Dia 4: A inveja é sua inimiga
Raquel Anderson: O amor não sente inveja. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Como você reage quando seu cônjuge recebe atenção, honra ou elogios que você sabe, porque vive com ele, que ele realmente não merece? Você fica com ciúmes? Qual é a chave para lidar com esse problema de inveja, comparação, contenda que surge desse ciúmes? A chave é viver uma vida de amor, colocar o amor em prática, buscar o amor, aprender a amar da maneira de Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
Nancy: Estamos fazendo uma pequena avaliação do amor. As Escrituras nos encorajam a colocar nossas vidas sob a lupa da Palavra de Deus e ver se há algum pequeno defeito ou falha no diamante do nosso amor pelo Senhor e …
Raquel Anderson: O amor não sente inveja. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Como você reage quando seu cônjuge recebe atenção, honra ou elogios que você sabe, porque vive com ele, que ele realmente não merece? Você fica com ciúmes? Qual é a chave para lidar com esse problema de inveja, comparação, contenda que surge desse ciúmes? A chave é viver uma vida de amor, colocar o amor em prática, buscar o amor, aprender a amar da maneira de Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
Nancy: Estamos fazendo uma pequena avaliação do amor. As Escrituras nos encorajam a colocar nossas vidas sob a lupa da Palavra de Deus e ver se há algum pequeno defeito ou falha no diamante do nosso amor pelo Senhor e pelos outros.
Estamos estudando aquele grande hino do amor, 1 Coríntios capítulo 13. Quero te encorajar novamente a ler esse trecho todos os dias por pelo menos trinta dias e depois memorizar aqueles versículos do meio, os versículos 4–7.
Acho que é tão importante ouvir essas características repetidamente. Vou compartilhar o que tem acontecido comigo enquanto deixo esse trecho sondar meu coração: Deus tem aberto áreas da minha vida onde há falta de amor e que eu nem percebia que estavam lá — áreas que eu preciso mudar. Estou tendo que concordar com Deus e dizer, "É isso mesmo. É quem eu sou, e preciso que o Senhor me mude. Preciso que o Senhor me encha com o Teu amor."
1 Coríntios 13 nos diz que, se não tivermos esse tipo de amor, não importa o que mais possamos fazer, não importa o quanto saibamos ou o quão ativas possamos ser no serviço ao Senhor, nosso serviço e nosso conhecimento não valem nada se não tivermos esse tipo de amor.
Quais são as características desse amor? "O amor é paciente e é bondoso." Já olhamos para essas duas características. Vimos que o amor é paciente. Ele não retalia; não se vinga. Ele não busca vingança, e é bondoso — atos bondosos, espírito bondoso, palavras bondosas.
Vou fazer um pequeno parêntese aqui: Um jovem marido me disse não faz muito tempo: "Uma das principais coisas que tem tornado nosso casamento uma bênção é que minha esposa tem um espírito bondoso, e ela fala palavras bondosas."
Posso te garantir que isso não vem naturalmente para ela, assim como não vem naturalmente para você ou para mim, mas o Espírito de Deus é capaz de nos tornar bondosas. Vou ler o trecho 1 Cor. 4-8:
O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. (13.4–8)
O amor humano vai falhar, com certeza, mas o amor de Deus continua, continua e continua. Ele é permanente. Ele é duradouro.
Hoje vamos focar na terceira característica do amor da nossa lista. O amor não sente inveja. O amor não é ciumento. O amor não sente inveja das posses dos outros. Na verdade, ele pode se alegrar com aqueles que têm mais recursos, mais posição ou mais habilidades.
Acho que um dos mandamentos mais difíceis na Palavra de Deus para nós obedecermos, e um dos que frequentemente negligenciamos, é o mandamento de nos alegrarmos com os que se alegram.
Algumas mulheres têm corações muito sensíveis, e não é preciso muito para fazê-las chorar. Quando uma pessoa tem um problema ou uma necessidade, elas estão ali com misericórdia e bondade, chorando com os que choram. Mas, se alegram com os que se alegram também?
Seu vizinho compra um carro novo todo equipado, e você ainda está dirigindo um carro velho caindo aos pedaços. Você fica animada com o fato de que aquele vizinho comprou um carro novo e bonito? Ou é uma tendência mais natural querer criticar e minimizar as conquistas dos outros porque estamos com inveja, estamos comparando? O amor e a inveja são mutuamente exclusivos. Se temos amor, não teremos inveja. Não teremos inveja do que os outros têm.
