
Dia 5: O movimento feminista na história e na igreja (Parte 1)
Raquel: Se você tem acompanhado a série “A mulher verdadeira: Seu design divino” desde o começo, vai lembrar que a ideia que levou à criação do movimento True Woman — ou Mulher Verdadeira, em português — surgiu a partir de uma conversa despretensiosa entre Mary Kassian, Nancy DeMoss Wolgemuth e outras amigas. Na ocasião, Nancy disse algo mais ou menos assim:
Sabe, lá na década de 60, um grupo pequeno de mulheres acreditava que as mulheres estavam sendo limitadas. Elas decidiram se encontrar e começar a fazer barulho para conscientizar as pessoas ao seu redor. Desse pequeno movimento, acabou surgindo uma onda feminista global. Então, imagine o que poderia acontecer se nós, mulheres que têm o Espírito Santo, também tomássemos uma decisão semelhante. E se começássemos um movimento para ajudar mulheres cristãs a reconhecerem o que está acontecendo no cenário cultural e mundial e chamá-las de volta ao que …
Raquel: Se você tem acompanhado a série “A mulher verdadeira: Seu design divino” desde o começo, vai lembrar que a ideia que levou à criação do movimento True Woman — ou Mulher Verdadeira, em português — surgiu a partir de uma conversa despretensiosa entre Mary Kassian, Nancy DeMoss Wolgemuth e outras amigas. Na ocasião, Nancy disse algo mais ou menos assim:
Sabe, lá na década de 60, um grupo pequeno de mulheres acreditava que as mulheres estavam sendo limitadas. Elas decidiram se encontrar e começar a fazer barulho para conscientizar as pessoas ao seu redor. Desse pequeno movimento, acabou surgindo uma onda feminista global. Então, imagine o que poderia acontecer se nós, mulheres que têm o Espírito Santo, também tomássemos uma decisão semelhante. E se começássemos um movimento para ajudar mulheres cristãs a reconhecerem o que está acontecendo no cenário cultural e mundial e chamá-las de volta ao que Deus diz ser verdadeiro sobre ser mulher?
Essa conversa levou-as a organizar uma conferência a fim de espalhar a preciosa mensagem da feminilidade bíblica. A mensagem que você vai ouvir hoje foi originalmente compartilhada por Mary Kassian na primeira conferência True Woman, realizada lá em 2008.
Desde então, a conferência tem sido realizada anualmente, com uma breve exceção em 2009. E, querida ouvinte, este ano ela retorna com toda força! A conferência True Woman de 2025, cujo tema é A Palavra: Contemple as suas maravilhas, acontecerá de 2 a 4 de outubro, tanto no formato presencial, em Indianápolis (EUA), quanto online — com tradução simultânea em português para que você possa participar no conforto da sua casa!
Para saber mais, acesse o link disponível na transcrição do episódio de hoje, que você encontra em nosso site: avivanossoscoracoes.com.
Chame as suas amigas e irmãs da igreja e juntem-se, presencialmente ou online, a outras milhares de mulheres de todo o mundo para exaltar a preciosa, poderosa, vivificante e transformadora Palavra de Deus — e contemplar as suas maravilhas!
Hoje, vamos ouvir, em português, a quinta de um total de oito mensagens do livro Mulher Verdadeira: Design Divino, que — até duas semanas atrás — as leitoras assistiam com legendas como material complementar de estudo. Para assistir a todas as mensagens dubladas, acesse o nosso canal no YouTube ou o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Mulher Verdadeira”.
Agora, fique com Mary Kassian enquanto ela nos apresenta um panorama histórico do movimento feminista e revela como ele tem influenciado a cultura contemporânea, a igreja e — talvez você se surpreenda — até mesmo a sua própria vida.
Mary Kassian: Mulheres, vocês evoluíram muito bem. Moças, evoluíram muito. No fim dos anos 60, a Morris, indústria de tabaco, lançou o slogan: “Você evoluiu muito, moça”, lançando o Virginia Slims, o novo cigarro só para mulheres. Nos anúncios, fotos em preto e branco mostravam mulheres em estado deplorável, antes do movimento feminista, ao lado de outras fotos de mulheres modernas e muito felizes, mostrando sua emancipação do domínio masculino ao fumarem Virginia Slims.
