Dia 6: O amor não se ira facilmente
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que há maneiras amorosas de ajudar os outros a perceberem seus pontos falhos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu tenho uma amiga que diz: "A última pessoa a saber que tem um rasgo no casaco é quem está usando o casaco."
É por isso que precisamos nos amar de verdade. Quando alguém se desvia da verdade, o agir em amor não é criticar ou comentar com os outros. Uma atitude amorosa é ir até a pessoa e dizer: “Deixa eu te ajudar a se levantar.”
Ficar espalhando: “Você viu o que ela fez com o marido? Ou como trata os filhos? Você acredita no que fulano aprontou?” — isso não é amor. Isso é egoísmo, é orgulho, é arrogância.
O que realmente demonstra amor é ter coragem de se aproximar e dizer: “Eu estou aqui pra ajudar você.”
Raquel: Este é …
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que há maneiras amorosas de ajudar os outros a perceberem seus pontos falhos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu tenho uma amiga que diz: "A última pessoa a saber que tem um rasgo no casaco é quem está usando o casaco."
É por isso que precisamos nos amar de verdade. Quando alguém se desvia da verdade, o agir em amor não é criticar ou comentar com os outros. Uma atitude amorosa é ir até a pessoa e dizer: “Deixa eu te ajudar a se levantar.”
Ficar espalhando: “Você viu o que ela fez com o marido? Ou como trata os filhos? Você acredita no que fulano aprontou?” — isso não é amor. Isso é egoísmo, é orgulho, é arrogância.
O que realmente demonstra amor é ter coragem de se aproximar e dizer: “Eu estou aqui pra ajudar você.”
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes, adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.
Quando as coisas estão correndo bem, é fácil mostrar amor pelas pessoas. Mas o verdadeiro teste do amor vem quando as circunstâncias são difíceis. Vamos acompanhar a Nancy enquanto ela continua a série chamada "Como está a sua vida amorosa?"
Nancy: Como você responde quando chega ao supermercado e vai para a fila de caixa onde deveria haver um máximo de dez itens, e tem uma mulher à sua frente com vinte e três itens no carrinho? Ou quando chega ao caixa e encontra que o caixa mais lento do mundo é o que você está na fila? Como você reage em situações como esta?
E quando está no trânsito, atrasada para um compromisso e encontra vários motoristas ruins no caminho que parecem que não sabem para onde estão indo? Como você reage?
Como você reage quando seu marido esquece algo que você pediu para ele fazer pela terceira vez ou esquece que você tem uma consulta médica e te deixa em casa sem carro? Como você reage quando seu filho faz a milésima pergunta da manhã? E é a mesma pergunta.
Como você reage quando seus filhos adolescentes, de alguma forma, não conseguem aprender, depois de colocar os pratos na pia (eles já foram treinados até aí), os pratos sujos, mas não conseguem aprender a lavar os pratos sujos. E você já disse isso várias vezes e eles simplesmente não entendem.
Como você reage quando alguém que trabalha para você ou um dos seus filhos não segue as instruções que você deixou e que você achava tão claras? Ou no trabalho, quando seu chefe te critica por algo que você sabe que não fez?
Estamos fazendo uma avaliação sobre a sua vida amorosa durante essas semanas e estudando a Palavra de Deus para encontrar a descrição do tipo de amor que Deus quer que tenhamos — o jeito que Deus nos ama e a forma como Ele quer que amemos os outros. Hoje, chegamos à oitava característica do amor: "O amor não se irrita."
Quando dei essa lista de circunstâncias, você se viu pensando que, em algumas dessas situações, você ficaria super irritada? A Escritura diz que "O amor é paciente, o amor é bondoso. [O amor] não é invejoso; o amor não se vangloria e não é orgulhoso, [ele] não se porta com indecência; não busca os seus próprios interesses." Agora chegamos à parte de hoje. "O amor não se irrita." (vv. 4–5)
Paulo continua dizendo em 1 Coríntios 13, "O amor não leva em conta o mal recebido. [O amor] não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade. [O amor] tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha." (vv. 6–8, NAA)
Algumas versões dizem: "O amor não se irrita facilmente." Na verdade, a palavra "facilmente" não está na língua original.
