
Dia 5: O retorno para o lar: A ascensão de Cristo
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth nos lembra que, após Sua ressurreição, Jesus ascendeu fisicamente ao céu.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Talvez tenhamos visto muitos filmes de ficção científica, então é fácil imaginar Jesus sendo “teletransportado” para outro universo. Mas não foi isso que aconteceu, Ele foi levado corporalmente para um lugar real onde Deus está.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Quebrantar-se completamente diante de Deus, na voz de Renata Santos.
Nancy está na última semana de uma série que começamos no início de março. A série acompanha o livro mais recente dela, Incomparável.
Nancy: Bem, ao longo dessas últimas semanas, tivemos o privilégio de acompanhar Jesus em Sua vida e ministério na terra, e vimos que Ele é verdadeiramente o Cristo incomparável em todos os aspectos, começando, como fizemos, semanas atrás com Sua encarnação.
Quando Ele nasceu, veio a este mundo como um …
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth nos lembra que, após Sua ressurreição, Jesus ascendeu fisicamente ao céu.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Talvez tenhamos visto muitos filmes de ficção científica, então é fácil imaginar Jesus sendo “teletransportado” para outro universo. Mas não foi isso que aconteceu, Ele foi levado corporalmente para um lugar real onde Deus está.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Quebrantar-se completamente diante de Deus, na voz de Renata Santos.
Nancy está na última semana de uma série que começamos no início de março. A série acompanha o livro mais recente dela, Incomparável.
Nancy: Bem, ao longo dessas últimas semanas, tivemos o privilégio de acompanhar Jesus em Sua vida e ministério na terra, e vimos que Ele é verdadeiramente o Cristo incomparável em todos os aspectos, começando, como fizemos, semanas atrás com Sua encarnação.
Quando Ele nasceu, veio a este mundo como um bebê humano, tomou forma humana, e tem sido interessante ler alguns dos comentários que têm chegado dos ouvintes.
Uma ouvinte disse: “Uau! Admito que sou uma dessas pessoas que tem uma atitude morna em relação à encarnação, e ao perceber isso, estou livre para maravilhar-me.”
Interessante! Muitos de nós somos mornas e confesso que muitas vezes sou morna em relação a verdades que ouvimos e conhecemos a vida inteira. Algumas aqui são mais novas na fé, mas eu tenho escutado essas verdades desde o berçário. Antes de sair da barriga da minha mãe, já estava escutando as histórias.
Quando confessamos essa atitude morna em relação a Cristo, ficamos livres para nos maravilhar. Ele realmente é o Cristo incomparável!
Bem, hoje eu quero que vejamos que a partida de Jesus deste mundo foi tão milagrosa quanto Sua entrada, trinta e três anos antes, porque quarenta dias após Sua ressurreição, Jesus ascendeu de volta ao céu. Na ascensão de Jesus, temos mais uma razão, entre muitas, para nos maravilharmos com o Cristo incomparável.
Sabemos que Jesus ressuscitou dos mortos no primeiro dia da semana, no domingo. Isso significa que o Dia da Ascensão cai numa quinta-feira, quarenta dias após a Páscoa. Muitas igrejas nos EUA celebram o Dia da Ascensão no domingo seguinte.
Antes de Sua morte, Jesus tinha falado sobre o dia em que retornaria ao Pai no céu. Ele disse em João 7: “Ainda por um pouco de tempo estou com vocês e depois irei para junto daquele que me enviou” (v. 33). Temos nas Escrituras dois relatos da ascensão registrados pelo Dr. Lucas, um no Evangelho de Lucas e outro no livro de Atos, e eu gostaria de ler apenas uma breve parte de cada um deles.
Lucas 24, começando no verso 50:
“Então Jesus os levou para fora, até Betânia [uma pequena cidade nos arredores de Jerusalém]. E, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu. Então eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém cheios de alegria. E estavam sempre no templo, louvando a Deus.” (versos 50–53)
Não é maravilhoso como Jesus se despediu? Ele estava abençoando Seus discípulos, sempre pensando nos outros, amando-os, abençoando-os. Ele se afastou deles “enquanto os abençoava.” Ele estava os abençoando, e enquanto ainda os abençoava, Ele se afastou e foi levado para o céu. À medida que lemos outras partes das Escrituras percebemos que Ele continua a abençoar aqueles discípulos e a nós a partir de Seu trono celestial.
Ele os abençoou. Meu coração é consolado, encorajado e fortalecido pela verdade de Jesus me abençoar. Mesmo naqueles momentos em que Ele parece estar tão distante, fora do cenário da minha vida, Ele ainda está me abençoando.