Agora, a inveja se apresenta de algumas formas diferentes. Às vezes, é a atitude de que eu quero o que outra pessoa tem. Ela tem algo que eu não tenho; eu gostaria de ter isso, e fico com inveja.
Outras vezes, não é que queremos o que a pessoa tem, é simplesmente que gostaríamos que ela não tivesse. Tipo eu quero o que você tem, ou eu gostaria que você não tivesse o que você tem. O amor não é possessivo.
Deus deu a todas nós bênçãos materiais, outros tipos de bênçãos: tempo, recursos de diferentes tipos. O verdadeiro amor não se apega ou se agarra às posses, mas está disposto a compartilhar, a dar, a repartir com os outros.
O verdadeiro amor, em vez de ser invejoso, está contente com as necessidades básicas sendo atendidas, com as necessidades essenciais da vida, e tendo, claro, a coisa mais importante que podemos ter, que é um relacionamento correto com Deus.
Se eu tenho um relacionamento correto com Deus, se Jesus Cristo é o meu Salvador e vive na minha vida, e eu tenho vida eterna, e eu tenho uma consciência limpa diante de Deus, o que mais eu preciso?
Somos tão míopes. Ansiamos e cobiçamos as coisas temporais que os outros têm, mas o verdadeiro amor se alegra pelas bençãos nas vidas dos outros com coisas que talvez não tenhamos.
Estamos falando sobre a igreja em Corinto e como Paulo escreveu este capítulo sobre o amor para lidar com muitos dos problemas e necessidades daquela igreja. Os coríntios tinham muitos dons espirituais. Deus lhes deu esses dons espirituais.
Na verdade, as Escrituras dizem que Deus dá um dom espiritual a cada cristão em Cristo. Se você está em Cristo, você tem um dom espiritual. O problema era que os coríntios estavam pegando seus dons espirituais e os exibindo para impressionar uns aos outros. Estavam dizendo que certos dons eram mais importantes que outros.
Os dons que escolheram como mais importantes eram os mais chamativos, os mais espetaculares, aqueles que atraíam mais atenção para si mesmos. Alguns diziam: “Eu tenho esse dom, você não tem?” E outros ficavam com ciúmes porque alguém tinha um dom que não tinham, e pensavam que queriam.
Paulo disse: “Qual é a chave para lidar com esse problema de inveja, comparação, contenda que surge devido à inveja?” A chave é viver uma vida de amor, colocar o amor em prática, buscar o amor, aprender a amar da maneira de Deus. O amor não sente inveja. Não tem ciúmes.
Quando vejo outra pessoa mais popular, mais bem-sucedida, mais bonita, mais talentosa do que eu, se eu tiver um coração de amor, ficarei feliz por essa pessoa, nunca com ciúmes ou inveja.
Tiago capítulo 3 fala sobre a gravidade do pecado do ciúmes ou inveja. Paulo disse:
“Quem entre vocês é sábio e inteligente? Mostre as suas obras em mansidão de sabedoria, mediante a sua boa conduta. Se, pelo contrário, vocês têm em seu coração inveja amargurada e sentimento de rivalidade” e, aliás, esses dois sempre andam juntos, inveja e ambição egoísta, buscando mais para mim mesma. Paulo diz: “não se gloriem disso, nem mintam contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto [isso não é de Deus]; pelo contrário, é terrena, animal e demoníaca.” (vv. 13–15)
Uma tradução diz: “É diabólica.” É demoníaco ter esse tipo de ambição egoísta e invejosa. A inveja não é apenas um pequeno problema. A inveja é algo que vem do abismo do inferno.
Tiago diz no capítulo 3, versículo 16: “Pois, onde há inveja e rivalidade, ali há confusão e toda espécie de coisas ruins.”
Não é isso uma descrição do que estava acontecendo na igreja de Corinto? Havia desordem. Havia contenda. Havia um pandemônio nas suas celebrações da Ceia do Senhor.
“Onde há desordem e toda prática maligna.” Naquela igreja, havia um homem que tinha um relacionamento incestuoso com a esposa de seu pai. Falo de práticas malignas, e a igreja estava apoiando isso. De onde aquilo veio? Paulo diz que tudo aquilo volta à falta de amor. "Vocês têm inveja; vocês estão com ciúmes uns dos outros."