E à esquerda, vemos três cenas que mostram um marido gordo e arrogante impacientemente tocando um sino para que sua mulher lhe traga comida, jornal e chinelos. A legenda diz: “Com esta aliança eu vos caso, para o jantar, o jornal ou chinelos”. A mulher moderna e feliz da foto colorida é aquela mulher que rejeita o formato de casamento definido pelos homens. “Você evoluiu muito, moça”.
E o anúncio diz: “No passado, ensinavam homens a tocar o mundo e as mulheres o lar”. Mostram mulheres infelizes sentadas em mesas antigas aprendendo economia doméstica. No quadro, o aviso de que haverá testes sobre lavanderia na terça e que a tarefa consiste em vários trabalhos sobre culinária e limpeza.
A mulher Virginia Slims, colorida, feliz e moderna na página ao lado, sabe que administrar um lar é um trabalho bruto e degradante para alguém com nível universitário. Ela quer sair de casa e fazer algo que importe — como administrar o mundo! “Você evoluiu muito, moça”.
No anúncio, uma imagem em preto e branco mostra uma mulher dando duro e seu chefe fazendo pose, ficando com todo o crédito. A legenda diz: “O Virginia Slims reconhece o homem bem-sucedido e as mulheres que tornaram possível”. Na outra foto, a mulher Virginia Slims faz a mesma pose, do mesmo jeito que seu chefe presunçoso, mas ela não precisa de ninguém. Ela é uma mulher bem-sucedida e recebe todo o crédito. “Você evoluiu muito, moça”.
No último anúncio, em preto e branco, dois policiais retiram uma mulher à força de uma praia pública porque está usando uma roupa de banho indecente. A mulher grita: “Vocês irão ver! Um dia poderemos usar a roupa de banho que quisermos! Um dia poderemos voltar e um dia ainda teremos o nosso próprio cigarro!” E ele retruca: “Será um grande dia”. Mas a feliz mulher Virginia Slims tem a última palavra: “Será um grande dia quando puder definir seus padrões de conduta sexual e de moralidade. Virá o dia em que ela acabará com todas as regras”. “Você evoluiu muito, moça”.
Em 50 anos, as mulheres evoluíram muito, mas evolução nem sempre é um caminho certo e nem bom. Até o final do século passado, a cultura ocidental abraçava o padrão judaico-cristão — a estrutura judaico-cristã de gênero, sexualidade e de propósito da família. O casamento hétero e a fidelidade eram conceitos valorizados e a norma para a sociedade. Todos concordavam que a responsabilidade do homem era guiar, proteger e prover a sua família, enquanto a responsabilidade da mulher era educar e cuidar dos filhos e do lar.
Diferenças entre homem e mulher eram aceitas e não questionadas. E para ambos, o senso de dever e responsabilidade com a família era muito maior que a realização pessoal. Apesar de não poderem identificar a fonte de seus valores, tinham uma compreensão do que significava ser um homem ou uma mulher e dos papéis de gênero nos relacionamentos. A velocidade com que tudo isso tem sido desconstruído é absolutamente fenomenal — de cair o queixo. Vamos considerar a imagem cultural das mulheres nos anos 50, representada por uma série de TV chamada “O mundo é dos jovens”.
A família Cleaver exemplificava a família tradicional ideal. A série apresentava quatro requisitos para a felicidade — para o homem e a mulher. Casamento, filhos, educação (ambos os pais tinham ensino superior e se conheceram na faculdade) e trabalho duro. Como se fazia nos anos 50, June dava duro em casa o dia todo, cuidando dos seus afazeres domésticos, enquanto seu marido trabalhava fora para sustentar financeiramente a família. June esperava com biscoitos assados e um copo de leite gelado quando seus filhos chegavam da escola e quando Ward voltava para casa gritando: “Cheguei!” June, num lindo vestido, o recebia com sorriso e beijo, comida limpa e comida quente — quer dizer, casa limpa e jantar quente à mesa.
Na série, quem não se enquadrava nesse perfil era representado como alguém problemático. Nossa vida era bem diferente há 50 anos. Muito, muito diferente. Quase todo mundo se casava e a idade média para casar era de 20 anos para as mulheres e 22 anos para os homens naquela época. Ao casar, a mulher podia contar com seu marido para sustentar a casa. Havia bem poucos divórcios. A castidade e também a virgindade eram virtudes. O sexo fora do casamento era vergonhoso. Quase ninguém vivia sem casar, pois carregaria o estigma de estar pecando e poucos casais viviam assim na época. Não havia estatísticas falando desse fenômeno, não mensuravam isso. Ter um filho fora do casamento era motivo de vergonha. Hoje, uma criança nasce sem pais casados a cada 25 segundos. Nessa noite, mais de 40% das crianças irão dormir em casas onde seus pais não moram.