Alguns comentaristas dizem que quem escreveu essa tradução devia ser uma pessoa facilmente irritada. Mas a leitura real do texto é "O amor não se irrita de forma alguma", não apenas que não se irrita facilmente.
Ser provocado significa "ser levado à raiva." A palavra original no grego é uma palavra da qual obtemos o termo "paroxismo." Isso é uma convulsão, uma explosão súbita de emoção ou ação.
É quando uma pessoa é facilmente ofendida. Ela é sensível, temperamental, facilmente "perde a cabeça", fica facilmente exasperada.
Eu liguei para uma amiga ontem à noite que é mãe de três filhos, dois deles adolescentes e o outro mais novo. Uma amiga querida. Eu perguntei: "Você pode me contar em sua casa como você às vezes se vê sendo provocada?" Ela não teve que pensar muito.
Veja, ela ama seus filhos e seu marido profundamente, mas ela foi rápida em admitir que: "Há momentos em que eu não sou amorosa com meu marido e meus filhos, quando eu realmente me deixo provocar."
Aqui está o que ela disse. Ela disse:
Como mãe, sua vida não é sua. Seu tempo não é seu. Você se vê constantemente sendo testada e tentada a se irritar. Estou no telefone e as crianças querem falar comigo. Por que é que quando eu pego o telefone, elas vêm e têm que falar? Ou então escrevem um bilhetinho perguntando se podem comer um lanche enquanto eu tô tentando continuar uma conversa séria no telefone. Ou perguntam: "Posso jogar Banco Imobiliário?" ou "Posso fazer alguma coisa?" Elas querem saber, "Posso fazer uma pausa na minha lição de casa?" quando elas só começaram há trinta minutos.” Minha amiga disse que nesses momentos ela fica muito irritada. E ela continua:
Ou você chega em casa depois de fazer compras, ou do mercado supermercado. Você está tentando ser econômica e atender às necessidades da sua família. Você está tentando servir da melhor forma que pode. Você entra na porta de casa e há um rastro de um cômodo para o outro. A casa inteira está de cabeça para baixo. Você descobre que o cachorro fez uma bagunça, que seu filho derramou produtos químicos sobre um tapete novinho. Ele estava fazendo uma experiência de ciências. Então ele tentou limpar e fez uma mancha maior ainda no tapete. Teria sido melhor se não tivesse mexido na mancha. Eu estou tentando servir minha família, e chego em casa e encontro essa situação. Eu fico muito irritada.
Isso tem a ver com coisas não planejadas no seu dia. Eu comecei meu dia. Eu tenho minha agenda. E então tudo vira de cabeça para baixo, e percebo que fico facilmente irritada.
Bem, essas são algumas das coisas que podem provocar minha amiga. Deixe-me perguntar a você: O que é necessário para te provocar? O que te irrita?
Talvez seja um hábito específico que seu marido tem e que você acha irritante. Isso te irrita. Talvez seja alguém que esqueceu de dar um recado que você tinha mandado.
O amor é intencional em não se irritar. O amor não fica chateado ou irado com coisas que são ditas ou feitas contra ele.
Claro, há uma ira justa que Deus tem, e há uma ira justa que temos contra coisas que irritam a Deus, coisas erradas e pecaminosas.
Mas você percebe, como eu percebo, que muitas vezes as coisas que nos irritam e nos provocam não são as coisas que são realmente maldade, as coisas que irritam a Deus? São as coisas que perturbam minha paz. São as coisas que não são do meu jeito, as coisas que me irritam e bagunçam minha agenda e meus planos.
A pessoa que está determinada a ter tudo do seu jeito vai se irritar facilmente, vai ficar irada facilmente. Quando estamos cheias do amor de Cristo, não ficaremos iradas com os outros quando disserem ou fizerem algo que nos desagrade ou quando nos impedirem de conseguir o que queremos.
