O Deus que Cura – Episódio 3
Raquel: A dor crônica pode levar à depressão e à falta de esperança.
Uma doença persistente ou uma provação a desencorajaram a ponto de entrar em depressão? Você, como a mulher com o fluxo de sangue, começou a perder a esperança de que sua situação mudaria? Hoje ouviremos como uma mulher tímida encontrou ajuda quando exerceu sua fé em Deus. Vamos nos juntar a Nancy nesse estudo sobre o poder de cura de Jesus.
Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Sempre me alegra ouvir de mulheres que foram libertas pelo poder da verdade de Deus. Eu me alegro quando recebo cartas como essas.
Uma mulher disse: “Deus me libertou do ódio que eu tinha no coração desde os nove anos de idade. Agora tenho quarenta. Ele me libertou.” Dos nove aos quarenta – é muito tempo para viver …
Raquel: A dor crônica pode levar à depressão e à falta de esperança.
Uma doença persistente ou uma provação a desencorajaram a ponto de entrar em depressão? Você, como a mulher com o fluxo de sangue, começou a perder a esperança de que sua situação mudaria? Hoje ouviremos como uma mulher tímida encontrou ajuda quando exerceu sua fé em Deus. Vamos nos juntar a Nancy nesse estudo sobre o poder de cura de Jesus.
Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Sempre me alegra ouvir de mulheres que foram libertas pelo poder da verdade de Deus. Eu me alegro quando recebo cartas como essas.
Uma mulher disse: “Deus me libertou do ódio que eu tinha no coração desde os nove anos de idade. Agora tenho quarenta. Ele me libertou.” Dos nove aos quarenta – é muito tempo para viver com ódio no coração.
Não é motivo de celebração termos um Deus que, quer aos nove, quer aos quarenta, pode nos conduzir à verdade? O nome dele é Jesus. Ele pode nos libertar.
Bem, estamos falando sobre uma mulher esta semana que teve um problema por muito tempo. Era um problema físico, mas que afetou suas relações.
Emocionalmente, ela havia perdido a esperança. Ela não era muito diferente de muitas de nós ou de alguém que conhecemos e amamos que vive talvez com uma doença física crônica a qual afeta o espírito e emoções.
Não temos como separar os dois. Se você está debilitada por uma doença crônica há anos, ela vai afetar você em suas emoções e seu relacionamento com o Senhor e com os outros.
Há também mulheres que enfrentam desafios que podem não ser uma doença física crônica, mas sim uma doença crônica do coração. Pode ser uma questão de pecado, amargura, falta de perdão ou raiva que carregamos talvez por anos, identificando-nos com essa aflição.
Descobrimos que perdemos a esperança, sentindo que não há solução. Assim como a mulher descrita em Marcos 5, que consultou vários médicos, enfrentou muitos sofrimentos e perdeu todo o seu dinheiro, mas não experimentou melhora; na verdade, sua condição estava piorando. No entanto, como vimos ontem, ela ouviu falar de Jesus.
Aliás, eu gostaria de ressaltar que pode haver alguém em seu círculo de relações que se assemelha a essa mulher. Talvez não seja você, mas possivelmente alguém que você conhece e ama. Pode ser que você seja a pessoa capaz de compartilhar sobre Jesus com ela e auxiliá-la, direcionando-a para Aquele que pode realizar em sua vida o que Jesus fez por essa mulher em Marcos 5.
Estamos retomando no versículo 27 do Evangelho de Marcos, capítulo 5. As Escrituras dizem que “Quando ouviu falar de Jesus, chegou por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto”. Ela chegou por trás Dele.
Vimos que havia uma multidão se aglomerando em volta de Jesus. É interessante para mim – esse pequeno detalhe de que ela veio por trás Dele na multidão. Por quê?
Bem, as Escrituras não nos dizem; mas talvez possamos nos colocar no lugar dessa mulher e ter uma ideia do que ela pode ter sentido. Eu me pergunto se ela se sentia indigna de olhar nos olhos de Jesus.
