
Dia 6: A mulher verdadeira escolhe a sabedoria (Parte 1)
Raquel: Querida ouvinte, esperamos que você tenha tido um tempo para ler e meditar em Provérbios capítulo 7, porque, hoje, Mary vai nos conduzir numa jornada profunda por essa porção das Escrituras. Talvez você já tenha lido o livro de Provérbios várias vezes, mas nunca tenha percebido as preciosas lições que este capítulo reserva para nós, mulheres — afinal, ele é dirigido a um homem — mas é exatamente isso que vamos explorar com a Mary neste episódio: A mulher verdadeira escolhe a sabedoria. Prepare-se para um verdadeiro banquete de aprendizado!
Essa mensagem foi originalmente compartilhada por Mary Kassian em uma das conferências True Woman de 2010 e, mais tarde, passou a fazer parte do material complementar em vídeo do livro Mulher Verdadeira: Design Divino. Antes, as leitoras tinham acesso a esse recurso legendado, mas agora estamos disponibilizando essa e as outras 7 mensagens presentes …
Raquel: Querida ouvinte, esperamos que você tenha tido um tempo para ler e meditar em Provérbios capítulo 7, porque, hoje, Mary vai nos conduzir numa jornada profunda por essa porção das Escrituras. Talvez você já tenha lido o livro de Provérbios várias vezes, mas nunca tenha percebido as preciosas lições que este capítulo reserva para nós, mulheres — afinal, ele é dirigido a um homem — mas é exatamente isso que vamos explorar com a Mary neste episódio: A mulher verdadeira escolhe a sabedoria. Prepare-se para um verdadeiro banquete de aprendizado!
Essa mensagem foi originalmente compartilhada por Mary Kassian em uma das conferências True Woman de 2010 e, mais tarde, passou a fazer parte do material complementar em vídeo do livro Mulher Verdadeira: Design Divino. Antes, as leitoras tinham acesso a esse recurso legendado, mas agora estamos disponibilizando essa e as outras 7 mensagens presentes no estudo em sua versão dublada em português. Que alegria!
Para assistir a todas as mensagens dubladas, acesse o nosso canal no YouTube ou o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Mulher Verdadeira”.
E, falando na conferência True Woman, em 2025 teremos a tão aguardada True Woman 2025! O tema deste ano será “A Palavra: Contemple as suas maravilhas”. Ela acontecerá de 2 a 4 de outubro, no formato presencial, em Indianápolis (EUA), e também online. E tem mais: com tradução simultânea em português, para que possamos ouvir cada mensagem preciosa em nosso próprio idioma!
Essa é uma excelente oportunidade para convidar suas amigas e irmãs da igreja para participarem com você — seja presencialmente ou online — ao lado de milhares de mulheres ao redor do mundo para exaltar a preciosa, poderosa, vivificante e transformadora Palavra de Deus — e contemplar as suas maravilhas!
Para saber como participar e conferir todos os detalhes, acesse o link que está na transcrição do episódio de hoje, disponível no nosso site: avivanossoscoracoes.com.
Agora, vamos ouvir a Mary nos ensinar, com base em Provérbios 7, quais são as características que definem a mulher rebelde e a mulher sábia — e como as escolhas de cada uma as levam a destinos completamente diferentes.
Mary Kassian: Então, a garota rebelde antiga tinha o seu jeito. Mas sabem, em cada geração nós temos uma cota de garotas rebeldes. Toda geração tem.
No vídeo que a Carolyn mostrou, vimos que a rebelde dos anos 20 era subversiva. Ela fumava, ela bebia e tinha uma atitude atrevida. Ela cortava o cabelo bem curtinho, era muito maquiada e tinha longos colares e penas e peles e tudo aquilo era muito novo. Ela ia a clubes de jazz e ela rejeitava a conduta daquela época, ia a festas promíscuas. Era a garota rebelde daquele tempo.