Só 30% das mulheres trabalhavam fora nos anos 60. Era muito, muito raro que uma mulher, com filhos pequenos, tivesse um emprego fora de casa. Não havia pílula, o aborto era ilegal. Pornografia, estupro, homossexualidade, perversão e vício sexual, doenças sexualmente transmissíveis eram raramente encontradas.
Os homens tinham a responsabilidade de proteger, prover e cuidar de suas famílias. Este foi o mundo que eu conheci e não faz tanto tempo assim. Nós evoluímos muito, moças. Nossas ideias sobre o que significa ser mulher tem evoluído muito também. No fim dos anos 60, a June Cleaver, feliz em casa, no papel de esposa e mãe, foi descartada, substituída nos anos 70 por Mary Tyler Moore, que era linda, solteira na casa dos 30, com uma carreira na TV.
A série foi um marco por ser a primeira a ter uma profissional bela e independente no papel principal. Ficava implícito que Mary era solteira, tomava pílula e era sexualmente ativa. Mas o foco da série era sua carreira, não os seus relacionamentos. Ela vivia sem ninguém, sem um pai presente, marido, namorado ou qualquer pessoa para ajudá-la. A cada episódio, o tema faz alusão à sua autonomia. “Você vai conseguir até o final”, certo? Muitas de vocês se lembram disso, eu vi o sorriso de vocês.
E nos anos 80, conhecemos Murphy Brown, uma jornalista investigativa e também âncora de uma revista fictícia de notícias da TV. Em contraste com a doce e meiga Mary Tyler Moore, Murphy Brown falava alto, era precipitada, impulsiva, segura, cheia de si, além de muito teimosa. Ela era divorciada e uma orgulhosa ateia. E durante a série, Murphy fica grávida, mas não se casa com o pai do bebê, para não mudar sua vida. Assim, ela tem o bebê e o deixa aos cuidados de diversas babás para não atrapalhar sua carreira. A criança é só um detalhe no roteiro que gira em torno da autorrealização de Murphy.
Os anos 90 nos dão Ellen, uma mulher que não trabalha para ninguém, é dona de seu próprio negócio, uma livraria. Ellen mora com um homem, mas seu relacionamento é platônico — ele é só um colega de apartamento. Ela não sente atração por ele e, aos poucos, descobrimos que ela não tem atração por homens. Ela é lésbica, uma mulher que gosta de mulheres. Ela tem o direito de definir sua própria sexualidade e moralidade e ninguém tem o direito de julgá-la. Ela é que está no comando.
Como são praticamente todas as mulheres retratadas pela mídia na última década? De desenhos animados, a séries e filmes, as mulheres são retratadas no comando. “Não preciso de homem, sou poderosa, família, casamento e moral estão ultrapassados, tenho o direito de decidir. Como ousa me dizer o que fazer?”
A mentalidade é essa. Na última década, nos inculcaram a ideia de que, quanto a relacionamentos, podemos ficar. Ter um relacionamento casual ou não ir morar juntos, casando ou não, casar e se divorciar, engravidar ou fazer aborto, dormir fora, viver com um cara ou uma mulher, fazer sexo com homem ou mulher e participar de vários tipos de comportamento imorais e pervertidos, desde que sejam com amigos. É bem isso.
Traduzindo: fazemos as nossas regras, ditamos nossos padrões — desde que ela seja legal. Não importa o que ela faz. Quem pode julgar? Isso está resumido na série popular de comédia feita para as mulheres, Sex and the City. É sobre egoísmo e irmandade. Desde que as mulheres sejam leais a si mesmas e depois as suas amigas estão no caminho certo. Solteiras, casadas, lésbicas e héteros promíscuas, pervertidas, sejam vulgares, imaturas e grosseiras, mas se cuidarem de si e das outras sendo amáveis, tudo bem.
Nessa nova visão, os homens são chatos, carentes, não muito espertos e pouco confiáveis. Foram marginalizados e desmasculinizados, usados, julgados e descartados como um lenço de papel. A personagem Charlotte só hesita por um momento antes de vender seu anel de noivado para ajudar sua amiga a dar entrada em uma casa. Hoje em dia, a sinopse do mundo feminino é viver uma vida egoísta, com moral própria, neurótica, narcisista, superficial e com adultério.
