Dia 5: O amor não se envaidece
Raquel Anderson: Quando os outros se gabam de suas posses ou conquistas, eles não estão demonstrando amor. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Veja, gabar-se é verbalizar o orgulho, mas a arrogância, esse espírito inflado, é a atitude de um coração orgulhoso que está excessivamente impressionado consigo mesmo.
Não é prazeroso estar por perto de pessoas arrogantes, não é? Queremos manter distância delas. As pessoas são atraídas por pessoas humildes, assim como Deus é atraído por aqueles que são humildes, mas resiste ou afasta os orgulhosos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Buscando a Deus, na voz de Renata Santos.
Como você se sente quando ouve alguém se gabando de suas conquistas? Não é um sentimento legal quando vemos orgulho e arrogância nos outros.
Bem, hoje vamos passar um tempo avaliando a nós mesmas, reconhecendo …
Raquel Anderson: Quando os outros se gabam de suas posses ou conquistas, eles não estão demonstrando amor. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Veja, gabar-se é verbalizar o orgulho, mas a arrogância, esse espírito inflado, é a atitude de um coração orgulhoso que está excessivamente impressionado consigo mesmo.
Não é prazeroso estar por perto de pessoas arrogantes, não é? Queremos manter distância delas. As pessoas são atraídas por pessoas humildes, assim como Deus é atraído por aqueles que são humildes, mas resiste ou afasta os orgulhosos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Buscando a Deus, na voz de Renata Santos.
Como você se sente quando ouve alguém se gabando de suas conquistas? Não é um sentimento legal quando vemos orgulho e arrogância nos outros.
Bem, hoje vamos passar um tempo avaliando a nós mesmas, reconhecendo maneiras pelas quais podemos estar refletindo orgulho ou arrogância na nossa fala. Vamos nos juntar a Nancy.
Nancy: E aí, como está sua vida amorosa? Estamos fazendo uma avaliação da sua vida amorosa. Depois da última sessão, alguém disse: “Falhei na avaliação do amor”, e minha resposta a isso foi: “A graça é para os que falham.” Acho que todas nós nos qualificamos.
Como devemos amar da maneira que Deus nos ordenou? Amamos com o amor dele. Amamos pela fé. Reconhecemos perante Deus que não conseguimos amar, e pedimos a Ele que ame por meio de nós.
Vou ler novamente versículos que temos estudado em 1 Coríntios capítulo 13, versículos 4 a 7. Espero que você esteja memorizando essa passagem para que ela entre em seu coração e você a use como uma avaliação, não só durante esta série, mas ao longo de sua vida para dizer: "Senhor, estou crescendo na graça do Seu amor?"
Versículo 4 de 1 Coríntios 13:
O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. (vv. 4–8)
Hoje, vamos estudar as duas próximas características. Já vimos as três primeiras. O amor é paciente ou longânimo. O amor é bondoso e o amor não é invejoso. Hoje chegamos às duas características que andam de mãos dadas.
As Escrituras dizem que o amor não se gaba, ou não se exibe. O amor não se vangloria e o amor não é orgulhoso. Não é arrogante.
Em primeiro lugar, essa questão de se gabar ou se vangloriar. As Escrituras dizem aqui que o amor não exalta suas próprias glórias. Ele não faz alarde de suas próprias conquistas para que os outros vejam.
O amor não se gaba de seus próprios interesses. Na verdade, acho que um dos versículos mais confrontador do Antigo Testamento está em Provérbios, que diz o seguinte: "Deixe que outros o louvem, e não a sua própria boca; um estranho, e não você mesmo." (Provérbios 27.2)
Eu não sei sobre você, mas descobri que há algumas maneiras sutis de eu me gabar sem parecer estar me gabando e usar minha boca para até mesmo espiritualizar as coisas, coisas que Deus está fazendo por meio da minha vida, coisas que estão acontecendo no ministério.
Só Deus sabe se a minha motivação é me vangloriar das minhas conquistas.
É por isso que Paulo diz no Novo Testamento: "Não me gloriarei de nada do que Deus não tenha feito por meio de mim." Ele é quem faz o trabalho. Não tenho nada para me gabar. Tudo o que tenho é um presente de Deus, então como posso me gabar?