Então, a “Gibson” foi o modelo rebelde da virada do século XIX. Era a garota má que ultrapassava todos os limites do decoro sexual. Suas roupas eram sem estrutura, armadas em camadas e espartilhos. Usava coques altos, deixando algumas mechas soltas para seduzir. E as roupas soltas significavam liberdade em relação à sexualidade. O clero do século XVIII se posicionou contra a rebeldia daquela época. Com aqueles decotes enormes — a abertura na gola era bem, bem profunda — com espartilho em forma de S, que fazia o busto se projetar para frente e o quadril para trás e afinava a cintura em 50 centímetros. Aaaaaai! No que é que eles pensavam? No que pensavam? Dói só da gente imaginar.
A rebeldia do século XVII chocou o mundo com seu comportamento ultrajante quando as jovens da época começaram a ter seus retratos pintados, mostrando-as nuas. Usavam camisolas abertas e deixavam o cabelo solto. Aquela geração é o equivalente às garotas rebeldes de hoje que expõem os corpos em vídeos pornôs ou mandam mensagens eróticas para os caras, ou postam fotos provocantes no Facebook.
A história está cheia de garotas que decidiram viver de maneira rebelde, mas a Bíblia nos adverte contra isso. Ela nos dá, na verdade, muitas e muitas passagens onde o problema de jovens que se rebelam é abordado. Isaías é uma delas. Advertiu as filhas de Sião que Deus iria julgá-las pela roupa e comportamento provocativo, ele disse: “Por causa da arrogância das mulheres de Sião que desfilam, e porque elas andam de cabeça erguida e porque andam flertando com os olhos, eu vou trazer julgamento para sua terra, porque vocês são rebeldes e se rebelam contra mim”. Ezequiel condenou as mulheres por confiarem em sua beleza e estarem tão desesperadas por amor que aceitaram corromper os padrões, recebendo amantes em casa. Oséias falou de mulheres caracterizadas por sua rebeldia. Eram espíritos festeiros, desejavam romance, eram sensuais, eram sexualmente agressivas e, ao surgir a oportunidade, nem pensavam para se envolverem num caso.
Ouvimos Kay Arthur falando sobre muitas dessas passagens nesta manhã. Mas a rebeldia das garotas não é algo restrito a um comportamento sexual ou a mulheres rebeldes tendo casos rebeldes. Há muito mais em jogo do que isso. A Bíblia nos mostra que há muito mais na rebeldia feminina do que isso, porque a rebeldia começa no coração. A parte em que Paulo fala sobre mulheres que também se rebelaram e ele destacou algumas outras formas através das quais as mulheres podem ser rebeldes. Falou de mulheres tão fracas que eram incapazes de fazer o que sabiam ser certo. Mulheres sem ímpeto, que não tinham força de caráter para uma vida sábia, apenas vivendo em rebeldia, eram seduzidas por paixões mundanas e eram permissivas às concessões em suas vidas. Também falou sobre mulheres que podiam ser rebeldes por terem um espírito de rebeldia contra seu marido e que podiam ser rebeldes ao se ressentir ou negligenciar seus filhos. Mulheres rebeldes ao negligenciar suas casas ou por serem autoindulgentes ou irreverentes. Uma mulher rebelde tem a sua boca rebelde, dizendo coisas rebeldes, sendo crítica, maliciosa, traiçoeira, controladora, intrometida. São marcas da rebeldia.
Mas a passagem que fala mais claramente, profundamente sobre a mulher rebelde fica em Provérbios. Ele descreve a mulher rebelde e a rebeldia em 65 versículos ao longo de Provérbios. E Provérbios também enfatiza muito o contraste entre a vida rebelde em comparação com a vida sábia. Mostra a mulher sábia e a rebelde e ambas falando. E nós temos que decidir a quem vamos dar ouvidos.