A questão real nessa história de ser provocada e ficar irada tem a ver com direitos, não é? Eu tenho meus direitos, meu tempo, minha propriedade, meu jeito, minha agenda, e não quero que ninguém interfira nos meus direitos.
Eu percebo que quando fico irritada, perturbada internamente, às vezes isso se manifesta e às vezes é apenas um fervor dentro de mim. Quase invariavelmente é o resultado do fato de que alguém violou direitos que eu sentia que tinha.
Eu tenho o direito de ter uma boa noite de sono. Então, por que um dos meus familiares me liga às 11:30 da noite, quando eu acabei de pegar no sono? Se eu fico irritada, se fico perturbada, se sou provocada, é porque eu estava reivindicando um direito que eu realmente não tinha.
John MacArthur diz: "Se você fica irado, perturbado e irritado e depois culpa suas circunstâncias, você está se enganando." Você diz: "Estou tão irado porque. . ." ou "Eu fui provocado porque. . ." ou "Se essa pessoa não tivesse agido assim, se meu filho não tivesse enchido a secadora com água ou escrito com manteiga nos móveis da sala, eu não ficaria tão irada."
Mas o Dr. MacArthur diz:
O problema não são suas circunstâncias. O problema é a sua obsessão de que você é importante, de que seus direitos importam, de que seu território é invencível. Quando alguém invade seu território ou viola seus direitos, isso aciona a raiva porque você já previu que tem esses direitos.
Veja, "O amor cobre uma multidão de pecados," diz as Escrituras. (1 Pedro 4.8, parafraseado)
Você tem o tipo de amor que ignora as ofensas, ou você se irrita facilmente quando seus direitos são violados? Você perde a calma e explode facilmente, ou você tem o tipo de amor que não se perturba com as circunstâncias?
Paulo continua dizendo que não só o amor não se ira facilmente — o amor não se irrita — mas depois, o seguinte: "O amor não guarda rancor." (v. 5) O amor não tem uma lista de maldades praticadas contra você. Uma tradução diz: "O amor não leva em conta um mal sofrido."
O amor não mantém registro. O conceito aqui é um termo de contabilidade. Tem a ver com colocar algo em um livro contábil para que isso se torne um registro permanente e você possa voltar a ele quando sentir necessidade. Você está mantendo um livro de ofensas. As Escrituras dizem que o amor não faz isso.
A palavra usada aqui é a mesma que é usada para falar de Deus perdoando os pecadores. Segunda Coríntios nos diz que Deus estava "em Cristo, reconciliando o mundo consigo mesmo, não levando em conta as transgressões deles contra eles." (v. 5.19)
Veja, se estamos em Cristo, se viemos a Ele por meio do arrependimento e da fé, então o nosso pecado — todo ele — foi colocado sob o sangue de Jesus Cristo. A penalidade foi paga por esse pecado. Foi apagado. Foi removido. Não há mais registro disso. De fato, esse livro contábil foi lançado nas profundezas do mar, de onde nunca poderá ser recuperado.
Quanto dano tem sido feito aos casamentos onde um ou ambos os cônjuges continuam trazendo aquele registro do fundo do mar e apontando algo que foi feito, talvez anos atrás, uma ofensa! Eles mantêm um registro dos erros.
Veja, o ressentimento mantém o livro de registros aberto. Está sempre procurando uma forma de se vingar e frequentemente traz à tona a ofensa contra o ofensor. Mas o amor perdoa. O amor apaga o registro.
Então, quando outros te ofendem, quando outros falham com você (como fazem e como farão), como você lida com o livro? Você mantém um registro? Você faz anotações? Você conta? Você traz isso à tona em um momento posterior? Você lembra disso e mantém contra seu cônjuge ou filho, aquele amigo? Você acompanha essas ofensas?