Tiago continua dizendo nesse trecho: “Mas a sabedoria lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, gentil, amigável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.” (v. 17)
Em seu livro, The Music of His Promises (A música de Suas promessas), Elisabeth Elliot tem uma passagem maravilhosa sobre essa parte da avaliação do amor. Aqui está o que ela tem a dizer:
Se eu imagino que amo o meu próximo, deixe-me provar meu amor perguntando o quanto fico feliz por ele ter alcançado o que eu falhei em alcançar; por ele ter conseguido o que eu há muito desejo conseguir; por ele ser amado por alguém ou por muitos, ou de uma forma que nunca me foi concedida.
Aliás, deixem-me acrescentar uma palavra para aquelas que talvez sejam solteiras. Você sente inveja de suas amigas que estão se casando? Elas têm um parceiro; elas têm um marido.
Talvez você seja uma mulher casada, mas não conseguiu ter filhos. Você sente inveja de quem conseguiu ter filhos, por que essa bênção não foi dada a você? Elisabeth Elliot continua dizendo:
Eu me alegro porque meu vizinho tem motivos para se alegrar, que me foram negados? Posso louvar a Deus sinceramente por Sua bondade para com meu vizinho? Posso louvá-Lo de todo o coração por Seus presentes para mim? Se eu amar meu vizinho como a mim mesma, não haverá razão alguma para o menor vestígio de inveja – porque estarei tão feliz por ele ter o que eu queria quanto ficaria se eu tivesse isso.
Fazemos essa pergunta enquanto fazemos essa pequena avaliação:
- Eu me alegro com os que se alegram?
- Você se alegra quando outros recebem bênçãos e benefícios que você não recebeu?
- Você fica genuinamente feliz quando alguém no trabalho é promovido, recebe um aumento ou é reconhecido e elogiado pelos esforços, e você é deixada de lado?
- Como você reage quando seu cônjuge recebe atenção, honra ou elogios que você sabe, porque mora com ele, que ele realmente não merece?
Você sente inveja? Você se vê querendo corrigir a afirmação feita, para "colocar as coisas nos eixos"? Veja, quando estamos com inveja, muitas vezes dizemos coisas críticas para inferiorizar os outros, a fim de nos exaltarmos.
- E quando o filho de sua amiga se destaca nos esportes, na música, nos estudos, em tudo, e aquela mãe ama orgulhosamente se gabar? Você consegue se alegrar pelas bênçãos de como aquela criança está indo bem?
- E quando um dos seus irmãos – irmão, irmã – a família deles está financeiramente próspera enquanto sua família está lutando para cobrir as despesas? Você sente inveja ou consegue se alegrar com os que se alegram?
Pai, quando tens sido tão bom para nós, é realmente um grande pecado contra a Tua graça que sintamos inveja da Tua bondade na vida de outras pessoas.
A parábola em que Jesus disse aos que estavam ouvindo: “Vocês têm ciúmes porque o seu dono, seu mestre, fez algo de bom para outra pessoa? Isso os incomoda?” me vem à mente. Senhor, confessamos que, muitas vezes, em nossas maneiras egoístas, somos invejosas; temos inveja dos outros.
Obrigada porque o Senhor tem sido tão bom para conosco. O Senhor supriu todas as nossas necessidades para que possamos estar contentes. Preencha-nos com Teu amor para que possamos realmente nos alegrar sinceramente com os que se alegram.
Oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: Todas nós somos tentadas pela inveja. Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos mostrado como a inveja interfere no verdadeiro amor de Deus. Este ensino faz parte da série chamada Como Está Sua Vida Amorosa? Nancy levou esta mensagem a um encontro de mulheres, e agora vamos ouvir uma dessas mulheres que tem uma relação única com 1 Coríntios 13 e com esse tema: Como está sua vida amorosa? Aqui está Bobbie.
Bobbie: Eu cresci em um lar de acolhimento desde os três anos de idade, quando meus pais se separaram. Desde então, vivi em um ambiente onde nunca soube, de verdade, o que era ser amada. Eu era cuidada, claro. Afinal, o governo pagava pelas minhas roupas, comida e outras necessidades. Mas era tudo muito funcional — não tinha afeto envolvido.
Na casa onde fiquei, a mãe era uma mulher viúva, o marido dela havia morrido de câncer. Ela nos acolhia mais por necessidade do que por amor — precisava do dinheiro.