A personagem principal da série resume bem quando aconselha as mulheres que a relação mais estimulante e significativa de todas é a que você tem consigo mesma.
Bem, em poucas e curtas décadas, no decorrer da minha vida, o ideal de uma mulher realizada foi de alguém que serve e exalta seus filhos, marido e comunidade e exalta a si mesma e tem um tipo bem diferente de comprometimento, uma visão bem diferente em relação a homens e mulheres. Isso traz a pergunta: Como isso aconteceu? Como é que foi? Os fatores são muitos e complexos, mas grande parte do quebra-cabeças é o feminismo. É uma filosofia distinta que sacudiu as bases da sociedade no início dos anos 60, como um tsunami faz tremer o fundo do oceano.
Feminismo é mais um “ismo” como ateísmo, humanismo, marxismo, existencialismo, pós-modernismo. O “ismo” indica que estamos lidando com uma teoria, uma teoria filosófica, uma doutrina, um sistema de princípios e ideias. Veja, o feminismo engloba muito mais do que a busca cultural do movimento pelos direitos das mulheres é mais do que costumes do passado, é mais do que moda antiga, mais do que os colares hippies de nossas mães.
O feminismo é uma visão distinta, uma cosmovisão com ideias próprias, ideologias, valores e pensamento. E, querendo ou não admitir, você sabendo ou não, todas nesta sala fomos profundamente afetadas pelo feminismo. Vocês podem pensar que hoje estamos fazendo uma incursão intelectual na filosofia do passado, que é um exercício inútil. Mas mulheres é a história que nos ajuda a entender essa cultura e nos equipa a entender um caminho futuro.
Num período difícil, a nação de Israel contava com homens de Issacar “Homens”, a Bíblia diz em 1 Crônicas 12.32, “eram destros na ciência para saber o que se devia fazer”.
O meu propósito hoje é ajudá-las a entender nossos tempos. Eu quero que entendam os tempos para que saibam o que fazer e como viver. Oro para que Deus levante uma contrarrevolução feminina, daquelas que conhecem nossos tempos em uma mão e a verdade, a claridade e o amor pela Palavra na outra.
Mulheres com corações partidos pela confusão de gênero e pelo massacre espiritual, emocional e relacional de nossos dias. Aquelas, como homens do passado, que sabem o que fazer. Vamos voltar aos anos 50 e dar algumas pinceladas sobre o desenvolvimento do feminismo e sua integração à cultura. Vamos terminar nas Escrituras e o que nós podemos fazer.
Primeiro, vamos ao contexto histórico daquela década de 50. Veja, o mundo estava testemunhando uma era de revoluções. A revolução americana, a francesa e a russa eram baseadas na ideia iluminista de que todos eram iguais e nenhum grupo tem o direito de dominar um outro grupo. “Revolução” vem do latim revolutio, que é uma virada, é uma mudança fundamental no poder, que acontece num período curto de tempo.
Nos anos 40 e 50, vimos revoluções na Índia, Coréia, China, Hungria, Iraque e Cuba. Nessas revoluções, a classe dominante, por violência ou desobediência civil, era tirada do poder pela classe dominada e oprimida. O fervor revolucionário estava no ar. A luta por direitos também e isso se espalhou para as sociais. Os trabalhadores criaram sindicatos, os estudantes reivindicavam seus direitos contra as estruturas opressivas de ensino.
A tensão foi para a desigualdade entre brancos e negros. Em 55, Rosa Parks não deu seu lugar no ônibus e os direitos civis nasceram.
Na década de 50 houve uma filósofa francesa, chamada Simone de Beauvoir. Ela propôs uma revolução que mudasse o conceito de gênero. Segundo ela, no relacionamento entre homens e mulheres, elas eram a segunda classe e eles, a dominante. Levavam vantagem, tinham o poder, a autoridade e a palavra final sobre tudo no mundo. Dizia que para as mulheres serem felizes e realizadas, deveriam reivindicar seus direitos, rebelar-se contra os homens e subverter todas as estruturas sociais que os homens haviam construído para mantê-las em servidão. De Beauvoir incentivava as mulheres a saírem de casa, largarem as ideias judaico-cristãs sobre casamento, maternidade e moralidade.
