Dia 9: Amar quando não há razão aparente

Raquel Anderson: Há alguma esperança para um casamento assim?

Terry: Olhei para meu marido e disse: "Eu não te amo mais." Meu objetivo era ser a CEO da empresa, presidente. Eu recebia todo o meu reconhecimento no trabalho e no que eu fazia. E, em troca, meu amor pelo meu marido não significava nada.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes, adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.

Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos desafiado a ler 1 Coríntios 13 todos os dias por trinta dias e a memorizar uma parte dele. Uma ouvinte chamada Erin escreveu para nos contar como isso tem funcionado em sua vida. Ela e seu namorado já estavam memorizando o capítulo inteiro. Erin escreveu:

Também acabamos de ouvir seu programa ao mesmo tempo de locais diferentes e foi empolgante ouvir o seu desafio para todos nós este mês. Fomos encorajados. Meu namorado foi no site do Aviva Nossos Corações para enviar um e-mail, mas viu que era só para mulheres, então estou escrevendo em vez dele. (risos)

A gente só queria compartilhar que esta série tem sido um grande encorajamento e muito útil para nós em nosso relacionamento, especialmente em confiar, porque o amor sempre confia sem se tornar medroso ou inseguro. Nosso desejo é guardar nosso primeiro beijo para o nosso dia de casamento. Muito obrigada pelo seu encorajamento.

Obrigada, Erin! Esse encorajamento veio em resposta à série Como vai a sua vida amorosa? Hoje continuaremos a explorar este tema com Nancy.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Temos nos submetido a uma avaliação sobre a nossa vida amorosa baseada em 1 Coríntios, capítulo 13. Vimos que "o amor é paciente. O amor é bondoso. Não tem inveja. Não se vangloria e não é arrogante. Não age de forma inconveniente. O amor não busca o seu próprio interesse. Não se irrita. Não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor, nos diz o apóstolo Paulo, tudo suporta. Tudo crê. Tudo espera. O amor nunca falha. Sigam o amor." (parafraseado dos vv. 4–8)

Começamos a falar ontem sobre como buscar o amor e dissemos que, até que o amor de Deus preencha nossos corações, não temos uma fonte ou nascente verdadeira de amor.

E então dissemos que, após nos arrependermos das nossas atitudes sem amor, precisamos ir à fonte do amor genuíno e pedir a Deus para nos preencher com Seu amor. Isso não é um sentimento. Isso acontece pela fé.

Você pensa, "Eu realmente não consigo amar essa pessoa." Sabe de uma coisa? Deus não teria comandado você a amar essa pessoa se Ele não tivesse a intenção de capacitá-la a amá-la. Você pode amar aquela pessoa pela fé.

Bom, à medida que continuamos a buscar o amor, quais passos devemos dar? Quero sugerir dois outros, o primeiro é: devemos escolher amar. Escolhemos amar pela fé. Uma boa pergunta para fazer aqui é: como você agiria com essa pessoa se realmente a amasse?

C. S. Lewis escreveu assim:

Não perca seu tempo se preocupando se você ama o seu próximo, mas sim aja com amor. Assim que tiver essa atitude, perceberá um dos grandes segredos. Quando você se comporta como se amasse alguém, você logo começará a amá-lo.

Li a história de um pastor chamado George Crane que contou sobre uma esposa que entrou em seu escritório. Ela odiava o marido e estava indo lá com a intenção de se divorciar, mas também queria feri-lo o mais profundamente possível antes de se divorciar. Ela estava com tanto ódio, tão cheia de hostilidade, que disse: "Eu quero me vingar."

O Dr. Crane sugeriu o seguinte plano para a mulher:

Vá para casa e aja como se realmente amasse seu marido. Diga o quanto ele significa para você. Faça o possível para ser o mais gentil, atenciosa e generosa. Não poupe esforços para agradá-lo, para desfrutar da companhia dele. Faça-o acreditar que você o ama. Depois de convencê-lo do seu amor eterno e que você não pode viver sem ele, então lance a bomba. Diga a ele que você está se divorciando. Isso realmente o ferirá.

Bem, essa mulher vingativa ficou muito animada com o plano. Ela sorriu e exclamou: "Perfeito! Perfeito! Ele vai ficar tão surpreso." Ela saiu e seguiu as instruções do pastor com entusiasmo, agindo como se amasse aquele marido. Durante dois meses inteiros, ela demonstrou amor e bondade, ouvindo, dando, compartilhando.