Abram as suas Bíblias no livro de Provérbios, capítulo 7. Nós vamos ver uma história que apresenta o protótipo de uma mulher rebelde. Para o alvo dessa parábola, o pai está instruindo o seu filho nessa passagem e o instrui na sabedoria, tentando passar a ele uma ideia sobre que tipo de mulher evitar. Evite esse tipo de garota. Evite uma garota com essa característica. É sobre isso que o capítulo 7 de Provérbios nos fala. E, pela intenção dessa história, o pai, o autor, mostra essa mulher como uma mulher jovem casada. É uma mulher como qualquer outra que você poderia encontrar em qualquer igreja. Mas o cerne da história não é a sua idade ou estado civil, poderia ser qualquer — uma velha, nova, casada, solteira, divorciada, viúva, mãe sem filhos, adolescente ou podia ser uma avó, porque o cerne da história não é nada disso. O cerne dessa história é a característica rebelde que ela nos mostra. E eu acho que também perceberão, ao vermos essa passagem e a estudarmos, que esses traços poderiam estar numa mulher de qualquer idade e de qualquer status da vida e em qualquer fase.
Antes de lermos a Palavra de Deus, abaixem as cabeças e vamos orar. Pai celeste, Sua Palavra é viva e eficaz e mais afiada do que uma espada. Eu oro para que o Senhor faça uso de Sua Palavra em nossas vidas e na minha vida. Use-a para cortar como uma navalha aquelas áreas do meu coração onde tenho rebeldia e o Senhor quer revelá-lo em sua essência. Oro para que opere em nossos corações hoje, para que nos livre do mal e nos reavive e nos transforme, radicalmente, pela Sua Palavra em mulheres santas, quem quer que sejamos, pelo amor do Seu nome, Sua glória, Sua grandeza e pelo amor de Seu Filho Jesus Cristo, no nome de quem oramos. Amém.
Certo, vamos ler Provérbios, capítulo 7. Vamos ler a história sobre essa mulher rebelde das Escrituras e vamos examinar algumas características. Porque não é apenas o fato de ela ter tido uma aventura sexual — e teve — mas há muito mais nessa passagem do que isso. Há muito mais a aprender sobre as características da rebeldia que essa mulher mostrava e as características que vemos na sua vida para levá-la até aquele ponto em que mostra um comportamento tão rebelde. Versículo 6:
Da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas, vi entre o simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo, que passava pela rua junto à sua esquina e seguia o caminho da sua casa.
À tarde, na tenebrosa noite e escuridão, uma mulher veio com enfeites de prostituta. Era astuta, espalhafatosa e irrequieta. Não paravam em sua casa os seus pés. Foi para fora, depois pelas ruas, espreitando por todos os cantos. Chegou-se a ele e o beijou. Com face impudente lhe disse: “Sacrifícios pacíficos eu tenho e hoje eu paguei os meus votos. Por isso saí ao teu encontro a buscar a tua face e eu te achei. Eu já cobri a minha cama com linho fino do Egito, já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela. Vem, saciemo-nos de amores até amanhã. Alegremo-nos com amores. Meu marido não está em casa. Foi fazer uma longa viagem. Levou muito dinheiro, voltará no dia marcado”.
Seduziu-o com palavras suaves e o persuadiu com seus lábios e ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, como o insensato cujo fígado é traspassado, ou como a ave que vai para o laço e ele não sabe que custará a sua vida.
Agora, filhos, ouçam-me e ouçam as palavras da minha boca. Não se desvie para os caminhos dela, nem se perca em suas veredas, porque a muitos derrubou e muitos por ela foram mortos. Sua casa é o caminho do inferno, que desce para as câmaras da morte.
Essa história foi escrita para um filho, mas há tanto que nós podemos tirar dessa passagem. E tenho três pontos que quero que preste atenção aqui nessa passagem hoje.
Primeiro pontoE a primeira é que a rebeldia perverte a feminilidade. Rebeldia perverte a feminilidade. Todo o cristão está familiarizado com a ideia de que o pecado distorce quem Deus nos criou para ser. O pecado nos confunde, confunde nossa identidade, confunde quem nós deveríamos ser. Mas não acho que nós consideremos o fato de que o pecado afeta os homens como homens e mulheres como mulheres.
