Dia 7: Anseio realizado
Raquel Anderson: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Estamos esperando e ansiando por sermos livres do pecado, por não sermos mais atormentadas pela tentação e pela fraqueza e fragilidade humana. Estamos esperando e ansiando por sermos livres deste mundo caído e bagunçado, por sermos livres da nossa carne, do sofrimento neste mundo que é causado pelo pecado.
Nada disso foi o plano de Deus. Ele vai nos libertar de tudo isso no tempo dele, e, enquanto isso, nós esperamos e ansiamos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
Esperar. Era difícil quando você era criança, e ainda é difícil agora, mesmo que você possa expressar sua impaciência de formas mais sutis do que fazia quando era criança.
A história do Natal é toda sobre o …
Raquel Anderson: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Estamos esperando e ansiando por sermos livres do pecado, por não sermos mais atormentadas pela tentação e pela fraqueza e fragilidade humana. Estamos esperando e ansiando por sermos livres deste mundo caído e bagunçado, por sermos livres da nossa carne, do sofrimento neste mundo que é causado pelo pecado.
Nada disso foi o plano de Deus. Ele vai nos libertar de tudo isso no tempo dele, e, enquanto isso, nós esperamos e ansiamos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
Esperar. Era difícil quando você era criança, e ainda é difícil agora, mesmo que você possa expressar sua impaciência de formas mais sutis do que fazia quando era criança.
A história do Natal é toda sobre o momento incrível em que a espera chegou ao fim. Aqui está Nancy para explicar, na série chamada Meus olhos já viram a Tua salvação.
Nancy: Nesta série, estamos focando numa parte da história do Natal que geralmente não é muito enfatizada. Ela aconteceu pouco depois do nascimento de Cristo, quando Maria e José, conforme a Lei de Deus, levaram o bebê Jesus ao templo, quando Ele tinha quarenta dias de vida, e participaram de dois ritos.
Maria passou pelo ritual da purificação que era exigido após 40 dias do nascimento oferecendo um sacrifício, conforme Deus ordenara, e depois ela dedicou seu Filho, Jesus, a Deus. É uma imagem incrível, pensar em Jesus sendo dedicado a Deus — Jesus, que era Deus — sendo apresentado a Deus.
Claro, sabemos que Jesus veio à terra e se apresentou para fazer a vontade do Pai. Fomos desafiadas a nos apresentarmos ao Senhor e também a apresentar e dedicar nossos filhos, a próxima geração, ao Senhor, pedindo a Deus que cumpra os Seus propósitos na vida deles.
Dizemos que, exatamente no momento dessa cena, enquanto essas cerimônias estavam acontecendo, Deus trouxe duas pessoas — uma que sabemos ser idosa, a outra acreditamos também ser idosa — que vieram ao templo exatamente naquele momento e participaram daquela cena.
Estamos focando em Simeão, a vida de Simeão, em Lucas capítulo 2. Não sabemos muito sobre ele. Não sabemos nada além do que está registrado aqui neste parágrafo em Lucas capítulo 2.
Começamos a observar sua vida e seu exemplo e ver o que podemos aprender para a nossa própria caminhada com Cristo a partir disso.
Então, se você está com a sua Bíblia aberta em Lucas capítulo 2, vamos ler o versículo 25: “Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão.” Simeão significa “Deus ouviu”, um nome bem apropriado para esse homem.
“Este homem era justo e piedoso”. Isso significava que ele tinha um relacionamento correto com os outros, era cumpridor da lei, mas também tinha um relacionamento correto com Deus. Ele era motivado, em seus deveres religiosos e espirituais, por devoção a Deus, por um coração de amor por Deus.
“Este homem era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel (vamos falar sobre isso daqui a pouquinho); e o Espírito Santo estava sobre ele.” Essas três coisas o destacavam como um homem incomum em sua geração.
Se tivermos estas características hoje em dia, nós também nos tornaremos incomuns. Elas nos tornam fora de sintonia com o restante da nossa cultura e, muitas vezes, até com o restante da cultura evangélica. Mas essas são coisas que queremos que sejam verdadeiras em nossas vidas.
Veremos que Simeão foi um homem muito abençoado, e acredito que essas são as coisas que lançaram o alicerce para a bênção que ele recebeu ao encontrar Cristo.
Vamos voltar àquela frase: ele “esperava a consolação de Israel.” Falamos, na última sessão, sobre o fato de que “a consolação de Israel” era uma expressão que se referia ao Messias.
