Dia 5: Perdão abundante

Raquel: Tammy e seu marido estavam passando por um momento de confissão e pedindo perdão.

Tammy: E eu garanti a ele, eu disse: “Jonas, não há nada que você possa me contar que seja tão ruim quanto o que eu já fiz. Você sabe disso, então pode me contar.”

E ele disse: “Ah, você duvida?”

Raquel: Hoje, no Aviva Nossos Corações, vamos ouvir sobre o poder do perdão completo, com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.

Qual é a relação entre gratidão e perdão? Semana semana acompanhamos Nancy na série A liberdade do perdão e estamos hoje no último episódio desta série. Se você perdeu algum episódio, ou mesmo se quiser ouvir de novo, visite o nosso site, avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Podcasts”.

Semana passada, falamos sobre a importância de conceder perdão, mesmo quando não sentimos vontade de fazê-lo. Na sexta-feira, ouvimos como amar alguém que nos feriu dá o ponta pé inicial ao nosso processo de cura. Hoje, vamos entender como continuar esse processo de cura por meio do poder da gratidão. E vamos ouvir um testemunho poderoso de alguém que viveu isso. Agora, com vocês, Nancy.

Nancy: Estamos falando hoje sobre o que acredito ser um dos problemas mais frequentes em nossas vidas como mulheres cristãs, que é a amargura e a falta de perdão. Achamos que estamos colocando os outros na prisão quando somos cobradoras de dívidas e os mantemos reféns. Mas, na verdade, estamos nos colocando na prisão.

Se estivermos dispostas a pegar a chave do perdão e abrir as portas da prisão das pessoas que mantivemos reféns, então Deus, em Sua graça e misericórdia, pega Sua chave da graça e abre as portas da prisão em que temos estado. 

Dissemos que se nos recusarmos a perdoar, damos a Satanás uma oportunidade e uma brecha para entrar em nossas vidas. No final, nossa amargura é destrutiva, não apenas para as nossas próprias vidas, mas para as nossas famílias e todas as outras vidas que tocamos.

Você já sabe como é estar perto de uma pessoa amarga, e muitas vezes essa pessoa não sabe que é amarga, mas todos ao seu redor sabem. A amargura delas é como um veneno. Contamina a atmosfera em que vivem. Eu vejo algumas mulheres acenando com a cabeça.

É muito mais fácil, não é? Ver isso nos outros do que em nós mesmas. Muitas vezes, a última a saber que é amarga é a mulher que é amarga. Quando nos recusamos a perdoar, não conseguimos experimentar o amor e o perdão de Deus em nosso favor, e vivemos uma vida de escravidão.

Então, dissemos que ao responder àqueles que pecaram contra nós, precisamos identificar quem são essas pessoas, como elas pecaram contra nós. E então, devemos ter o propósito de garantir que nossa consciência esteja limpa com elas e perdoar completamente cada pessoa que tenha pecado contra nós caso tenhamos respondido o mal com o mal.

Não estamos dizendo que o perdão é fácil. Ele tem um custo. Não é barato. É difícil. Exige escolhas difíceis. Eu percebo que pedir a algumas mulheres nesta sala, como Deus pede, para perdoar, é extremamente desafiador. Há aquelas que talvez estejam pensando: "Eu não posso perdoar." 

Sabe, no final das contas, a verdade é que não é que não podemos perdoar, é que não estamos dispostas a perdoar. Não perdoamos.

E, no processo de cura, dissemos ontem, que é necessário que cheguemos ao ponto de devolver bem por mal, buscando construir pontes de amor e bênçãos de volta àqueles que nos feriram.

A propósito, quando não perdoamos, você vai perceber que esse tipo de amargura será transmitido aos filhos e netos, e às vezes voltará para assombrá-la de maneiras mais graves do que você jamais imaginou ser possível.

Mas quando você, como mãe, anda em graça e perdão, pode descobrir que seus filhos têm mais chances de caminhar na graça e perdão de Deus. Isso é particularmente importante para aquelas de vocês que passaram pela dor de um divórcio ou a dor de viver com um homem que não é homem de Deus, como às vezes é o caso. 

Seus filhos podem ser mais feridos e mais danificados vivendo com uma mãe que tem um coração amargo do que pelas circunstâncias que criaram essa amargura. Lembre-se de que, ao viver o perdão diante de seus filhos, você está discipulando e treinando-os nos caminhos de Deus.