Ou você faz com essas ofensas o que Deus fez com as suas ofensas? Você releva. Você manda embora. Você apaga. O amor cobre uma multidão de pecados.
"O amor não busca seus próprios interesses, não se irrita, não leva em conta o mal sofrido. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade." (parafraseado)
Vamos analisar esta característica — na verdade, duas características aqui — que são meio que são os dois lados da moeda. "O amor não se alegra com a iniquidade." Paulo está dizendo que o amor — o tipo de amor de Deus — não encontra prazer na maldade. Não simpatiza com a maldade cometida pelos outros. Em vez disso, o amor verdadeiro se entristece. Ele se fere quando o pecado realiza sua obra destrutiva.
Penso naquele trecho onde Samuel foi informado por Deus que ele deveria levar uma mensagem ao rei Saul, dizendo que a coroa havia sido tirada de Saul por causa de sua desobediência.
Há um versículo em Samuel que me impressiona sempre que o leio. Diz que Samuel ficou triste a noite inteira quando Deus lhe disse que Saul não seria mais o rei (1 Samuel 15.11). Saul pecou. Ele mereceu as consequências de seu pecado. Mas Samuel tinha um coração amoroso que se entristeceu com o pecado de Saul.
Entenda, o amor nunca encontra satisfação no pecado, seja o nosso pecado ou o pecado dos outros. O amor não justifica o pecado.
Quão comum isso é na nossa cultura hoje, justificar, glorificar-se, deliciar-se e se alegrar com o pecado! Pense em algumas das comédias na televisão. Tudo o que você precisa fazer é ligar por um minuto e provavelmente encontrará pessoas rindo da maldade.
Ouvimos sobre uma falha moral por parte de algum líder nacional ou até mesmo de um líder cristão respeitado. Talvez finjamos surpresa, mas, no fundo, estamos achando esses detalhes divertidos? Ou talvez nos sintamos auto justificadas por não fazer aquelas coisas, em vez de ficarmos verdadeiramente entristecidas com o pecado?
Talvez a inveja daquela pessoa tenha nos deixado felizes em vê-la tropeçar e cair.
O fofocar entra nesta categoria — ouvir e contar coisas sobre outras pessoas, mesmo que verdadeiras, que não edificam. Acho que é uma das formas mais comuns de se alegrar com o mal.
Alguém chamou a fofoca de "vício por tabela" (vivido de maneira indireta). Na verdade, talvez estejamos entrando no pecado de outra pessoa e nos regozijando com seus pecados ou falhas.
Aqui está outra maneira que às vezes vejo que nos alegramos com a iniquidade. Isso acontece ao fazer piadas ou minimizar o pecado. Você e eu nunca devemos minimizar algo que é pecaminoso.
Nunca devemos minimizar uma situação onde você menosprezou seu marido, onde falou desrespeitosamente do seu chefe e está contando isso a outra pessoa, mas agora rindo sobre isso. "Você deveria ter ouvido o que eu disse a eles!" Não devemos rir dessas coisas.
Rir por ter perdido a paciência. Rir por ter gritado com os filhos. Rir sobre a glutonaria, sobre gastar demais, sobre divórcio, imoralidade ou luxúria. Os coríntios eram arrogantes, em vez de se entristecerem com seu pecado, com os homens em seu meio que estavam envolvidos em incesto.
Se você e eu amamos a Deus, o que O ofende nos ofenderá. O que O entristece nos entristecerá.
Você ama a justiça e odeia o mal? Isso é o que foi dito de Jesus em Hebreus 1.9, que Ele amava a justiça e odiava a iniquidade. Isso pode ser dito de você?
- Você se entristece quando peca ou quando outro cristão peca?
- Você ri quando o pecado, atitudes erradas, palavras ou comportamentos são apresentados de forma humorística ou você se entristece?
- Você simpatiza com os outros em seu erro ou em seu pensamento errado sobre Deus e Seus caminhos?
O amor não se deleita no mal. Ele não se alegra com a iniquidade.