Talvez ela tenha acreditado em tudo que ela havia escutado todos esses anos sobre ela: “Você não vale nada.” Talvez ela tenha presumido que Jesus pensaria da mesma maneira sobre ela. Talvez ela tivesse vergonha de encará-Lo – com medo de que, se Ele a visse e soubesse sobre sua condição, Ele a rejeitaria como alguns dos outros haviam feito e a mandaria embora. Afinal de contas, ela era “impura”.
Me pergunto se ela tinha medo de que Ele ficasse zangado se ela o tocasse. Lá estava o puro Filho de Deus, e esta mulher impura quer tocá-Lo. Ela realmente não O conhecia, e ela pode ter tido algumas dúvidas ou temores sobre como Ele a trataria.
É aparente que ela tinha um senso de indignidade ao se aproximar Dele. Ela veio por trás Dele na multidão e tocou em Suas roupas.
Ela disse no versículo 28: “Se eu tão somente tocar em seu manto, serei curada”. Essa é uma declaração de fé vinda de uma mulher que foi tão desapontada ao longo de tantos anos, por tantos outros chamados profissionais.
Essa mesma passagem relatada em Mateus 9 nos diz que ela não apenas tocou Suas roupas, mas que ela tocou na borda de Suas roupas. Por que a borda? Como essa mulher passou por aquela multidão?
Quando ela chegou a Jesus, ela estava rastejando? Eu não sei. As Escrituras não nos dizem. Mas consigo imaginar uma mulher desesperada – tão desesperada que rastejaria apenas para estender a mão em uma posição humilhante para tocar a borda de Suas roupas.
Para essa mulher que havia tentado de tudo, ela não tinha nada a perder. O que importava? Ela estava disposta a arriscar a rejeição num ato de desespero. Ela sabia que não tinha dinheiro. Ela sabia que não tinha nada para pagar a Ele.
O que ela provavelmente não sabia sobre Jesus é que nossa incapacidade de pagar é o que nos torna candidatos à Sua graça. Quando não temos nada a oferecer a Ele – “Nada em minhas mãos eu trago, simplesmente me apego à tua cruz”.
Ela precisava saber que Jesus dá Sua graça àqueles que não têm nada a oferecer em troca. Com fé, ela disse: “Se eu apenas tocar em Suas roupas, serei curada”. Essa palavra “curada” é a palavra de onde tiramos a nossa palavra “higiene”.
Significa inteira, limpa. De alguma forma, em seu coração, a fé havia sido acendida. E é Deus quem coloca essa fé em nossos corações – acreditar que se ela pudesse apenas chegar a Jesus, ela seria purificada.
Então o versículo 29 nos fala sobre o milagre. “Imediatamente” – amo essa palavra – “Imediatamente o fluxo de sangue dela secou, e ela sentiu em seu corpo que estava curada da aflição”. Imediatamente. Isso é um milagre!
Após doze anos indo de médico em médico, conselheiro após conselheiro, terapeuta após terapeuta, droga após droga, tratamento após tratamento, remédio após remédio, e agora, imediatamente o fluxo de sangue dela seca e ela está “inteira”, “limpa”.
Quanto tempo durou esse encontro? Não muito. Consigo imaginar, do jeito que as coisas andam hoje em dia, alguém pensando: “Bem, ela pode obter ajuda, mas terá que vir a Jesus toda semana por um ano ou algo assim.”
Jesus quer que venhamos a Ele não apenas toda semana, mas todos os dias e todo momento. Mas existem momentos em nossas vidas em que Jesus nos toca, e estendemos nossa mão e tocamos Nele. Pela fé em Sua Palavra e fé em Seu poder, às vezes Ele faz e certamente pode realizar uma transformação imediata.
Isso não significa que ela ainda não passaria por um processo. Ela carregava anos de bagagem com os quais precisaria lidar. Ao nos aproximarmos de Jesus, estendendo a mão para tocá-Lo e sendo transformadas por Sua graça, há a necessidade de um processo contínuo em nossas vidas.
A Bíblia refere-se a esse processo como santificação, uma jornada pela qual aprendemos a viver na cura e integridade que Jesus traz ao nosso espírito.
Gostaria de ressaltar, e espero que você ouça bem isso, que Jesus possui a habilidade e o poder de realizar em um instante o que muitos afirmam durar uma vida inteira.