Hoje eu quero falar mais uma coisa sobre o perdão. E é o seguinte: devemos chegar ao ponto de, em tudo, darmos graças. Em tudo, darmos graças.

Não estou sugerindo com isso que demos graças pelo pecado, ou demos graças pelas coisas pecaminosas que foram feitas contra nós. Mas eu acredito que, se realmente quisermos ser livres das amarras e cadeias da amargura em nossas vidas, se quisermos experimentar a cura de Deus para as nossas emoções feridas, precisamos chegar ao ponto de olhar para essas dores e feridas do ponto de vista de Deus.

Precisamos reconhecer que Deus é soberano, e que esse Deus soberano é um Deus bom. Ele é sábio demais para cometer um erro com as nossas vidas, e não há nada que tenha chegado às nossas vidas que não tenha sido filtrado pela permissão de Deus. Nada pode me tocar; nada pode te tocar, como filha de Deus, que não passe primeiro pelo crivo divino.

Pode ser que Satanás esteja envolvido, pode ser que pessoas más estejam envolvidas. Mas, no final das contas, Deus reina sobre todos os reis, governantes, poderes, domínios e autoridades, e até sobre todo o poder de Satanás no inferno. 

Precisamos reconhecer que Ele é um Deus bom, sábio e amoroso, que permitiu que essas circunstâncias entrassem em nossas vidas por razões que em muitos casos não conseguimos compreender, e que nem devemos tentar entender.

Às vezes, acho que temos a impressão de que, quando chegarmos ao céu, Deus vai pegar um quadro branco ou um projetor de slides e vai responder todas as nossas perguntas sobre "Por que isso?" e "Por que aquilo?" e "Por que o Senhor fez isso?"

E então teremos todas as respostas. Porém, eu não acredito que será assim. Quando chegarmos ao céu e vermos a Deus em pessoa, quando virmos Jesus, Ele será toda a resposta que precisamos.

Não precisaremos de todas as explicações; simplesmente saberemos que Deus fez tudo de forma perfeita. Enquanto isso, até podermos ver, precisamos confiar que Deus tem propósitos que são maiores do que nós e maiores do que as nossas circunstâncias e maiores do que podemos entender.

Veja, Deus está construindo o Seu reino; Ele está glorificando a Si mesmo. E há maneiras pelas quais minha vida tem glorificado a Deus por causa das dores e feridas que experimentei, que talvez não seriam possíveis sem essas feridas e essas dores.

Durante essa série falamos sobre José, que foi vendido como escravo pelos seus irmãos, que foi falsamente acusado pela esposa de seu senhor, que foi jogado em uma prisão egípcia e esquecido, sendo deixado para apodrecer lá por anos.

Aliás, José não conhecia o final da história durante todos aqueles anos. Nós sabemos o final da história. E sabemos como Deus o levantou e o exaltou para a segunda posição mais alta na terra.

E quando os irmãos de José chegaram à terra do Egito, sem reconhecer José, mas ele reconhecendo seus irmãos, finalmente se identificou para eles. Você pode imaginar esses homens tremendo de medo? Eles estavam tremendo de pavor sobre o que José, esse homem poderoso no Egito agora, poderia fazer com eles.

Mas José disse: "Não se alarmem. Não tenham medo. Cheguem perto de mim." Esse é o coração da pessoa que perdoou. Ele disse para seus irmãos: "Vocês me venderam como escravo, mas Deus me enviou aqui para preservar a vida." Percebe a sua perspectiva?

E nesse contexto você pode dar graças, porque, embora haja outros que, de certa forma, te venderam como escrava, embora outros tenham pecado contra você grandemente, Deus, em última instância, te envia. 

Deus tem um plano e um propósito que é maior do que a sua vida pessoal e situação. Ele está trabalhando em você. Ele está trabalhando por meio de você. Ele está trabalhando por meio das suas circunstâncias para fazer você mais parecida com Jesus e permitir que você seja uma mulher que pode trazer grande glória a Ele.

Muitas de vocês, talvez, conheçam a história de Ben Hur. Talvez tenham lido o livro ou assistido ao filme. É uma história sobre uma família judaica nos tempos de Cristo. Quando Judah Ben Hur ainda era jovem, os romanos confiscam a casa e todos os bens da sua família. Eles forçaram Ben Hur a se tornar escravo de Galé no interior de um navio de guerra romano. E eles aprisionam a sua mãe e a sua irmã em uma cela subterrânea onde elas contraíram lepra.