O pecado nos afeta de formas diferentes, nos afeta de acordo com o nosso gênero, de formas diferentes. É certo que há formas nas quais o pecado nos afeta, mas o fato de que Deus deu sentenças específicas para cada sexo nos ajuda a entender que o pecado tenta distorcer o que masculinidade e feminilidade significam. Ao me rebelar, as chances são de que eu vou me rebelar como mulher, desvirtuando quem Deus me criou para ser — como mulher.
Rebeldia não me deixa entender feminilidade. Rebeldia deturpa minha identidade como mulher, deturpa a minha sexualidade como mulher, deturpa minha atitude e conduta como mulher, deturpa meus desejos como mulher, deturpa minhas escolhas como mulher, deturpa como eu me conduzo como mulher, deturpa a maneira como me relaciono como mulher. Rebeldia deforma a feminilidade e vemos claramente nessa passagem, quando olhamos a vida dessa mulher rebelde, em Provérbios 7. Avaliamos seu comportamento à luz das Escrituras e vemos que há um abismo entre o seu comportamento e como Deus quer que se comporte como mulher.
Ela não era afetada só no enorme pecado da infidelidade. Essa passagem mostra que era afetada praticamente em todos os aspectos da sua criação para ser como mulher.
Nós vamos olhar algumas dessas formas. Verso 10: “A mulher o encontrou como uma prostituta”. Ela não era uma prostituta, era uma mulher respeitável e casada. Era uma jovem casada, mas sua roupa era provocativa e bem sedutora. Ela não se vestia como uma mulher reverente a Deus. Ela não se apresentava ao mundo da maneira que Deus quer que suas filhas se apresentem. Deus planejou que nos apresentemos de uma maneira bonita, feminina, apropriada, decente e moderada. Ter um coração rebelde afetou a aparência dessa mulher e ela acaba comprando essa ideia deturpada do que significa ser atraente e de como se vestir.
E eu sei que, nesse auditório, há muitos de vocês, com certeza, que lutam contra anorexia, bulimia e outras questões de corpo. O pecado e a rebeldia afetam como vocês pensam sobre seus corpos e a aparência feminina. Há outras que se vestem de forma provocativa, que tentam usar o corpo para atrair a atenção, a atenção dos homens. E há outras que queriam poder fazer isso. “Se eu tivesse o corpo perfeito, eu usaria!” “Se minha pele não fosse tão flácida. . .” O que acontece com o pescoço com a idade? Uma palestrante sugeriu que poderia colocar uma fita adesiva aqui e ver se melhorava.
Ter um coração rebelde afetava a aparência dela. Comprou essa ideia deturpada, o que afetou a sua atitude com relação ao seu corpo e a autoimagem. Ela não se via como alguém cuja aparência devia refletir o fato de ser filha do Rei.
Vamos continuar. “Uma mulher veio com enfeites de prostituta. Era astuta”. No que pensam ao ouvir a palavra “astuta”? Eu, naqueles desenhos animados das manhãs de sábado, em que o Coiote. . . Lembram do Papa-Léguas? Aaah, sim. . . O desenho animado. O Coiote sempre planejava e tentava criar um jeito para abocanhar o pássaro. Comprava pelos correios e recebia aqueles pacotes incríveis repletos de armadilhas de patins e foguetes. Não importava quantas vezes ele se explodia ou caía, era esmagado, quase morria. Ele continuava o tempo todo tentando pegar o Papa-Léguas. Era uma alegoria viva e animada do “querer”. Ele era astuto e manipulador. Vemos aqui essa mesma palavra “astuta” para a mulher. “Astuta” significa que essa mulher era esperta e manipuladora. Ela sempre inventava um novo esquema de como levar o cara a fazer o que ela queria que ele fizesse. Esta cena acontecia fora do seu casamento, mas eu aposto que ela também acontecia no seu relacionamento.