Aqui está o outro lado dessa moeda: O amor se alegra na verdade. O que isso significa? Acho que há várias maneiras que esse conceito pode ser vivido em nossas vidas.
Primeiro de tudo, se eu tenho um coração de amor por Deus, então estarei disposta a que Deus me mostre a verdade sobre a minha própria vida. Eu me alegraria na verdade. As Escrituras dizem que Deus quer verdade no meu ser interior.
Você diz, "Se Deus quer me mostrar meus erros, tudo bem." Mas aqui é onde nos tornamos defensivas: quando Deus usa outra pessoa para nos mostrar nossos erros. Temos falado sobre essa avaliação de como está a sua vida amorosa, certo?
Gostaria de propor algo muito corajoso: se você não tem certeza de como está se saindo em alguns dos pontos que temos falado, talvez queira perguntar ao seu marido ou aos seus filhos.
Pergunte: “Sou uma mulher amorosa? Sou paciente? Sou bondosa? Eu me encaixo nessas características?”
Se você ama a justiça, se se alegra na verdade, você estará disposta a receber correção.
Quando nos alegramos na verdade, isso significa que não podemos tolerar doutrina errada. A visão do mundo é que a coisa amorosa é ser tolerante com todas as religiões.
Deixe-me dizer isso, amigas: Se o Cristianismo é verdade — e é — então ser tolerante com todas as outras religiões é, na verdade, a coisa mais desamorosa a se fazer, porque se Jesus Cristo é o único caminho para Deus, então é um ato de falha de bondade e ódio pelos outros deixar que eles sigam seu caminho para Deus fora de Jesus Cristo. A coisa amorosa é apontar as pessoas para a verdade.
O amor verdadeiro está disposto a falar a verdade para aqueles que se desviaram, para aqueles que se afastaram do caminho da justiça.
É isso que Paulo diz em Tiago, capítulo 5:
Se alguém entre vós se desviar da verdade e alguém o converter, saiba que aquele que converter o pecador do erro do seu caminho salvará uma alma da morte e cobrirá uma multidão de pecados. (v. 19-20)
O que cobre uma multidão de pecados? O amor.
Não é fácil ir até alguém, um irmão ou irmã ou alguém que você ama, e dizer com mansidão e humildade em seu coração: "Eu posso estar completamente errada, mas parece que isso pode ser um problema que você está enfrentando. Deus te colocou no meu coração e eu tenho orado por você. Talvez você nem saiba que é assim que está se comunicando."
É difícil ir até alguém e mostrar a verdade sobre a vida dela — talvez tão difícil quanto alguém vir até nós e nos contar a verdade sobre a nossa vida. Mas nós precisamos uns dos outros.
Eu tenho uma amiga que diz: "A última pessoa a saber que tem um rasgo no casaco é quem está usando o casaco."
É por isso que precisamos nos amar. Se alguém se desvia da verdade, a coisa amorosa a se fazer é ir e dizer: "Deixe-me te ajudar a se restaurar." Não apenas falar sobre a pessoa, "Você acredita no que ela fez com o marido dela? Você acredita na forma como ela lidou com os filhos? Você acredita que fulano fez isso?"
Não vá falar com outra pessoa. Isso não é uma atitude amorosa, mas sim algo egoísta, orgulhoso, arrogante. A coisa amorosa a se fazer é ir e dizer: "Deixe-me te ajudar."
Arriscar a rejeição ou o mal-entendido de que a pessoa talvez não receba o que você diz. Mas sabe de uma coisa? Se for feito com um espírito de mansidão, há uma boa chance de que a pessoa irá te ouvir.
Alguns dos meus melhores amigos são as pessoas que me amaram o suficiente para dizer: "Aqui está a verdade. E eu acho que você gostaria de vê-la."
Dói no momento, mas sou muito grata por pessoas que me amaram o suficiente ao longo da minha vida para dizer: "Eu acho que você gostaria de estar ciente disso."
