nossos corações. Já dissemos: “Senhor, estou aberta para que me mostres qualquer questão com a qual eu preciso lidar.”
Se o nosso coração está limpo e não nos condena, vá em paz e creia na graça de Deus para viver com essa aflição. Mas o inimigo às vezes pode continuar nos atacando e dizendo:
“Deve haver algo de errado”, especialmente se você tem amigos como os de Jó, que têm a tendência de dizer: “Olha, a única razão pela qual as pessoas ficam doentes é porque pecaram.”
A Palavra de Deus não ensina isso. Na verdade, em João 9, um homem cego de nascença foi levado a Jesus. Naquele tempo, acreditava-se que, se você tivesse qualquer doença, era porque tinha pecado.
Perguntaram a Jesus: “Quem pecou, este homem ou seus pais? De quem é o pecado que causou a cegueira deste homem?” Jesus disse: “Todos são pecadores (todas nós somos), mas não foi por isso que esse homem ficou cego.
Sua cegueira é para que a glória de Deus e o poder de Deus possam ser vistos em sua vida, para que Deus possa receber glória.”
Naquele caso, Deus recebeu glória pela cura do homem cego, mas vi outras situações em que Deus recebeu grande glória porque alguém estava disposto a suportar o sofrimento prolongado e a doença física e ainda a agradecer no meio disso.
Eu testemunhei e participei da vida da minha amiga, que morreu de ELA. Eu vi aquela jovem mãe, aquela jovem mulher, lidar com o medo. Eu a vi enfrentá-lo de frente. Não é que ela fosse naturalmente corajosa.
Na verdade, ela era uma pessoa um pouco tímida e medrosa. Mas ela disse: “Não vou deixar esse medo dominar minha vida”, mesmo sabendo que sua doença era terminal.
Ela glorificou a Deus em sua morte tanto quanto havia em vida, e talvez até mais de algumas maneiras. Sua vida trouxe glória a Deus, mas a forma como ela morreu – orando, louvando- trouxe ainda mais.
Ainda me lembro de estar em sua casa com ela e seu marido, orando e cantando juntos, “Como um rio glorioso é a perfeita paz de Deus”, muito perto do momento em que ela foi para o hospital pela última vez.
Ainda consigo ouvi-la dizendo naquela noite, mal conseguindo respirar, (ela) havia perdido a maior parte de sua capacidade pulmonar e estava em uma poltrona, incapacitada em termos do uso das mãos ou pernas – ainda consigo ouvi-la dizendo:
“Deus tem sido tão bom para nós. Deus tem sido tão bom para nós.” Houve um poder, um fruto, uma fragrância e uma beleza que surgiram da doença, mesmo da morte, que trouxeram glória a Deus.
Não quero dizer que a morte é bela em si mesma. A morte não era o plano de Deus; não fazia parte do plano original de Deus. A morte é feia. A morte é má e maligna. É a ferramenta do destruidor. Mas em Cristo, a morte e a doença não têm mais seu aguilhão.
Elas não podem nos controlar. Não podem governar nossas vidas. Não podem arruinar nossas vidas se estivermos em Cristo, porque Ele foi vitorioso sobre Satanás e sobre a morte.
No meio da aflição física, podemos dizer: “Senhor, peço por cura, oro por isso.”
Ele diz que nossas petições devem vir do nosso coração; mas dizemos, como Jesus fez: “O que eu realmente quero mais do que minha vontade é que Tua vontade seja feita.”
E ao pensar sobre perder a vida, não há como não olhar para Jesus indo para a cruz e entregando Sua vida, disposto a suportar a agonia física, a dor e, finalmente, a morte – mas por um propósito maior e mais elevado.
Ele sabia que, ao entregar Sua vida, Deus seria glorificado e os propósitos redentores de Deus seriam cumpridos neste mundo. Então Ele disse: “Sim, Pai. Eu aceito.”
E a morte não conseguiu derrotá-Lo! Além da cruz, além da morte, além da dor, além da perda – há a ressurreição. Há uma nova vida. Lembre-se, este não é o capítulo final. Esta doença não será para sempre.
Pode ser por toda a vida, mas não será eterna. Haverá libertação de toda dor, toda lágrima, todo sofrimento. Tudo será apagado naquele grande dia eterno. É nisso que precisamos manter nossos olhos.
Raquel: Quando estamos passando por momentos difíceis, precisamos da perspectiva eterna que Nancy DeMoss Wolgemuth nos proporcionou hoje.
Hoje, tivemos uma perspectiva eterna sobre um assunto essencial. Esse é o tipo de mensagem que você pode esperar do Aviva Nossos Corações. Queremos ensinar às mulheres a aplicar verdades bíblicas a questões práticas que enfrentam, e você pode nos ajudar. Contamos com o apoio financeiro de nossos ouvintes. Sua doação nos ajudará a dar às mulheres a perspectiva certa em uma cultura de mensagens confusas. Você pode fazer sua doação através do site www.avivanossocoracoes.com
Gostamos de resolver problemas rapidamente. Não gostamos da ideia de sofrer por 12 anos, como a mulher em Marcos 5 fez. Como devemos responder quando nos deparamos com um problema que simplesmente não desaparece? Vamos ouvir mais sobre isso amanhã.
No começo desse episódio, Nancy falou sobre cantar o hino “Like a River glorious” (Como um Rio Glorioso) com sua amiga que sofria de uma doença terminal. Vamos ouvir esse hino ao encerrar o programa de hoje.
Aguardamos por você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.