O amor não se gaba. Não se vangloria. Não se exibe. Não fala de maneira arrogante. Essa qualidade é realmente o oposto da que falamos na última sessão, o outro lado da inveja.
Veja, a inveja é querer o que alguém tem, e se gabar, vangloriar-se, é tentar fazer os outros ficarem com inveja do que temos. A inveja rebaixa os outros. O se gabar nos coloca acima, nos exalta.
Engraçado como eu não suporto ver alguém se gabando — é algo que realmente me incomoda nos outros. Mas por que é tão difícil perceber quando eu estou fazendo a mesma coisa? Por que demoro tanto pra reconhecer quando estou sendo arrogante ou me exaltando demais?
Os coríntios, para quem essa passagem foi originalmente escrita, queriam os dons espirituais mais glamorosos. Eles estavam constantemente disputando a atenção pública.
Eles queriam que todos soubessem: "Ah, eu tenho tal e tal dom. É assim que Deus está falando por meio de mim. É assim que Deus está me usando."
Toda essa ostentação está enraizada no orgulho, exaltando a nós mesmas, exibindo nossos dons, nossas habilidades, nosso conhecimento, nossas conquistas, o desejo de parecer importantes, de fazer com que os outros pensem que somos espirituais, bem-sucedidas, capazes ou prósperas.
Às vezes, o ato de se gabar acontece de maneiras óbvias, no que dizemos. Às vezes, é no que não dizemos que um coração arrogante ou vaidoso pode ser revelado. E quando aceitamos crédito por coisas que não merecemos ou quando deixamos uma impressão melhor de nós mesmas com os outros do que é verdadeiramente honesta?
Se alguém disser algo negativo sobre nós, e não fizemos aquilo, somos rápidas em nos defender. Mas e se alguém disser que fizemos algo bom, porém não fomos de fato quem fez — recebemos prontamente o crédito ou seremos rápidas em dizer: “Na verdade, não fui eu, e sim fulano de tal”?
Se gabar e se vangloriar vêm naturalmente para nós, mas o Senhor Jesus é um exemplo de amor genuíno. Ele não tinha um espírito de vanglória. Na verdade, Filipenses capítulo 2 nos diz que quando Jesus veio a esta terra, Ele veio sem nenhuma reputação. Ele se humilhou.
Ele não estava tentando elevar Sua reputação. Ele era Deus, mas não considerou a igualdade com Deus como algo para se gabar ou manter. Ele não se apegou aos Seus direitos como Deus. Ele não se vangloriou de quem Ele era (veja os vv. 5-11).
Na verdade, penso em todas as vezes nos Evangelhos em que Jesus poderia ter feito um discurso sobre “Vocês não sabem quem eu sou?” quando outros não O compreendiam, não O reconheciam, O maltratavam.
Mas Ele nunca se gabou ou se vangloriou pelo fato de ser Deus porque Ele veio aqui para amar, e o orgulho e o amor são mutuamente exclusivos.
Você se gaba das suas habilidades, seus dons, suas conquistas, o que tem? Você gosta de contar aos outros sobre seus feitos mais do que ouvir as conquistas dos outros?
Meu pai costumava nos dizer enquanto crescíamos: “Quando estiverem conversando com as pessoas, façam perguntas sobre elas mesmas, porque não é bom você falar sobre si mesma sem que te perguntem. E as pessoas gostam de falar sobre elas mesmas.”
Percebi que nas pessoas que eu realmente respeito, pessoas altamente relacionais, essa é uma de suas características. Elas se importam, elas fazem perguntas sobre você. Elas não são focadas em si mesmas.
Paulo continua dizendo que o amor não é vaidoso — não se gaba — mas também não é arrogante. Não é orgulhoso. Uma tradução diz de uma maneira que é realmente uma boa tradução. Literalmente, a palavra é, o amor não é inchado. O amor não tem uma visão inflada de si mesmo.
A palavra tem a ver com um fole que você usa para soprar o fogo na lareira. Você aperta o fole, o ar sai, sopra no fogo e faz o fogo crescer. Essa é a imagem aqui de alguém que não é uma pessoa amorosa. Ela é como um fole. Ela se gaba. Ela é orgulhosa. Ela está inchada. Ela está cheia de si.