Sejamos honestas, "Fiéis são as feridas do amigo." (Provérbios 27.6)
"O amor se alegra na verdade." Por isso Paulo diz: "Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre. . . justo. . . puro. . . amável. . . de boa reputação, se houver alguma virtude e se houver algo digno de louvor — meditem nessas coisas" (Filipenses 4.8). Alegrem-se na verdade. Amem as coisas que são boas, puras e saudáveis. Esse é o tipo de amor de Deus.
Então, como você está nesse teste? Você recebe de bom grado os outros compartilhando a verdade sobre sua vida e suas necessidades? É necessário um coração humilde para receber esse tipo de correção.
Provérbios diz que o homem sábio receberá a repreensão, e essas feridas são feridas fiéis. Você tem discernimento sobre a verdade doutrinária e o erro? Ou você acha que não importa muito o que as pessoas acreditam? "Aquele é o jeito delas; eu tenho o meu jeito." Importa, sim. O amor se importa com a verdade.
Você está disposta a falar a verdade para aqueles que se desviaram dela, mesmo que isso signifique arriscar a rejeição?
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth voltará em breve para nos conduzir em oração. Ela fez algumas perguntas desafiadoras sobre a maneira como amamos os outros.
Eu acho que essa série nos mostra maneiras de aprender a amar mais. E ao refletir sobre este tema, talvez você esteja pensando um pouco mais sobre seu casamento e como amar bem o seu cônjuge.
Se você quer colocar o tipo de amor de que estamos falando em prática, quero convidá-la a participar do Desafio de 30 dias:Encorajamento ao Marido.
Você pode adquirir este recurso digital ou impresso e ele te guiará por trinta dias em como amar intencional e ativamente o seu marido. No processo, você verá como Deus trabalha no seu relacionamento e no seu próprio coração.
Uma ouvinte fez o seguinte comentário sobre o livreto do Desafio de 30 dias - Encorajamento ao Marido:
“Deus tem feito maravilhas no coração das mulheres da nossa igreja!
Os livretos têm sido usados nos discipulados e o crescimento é assombroso no casamento e na casa de cada mulher!”
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Amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações, ouviremos histórias de algumas mulheres que aprenderam a tratar os outros com amor, mesmo quando foi difícil.
Agora, aqui está Nancy para encerrar este episódio com uma oração.
Nancy: Pai, temos sido amadas pelo Senhor de uma maneira incrível. Obrigada porque o Senhor não se irrita conosco mesmo com todas as nossas falhas. Mas, dia após dia, momento após momento, o Senhor demonstra misericórdia e perdão.
Ó Senhor, pecamos contra Ti constantemente, mas Tu não guardas um registro dos nossos pecados contra nós. Estamos em Cristo. Nossos pecados estão perdoados, e Tu jogaste esse livro de registros fora.
Ó Senhor, enche-nos com o Teu Espírito para que possamos amar da maneira que fomos amadas. E perdoa-nos, Senhor, pelas maneiras em que ferimos o espírito daqueles que deveríamos amar mais, sendo tão rápidas em nos irritarmos, tão dispostas a manter o registro dos pecados praticados contra nós.
Transforma-nos, ó Senhor, pelo Teu amor, de forma que seja como se o Senhor Jesus tivesse se mudado para nossas casas, nossos locais de trabalho, nossas igrejas, e estivesse amando os outros através de nós.
Pai, à medida que analisamos essas características do amor, sabemos que estamos realmente vendo um retrato de Jesus. Ele amava a justiça. Ele odiava o mal. E a Tua Palavra diz que "por isso, Tu O coroaste com alegria acima de todos os Seus companheiros."
Ó Senhor, queremos esse tipo de alegria. Queremos ser como Ele. Queremos ser conhecidas por amar o que é justo, por odiar o que é mal e por amar os malfeitores enquanto odiamos o mal deles.
Agora, Pai, que possamos amar a verdade. Que nos alegremos nela. Que nunca Te entristeçamos ou nos alegremos com a iniquidade. Oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.