Depois de dois meses, ela não voltou, então o Pastor Crane ligou e perguntou: "Você está pronta agora para seguir com o divórcio?"

"Divórcio?" ela disse. "De jeito nenhum! Eu descobri que realmente o amo." Veja, as suas ações mudaram seus sentimentos.

Então, ao pensar sobre aqueles que Deus colocou na sua vida para amar, pergunte a si mesma: "Como eu agiria se realmente amasse essa pessoa?" Então, escolha agir como se amasse essa pessoa e observe como Deus muda o seu coração à medida que você começa a agir de maneira amorosa.

Por fim, deixe-me sugerir que precisamos deixar o amor de Cristo ser a medida do nosso amor.

Li uma história sobre um grande amor que um homem tinha por outra mulher. A carta de amor mais longa e provavelmente a mais simples já escrita foi feita por um pintor parisiense chamado Marcel de Leclure em 1875. Ela foi endereçada a Magdalene de Villalore. A carta continha uma frase em francês — je vous aime (eu te amo) — 1.875.000 vezes. Mil vezes o ano do calendário da data, 1875.

O amante não escreveu a carta ele mesmo. Ele contratou um escriba para escrevê-la. Ele poderia ter simplesmente dito ao secretário: escreva "eu te amo" 1.875.000 vezes. Mas, em vez disso, ele ditou a carta palavra por palavra — "eu te amo". Então, a cada vez que ele dizia a frase, pedia ao escriba que a repetisse oralmente antes de escrevê-la. Assim, no total, de acordo com esse relato, a frase foi pronunciada oralmente e por escrito 5.625.000 vezes antes de chegar ao seu destino. Isso sim é muita expressão de amor!

Mas eu gostaria de te lembrar que há uma carta de amor que foi escrita para você e para mim que fala do amor de Alguém por nós de uma maneira ainda maior do que o homem que escreveu 1.875.000 vezes para dizer à garota dos seus sonhos "eu te amo".

É uma carta que foi escrita para nós no Calvário, quando Jesus foi à cruz. Todo o amor de que falamos é, na verdade, um retrato do amor de Cristo.

Amy Carmichael, que citamos várias vezes ao longo desta série, foi uma mulher realmente comum que tinha um amor extraordinário pelas pessoas.

Uma das minhas obras favoritas de Amy Carmichael é um livro chamado Se. Esse pequeno livro foi escrito quando um problema foi apresentado a ela sobre um de seus colegas de trabalho.

Eu gostaria de citar uma parte do que ela escreveu. Fala sobre como o amor do Calvário é realmente a medida para o nosso amor. Ela disse:

Se eu posso discutir facilmente as falhas e os pecados de qualquer pessoa;
Se posso falar de forma casual até mesmo sobre as falhas de uma criança,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se posso me divertir com uma piada à custa de outro;
Se posso, de alguma forma, desprezar outro em conversa ou até mesmo em pensamento,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se posso escrever uma carta impiedosa, dizer uma palavra impiedosa,
Pensar um pensamento impiedoso sem tristeza e vergonha,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se, ao lidar com alguém que não responde,
Eu me canso da pressão e deixo o fardo,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se tenho medo de falar a verdade por medo de perder a afeição,
Ou de o interessado dizer: "Você não entende,"
Ou porque temo perder minha reputação de bondade;
Se coloco o meu próprio bom nome antes do maior bem do outro,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se me apego a escolhas de qualquer tipo, apenas porque são minhas escolhas;
Se dou espaço para meus gostos e desgostos pessoais,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se não dou a um amigo "o benefício da dúvida,"
Mas coloco a pior interpretação em vez da melhor
sobre o que é dito ou feito,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se me ofendo facilmente;
Se me contento em continuar em uma frieza amigável,
mesmo que a amizade seja possível,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se um susto repentino pode me fazer dizer uma palavra impaciente,
Não amorosa,
Então não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se sinto amargura em relação àqueles que me condenam,
como parece ser injustamente,
Esquecendo que, se eles me conhecessem como eu me conheço, me condenariam muito mais,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se eu disser: "Sim, eu perdoo, mas não consigo esquecer,"
como se o Deus, que duas vezes ao dia lava todas as areias
em todas as praias de todo o mundo,
não pudesse lavar tais memórias da minha mente,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se a monotonia me tenta,
Se pessoas tolas me incomodam e pequenas irritações me deixam nervosa;
Se eu dou muita importância às bobagens da vida,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se não considero o conforto dos outros, ou seus sentimentos,
ou até mesmo suas pequenas fraquezas;
Se sou descuidada com suas pequenas dores e perco oportunidades
de suavizar o caminho deles;
Se faço o bom funcionamento da casa mais difícil de realizar,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se interrupções me irritam, e preocupações privadas me deixam impaciente;
Se eu sombreio as almas ao meu redor porque eu mesma estou sombreada,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se algo que me pedem para fazer por outra pessoa me parece um fardo;
Se, cedendo a uma relutância interior, eu evito fazer,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se o elogio dos homens me exalta e a sua culpa me deprime;
Se eu não posso descansar sob um mal-entendido sem me defender;
Se eu amo ser amada mais do que amar,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se o fardo que meu Senhor me pede para carregar não for o fardo
da escolha do meu coração,
E eu me preocupo interiormente e não acolho Sua vontade,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Se eu cobiço qualquer lugar na terra, exceto a poeira aos pés da cruz,
Então, eu não sei nada sobre o amor do Calvário.