Veja, se gabar é a verbalização do orgulho, mas a arrogância, esse espírito inchado, é a atitude de um coração orgulhoso que está excessivamente impressionado consigo mesmo. Novamente, todas nós podemos pensar em pessoas que conhecemos que são arrogantes. Elas têm uma maneira típica de ser.
Não gostamos de estar perto dessas pessoas, gostamos? Queremos manter distância delas. Quando meu espírito é arrogante, embora eu possa ser a última pessoa a perceber que é isso que estou transmitindo, isso faz com que as pessoas queiram se manter à distância, não queiram se aproximar.
As pessoas são atraídas por pessoas humildes, assim como Deus é atraído por aqueles que são humildes, mas resiste ou afasta os orgulhosos.
Muitas de nós temos egos inflados, e isso frequentemente se manifesta na maneira como rebaixamos os outros. Colocamos os outros para baixo porque estamos tentando nos inflar. Provérbios nos diz que só pelo orgulho vem a contenda.
Se há contenda em sua casa, se há contenda em um relacionamento que você tem com seus pais, seus sogros, seus filhos ou alguém da sua igreja ou do seu local de trabalho; sempre, sempre, sempre, a raiz dessa contenda é o orgulho, a arrogância. Dizemos: “Ah, aquela outra pessoa é realmente arrogante.” Não é a arrogância da outra pessoa. É a minha arrogância que causa essa contenda, querer ter as coisas do meu jeito.
Foi assim na igreja de Corinto. Eles se orgulhavam do que sabiam, se orgulhavam de seus mestres do passado, se orgulhavam de seu conhecimento intelectual, se orgulhavam de seu conhecimento espiritual e, por causa desse orgulho, havia contenda.
As reuniões de negócios deles eram zonas de guerra. Eles brigavam uns com os outros. Não conseguiam se entender, e isso não aconteceu somente na igreja de Corinto. Infelizmente, acontece em tantas de nossas igrejas, em tantos de nossos lares, porque somos arrogantes. Estamos inchadas.
A arrogância me eleva. O amor eleva você. Eleva os outros. João Batista foi um maravilhoso exemplo de um espírito humilde. Ele disse: “mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, — Cristo, o Messias, do qual não sou digno de desamarrar as correias das suas sandálias. Convém que ele cresça e que eu diminua.” (Lucas 3.16 e João 3.30)
Essa é a sua atitude de coração? Você quer que Jesus seja exaltado. Você quer que Ele cresça? E as pessoas ao seu redor, você quer que elas cresçam? Você quer que elas sejam bem sucedidas?
Você é intencional em fazer com que os outros tenham uma boa imagem delas, ou você tem a atitude de coração que diz, “Eu tenho que pensar nos meus próprios interesses, na minha reputação. Quero que os outros me vejam, me reconheçam!” É isso?
Você tem uma avaliação precisa de suas forças e fraquezas, ou você é arrogante? Você se comunica com os outros na sua igreja ou, pior ainda, em sua casa — com uma atitude de superioridade espiritual?
Mulheres, essa é uma questão para muitas esposas. Que grande dano isso causa nos relacionamentos matrimoniais! Não estou dizendo que os homens não podem ser arrogantes. Certamente, às vezes são.
Mas para uma esposa comunicar ao seu marido uma atitude de "Eu sei mais do que você" — embora ela nunca diga essas palavras — “Eu sou mais inteligente do que você, sempre tenho uma ideia melhor”.
Ou está sempre corrigindo-o e aprimorando sua fala, sempre melhorando seu jeito. Por quê? Porque ela é arrogante. Ela está inchada.
Você quer amor em sua casa? Quer que seu casamento dê certo? Quer que Deus seja glorificado no seu casamento?
Você diz, “Sim, tudo isso aconteceria se meu marido fosse blá blá blá. . . se ele não fosse tão arrogante.” Ouça, você não pode mudar seu marido, mas pela graça de Deus, você pode deixar o amor de Deus preencher seu coração e torná-la uma mulher humilde.