Ela retoma uma promessa e esperança do Antigo Testamento de que Deus consolaria Seu povo, que Ele lhes traria consolo para o seu cansaço, sua tristeza, seu luto.
Desde a queda do homem, em Gênesis capítulo 3, ali no Jardim do Éden, este tem sido um mundo triste. Talvez você esteja passando por situações muito tristes em sua vida agora, e sei que algumas de vocês estão, mas mesmo que sua vida esteja relativamente tranquila neste momento e tudo esteja indo bem, este mundo não é como deveria ser.
É um mundo triste, e se a sua vida não está triste neste momento, você está rodeada de pessoas passando por muitas dores e tristeza. Você quer consolá-las, quer encorajá-las, quer confortá-las, mas às vezes simplesmente não sabe o que dizer. É um mundo triste, quebrado, caído.
Isso me lembra de uma cena no começo de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, em As Crônicas de Nárnia, de C.S. Lewis. Era sempre inverno e nunca primavera. E só quando Aslam veio é que o gelo começou a derreter, o inverno começou a recuar e a primavera começou a chegar.
Mas o mundo, sem Cristo, é um lugar congelado, frio, triste, duro. Vivemos neste mundo, e ainda assim Deus prometeu trazer consolo aos que choram. E Simeão estava esperando a consolação de Israel — esperando o Messias vir.
Quero usar os momentos que temos hoje para focar nessa palavra esperando. Quando Simeão estava esperando a consolação de Israel, o que ele estava fazendo?
Essa palavra esperando vem de uma palavra grega composta que tem a ver com olhar com expectativa: “esperar, olhar, aguardar algo.”
Ana, que era a mulher idosa que aparece nesta cena mais adiante na passagem, também estava esperando — mesma palavra — esperando ou aguardando, como dizem algumas traduções, a redenção de Israel.
Ela ansiava, esperava, aguardava, assim como Simeão, pela vinda do Messias. Lendo Marcos 15.43, verá que José de Arimateia, após a crucificação de Cristo, estava esperando — a mesma palavra — ele aguardava o reino de Deus.
Eles estavam esperando a vinda do Messias, a vinda de Cristo, para trazer o reino de Deus à terra.Então, por anos — não sabemos quantos, mas pensamos que provavelmente foram muitos anos —, Simeão viveu na esperança de que Deus cumpriria Suas promessas.
Ele conhecia as promessas, ouviu sobre elas, sabia delas, e esperou, e esperou para que Deus viesse visitar Seu povo — a consolação de Israel.
Ele esperou em tempos em que tudo parecia indicar o contrário. Não parecia que Deus estava fazendo nada. Não havia evidência de que Deus estava agindo. Muitos haviam se esquecido das promessas de Deus, ou haviam desistido de esperar, e pensavam: “Qual é o sentido disso tudo?”
Deus não havia falado com Seu povo de uma maneira direta desde o final do Antigo Testamento, no livro de Malaquias, até este período. 400 anos se passaram entre o Antigo e o Novo Testamento.
Gerações foram e vieram sem ouvir nada do céu. Eles não tinham uma Bíblia da forma como a temos hoje, a Bíblia completa. Eles não tinham Jesus. Eles não tinham o Espírito Santo da mesma forma que nós O temos hoje.
Eles esperaram em silêncio, sem ouvir. Acho que muitas pessoas simplesmente perderam a esperança. Mas não Simeão. Ele continuou esperando. Continuou ansiando. Continuou olhando. Por quanto tempo ele esperou? A vida toda.
Você acha que ele foi tentado a duvidar alguma vez? Considerando a natureza humana como ela é, imagino que por vezes duvidou — mas não sabemos. Estou apenas tomando a minha vida como base.
Nós duvidamos às vezes quando não conseguimos ver o que Deus está fazendo, e as emoções tomam o lugar da fé, e dizemos: “Senhor, o Senhor vai mesmo cumprir? Vai mesmo fazer o que prometeu?”
Imagino que pode ter havido inúmeras ocasiões em que ele foi tentado a desistir. Ele teve que crer quando poucos ainda esperavam realmente que o Messias viesse. Mas ele não perdeu a esperança.
Continuou voltando os olhos para as promessas de Deus. Continuou esperando, continuou confiando, continuou olhando, continuou esperando que Deus viesse.