O interessante é que, quando eles voltaram para Jerusalém, o que fizeram? Eles O abençoaram. Nós O abençoamos. À medida que recebemos uma bênção dEle, retornamos essa bênção a Ele e podemos abençoar outros com a bênção que recebemos dEle.
Depois, o texto diz que eles voltaram para Jerusalém “cheios de alegria.” Essa frase me marcou porque penso em como as coisas estavam diferentes agora em relação aos eventos que cercaram Sua morte menos de seis semanas antes. Após a crucificação, os discípulos estavam desanimados, chorando, duvidando, preocupados, e após a ascensão, estavam alegres.
Podemos pensar: "Ele os deixou e eles estão alegres? Como pode haver tanta alegria quando Ele acabou de deixá-los?" Bem, eles entenderam durante o ministério de Jesus nos quarenta dias entre a ressurreição e a ascensão a necessidade de Sua partida e as bênçãos que seriam deles uma vez que Ele retornasse ao céu.
Atos capítulo 1 registra a ascensão assim no verso 9:
“Depois de ter dito isso, Jesus foi elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.”
A ascensão de Cristo é uma doutrina um pouco negligenciada hoje em dia. Não ouvimos muito sobre isso. Às vezes acho que tendemos a tratá-la como uma espécie de “nota de rodapé” na vida, morte e ressurreição de Cristo—não parte do texto principal, um tipo de pensamento secundário. Mas quero que percebamos hoje que a ascensão de Cristo é, de fato, uma doutrina vital.
Ela é essencial para a fé cristã e é de extrema importância para nossas vidas aqui na terra. Nos últimos anos, eu mesma, com mais estudo, tenho aumentado minha compreensão de como a ascensão é importante. Ainda estou estudando, aprendendo novas coisas, e hoje quero compartilhar com você um pouco do que o Senhor tem me mostrado.
Por exemplo, no livro de Oswald Sanders, O Cristo Incomparável, lemos que:
“O trabalho redentor de Cristo repousa sobre quatro pilares—encarnação [quando Ele veio à Terra como um bebê], crucificação, ressurreição e ascensão.”
Essa é uma das quatro colunas, segundo Oswald Sanders.
“A ascensão foi uma demonstração completa e final de que Sua expiação resolveu para sempre o problema criado pelo pecado e pela rebeldia do homem.”
Isso é bem importante. A ascensão é uma parte do trabalho redentor.
Gostaria de fazer algumas observações sobre o relato da ascensão em si. Algumas dessas observações podem parecer bem óbvias, mas achei útil e encorajador refletir sobre elas. Primeiro de tudo, a ascensão foi tanto um fim quanto um começo. Ela marcou o fim do ministério terreno de Jesus e o fim da Sua humilhação. Ao mesmo tempo, marcou o começo da Sua exaltação, sobre a qual lemos em Filipenses 2, e Seu ministério celestial em nosso favor.
Ele foi enviado à terra pelo Pai para fazer a vontade do Pai, e agora Ele havia cumprido o que foi enviado para fazer. Seu trabalho estava completo. Jesus estava deixando a terra e voltando para estar com Seu Pai. Durante os anos que esteve aqui na terra, Ele havia deixado a glória que tinha no céu para vir a este mundo como homem, e agora estava sendo exaltado de volta àquele lugar glorioso.
Além disso, vemos que na ascensão Jesus foi elevado por uma nuvem. Esse não é um detalhe insignificante. Nas Escrituras, a nuvem é um símbolo da presença e da glória de Deus, a glória shekinah de Deus que se manifestava aos judeus do Antigo Testamento em uma nuvem, uma coluna de nuvem, a nuvem que repousava sobre o Monte Sinai quando Deus revelou os Dez Mandamentos, a nuvem que veio e envolveu Jesus no Monte da Transfiguração depois que Moisés e Elias apareceram ali com Jesus.
Agora, a nuvem simboliza, na ascensão, que Jesus está entrando de volta à glória de Deus.
Jesus havia orado e desejado esse dia. Lembre-se da Sua oração sacerdotal em João 17? Ele diz:
“Eu te glorifiquei na terra, realizando a obra que me deste para fazer. E agora, ó Pai, glorifica-me contigo mesmo com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.” (versos 4–5)
Jesus ansiava por esse momento. Era Seu desejo voltar à presença de Seu Pai celestial, e essa nuvem que O levou ao céu foi um símbolo da presença e da glória de Deus enquanto Ele ascendia à direita do trono de Deus.