Estamos estudando 1 Coríntios capítulo 13, e Paulo descreve o amor com estas palavras. “O amor não se conduz de forma inconveniente” ou como outra tradução diz, “não age de maneira indigna”.
Acho que a grosseria é uma das características dominantes da era em que vivemos. Ligue a televisão hoje, assista por cinco minutos, e provavelmente você verá uma boa dose de grosseria.
As mulheres na televisão hoje em dia demonstram muita grosseria, são turbulentas, barulhentas, o comportamento e palavras são sugestivos.
Certamente, homens e mulheres têm a capacidade de serem grosseiros, mas é ainda mais chocante quando vemos mulheres grosseiras.
- O amor tem boas maneiras.
- O amor é sensível aos sentimentos dos outros.
- O amor é atencioso.
A grosseria pode se manifestar de diferentes maneiras. A falta de amor pode ser vista em alguém que é excessivamente tímido. Você diz, “Como assim, essa pessoa não é grosseira.”
Mas essa pessoa pode entrar em um grupo e, por medo do homem, medo do que os outros vão pensar, ela só fica para si mesma, não se aproxima, não estende uma conversa aos outros. Isso é grosseria também.
Talvez não seja de uma forma rude ou desagradável, mas não estar disposta a fazer pontes. Eu sei que quando entro em uma situação onde não conheço ninguém, a maioria de vocês me vê como uma pessoa muito extrovertida, mas, na verdade, sou bastante introvertida.
Quando entro em uma multidão de pessoas que não conheço, é difícil para mim começar conversas e me apresentar às pessoas ou fazer-lhes perguntas.
Ter uma conversa agradável, mostrar interesse pelos outros, é uma característica do amor. A pessoa que ama e não é grosseira será tática, sensível, graciosa, atenciosa, pensativa e educada.
Novamente — e isso tem sido verdade para muitas das características que analisamos — uma das áreas onde isso é mais importante é dentro das quatro paredes de nossos próprios lares.
Por que somos tão descuidadas com pequenos gestos de consideração e atenção dentro de nossas casas? Por que é que, em nossas casas, dizemos coisas que não diríamos fora de casa, coisas para nosso cônjuge, ou até mesmo para um amigo mais chegado? Por que dizemos coisas sarcásticas, temos a língua afiada e falamos coisas que depreciam os outros?
Essas palavras, diz Provérbios, podem ser como uma espada, como uma lança que entra e corta e fere o espírito. Muitas de nós já ouvimos algo quando éramos crianças que foi grosseiro. Foi inadequado. Foi cruel, e isso nos feriu.
Mas quantas vezes usamos nossas próprias línguas para ferir o espírito de um marido, de um filho ou filha, dizendo coisas sem pensar, descuidadamente, para aqueles com quem vivemos e trabalhamos mais de perto, que não diríamos a convidados ou visitantes ou a pessoas que não conhecemos tão bem?
As Escrituras dizem que as pessoas que ouviram Jesus falar ficaram maravilhadas com as Suas palavras cheias de graça. Veja bem, Jesus teve algumas palavras duras a dizer, algumas palavras difíceis de dizer, mas Sua fala era cheia de graça.
A propósito, mães, isso é algo tão importante para ensinar aos seus filhos, e se você não ensinar, provavelmente mais ninguém o fará.
Ensine-os sobre a importância de um comportamento adequado, de boas maneiras. Boas maneiras importam. Sei que não importam para muitas pessoas nesta cultura, mas elas importam porque a essência das boas maneiras é fazer o que é cheio de consideração, o que é atencioso.
Até as maneiras à mesa — se você voltar ao passado e estudar como algumas dessas coisas evoluíram, tem a ver com o que faz a outra pessoa se sentir à vontade, o que ministra bênção e graça para a outra pessoa.
Seus filhos precisam ser ensinados a respeitar as autoridades, não apenas a se comportarem de forma respeitosa, mas a serem respeitosos na maneira como falam sobre as autoridades.
A propósito, muito disso é aprendido mais do que ensinado. Se você anda por aí livre e solta, fazendo comentários que depreciam seu pastor ou seu marido ou seu chefe, não se surpreenda quando ouvir seus filhos falando mal de um professor ou de outra autoridade.