Essa palavra esperando, “ele esperava a consolação de Israel”, tem um segundo significado. É “olhar, esperar, antecipar”, mas também tem o sentido de que você planeja receber ou aceitar a promessa quando ela chegar. Quando ela for cumprida, você a receberá favoravelmente.
Sim, ele estava esperando, mas não num sentido de medo, ou num sentido de “bem, vou esperar pra ver o que acontece, e então decidir se quero aceitar.” Era: “Não. Quando a consolação de Israel vier, eu a receberei.”
Talvez você se lembre de uma época em que seu marido precisou ficar longe por um longo período. Talvez ele tenha se ausentado em uma longa viagem de trabalho, e o quanto você esperava pelo retorno dele.
Não havia dúvida de que, no momento em que você o visse, você ficaria radiante; abriria a porta com entusiasmo; faria uma festa; celebraria o retorno dele. Você o aguardaria com o coração na mão e já planejava recebê-lo quando ele voltasse para casa.
Esse é o conceito de espera no coração de Simeão. É o conceito de Lucas 12.35–36, onde Jesus disse: “Estejam preparados, com o corpo cingido e as lamparinas acesas. Façam como os homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que logo abram a porta, quando vier e bater.”
Essa era a atitude do coração de Simeão: “Estou esperando, e quando Ele vier, abrirei a porta imediatamente para recebê-Lo.” E veremos que Simeão de fato recebeu o Senhor Jesus.
Na verdade, essa palavra que é traduzida como esperar aqui às vezes é traduzida no Novo Testamento como acolher. Veremos que Simeão não apenas esperava, mas, quando Jesus veio, ele O acolheu e O recebeu.
Ele aguardava com expectativa, com saudade no coração. Estava pronto para receber o cumprimento da promessa quando ela chegasse.
Simeão tinha o mesmo espírito de Charles Wesley, que escreveu naquele grande hino de Natal, cheio de expectativa:
Vem, Jesus tão desejado,
Vem Teu povo libertar.
Pois vencendo o seu pecado,
Hás de Tua paz lhe dar.
És pra todos a esperança
És consolo em aflição
Pois em Ti Teu povo alcança
Alegria em Teu perdão.
Você percebe aqui o anseio, a expectativa e antecipação — mas também de acolhimento — dizendo: “Esse é o nosso desejo. Cristo é a nossa alegria. Ele é o cumprimento dos anseios do nosso coração.”
Assim, Simeão esperou — e, como veremos na próxima sessão, ele não se decepcionou. Seu anseio foi satisfeito.
Hoje, nossa espera é um pouco diferente da de Simeão. Cristo já veio. Celebramos no Natal a primeira vinda de Cristo. O anseio de Simeão foi atendido.
O anseio dos profetas do Antigo Testamento, que esperavam a consolação de Israel — o anseio deles foi atendido.
Mas agora nós estamos esperando o retorno de Cristo. Estamos aguardando Sua volta, como Ele prometeu que viria.
Desta vez, não como um bebê. Desta vez, não em humildade e desprezo, como Ele veio à terra em carne. Mas desta vez, como o Rei reinante, conquistador, soberano, para cumprir todo o propósito da história e encerrá-la em Si mesmo, derrotando todos os Seus inimigos — o Cristo vitorioso voltando para o Seu povo.
Aguardamos essa segunda vinda. O Novo Testamento chama isso de a esperança dos cristãos, a esperança da Igreja — e tem sido a esperança e o anseio de cada geração de cristãos desde que Cristo veio pela primeira vez à terra.
Paulo disse em 2 Timóteo 4.6, 8, ao se aproximar da morte — de maneira parecida com Simeão —, que estava pronto para morrer, e que:
“Desde agora me está guardada a coroa da justiça, que o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.”
Aqueles que amam a Sua vinda receberão uma coroa, uma recompensa. E a recompensa será o próprio Cristo. Se nada mais, o fruto do nosso anseio será que veremos Jesus.
Hebreus 9.28 diz: “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez por todas para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar aqueles que esperam por ele.”
Quem Ele vai salvar e resgatar? Aqueles que O aguardam com expectativa. É essa esperança que levou a compositora cega Fanny Crosby a escrever:
Sei que verei em Sua beleza
o Rei cuja Lei é meu prazer.
Seus olhos cegos, ela sabia, um dia seriam abertos — e ela veria o Rei que tanto amava. Ela tinha essa esperança, essa antecipação.