Raquel: Uau, eu estava lendo esse poema de Amy Carmichael ontem à noite. Eu amo quando o Senhor fala comigo de várias formas diferentes, e você também, não?

Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos desafiado a manter um padrão verdadeiro e bíblico de amor. Daqui a pouquinho ela volta pra segunda parte do programa.

Esperamos que você tenha crescido no caminho do amor durante a nossa série atual chamada "Como está a sua vida amorosa?"

Bem, um grupo de mulheres tem ouvido esta série junto conosco. Um membro da nossa audiência aprendeu a aplicar muitos dos princípios que estamos aprendendo no seu casamento conturbado, e ela vai compartilhar sua história. Aqui está Terry.

Terry: Meu marido e eu acabamos de celebrar nossas bodas de prata! Tivemos, porém, um período em que eu olhei para o meu marido e disse: “Eu não te amo mais.” Isso provavelmente aconteceu cerca de dezesseis anos depois do nosso casamento.

Eu era executiva de uma empresa. Meu objetivo era ser CEO da empresa, a presidente. Eu recebia todo o meu reconhecimento no trabalho e no que eu fazia.

Meu marido era vice-presidente de finanças, então ele estava no caminho de sucesso. Eu era cristã. Quando me casei com meu marido, deixei minha empolgação ser suprimida pelo meu amor pelo mundo, pelas riquezas e pelo poder.

Eu tinha um orçamento de 3 milhões de dólares sob minha responsabilidade. Então, todas essas coisas abafaram o meu amor por Deus e, por consequência, o meu amor pelo meu marido era nada.

Diante disso, nós nos separamos por um mês, e ele abraçou a Deus. Ele se levantou na igreja um domingo. Ele nunca havia ido comigo. Ele se levantou e disse: "Eu quero o que minha esposa tinha. Eu aceito o Senhor Jesus Cristo como meu Salvador." Isso diante de muitas pessoas.

Então, ele começou a jornada para salvar nosso casamento. Através de tudo isso, nosso casamento foi reconciliado. Deus honrou a atitude do meu marido. Pessoas estavam orando por mim, sem eu saber.

Deus me fez ajoelhar para confessar os meus próprios pecados. Depois disso, eu orei para que Ele redimisse o que havia se perdido.

Também gostaria de compartilhar que Deus chamou meu marido para o ministério. Eu deixei meu trabalho. Abandonei um emprego de 75 mil dólares por ano para ficar em casa com uma filha do ensino médio que, naquele momento, estava com muitos, muitos, muitos problemas.

Por meio de tudo isso, e eu digo que foi uma tempestade terrível, mas o meu Deus, simplesmente transformou nossas vidas. Transformou a minha. Transformou a do meu marido. Transformou a nossa filha.

Agora eu tenho duas netinhas preciosas, e uma delas se virou para mim outro dia e disse: “Nana, eu amo Jesus.” Eu pensei, Senhor, obrigada. Obrigada por eu ter ouvido isso. Obrigada por não ter ficado na rota rápida para um futuro profissional sem sucesso, mas por ter investido nessas crianças.

Nancy: Eu quero citar uma estrofe de um hino. O hino é "Rescue the Perishing" ("Resgate os Perdidos"). Você normalmente não pensa nisso como um hino que se relaciona com o casamento, mas essa terceira estrofe tem uma aplicação tão bonita para o que temos falado:

No coração humano, esmagado pelo tentador;Sentimentos estão enterrados que a graça pode restaurar.
Tocado por um coração amoroso, despertado pela bondade;
Cordas que estão quebradas irão vibrar mais uma vez.
Graça. Graça de Deus. Imerecida, incondicional. Graça maior do que todos os nossos pecados.