É importante ensinar seus filhos a se comunicarem. Fico triste quando vejo adolescentes que não olham nos olhos dos adultos e não cumprimentam e não sabem como manter uma conversa. Parte do amor é não ser grosseiro. É agir de uma maneira graciosa.
Anos atrás eu estava falando em uma conferência de mulheres, e durante o intervalo para o almoço (eu estava ensinando de manhã e à tarde) fui sentar em uma mesa de almoço com várias outras mulheres ao redor da mesa que eu não conhecia. Minha mente — e aqui está como eu justifiquei o que aconteceu. Eu estava mentalmente me preparando para a próxima sessão. Estando nesse estado mental, não interagi muito à mesa.
No final da conferência, recebi uma nota de uma das mulheres que estava sentada naquela mesa, que disse: "A maneira como você não conversou conosco durante o intervalo para o almoço foi tão grosseira que eu não consegui ouvir mais nada do que você disse à tarde." Foi uma ferida real naquele momento.
Isso aconteceu anos atrás, mas sabe, nunca me esqueci disso. Percebo que, em todos os momentos, sou uma embaixadora do Deus do amor. Mesmo no que penso, nos meus momentos por trás das cenas, obscuros, que você pensa que ninguém está prestando atenção, as pessoas estão observando. Elas estão observando você, e a maneira como lidamos com os outros faz um impacto.
Meu pai queria muito que nós, seus filhos, na nossa família. . . Ele costumava nos dizer: “Quero que vocês sejam senhoras e senhores cristãos.” Isso importava muito para ele, que fôssemos educados, que fôssemos sensíveis às necessidades dos outros, e isso importa para o Senhor. É o caminho do amor.
Vamos analisar outra característica do amor genuíno. Ou seja, “o amor não busca os seus interesses.” (v. 5).
Eu suponho que, se houvesse um mantra para a nossa cultura, seria: “Faça do seu jeito.” Faça do seu jeito, e isso está na raiz da nossa natureza humana caída, não é? O impulso de fazer tudo do meu jeito.
Nós naturalmente buscamos nossos próprios direitos, nossos próprios interesses, nossa própria glória.
Os coríntios tinham esse problema. Eles não compartilhavam sua comida nos banquetes do amor. Eram protetores de seus direitos a ponto de processar outros cristãos nos tribunais pagãos. Queriam os melhores dons espirituais para si mesmos. Buscavam seu próprio caminho, mas nós também fazemos isso.
Recentemente ouvi a história de uma mulher que deixou seu marido e quatro filhos pequenos para se mudar para o outro lado do país e poder continuar sua educação universitária. O que ela está fazendo? Ela deixou seu marido. Ela deixou seus filhos, e não apenas por um curto período. O casal se divorciou.
Nessa situação, certamente também há culpa por parte do marido. Mas aqui está a mulher que está deixando seus filhos. Por quê? Para que ela possa ter as coisas do seu jeito, para que ela possa seguir seus próprios interesses e conquistar seus objetivos.
O apóstolo Paulo nos diz em Filipenses capítulo 2: “Não olhem apenas para os seus próprios interesses, mas para os interesses dos outros” (v. 4, parafraseado). Paulo continua dizendo: “Eu quero enviar Timóteo para visitá-los porquê. . .”
Porque não tenho ninguém com esse mesmo sentimento e que se preocupe tão sinceramente por vocês. Todos os outros buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo. (vv. 20–21).
Jesus não é exatamente o oposto? Ele deixou o Seu caminho, Seus interesses, Sua glória no céu para descer a esta terra e entregar Sua vida por nós. Ele teria ido para a cruz por nós se estivesse buscando Seus próprios interesses?
Jesus veio não para ser servido, mas para servir. Ele nunca buscou o seu próprio bem-estar. Ele sempre buscou o bem-estar dos outros.
Então, como você se sai nesta avaliação? Você conscientemente opta pelo bem-estar dos outros, pelos interesses dos outros, acima dos seus próprios interesses, ou você é protetora de si mesma, protetora do seu tempo, seus direitos, sua reputação, seu modo?