À medida que os anos se passaram, Ben Hur se torna consumido pelo ódio e obcecado pelo seu desejo de vingança, especialmente contra o seu amigo de infância, Messala, que o traiu para os romanos.

Após uma longa separação, Ben Hur finalmente se reencontra com a garota dos seus sonhos, sua namorada de infância. O nome dela é Esther. E, ao se encontrarem novamente depois de todos esses anos, ele começa a despejar o veneno, o ódio que está em seu coração, contra os romanos em geral e contra seu amigo — seu antigo amigo — o Messala, em particular.

Acontece que naquele dia Esther havia acabado de ouvir um homem chamado Jesus falar. Ele é muito diferente de qualquer outro pregador que ela já ouviu, e a Sua mensagem é de um tipo diferente. Ela diz a Ben Hur: "Se você tivesse ouvido esse homem de Nazaré, Ele disse: 'Bem-aventurados os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.'"

Ela disse: "A voz que ouvi na colina hoje disse: 'Amai os vossos inimigos; fazei bem aos que vos odeiam.'" Ben Hur está tão cheio de raiva e ódio que reage com fúria às palavras de Esther.

Então, ela responde com estas palavras. Ela diz: "Foi Judah Ben Hur quem eu amei. O que aconteceu com ele? Você parece agora ser a própria coisa que se propôs a destruir, devolvendo mal por mal. O ódio está transformando você em pedra. É como se você tivesse se tornado Messala."

Deixe-me fazer uma pergunta. É possível que você esteja se tornando exatamente como aquela pessoa que te feriu? O ódio está endurecendo seu coração e transformando-o em pedra?

Deus quer te libertar hoje. E isso acontecerá no mesmo lugar em que aconteceu com Judah Ben Hur naquela história. Ben Hur acaba em Jerusalém no dia em que Jesus está sendo levado para ser crucificado. Ele segue a procissão até o Gólgota.

E Ben Hur fica embaixo da sombra daquela cruz central. Ele observa enquanto o sangue escorre do corpo torturado de Jesus para o chão. À medida que ele olha para o Salvador, o amor de Cristo finalmente penetra o seu coração endurecido, silenciosamente, sem dizer uma palavra, ele crê. Ele recebe esse amor.

E você pode ver na versão em vídeo que o seu rosto é visivelmente transformado à medida que os anos de amargura, ódio e raiva são lavados pelo amor e pelo sangue de Jesus.

Na cena final do vídeo, Ben Hur retorna para a sua casa, onde Esther o espera. E ele diz a ela: "Foi no momento em que Ele morreu. Eu O ouvi dizer: 'Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.' E senti a Sua voz tirar a espada da minha mão."

Ainda há uma espada em sua mão? Uma espada de amargura, ressentimento, falta de perdão, vingança? Por que não deixar a voz dele tirar a espada da sua mão?

Quero convidá-la a fazer uma viagem até o Calvário para ver o que Jesus fez lá por você, para receber a Sua graça, o Seu perdão e então escolher perdoar.

Raquel:Em breve, vamos ouvir como um casal viveu esse tipo de perdão.

Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos desafiado a fazer uma escolha que pode parecer dolorosa de fazer, mas que na realidade é a mais libertadora. Não deixe que a amargura tenha a última palavra. Para encontrar liberdade, escolha perdoar. Escolhendo o perdão é o título de um livro que Nancy escreveu. O subtítulo é sua jornada para a liberdade.

Recentemente, ouvimos de uma ouvinte chamada Jan, que nos contou que ela e um grupo de cerca de vinte mulheres estão lendo Escolhendo o perdão juntas. Em seu e-mail, ela disse: "Obrigada por serem tão detalhadas com os versículos bíblicos. Obrigada por incluir histórias reais de pessoas ao redor do mundo. Obrigada por abençoar nosso grupo com este livro." Não deixe de encomendar o seu livro ainda hoje no nosso site avivanossoscoracoes.com.

Agora, vamos finalizar esta série com o testemunho que uma mulher deu em uma conferência do Aviva Nossos Corações, onde Nancy estava falando. É uma história poderosa que ilustra a liberdade que o perdão proporciona. Aqui está Nancy com mais detalhes.