Também é importante percebermos que a ascensão foi física e visível. Pense nisso por um momento. Se Jesus simplesmente tivesse desaparecido no ar sem deixar rastros, céticos de então e de agora poderiam ter alegado que Sua ressurreição e Suas aparições após a ressurreição nunca aconteceram, mas testemunhas oculares O viram sendo levado fisicamente para o céu.
Além disso, é importante entender que, ao fazer isso, na ascensão, Jesus manteve Seu corpo humano, físico. Seu corpo não simplesmente se dissolveu ou desapareceu.
Às vezes, temos a sensação—e eu acho que tive isso até alguns anos atrás quando comecei a refletir mais sobre isso—sabemos que Jesus se tornou um bebê no Natal, a encarnação; sabemos que Ele viveu, morreu, ressuscitou e voltou para o céu.
Às vezes, pensamos que quando Ele voltou para o céu, Ele se desfez do corpo físico. Que Ele parou de ser homem—que Ele só teve corpo físico enquanto esteve aqui na terra, mas não é assim, de acordo com as Escrituras.
Aqui está o que as Escrituras nos dizem. Sabemos que na Sua primeira vinda, Ele assumiu nossa humanidade, nossa forma humana. Ele se tornou um homem. E durante esta série, vimos a importância e o significado de Sua humanidade, porque Ele precisou se tornar um homem para que o plano de redenção fosse cumprido. Na Sua primeira vinda, Ele se tornou um homem.
Na ressurreição, Ele derrotou a morte e assumiu um corpo eterno, ressuscitado, mas era um corpo, um corpo físico, um corpo glorificado, um corpo de ressurreição. Seus discípulos podiam tocá-Lo. Ele disse a Tomé: “Toque minhas mãos. Toque meus pés. Olhe para mim.” Ele comeu. Ele tinha um corpo físico após a ressurreição.
Na ascensão, Ele voltou para o céu como homem em um corpo físico, humano. Ele permanece um homem físico hoje no céu. Na Sua segunda vinda, Ele voltará a esta Terra com o mesmo corpo físico, momento em que Ele ressuscitará nossos corpos para serem como o d'Ele.
Randy Alcorn coloca assim: "Jesus se tornou um membro permanente da raça humana." Não apenas enquanto esteve aqui na terra, mas um membro permanente da raça humana. Ele será para sempre totalmente Deus e totalmente homem—o Deus/homem, a encarnação perpétua, contínua e eterna de Cristo, não apenas enquanto esteve aqui na Terra, mas para sempre no céu.
Vemos que Ele ascendeu da terra para um lugar físico. Hoje em dia vemos muitas coisas de ficção científica, então é fácil imaginar Jesus sendo “teletransportado” para outro universo. Mas não foi isso que aconteceu. Ele foi levado corporalmente para um lugar real onde Deus está.
Eu quero dizer que esse lugar real é algo que não podemos imaginar. Tem dimensões que não somos capazes de compreender, mas as Escrituras dizem que Ele foi levado “para o céu.” É um lugar, e Ele foi colocado à direita de Deus.
Talvez nos perguntemos: "Por que isso é importante?" Bem, a ascensão corporal de Jesus para um lugar físico (que é o céu) garante a nossa futura ascensão corporal para o céu. Garante que estaremos fisicamente com o Senhor naquele lugar que é a presença de Deus.
Além disso, a ascensão de Jesus foi acompanhada por uma promessa. Estamos familiarizadas com essa promessa, mas nunca devemos nos cansar de ouvi-la. Em Atos 1, versos 10 e 11, lemos:
“E, estando eles com os olhos fixos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois homens vestidos de branco [sabemos que eram anjos] se puseram ao lado deles e lhes disseram: — Homens da Galileia, por que vocês estão olhando para as alturas? Esse Jesus que foi levado do meio de vocês para o céu virá do modo como vocês o viram subir.”
Há a promessa de que um dia haverá o retorno visível e corporal de Cristo, e vamos voltar a esse assunto em alguns dias, quando chegarmos ao final desta série. Mas gostaria de aproveitar alguns momentos do restante deste episódio para refletir sobre o que aconteceu depois que Ele chegou ao céu e qual é o significado disso para nós agora, enquanto ainda estamos aqui na terra. Há muitas coisas que poderíamos dizer, mas vou destacar três que acho particularmente importantes para nós.
Primeiro de tudo, as Escrituras nos dizem que, quando Ele chegou ao céu, Ele se sentou, um símbolo, uma evidência, uma imagem de que o trabalho redentor estava concluído! Porém, como veremos na próxima sessão, o fato de Ele estar sentado não significa que Ele está parado. Ele ainda está muito ativo, e vamos falar sobre isso amanhã.