Ao nos aproximarmos dEle, ao estendermos nossas mãos em Sua direção e nos conectarmos com Sua Palavra e verdade, encontramos o poder para nos libertar de questões que têm persistido em nossas vidas por longos anos.
O que aconteceu imediatamente? A Escritura diz: “O fluxo de sangue dela secou”. Jesus não deu a essa mulher um simples curativo, como frequentemente fazemos. Às vezes, é tudo o que sabemos fazer por pessoas que estão realmente sofrendo.
Ele não lhe deu uma solução temporária – “Vá para casa e tome este remédio e volte para me ver daqui a seis meses e me diga se está melhor”. Jesus foi à raiz de sua questão, ao cerne de seu problema, à fonte de seu sangramento – Ele estancou o fluxo de sangue.
Esse era o ponto de partida, a raiz, o coração da questão. Isso é o que Jesus faz que outras pessoas não podem fazer por nós, não importa quão profissionais sejam.
Jesus chega à raiz da questão. Ele chega ao cerne da questão.
Tendemos a lidar com sintomas, e é por isso que temos que continuar buscando mais respostas do mundo e mais soluções do mundo.
Se eles não chegarem ao cerne da questão, à raiz do problema que causou esse sangramento internamente em nossa alma, então não serão de ajuda duradoura.
Jesus se preocupa mais em chegar à fonte de nossas feridas do que apenas enfaixá-las. Hoje muitas pessoas estão apenas ajudando as pessoas a se sentirem melhor.
Minha pergunta é: “De que adianta eu ajudar alguém a se sentir melhor se essa pessoa não for curada – se não houver uma mudança em sua vida?” Jesus sabe que a questão central da minha vida e da sua não são esses sintomas de ferimento, por mais reais que sejam.
Jesus sabe que a questão central é minha pecaminosidade, minha separação de Deus. Quando essa questão é abordada, haverá cura em outras áreas da minha vida.
As Escrituras dizem que ela sabia que estava curada. Ela sabia isso de maneira prática. Ela tinha certeza em si mesma de que, tendo tocado em Jesus, agora ela estava curada. Penso em mulheres que me escreveram sobre como tiveram esse tipo de encontro com Jesus e que mudou suas vidas.
Uma mulher disse: “Consegui abrir mão de uma vida inteira de ódio e perdoar meu tio que me molestou quando eu era muito jovem. Agora tenho 53 anos.”
Um toque na presença de Cristo e uma vida inteira de ódio foi liberada. Esse fluxo de sangue que essa mulher experimentou representa em nossas vidas muitas das questões internas causadas por uma questão central do pecado.
Em muitos casos, o pecado nos isolou, nos separou de Deus e dos outros. Ao nos depararmos com a nossa situação temos três opções. Podemos continuar correndo por aí em busca de outro tratamento. Aliás, algumas mulheres cristãs continuam indo aos profissionais do mundo porque talvez não queiram realmente melhorar.
Quando você vive com esse tipo de problema por doze anos ou talvez mais, isso se torna sua identidade. Talvez haja aqueles que encontraram segurança em serem uma pessoa doente. Eles estão contentes em continuar correndo por aí, procurando mais um tratamento.
Há outras – e talvez esta seja você – que desistiu. Você desistiu da cura e está conformada a viver com o problema.
Bem, esta mulher não fez nenhuma dessas coisas. Ela escolheu a terceira opção. É a opção que está disponível para você hoje. Ela disse: “Vou me achegar a Jesus.”
Raquel: Talvez você conheça alguém que precisa da cura de que Nancy falou hoje. Para compartilhar o episódio de hoje com uma amiga, você pode acessar esta série em nosso site, www.avivanossoscoracoes.com.
O que é que Jesus tem que O torna a melhor fonte de conforto e cuidado? Descubra no episódio de amanhã. Aguardamos por você aqui, no Aviva Nossos Corações.
Agora, aqui está Nancy com algumas reflexões finais.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Portanto, exerça fé no poder do Senhor. Estenda a mão e diga: “Jesus, Tu és minha única esperança. Eu preciso de Ti. Não tenho esperança, não tenho solução, não tenho nenhum lugar onde buscar, a não ser em Ti. Tentei de tudo, mas agora estou estou estendendo a minha mão. O Senhor pode me curar?”
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.