Nancy: Eu conheço a Tammy há vários anos. E, há alguns anos, Deus fez algo em um dos — bem, foi todo um processo — mas um dos instrumentos que Deus usou nesse processo foi quando uma das equipes do ministério Life Action realizou uma cruzada de avivamento de duas semanas, ou quanto tempo acabou durando?

Tammy: Duas semanas e meia.

Nancy: Duas semanas e meia de cruzada de avivamento na igreja onde Tammy e o seu marido frequentam. O marido dela é um professor universitário. E talvez ela conte um pouco mais sobre isso, pois eles normalmente contam a história juntos. Mas o Jonas não está aqui hoje, então a Tammy vai contar em nome dele e por ambos.

Deus os levou por uma verdadeira peregrinação. Eu penso que o seu coração ficaria muito encorajado ao ouvir como Deus tem trabalhado essas verdades na vida da Tammy.

Tammy: Meu marido Jonas e eu nos casamos há dezoito anos e meio. Naquele momento nenhum de nós estava andando com o Senhor. Entramos no casamento com um relacionamento impróprio, imoral.

E, na nossa noite de lua de mel, descobrimos que eu estava grávida e acreditando que eu envergonharia a minha família e acreditando nas mentiras que o mundo nos conta sobre os não nascidos, meu marido e eu tomamos a primeira de várias decisões sobre aborto.

Isso começou um processo de destruição em nosso casamento, como você pode imaginar. Nos anos seguintes, passamos por uma tremenda depressão e muita dor emocional e autodesprezo — realmente buscando castigo. Mas Deus não nos deu isso.

Avançando oito anos a partir desse ponto, eu vim a conhecer Jesus como meu Senhor e Salvador e entendi o meu erro. Pedi Seu perdão, e Ele me perdoou. Levou algum tempo adicional de cura e tempo apenas para aceitar o perdão, apesar de já tê-lo aceitado em meu coração. Eu comecei, naquele momento, a orar pelo meu casamento e pela minha família.

Cerca de três anos e meio atrás eu soube que essa equipe do ministério Life Action viria à nossa igreja para uma cruzada de avivamento. Eu não cresci em uma igreja, então não sabia o que esperar e o que isso significava.

Eu estava muito animada. Participei de um tempo de oração pré-cruzada, organizando reuniões de oração e diversos esforços de oração na nossa igreja.

E ao longo desse tempo de oração, Deus me mostrou que, sim, eu havia buscado Seu perdão pela minha parte nesses abortos, mas eu não havia perdoado o meu marido pela parte dele. Eu não o estava respeitando ou me submetendo a ele, não o amava, ou estava lidando com essas questões. Eu queria argumentar com o Senhor que isso era terrível demais. Ele não me apoiou durante aquelas decisões.

Mas Deus me mostrou: "Eu morri pelos pecados dele assim como morri pelos seus, Tammy, e você tem que perdoá-lo." E eu perdoei. E isso ficou claro.

Eu entrei nas cruzadas com a consciência limpa e total perdão no meu coração para com o meu marido. E uma noite durante a cruzada, na segunda semana, meu marido e eu fomos para casa, e eu percebi que ele estava perturbado.

Eu sabia que por mais de uma semana e meia ele sentou-se lá no banco, estático. Eu estava me perguntando se Deus estava fazendo alguma coisa. Eu sabia que ele era um cristão e estava orando por ele e pedindo a muitas pessoas por ele, mas nada parecia estar acontecendo. Ele não parecia tocado.

Uma noite eu perguntei a ele: "Por que você não tem sido tocado ou movido pela pregação que ouvimos? Tem sido tremendo como Deus tem tocado o meu coração e o coração de outras pessoas."

E ele disse: "Bem, você simplesmente não sabe o que está acontecendo no meu coração."

Eu garanti a ele, e disse: "Jonas, você não pode me contar nada de tão ruim quanto o que eu já fiz. Você sabe disso, então pode me contar."

E ele disse: "Ah, você duvida?"

"Você tem que dar um passo de fé aqui, Jonas, e compartilhar."

E ele começou a compartilhar comigo algumas questões dolorosas do seu passado, questões de perdão que ele precisava resolver. E então, finalmente, ele teve uma última coisa para me contar, e isso foi que ele tinha sido infiel a mim por mais da metade do nosso casamento com várias pessoas. E até em um desses relacionamentos, houve outro aborto.

E eu não sei o que te dizer, a não ser que eu estava completamente paralisada e em choque. Mas uma sensação de paz invadiu o meu coração e a minha alma. Eu estava completamente calma — isso é só pela graça de Deus, e o meu coração se encheu de perdão.