Essa bendita esperança, como foi chamada pelos cristãos ao longo dos séculos, é o que nos capacita, enquanto esperamos, a dizer “não” ao pecado e a viver vidas piedosas.
Lemos em Tito 2.11–13: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Ela nos educa para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de forma sensata, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo.”
Enquanto aguardamos o retorno de Cristo, Deus nos dá Sua graça para vivermos, neste mundo caído e confuso, vidas santas, puras, irrepreensíveis — vidas que refletem Jesus Cristo ao nosso redor.
E enquanto esperamos, nossos corações anseiam pelo retorno de Cristo. Mas acredito que junto com esse anseio, há algo mais que também esperamos — e isso é sugerido em Romanos 8.21–22.
Ali, vemos que toda a criação está esperando, desejando com expectativa ser libertada da escravidão, da corrupção causada pela carne e pelo pecado neste mundo caído.
Veja, nós ainda não estamos em casa. Até que Cristo volte e nos leve para o céu — como cidadãs do Reino de Deus — somos forasteiras, estrangeiras, não pertencemos a este mundo.
Somos, de certa forma, desalinhadas deste mundo. Não fomos criadas para este lugar, para este mundo caído. Cristo veio para nos salvar do pecado e, um dia, nos libertar completamente até da presença do pecado.
E por isso, lá no fundo dos nossos corações, creio que todas nós carregamos anseios que só serão plenamente satisfeitos quando Jesus voltar. Mas o problema é que tantas vezes tentamos satisfazer esses anseios de formas terrenas e passageiras.
Buscamos coisas, pessoas, distrações, realizações, amizades, prazeres — tentando preencher esses vazios que só serão preenchidos quando estivermos livres deste corpo e desta terra.
Precisamos reconhecer que há algo em nós parecido com Simeão. Há em nós um anseio profundo, uma espera por uma consolação que ainda não é totalmente nossa.
Se você é cristã, se você é filha de Deus, você já provou da consolação de Cristo — mas ainda não em sua plenitude. Ainda não da forma gloriosa e completa como um dia experimentaremos.
Estamos esperando, ansiando ser libertas do pecado, ansiando o dia em que não seremos mais assoladas pela tentação, pela fraqueza, pela limitação da carne.Ansiamos ser libertas deste mundo caído e bagunçado, do sofrimento, da dor, da injustiça e de tudo o que o pecado trouxe.
Nada disso fazia parte do plano original de Deus. Mas Ele vai nos libertar de tudo isso, no tempo dele.Enquanto isso, esperamos e ansiamos.
O apóstolo Paulo expressa isso de maneira profunda em Romanos 8. É um trecho mais longo, mas ouça com atenção. Tenho certeza que você vai se identificar com esse sentimento de Paulo — esse mesmo anseio:
Paulo diz em Romanos 8, começando do versículo 18: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.”
Está aí o anseio. Está aí a esperança. Está aí a expectativa de algo que ainda não chegou. Os sofrimentos do agora são reais — mas Paulo diz: "Eu olho para algo maior, para uma glória que está por vir."
Ele continua: “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não por sua própria vontade, mas por causa daquele que a sujeitou. . .” (vv. 19–20)
Com a queda de Adão e Eva, toda a criação foi sujeita à futilidade — ao vazio, à frustração, ao desespero.
Mas isso aconteceu com um propósito: “na esperança de que a própria criação será libertada do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora. (vv. 21- 22)
Dores de parto — que imagem forte e real! Muitas de vocês já passaram por isso. E vamos ser honestas: você se submeteria a esse processo por nada?
Claro que não! A razão de enfrentar as dores de parto é porque há uma esperança diante de você: o nascimento de um filho.
Ninguém vai ao hospital dizendo: “Gostaria de passar pelo parto. Não, não estou grávida; não, não estou esperando um filho; só quero passar pelo processo do parto.”
Você só encara a dor porque sabe que há um propósito glorioso à frente. Paulo diz, “toda a criação geme com as dores do parto” — mas com uma esperança viva, com um anseio que será plenamente satisfeito quando toda a dor e o sofrimento do parto terminarem.
E então ele diz: “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (v. 23)
O que ele quer dizer? Que nós já recebemos as primícias do Espírito. O Espírito Santo habita em nós — é a garantia de que a promessa será cumprida.Mas ainda não chegamos ao fim da jornada. Ainda não vivemos tudo o que Deus preparou para nós.