Quase nos anos 60, a ativista política, a jornalista Betty Friedan, reiterou os pensamentos de De Beauvoir. Montou um questionário para a reunião de 15 anos de formatura. Ela perguntou a suas colegas da faculdade sobre o grau de felicidade e realização que sentiam no seus casamentos como esposas e mães. Frida notou que havia um nível de descontentamento e insatisfação nelas. Entrevistou dezenas de mulheres e concluiu que existia uma discrepância entre o que a sociedade dizia que faria a mulher feliz e quão feliz ela era de fato.
Daí surgiu um livro em 1963, onde dizia que as mulheres tentavam se conformar a uma imagem de feminilidade ditada pelos homens, a mística feminina, mas ao fazerem isso, ficavam com um grande sentimento de insatisfação, um grande vazio e um sentimento de que devia haver algo mais na vida. Ela identificou isso como um problema comum entre as mulheres, um problema feminino, um problema sem nome.
Concluiu que a insatisfação que as mulheres sentiam com os seus papéis era relativo ao papel em si. Ela sugeria que, para se realizar, as mulheres deveriam se questionar, se desafiar e se rebelar contra serem mães e esposas. Só se realizaria quem tivesse um plano de vida para si, que incluísse educação, carreira e um trabalho de impacto na sociedade. E ela precisaria fazer o seu nome, assumir o controle da sua vida e desenvolver uma visão de futuro. Esse é o pressuposto por trás das ideias de Betty Friedan e as ideias do feminismo como um todo.
Nós, mulheres, não podemos confiar em nenhuma autoridade além da nossa própria verdade pessoal. Não precisamos, nem podemos, confiar em nenhuma autoridade além da nossa própria verdade pessoal.
O autor Alvin Toffler disse que a mística feminina puxou o gatilho na história. E uma vez que essas mulheres aceitaram essa premissa básica de não confiar em mais ninguém além de sua própria verdade, colocariam seus pés num caminho que as levariam, e a sociedade, numa direção diametralmente oposta ao coração, propósitos e caminhos de Deus.
Raquel: Puxa, que aula a Mary está nos dando, não é mesmo? O movimento feminista foi, realmente, uma revolução daquelas. Amada, esse é o tipo de mensagem que confronta paradigmas que, muitas vezes, estão ali, bem no fundo do nosso coração. Eu não ficaria surpresa se ela tivesse feito você até se contorcer na cadeira, viu? Ao ouvir a Mary falar, você notou traços da influência feminista no seu próprio pensamento, atitudes e escolhas? Se a resposta for sim, como isso te fez sentir? E o que você pode fazer com relação a isso?
Inspirada em 1 Crônicas 12.32, o grande objetivo da Mary com essa mensagem é nos ajudar a entender os tempos em que vivemos e saber como agir em conformidade com a Palavra de Deus. Ao expor os ideais e princípios do feminismo, ela também escancara algumas crenças que, muitas vezes, estão profundamente arraigadas em nosso coração — e que acabam nos impedindo de viver a vontade de Deus para a nossa vida.
Se ao ouvir essa primeira parte de O movimento feminista na história e na igreja você se sentiu confrontada e se viu torcendo o nariz ou, quem sabe, tenha tido sua curiosidade despertada, queremos te convidar a continuar essa jornada. Os livros Mulher Verdadeira: Design Divino e Mulher Verdadeira: Design Interior, escritos por Nancy DeMoss Wolgemuth e Mary Kassian, serão ótimos guias na sua caminhada pessoal rumo à verdade bíblica sobre a feminilidade. Para saber como adquiri-los, acesse o link na transcrição do episódio de hoje, que você encontra em nosso site avivanossoscoracoes.com.
Se você prefere começar com algo mais curto, também temos duas sugestões: os livretos Uma jornada de 30 dias pelo Manifesto da Mulher Verdadeira e Retrato bíblico da feminilidade. Esses materiais vão te conduzir por um exame profundo e acessível das Escrituras, ajudando você a entender o que a Bíblia diz sobre nossa identidade e papel como mulheres de Deus.
Querida ouvinte, aguardamos você amanhã para ouvir a última parte dessa mensagem tão esclarecedora. Prepare-se para continuar sendo confrontada — e mantenha o coração aberto para dizer “Sim, Senhor!” a qualquer transformação que o Espírito Santo tenha preparado para a sua vida.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.