Mas Ele se sentou, e onde Ele se sentou? Bem, Hebreus 1 nos diz: “Depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (v. 3). Hebreus 10 coloca assim:
“Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés.” (versos 12–13)
A vitória final ainda está por vir, mas Ele está sentado ao lado do trono, nesse trono, como um símbolo da vitória que é d’Ele como Rei reinante. Qual é o significado disso para nós? Pela fé, estamos “em Cristo,” como as Escrituras nos dizem. Ela afirma que fomos unidos a Ele em todos os aspectos de Seu trabalho redentor. (Romanos 6:5).
Romanos 6 diz que fomos crucificados com Ele; fomos sepultados com Ele (4–10). E Efésios 2 nos diz:
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo [crucificados com Ele, sepultados com Ele, ressuscitados com Ele] ... ele nos ressuscitou e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus.” (versos 4–6)
Algumas dessas coisas são surpreendentes, eu entendo, podemos apenas entender superficialmente esse mistério. Porém, isso deve fortalecer nossa fé, coragem e alegria quando percebemos que não apenas fomos crucificados com Cristo, como Ele morreu em nosso lugar como nosso substituto. Quando Ele morreu, nós morremos; Ele foi sepultado, nós fomos sepultados; quando Ele ressuscitou dos mortos, nós ressuscitamos com Ele para viver uma nova vida com Ele. Agora fomos exaltados e assentados com Ele nos lugares celestiais.
Todo o livro de Efésios é baseado nessa suposição de que estamos assentados com Cristo nos lugares celestiais.
Enquanto vivenciamos a batalha espiritual, enquanto promovemos e proclamamos o reino de Cristo aqui na terra, não fazemos isso sob as circunstâncias ou sob os poderes deste mundo. Fazemos isso pela fé, assentados com Cristo nos céus. Isso tem grande importância para nossa fé.
Ele se sentou quando chegou ao céu e, em seguida—isso é uma consequência do primeiro ponto—Ele recebeu glória, honra e autoridade de Deus quando chegou ao céu. Ele foi estabelecido como Cabeça da Igreja.
Deixe-me ler um parágrafo de Efésios 1. Efésios 1, verso 20 diz:
“Ele [Deus] exerceu esse poder em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nas regiões celestiais, acima de todo principado, potestade, poder, domínio e de todo nome que se possa mencionar, não só no presente século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas debaixo dos pés de Cristo e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.” (versos 20–23)
Tudo isso faz parte do que aconteceu na ascensão, quando Jesus Cristo voltou ao céu e se assentou à direita de Deus. Ele recebeu glória, honra e autoridade do Pai Celestial e foi estabelecido, coroado, como Rei e Cabeça de Sua Igreja. Como Seus representantes aqui na Terra, como Seu Corpo aqui na Terra, de certa forma compartilhamos da autoridade que foi dada a Ele. E essa é a posição, como eu disse há pouco, da qual engajamos na batalha espiritual.
Temos a incrível esperança de que na era vindoura experimentaremos essa posição e essa autoridade ainda mais plenamente, enquanto reinamos e governamos com Ele sobre Sua criação, sobre os anjos e sobre as nações. Isso é o que temos a esperar enquanto percebemos, com olhos de fé, Cristo que ascendeu, ressuscitado, assentado à direita do trono de Deus com todo poder e domínio e autoridades sob Seus pés.
Nós também reinaremos com Ele, e é aqui que temos essa promessa incrível em Apocalipse 3:
“Ao vencedor, darei o direito de sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com o meu Pai no seu trono. (v. 21)
Isso é tudo parte do que significa estar em Cristo, o Salvador ascendido.
Do céu, Jesus, o Cristo ascendido, deu a dádiva do Espírito Santo. Ele enviou essa dádiva para Sua Igreja aqui na Terra, conforme prometido. Lemos sobre isso em Atos 2.
“Exaltado, pois, à direita de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vocês estão vendo e ouvindo.” (Atos 2:33)
Esta é a mensagem de Pedro no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado pela primeira vez sobre os discípulos.
Jesus subiu ao céu, recebeu o dom do Espírito do Pai e derramou o Espírito Santo sobre Sua Igreja aqui na Terra. Se Jesus não tivesse ascendido ao céu, o Espírito não teria sido dado. A Igreja não teria sido formada.