Esses sentimentos, e o amor não se trata em última instância desses sentimentos, mas existem sentimentos que foram esmagados por Satanás, pela nossa tolice, pelo nosso egoísmo, pelas feridas dos outros, pelo orgulho. Mas, graças a Deus, esses sentimentos enterrados, a graça pode restaurar.

“Tocado por um coração amoroso.” Deus transformou o marido da Terry primeiro, mas talvez você seja a pessoa que Deus quer transformar primeiro em seu casamento.

Veja, no nosso orgulho e egoísmo, queremos esperar que a outra pessoa volte a amar. Deus diz: “Não, eu quero que você seja a pessoa a amar.” Seja você quem demonstra o amor de Cristo, a disposição de sofrer como Cristo fez, de defender esse casamento, de defender o pacto de amor, de ser fiel a esses votos.

“Tocado por um coração amoroso, despertado pela bondade.” Existem muitas emoções danificadas nos nossos relacionamentos, nos nossos lares, porque danificamos os corações das pessoas com palavras, espírito e ações que não são bondosos.

E nós mesmas fomos danificadas pela falta de bondade dos outros. Então, somos pessoas feridas machucando outras pessoas feridas.

“Despertado pela bondade.” A bondade dele. O amor é bondoso. Cordas que estão quebradas e o mundo diria que estão irremediavelmente quebradas, diferenças irreconciliáveis. Isso é bobagem. Essa é a maneira de pensar do mundo.

Agora, falando humanamente, pode não haver esperança para o seu casamento. Pode não haver esperança para esse relacionamento.

Mas tocado por um coração amoroso — O coração dele amando através de você. Despertado pela bondade — A bondade de Cristo, a bondade de Deus vivendo através de nós. O tipo de bondade de Deus que traz ao arrependimento. “Cordas que estão quebradas irão vibrar mais uma vez.” O amor nunca falha.

Isso significa que meu marido vai se tornar um líder espiritual sábio, amoroso e piedoso? Talvez. Talvez não.

Mas quando você o ama, você vai se comprometer com ele, não importa o que aconteça, porque o amor é totalmente dar de mim mesma para atender às necessidades de outra pessoa sem esperar nada em troca.

Eu vou te dizer uma coisa. Se houver alguma esperança de ele se tornar esse líder espiritual sábio, piedoso e amoroso, provavelmente não há esperança para isso sem o amor de Cristo fluindo através de você.

Uma das coisas que eu vi ao longo de anos ministrando para mulheres em casamentos difíceis é que, normalmente, quando você vê um casamento em dificuldades, você olha para as circunstâncias (se você for de fora).

Você pensa que uma pessoa fez isso ou aquilo, o que parece ter realmente colocado o casamento em risco. Você sente que a pessoa que é o problema é realmente a chave para resolver o casamento.

Infelizmente, a pessoa que todo mundo acha que tem o problema, essa pessoa geralmente não é quem está pedindo ajuda. É “a parte inocente.” Aliás, essa é uma frase que precisamos tirar do nosso vocabulário. Não existe pessoa inocente na face da terra. Todos nós somos pecadores. Pecadores depravados.

Mas, de aparência externa, você dirá: “Ele teve um caso. Ele está vivendo esse estilo de vida imoral. Ele é viciado em pornografia.” Ou um marido pode olhar para sua esposa e dizer: “Ela é quem fugiu e deixou as crianças”, seja o que for. A pessoa que foi prejudicada aos olhos do mundo é geralmente a pessoa que vem pedir ajuda.

Sabe o que eu descobri? Geralmente, a pessoa que quer ajuda é quem tem a chave para esse casamento. Não a pessoa que parece ser a ofensora — e pode até ter realmente pecado gravemente no casamento. Eu não estou minimizando o pecado da outra pessoa, mas a outra pessoa que vem e diz, "Precisamos de ajuda," geralmente é quem tem a chave.

Agora, isso não significa que você ama de forma manipulativa para conseguir o que quer no seu casamento e ter o tipo de marido que atenda às suas expectativas, porque isso não é amor. Isso é desejo. Egoísmo.

O amor diz: "O que que eu posso permitir que Deus faça em mim para atender às necessidades e ministrar a essa pessoa que Deus me chamou para amar, quer eu receba algo em troca ou não? Como eu posso ser uma doadora nesse relacionamento?"