E naquele momento, pensei: Com certeza isso é o fim do nosso casamento; mas “Eu te perdoo. Eu sei que Deus me perdoou tanto que eu te perdoo, e eu não sei o que vai acontecer agora.”

E, na manhã seguinte nós fomos até o evangelista da equipe Life Action, e ele perguntou se havia outras questões na vida de Jonas que precisavam ser resolvidas.

Eu viajei com ele por vários estados onde ele foi e limpou a sua consciência, buscando o perdão de outras pessoas. E nessa viagem, que foi apenas uma noite depois da confissão dele para mim, Deus começou a restaurar nosso casamento em tempo real.

Enquanto eu ia com ele até cada pessoa a quem ele tinha que pedir perdão, eu via o poder de Deus trabalhando nos corações dessas outras pessoas antes que ele tivesse a chance de dizer qualquer coisa.

E naquela noite, como eu disse, Ele restaurou nosso casamento. E ao voltar para casa, e como resultado dessa escolha de perdão, e da escolha de Jonas de ser obediente e limpar a sua consciência, nosso filho se salvou.

Nossas outras duas filhas — nossa filha mais velha fez uma decisão pela pureza em sua vida, e nossa filha mais nova fez sua profissão de fé publicamente. O Senhor tem continuado a curar nosso casamento.

E como Nancy disse mais cedo, o perdão ocorre naquele momento, e depois há um processo. Sim, houve um processo de cura, como você pode imaginar. Questões de confiança precisam ser reestabelecidas e sim, houve alguns momentos difíceis, mas o Senhor não nos abandonou naquele período.

Ele tem simplesmente continuado a tratar de cada questão uma por vez. Ele tem, em Sua misericórdia, restaurado o nosso casamento e nos abençoado de outras maneiras também.

Meu pai de setenta anos veio morar conosco, e ele se converteu. Deus é tão bom, e esse processo tem continuado até este fim de semana. Depois de três anos e meio, eu pensei, “Ok, estamos resolvidos. Tudo está bem.”

Mas não, Deus me mostrou. Ele disse: "Tammy, você tem um coração orgulhoso. Você nem é grata pelo marido que Eu te dei. Você está mais ou menos tolerando ele porque sabe que Eu quero que você esteja nesse casamento. Você agiu como se Eu tivesse cometido um erro ao te dar esse marido."

Mas, como Nancy compartilhou, Deus desenhou nossos maridos, especialmente, para cada uma de nós.

E Ele me mostrou que eu tinha sido orgulhosa. Eu estava apenas orando sobre o que fazer. Eu saí, liguei para o meu marido e pedi para ele me perdoar por não ser grata por ele e ainda resistir a ele um pouco.

E mais uma vez, tem sido misericórdia o tempo todo. Eu só quero encorajar qualquer pessoa que precise perdoar alguém, você será abençoada. Eu dou a Ele toda a glória, honra e louvor por tudo o que Ele tem feito em nossas vidas.

Ele mudou o meu casamento; Ele me mudou. Meu marido é um líder espiritual. Às vezes eu quero chamá-lo de maníaco espiritual, porque Deus realmente capturou seu coração. E nossos filhos. . . Ah, eu sou tão grata.

Eu simplesmente não posso acreditar que Ele me abençoou com três filhos saudáveis, e o nome da minha filha mais velha é Jessica. Depois daqueles abortos eu pensei, eu não mereço filhos. E o nome da minha filha é Jessica. Descobri há alguns anos que o nome dela significa "A graça de Deus." Obrigada.

Raquel: Espero que você tenha sido abençoada por esse testemunho tão poderoso da manifestação de poder na vida de uma mulher que se dispôs a ser submissa ao Senhor e decidir amar e perdoar os seu marido. Nossa oração é que o Senhor tenha tocado no seu coração a ponto de você perceber o que precisa ser mudado na sua vida e se há alguém que você precisa perdoar para que as raízes de amargura, devido à falta de perdão, não cresçam e se estabeleçam em sua vida.

Amanhã ouviremos um episódio único chamado “O poder e a beleza da verdade” onde Nancy vai falar sobre como fixar sua mente na verdade e andar nela. 

As mentiras estão por toda parte, e são mais perigosas e poderosas do que geralmente imaginamos. Mas a boa notícia é que a verdade pode libertar você! 

Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.