Você ainda precisa se apegar a essa esperança, esperar pela consolação de Israel. Ele diz que esperamos com ansiedade. Ansiamos. Estamos de coração aberto, mente aberta, mãos abertas, ansiando receber Cristo em Sua expressão mais plena quando Ele voltar à terra e nos libertar de toda essa escravidão e redimir nossos corpos deste mundo caído e quebrado.
Deixe-me apenas dizer que, enquanto esperamos pela segunda vinda de Cristo, o retorno de Cristo a esta terra — e Ele virá, e ansiamos por isso —, enquanto ansiamos ser libertas destes corpos terrenos, da dor e do sofrimento, do câncer, da morte, das dores do parto e das dores de ter filhos que não andam com o Senhor.
Todas essas coisas que fazem parte da vida neste mundo caído, enquanto esperamos ser redimidas de tudo isso, há algo mais pelo qual me vejo esperando e ansiando.
É que, entre agora e o momento em que Cristo voltar, eu espero e anseio por uma visitação do Espírito de Deus em avivamento, ansiando que Deus venha novamente, como já fez em tempos passados, e derrame Seu Espírito e manifeste Sua glória aqui neste mundo por meio de Sua Igreja.
Essa é a visão e o chamado que deram origem ao Aviva Nossos Corações. Esse é o desejo deste ministério. É um anseio que carrego no coração desde que eu tinha doze ou treze anos, quando lia sobre como Deus havia se movido no passado para purificar Sua Igreja, para reacender o amor por Cristo, o primeiro amor, para renovar e avivar a Igreja.
Eu vi como Deus fez isso no passado, e meu coração tem clamado há décadas: “Senhor, o Senhor pode fazer de novo?” E assim, eu espero com expectativa. Eu espero com esperança.
Clamo com o salmista no Salmo 80: “Ó Senhor, Deus dos Exércitos, até quando não virás? Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos. Faze resplandecer o Teu rosto, para que sejamos salvos. Volta-Te, ó Deus dos Exércitos. Olha do céu e vê. Tem compaixão desta videira. Tem compaixão da Tua Igreja, do Teu povo.” (parafraseado)
E assim, Simeão estava esperando e esperando e esperando e esperando — esperando pela consolação de Israel. Veja, à medida que esse homem envelhecia, ele percebia que as coisas desta terra realmente não importam. Quanto mais perto você chega do fim da vida, mais você percebe que as coisas desta terra realmente não importam.
Conforme envelhecia, ele sabia que ver Cristo era o seu maior anseio. Ele sabia que nada mais, nada menos poderia realmente satisfazer.
Ele sabia que Cristo não era apenas a sua única esperança, Cristo era a única esperança de Israel. Cristo era a única esperança para a consolação do mundo.
E você, está esperando? Está buscando? Está cheia de expectativa? Está, de certa forma, na ponta dos pés?
Eu não acho que Simeão — eu não sei, porque as Escrituras não nos dizem com certeza — mas eu não acho que ele fosse um homem que vivia simplesmente tolerando a vida, apenas sobrevivendo.
Acho que ele era um homem que estava na ponta dos pés, esperando, ansiando, pela consolação de Israel. Era uma fé ativa.
Você está ansiando pelo retorno de Cristo? Está ansiando ser livre deste corpo de pecado? Está ansiando pela redenção do seu corpo? Está ansiando por um avivamento em Sua Igreja? Está pronta para recebê-Lo quando Ele vier?
A Palavra de Deus promete que aqueles que O esperam, aqueles que creem nele, quando parece que Deus se esqueceu, aqueles que esperam e aguardam contra toda esperança, nunca serão decepcionados.
Deus cumprirá. Mateus 5.6 diz: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.” E então a promessa em Isaías 49: “ . . .os que esperam em mim não serão envergonhados.” (v. 23)
Você pode confiar — Deus cumprirá Suas promessas. Ele virá. Ele satisfará o anseio e o desejo do seu coração, então não pare de esperar.
Espere até que Ele venha. E então a fé se tornará em visão, e a oração se tornará em louvor, e estaremos com o Senhor para sempre. Amém.
Raquel: Talvez você esteja esperando por Deus há muito tempo por alguma questão. Espero que as palavras de Nancy DeMoss Wolgemuth tenham encorajado você com esta mensagem que faz parte da série sobre Simeão chamada Meus olhos já viram a Tua salvação. Caso tenha perdido algum episódio desta série, acesse o nosso site e lá você encontrará todos os episódios anteriores, avivanossoscoracoes.com.