Deus derrama Sua graça sobre os humildes. Então, quando uma pessoa está disposta a fazer o que o marido da Terry fez e depois o que Deus levou a Terry a fazer, chegando a um lugar de quebrantamento, de humildade, aceitando a responsabilidade pessoal, dizendo:

“Sou eu, ó Senhor. Não vou mais apontar o dedo. Não vou mais sentar aqui e esperar que a outra pessoa mude. Vou deixar que o Senhor me mude, e vou deixar que o Senhor ame através de mim. Estou disposta a ser incompreendida. Estou disposta a ser prejudicada.”

Não é isso que é o Calvário? Veja 1 Pedro 2, o último parágrafo. Jesus, o Filho perfeito e sem pecado de Deus, não pecou. Nenhuma enganação ou astúcia foi encontrada em Sua boca. Quando Ele foi prejudicado, quando foi atacado, quando sofreu, Ele não ameaçou. Ele não se vingou. Ele não agiu com maldade.

Em vez disso, Ele simplesmente tomou nosso pecado. Ele tomou o ataque. Ele tomou a vergonha. Ele tomou as falsas acusações. O poder desse versículo é que, pelas Suas feridas, imerecidas como eram, você foi curada. (vv. 21-25)

Existem homens representados nesta sala que nunca serão espiritualmente curados, a menos que haja uma mulher disposta a amar como Jesus. Isso significa a disposição de absorver, de tomar, de carregar os pecados dos outros. Isso é amor.

Você não precisa amar dessa forma. Você pode continuar egoísta. Você pode continuar orgulhosa, e pode continuar numa situação horrível.

Ou você pode deixar Cristo amar através de você, deixar Ele te encher com o Espírito, deixar Ele te dar um amor sobrenatural por esse homem.

Você me pergunta: "Ele vai mudar?" Eu não posso te dizer isso. Mas eu posso te dizer uma coisa: você vai mudar.

Raquel: Ouvimos Nancy DeMoss Wolgemuth, nos ajudando a entender o que significa amar como Cristo amou. Nancy vai voltar já já com Terry, nossa convidada de hoje. Se você é casada, queremos te falar sobre um recurso para te ajudar a crescer mais forte com seu marido e no seu relacionamento com o Senhor.

O Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido é um livreto projetado para te ajudar a amar seu marido de forma intencional e deliberada.

Esteja você em um casamento difícil ou considerando que ele está indo bem, você vai perceber que esse desafio trará uma nova perspectiva e vida para seu relacionamento. E melhor ainda, Ele transformará seu próprio coração no processo.

Você pode obter uma cópia do Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido quando fizer uma doação para este ministério. Clique no link aqui na transcrição deste episódio para saber como adquirir a sua cópia física ou digital, ou visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba livro/livretos.

Agora, vamos voltar para Nancy e nossa convidada.

Nancy: Terry, assim como oraram por você quando você nem sabia, você poderia interceder pelas mulheres que estão nos escutando hoje?

Terry: Claro! Querido Pai celestial, enquanto nos curvamos diante de Ti agora, Senhor, nós Te agradecemos porque Tu és um Deus maravilhoso. Pai, sabemos que tudo no céu e na terra Te pertence, Senhor, e que este é o Teu reino, que Tu és o governante de toda a humanidade, Pai, e que Tua mão controla o poder e a força. Só Tu podes reviver os nossos corações.

Somos como um rio em Suas mãos, e Tu nos direcionas. Pai, isso inclui a maneira como amamos e como nos deixamos amar. Eu oro por todas nós, para que cheguemos ao ponto de quebrantamento, para que Te recebamos como nosso Senhor e Salvador e, Pai, que Tu possas permitir que nossos casamentos sejam curados, restaurados, e renovados na semelhança que Tu desejas. Por tudo isso, pedimos em nome precioso de Jesus.

Raquel: E assim encerramos a série “Como está a sua vida amorosa”. Nossa oração é que ela tenha sido uma benção na sua vida e no seu entendimento sobre amor incondicional, seja você casada, solteira, divorciada ou viúva. Sempre há ocasiões para demonstrar o amor de Cristo às pessoas ao nosso redor.

Na semana que vem, iniciaremos a série “Submetam-se aos seus líderes”.

Nancy vai percorrer passagens do Novo Testamento para nos ajudar a identificar as atitudes e ações que devemos demonstrar em relação aos nossos líderes espirituais.

Aguardamos você na segunda-feira aqui, no Aviva Nossos Corações.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.