Pense nas suas relações no trabalho, em casa, com uma amiga, talvez. Você insiste que os outros façam as coisas do seu jeito?
Eu me pego frequentemente em reuniões tendo uma ideia de como as coisas devem ser feitas, e posso ser como um pit bull para garantir que as coisas acabem do jeito que parece certo para mim.
Muitas vezes, essas não são questões de certo ou errado. São questões de preferência. São questões de opinião.
Penso em alguns amigos meus que — o marido, quando estava cozinhando, achava que você deveria tirar uma coisa de cada vez e depois colocá-la de volta antes de pegar outra coisa para usar. A esposa, por outro lado, gostava de tirar todos os ingredientes, todas as coisas antes de usar.
Bem, o marido não suportava isso, porque para ele era muito desorganizado, mas para a esposa — o jeito dele de fazer as coisas era ineficiente.
Como você acha que esse casal aprendeu a andar juntos em amor? Eles aprenderam a abrir mão: “Não precisa ser do meu jeito. O seu jeito também está bom.” Aprendam a ceder. Aprendam a se submeter, não precisa ter as coisas do seu próprio jeito.
Ó Pai, como Te agradecemos por Jesus ter estado disposto a ser intencional em nos amar, a abrir mão dos Seus próprios direitos, da Sua própria reputação, e a sacrificar Sua vida para nos servir, para que pudéssemos ter a vida eterna.
Senhor, confessamos que, naturalmente, tendemos a querer o nosso próprio caminho e também que, naturalmente, muitas vezes somos rudes e agimos de maneiras que são inadequadas aos filhos e filhas do Rei.
Ó Senhor, da maneira que nos conduzimos ao sairmos deste lugar, que sejamos sensíveis, de coração terno, servindo, gentis, submissas, servas Tuas e servas dos outros por amor a Ti. Oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: Ouvimos Nancy DeMoss Wolgemuth, nos ajudando a identificar maneiras em que podemos estar demonstrando orgulho em nossas vidas.
Posso quase garantir que hoje você terá muitas oportunidades de ceder, de deixar a sua vontade de lado, como Nancy DeMoss Wolgemuth estava dizendo. A série, Como está sua vida amorosa?, é tão prática, não é mesmo? Quando você ganha uma perspectiva bíblica sobre o amor, isso afeta você a todo momento, dia após dia.
Como Nancy nos lembrou hoje, o amor não é rude. Infelizmente, muitas de nós, solteiras ou casadas, somos mais gentis e amáveis com o resto do mundo do que com nossos próprios maridos. Precisamos praticar palavras amáveis e encorajadoras, não é?
E se você é casada, Nancy escreveu o livreto Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido, para te ajudar ainda mais de forma muito prática. Este é um recurso que já ajudou milhares de mulheres a aprender como amar seus maridos de forma muito intencional.
Veja só o testemunho tremendo dessa querida irmã:
“Fiz o desafio Encorajamento ao marido no início do ano de 2023 quando meu marido era um filho pródigo e eu tinha pouquíssimo contato com ele, estava devastado pelo pecado, vivendo em adultério em outra cidade, e me abandonou grávida e com dois filhos. Foi terrível!
Hoje estamos restaurando nosso casamento, juntos novamente há quase 1 ano. Não foi fácil orar por ele quando estava tão ferida, e grávida. Mas sei que Deus ouviu o meu clamor e usou esse desafio pra me mostrar que devo me importar com cada área da vida do meu marido quer ele esteja perto ou longe do Senhor. Hoje ele é um homem transformado e me agradece demais por não ter desistido dele, profundamente arrependido por toda a dor que me causou.
Agradeço a Deus pelo ministério ANC e pela vida da Nancy!”
Ao mergulhar neste livreto ao longo de trinta dias, observe como Deus se move em seu casamento e te ajuda a ver o amor sob a perspectiva dele.
Você vai testemunhar a mudança em seu próprio coração neste processo. Clique no link aqui na transcrição deste episódio para saber como adquirir a sua cópia física ou digital, ou visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba livro/livretos.
Amanhã vamos descobrir por que a Bíblia nos diz que o amor não se irrita. Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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