O objetivo principal do Aviva Nossos Corações é levar essas mensagens adiante. Nancy está aqui para compartilhar mais sobre isso.
Nancy: Estamos pedindo ao Senhor que ajude as mulheres a experimentarem maior liberdade, plenitude e abundância em Cristo. Deixe-me apresentar a você uma mulher que tem vivido essa jornada. O nome dela é Molly.
Ela se descreve como alguém de personalidade forte, e isso teve um grande impacto em seu casamento. Ela entrou no casamento com altas expectativas sobre como seu marido deveria ser — e ela não hesitava em comunicar sua opinião.
Molly: Eu me irritava com muita facilidade quando as coisas não aconteciam do jeito que eu achava que deveriam acontecer.
Nancy: Molly e seu marido conheciam o Senhor e criam que o divórcio não era uma opção. Mas. . .
Molly: . . .no meu coração e no coração do Phillip, não víamos outra saída.
Nancy: Molly estava ouvindo o Aviva Nossos Corações um dia quando minha amiga Kim Wagner participava do programa. O tema era o poder das palavras da esposa para destruir ou edificar o lar.
Molly: E pela primeira vez na minha vida, alguém colocou em palavras o que estava acontecendo entre o Phillip e eu. Então comecei a seguir a Kim no blog dela. Ela falou sobre um livro que havia escrito sobre o poder de uma guerreira suave. (Infelizmente indisponível em português)
Esse livro foi tão impactante e tão prático, ajudando-me a recuar e perceber quanto orgulho havia na minha vida.
Eu achava que sabia como tudo na minha vida deveria ser, como tudo deveria ser feito. Eu tinha expectativas muito altas. Então, depois que meus olhos foram abertos para o orgulho que eu carregava, percebi que Deus fez o meu marido diferente.
Eu já sabia disso, mas passei a aceitar. Passei a aceitar que Deus o fez diferente, e que era belo.
Aos poucos, desde que ouvi o testemunho dela, fui sendo impactada, e impactou o meu casamento. Mas o mais importante foi perceber que não se trata de eu tentar consertar nosso casamento ou consertar o Phillip de alguma forma, mas perceber o Senhor dizendo:
“Molly, olhe para o seu próprio coração. Quero que você veja que não há humildade. Você tem um espírito crítico.”
E o Senhor tem feito muita coisa na minha vida. Tem sido uma obra contínua, diária. É isso que eu aprecio no Aviva Nossos Corações. Ele sempre me aponta de volta para Cristo.
Nancy: Agora, porque a verdade libertou Phillip e Molly, eles querem compartilhar essa verdade com outros que desesperadamente precisam dela. Eles têm feito isso apoiando o Aviva Nossos Corações.
Molly: Meu marido tem um coração generoso, e ele viu as mudanças em mim. Nós temos o desejo de retribuir a um ministério que tem nos abençoado. É isso que Deus nos chama a fazer: investir e edificar o celeiro daqueles que estão pregando o Evangelho.
Isso é o que amamos no Aviva Nossos Corações. Embora seja um ministério para mulheres — e eu amo a frase sobre chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo — porque, no fim das contas, é isso mesmo. Por meio da feminilidade bíblica, o ministério está levando as mulheres a Cristo.
Phillip viu isso, e nós dois queríamos fazer parte de levar essa mensagem a outros. Contribuir financeiramente com o ministério ajuda a espalhar esses recursos ainda mais.
Nancy: Tenho amado observar o coração desse precioso casal à medida que crescem no Senhor. Sou muito grata por como o Senhor tem usado eles para nos ajudar a espalhar essa mensagem a mais mulheres ao redor do mundo.
Se você foi abençoada pelo Aviva Nossos Corações como a Molly foi, você consideraria fazer o que ela e o Phillip estão fazendo e apoiar esse ministério financeiramente?
Sua doação nos ajuda a ministrar a mulheres como a Molly, sobre as situações reais que elas estão enfrentando. Você pode ter uma participação vital em ajudar mulheres a experimentarem maior liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Visite o nosso site e clique na aba doações para obter informações de como pode contribuir ainda hoje.
Raquel: Obrigada, Nancy. Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações para mais um episódio da série Meus olhos já viram a Tua salvação
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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