Que presente incrível que Jesus tenha ascendido ao céu e enviado Seu Espírito Santo para nós! Isso significa que a vida, o coração, o caráter de Cristo habita em cada cristão aqui na terra! Se você é uma filha de Deus, tem o Espírito Santo vivendo em você, dando-lhe graça, poder e a presença de Cristo para servi-Lo aqui na terra. E com o Espírito, com o dom do Espírito para Sua Igreja, Jesus também deu dons espirituais ao Seu Corpo aqui na terra.
Ouça este verso em Efésios 4. É um verso incrível e tem muito mais do que temos tempo para explorar hoje, mas apenas deixe-o tocar seu coração. Diz assim:
“E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Por isso diz: "Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens." (Efésios 4:7-8)
Vamos refletir um pouco sobre isso. Paulo está citando o Salmo 68, verso 18, que é um hino de vitória de Davi, celebrando a conquista de Deus sobre a cidade de Jerusalém. É a imagem de como, após um triunfo militar, o rei retornaria para a cidade capital trazendo os despojos e os prisioneiros de guerra.
Bem, em Efésios 4, está escrito: “Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.” Isso é uma imagem de Jesus voltando para casa, para o céu, depois de Sua batalha na Terra, levando consigo os troféus da grande vitória que conquistou na cruz.
Ele havia triunfado sobre os poderes demoníacos, sobre a morte, e levou consigo o testemunho, os troféus dos pecadores que Ele havia resgatado do domínio e controle de Satanás. Esses são os cativos. Ele nos levou como cativos voluntários em Seu cortejo, por assim dizer, e Satanás, como um cativo involuntário em Seu cortejo.
Ele levou uma multidão de cativos quando subiu em triunfo, e dos despojos de Sua vitória, Ele deu dons aos homens. Ele deu os dons do Espírito aos cristãos aqui na terra. Efésios 4 nos diz que Ele deu homens capacitados à Igreja para equipar Seu povo para o trabalho do ministério (veja vv. 11–12). E as Escrituras nos dizem em 1 Coríntios 12, Romanos 12, 1 Pedro 4 e Efésios 4 que Ele deu dons espirituais a cada cristão, junto com o empoderamento do Espírito Santo, o maior presente de todos, para nos capacitar a servi-Lo aqui na terra.
Como disse um comentarista,
“A Cruz foi o conflito decisivo e expiatório; a ressurreição foi a proclamação do triunfo; a ascensão foi o retorno do Vencedor com os cativos de guerra, o que resultou na entronização do Rei vitorioso.”
Esse Rei ascendido, como veremos amanhã, está vivo hoje e trabalhando ativamente em nosso favor no céu. Obrigada, obrigada, Senhor! Amém.
Raquel: Estamos explorando um episódio um pouco negligenciado na vida de Jesus. E, como acabamos de ouvir de Nancy DeMoss Wolgemuth, é um evento muito importante. Essa mensagem faz parte da série da Nancy chamada Incomparável. Ela concluirá esta série na sexta-feira. Para ouvir a série completa ou caso tenha perdido algum episódio, acesse o nosso site avivanossoscoracoes.com.
Nancy cita diversos versículos durante estes estudos e todos eles estão listados na transcrição de cada episódio. Ao acessar a transcrição, você também tem acesso ao link de todos os capítulos citados na Bíblia.
Esta série e todo o ensino no Aviva Nossos Corações estão fazendo uma grande diferença na vida das mulheres. Nancy tem um exemplo.
Nancy: “Na época do diagnóstico de autismo do meu filho, eu sentia que estava afundando.” Foi o que uma mulher chamada Wendy nos escreveu. Devido ao trabalho do marido, eles tinham se mudado muito, então, quando receberam o diagnóstico de autismo, Wendy e seu marido estavam longe da família e não tinham muito apoio ao redor.
Bem, Deus usou o Aviva Nossos Corações para encorajar Wendy durante esse tempo, e continuou a fazê-lo quando seu segundo filho também foi diagnosticado com autismo. Ela escreveu: “O Aviva Nossos Corações tem sido para mim a mulher mais velha de Tito 2. Os podcasts atenderam à minha profunda fome por aprender a Palavra de Deus, me dando uma perspectiva bíblica sobre todas as áreas da vida e me encorajando em meu chamado como esposa e mãe.”
Sou imensamente grata por o Aviva Nossos Corações ter sido uma fonte de apoio para Wendy ao longo desses anos. Isso só foi possível graças às ouvintes que contribuem para o ministério. Agradecemos por suas orações e pelo seu apoio financeiro. Para fazer uma doação, visite nosso site e clique na aba “Doações”.
Raquel: Bem, uma vez que Jesus ascendeu ao céu, o que Ele começou a fazer? Amanhã, Nancy mostrará que Jesus está ativo—muito ativo—agora mesmo.
Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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