Ela queria manipular o marido, ela queria levá-lo a fazer aquilo que ela queria. Planejava, inventava todo tipo de ideia de como iria funcionar. Talvez negasse ou retribuísse com sexo como punição ou prêmio, usando o sexo para manipular. Fez isso com aquele jovem. Talvez amolasse, atormentasse, insistindo sem parar até que ele acabasse fazendo o que ela queria que ele fizesse. Talvez se fechasse ou fingisse estar magoada, talvez o tenha ignorado. Nenhuma de vocês já tentou dar um gelo no marido, não é? Sendo indiferente, manipulando o emocional. Talvez tentasse coordenar as circunstâncias das situações, digo, por trás da cena. Ela era astuta, astuta. Isso é rebeldia. Uma rebelde tenta manipular e controlar os homens em volta. Rebeldia distorce a forma de lidar com relações amorosas.
Rebeldia também distorce a sua disposição. Assim o texto descreve a mulher: espalhafatosa e irrequieta. Espalhafatosa. Mas não é barulho. Significa que ela fala alto para conseguir o que deseja. Ela insiste, força, como “quero!” ou “não quero!” Ela é assim. A cultura nos encoraja a ser assim, não é mesmo? A sermos, a sermos impetuosas e insistentes nos nossos próprios direitos.
Espalhafatosa porque é insolente, desafiadora. Bate o pé e ela não se dobra. Os dois termos são os dois lados da mesma moeda. A espalhafatosa — “é melhor fazer do meu jeito!” E a irrequieta — “não há a menor chance de eu fazer do seu jeito!” É o mesmo tipo de atitude. Esta atitude é a marca da rebeldia e ela é muito diferente do caráter que o Senhor quer para suas filhas.
No Novo Testamento, aprendemos que Ele planejou que nós sejamos sábias. E a mulher sábia tem um espírito calmo, afável e dócil. Sabem o que “dócil” significa? Quer dizer “doce”. Duas palavras — dócil, doce. São parecidas. Sim, ela tende a ser harmoniosa. Uma mulher agradável não é espalhafatosa e irrequieta, resistente. O seu coração é propenso a dizer “sim”.
O texto continua: “Não paravam em casa seus pés” — ora no shopping, ora no clube, outra no cinema, outra numa festa, outra num café, na APM. Esta é a minha paráfrase.
A rebeldia deforma seus hábitos, desordena suas prioridades e rotinas. Essa mulher rebelde era autoindulgente ao invés de autodisciplinada. Sua prioridade está errada, fazer compras e sair com as amigas, ouvir a última fofoca, talvez se autorrealizando no mercado de trabalho. O que quer que fosse, ela queria estar no meio do agito e participar de toda a ação e ficar onde estava era melhor do que todas as outras coisas mais importantes — coisas que deveriam merecer a sua atenção.
O problema não foi o fato dela sair, mas sair às custas do que deveria estar fazendo. Deixou tudo bagunçado — suas roupas por lavar, não abriu as cartas, despensa meio vazia e jantar por fazer. Não deve ter estudado — se fosse uma jovem para a prova que ela tinha, ela deveria estar estudando, então. Talvez não pegasse a sua Bíblia há um bom período de tempo. Não tinha comunhão. Ela não tinha lido um bom livro ou visto um sermão no celular. Viram?
Rebeldia deturpa sua atitude com respeito às prioridades da sua casa e o desejo e habilidade de saber e priorizar e colocar na frente as coisas que realmente importam. Rebeldia nos confunde. Falando de hábitos e da forma como organizamos o dia e as decisões que tomamos sobre o que colocar no topo da lista.
A rebeldia afetou essa mulher dessa forma. Também confunde o seu foco. O texto continua: “espreitando pelos cantos”. A rebelde é uma predadora. Fica observando e esperando, esperando e esperando pela próxima conquista. Não importa que conquista possa ser. Pode ser um cara, talvez um anel de noivado ou um casamento. Pode ser crianças, pode ser a carreira ou até mesmo a casa. Ou quem sabe Deus consertando o problema que ela pediu para ele consertar. O tempo todo observa e espera. É como se pusesse sua vida em espera. Está tão focada no que ela quer obter em vez de focar no que o Senhor deseja dela. Foca em obter em vez de dar. Seu foco ela perdeu pela rebeldia.
A rebeldia confunde a sua interação com os homens, distorce o seu papel de mulher. Verso 13: “Aproximou se dele”. Verso 22: “Ele a segue”. Ela é o agressor, é o caçador no relacionamento, é a dominante. É ela quem dita o ritmo. Ele é um seguidor passivo e a deixa liderar. Há uma música que foi há pouco lançada no mundo da música country, onde um jovem canta: “Eu vou deixá-la usar as calças, ser o homem”, estava orgulhoso porque é culturalmente aceitável. Dizem que tanto faz. Querem que acreditemos que está certo. Homens tiveram a sua vez, agora é das mulheres. . . a vez de mandar. A convenção social de hoje diz que as mulheres podem e devem tomar a frente nos relacionamentos. Elas é que devem ir atrás dos caras e mandar mensagens de texto e adicioná-los no Facebook, convidá-los para sair, pagar a conta e correr atrás deles. E isso também no casamento. E até os casados dizem: “Tá tudo bem! Ela manda, ela está no comando, ela diz o que fazer”. Isso pode soar bem na teoria. Pela minha experiência, não funciona tão bem assim na vida real. Sempre vejo o desastre em suas vidas. . . casamentos que funcionam assim.
Vejam a Heidi, uma mulher cristã, amiga minha, que aderiu a esse “os papéis não importam muito” no qual fomos criadas nessa sociedade. E a Heidi gostou de um rapaz e o convidou para sair. Insistia em pagar a metade da conta, ligava pra ele, o beijava, sugeriu que se casassem, negociou os termos e insistiu que mantivessem os sobrenomes. Ela o fez sair do emprego porque ela ganhava mais. Então, ele largou o emprego, ele se mudou. Então, com o passar do tempo, ela decidia quando ele iria ficar em casa com as crianças. Passaram dez anos desse casamento e adivinhem? Heidi odeia seu marido. A reclamação: “Ele é desmotivado. Ele é um peso morto. Tem que implorar para que ele faça algo. Não tem iniciativa, reclama, é covarde. Ele é um chato”. E ela faz tudo — e está exausta!
Espera aí, Heidi, deixa ver se eu entendi: você o convidou e foi atrás, tomou a iniciativa, dominou o relacionamento, como um boneco nas suas mãos, você o moldou como queria que ele fosse, tirou sua masculinidade, agora o odeia por isso? Você quer que ele acorde e se torne um homem? Por que agora? Você é o homem — no mínimo, agiu como se fosse. Eu não sei se o casamento dela vai durar, pois ela está muito infeliz. Eu nem sei dizer a quantidade de vezes que eu ouvi histórias como essa.
A rebeldia deforma como agimos como mulheres. Se eu sou rebelde, não é bom para o relacionamento. As mulheres tentam entender o que aconteceu. Elas criaram uma nova lista de regras, de como é que deveria ser a nossa feminilidade e o que isso significa para as nossas filhas e seus relacionamentos e casamentos. Mas isso não funciona. Não funciona!
Raquel: Amada, não é aterrorizante como a rebeldia deforma o nosso ser em todas as suas dimensões? Uau, esse estudo deveria encher nossos corações de temor santo. Que tenhamos ouvidos para ouvir esta mensagem e obedecê-la!
Se você deseja se aprofundar ainda mais nesse tema, te convidamos a estar com a gente amanhã para ouvir a continuação dessa mensagem tão poderosa! E tem mais: um recurso valiosíssimo que pode enriquecer ainda mais sua compreensão sobre esse assunto é o livro Garotas sábias em um mundo selvagem, escrito por Mary Kassian e publicado este ano pela editora Vida Nova. Com base na Palavra de Deus, Mary nos ajuda a discernir entre a tolice e a sabedoria em várias áreas de nossa vida: coração, hábitos, linguagem corporal, limites, palavras e muito mais! Acesse o nosso site para saber como adquirir o seu.
Esperamos você amanhã para ouvir o restante do que Mary tem a compartilhar! Enquanto isso, reflita com atenção no que aprendeu hoje, continue meditando em Provérbios 7 e examine seu coração diante do Senhor, buscando maneiras práticas de aplicar as verdades apresentadas neste episódio. Que Deus te abençoe!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.