Meu pai até tinha condições de cuidar da gente. Ele era engenheiro químico, mas escolheu não assumir essa responsabilidade. Simplesmente se afastou. E minha mãe. . . ela estava internada em uma instituição psiquiátrica. Então, na prática, eu cresci sem pai e sem mãe.
Eu tenho três irmãs, e com o tempo, todas nós acabamos indo parar na mesma casa de acolhimento. Nosso pai tinha direito de visita por duas semanas no ano. E era isso.
No meu último ano do ensino médio, um evangelista passou pela igreja que eu frequentava. E foi naquele culto que o Espírito Santo tocou meu coração. Foi como se Deus tivesse estendido a mão até mim, bem no meio de tudo aquilo, e me arrancado dali. Hoje, olhando para trás, vejo que foi um verdadeiro milagre. Ele me mostrou que eu estava perdida.
Lembro até hoje do momento do apelo. Aquele convite para ir à frente. E eu fui. Já tinha feito isso uma outra vez, então acho que as pessoas acharam que eu só estava indo orar com alguém. Ninguém veio falar comigo.
Voltei pra casa e me ajoelhei ao lado da cama. E ali, bem simples, eu disse ao Senhor que eu precisava ser salva. Foi ali que Deus começou a agir na minha vida.
A verdade é que eu nunca soube o que era amor. Nunca tive alguém que me abraçasse e dissesse: “Eu te amo”. E por causa disso, eu criei uma barreira no coração. Pensava: “Ninguém vai me impedir de fazer o que eu quiser com a minha vida”.
Como nova convertida, eu ainda não percebia, mas, na real, o que eu estava fazendo era me protegendo. Me blindando de qualquer coisa que pudesse me machucar. E isso incluía o amor.
Fui pra uma faculdade cristã e conheci um rapaz cristão, muito bom. E hoje vejo que ele foi a primeira pessoa que realmente me amou. Na minha cabeça, aquilo era a resposta de Deus: “Ele me ama. É isso. Vou me casar com alguém que me ama.”
Mas naquela época não se falava muito sobre traumas, passado, essas coisas. O meu marido também vinha de um lar completamente quebrado. Os pais o abandonaram. A mãe o maltratava. Ele não sabia o que era amor. Era cristão, mas recém-convertido. Estava aprendendo tudo ainda.
E ali estávamos nós: dois jovens carentes de amor, tentando encontrar isso um no outro — sem nunca termos recebido de fato esse amor. Hoje em dia, dizem que isso é receita para desastre. Mas na época, a gente não sabia de nada disso. Não tínhamos conselhos, ninguém pra dizer: “Olha, esse casamento talvez não dê certo.”
Os primeiros anos de casamento foram muito difíceis. Muito mesmo. E chegou um momento em que Deus me confrontou: eu estava tentando suprir todo o amor que nunca recebi com o amor do meu marido. Esperava que ele compensasse tudo. E Deus me mostrou que eu não sabia amar. Nem ele, nem ninguém.
Um dia, me ajoelhei e disse: “Senhor, me ensina a amar.” Porque eu sabia que o que meu marido precisava não era de uma esposa carente, mas do amor de Deus sendo derramado na vida dele. Ele precisava ver Cristo em mim — não alguém tentando sugar dele algo que ele também não tinha.
Foi aí que comecei a ler os Evangelhos. Pedi pra Deus me mostrar como Jesus ama. E fui anotando tudo, orando e pedindo: “Senhor, me ajuda a amar meu marido como o Senhor nos ama.”
Nessa época eu também trabalhava com muita gente. E percebi o quanto a gente pode estar em posição de liderança e ainda assim não saber amar de verdade.
Isso tudo transformou minha vida. Comecei a ver as situações com outros olhos. Hoje, quando estou diante de alguém difícil, ou de alguma circunstância complicada, penso: “Senhor, como o Senhor amaria essa pessoa? O que o Senhor faria aqui?”
Algumas semanas atrás, algo me marcou muito. Estávamos na igreja, e meu marido subiu ao púlpito e disse, diante de todo mundo, que ele aprendeu sobre o amor de Cristo vendo minha vida. E eu pensei: “Foi Deus. Só podia ser Ele.”
Tudo o que fiz foi aplicar a Palavra de Deus no dia a dia e dizer: “Senhor, como posso amar os outros, em vez de viver esperando que me amem?”
Se você olhar pra vida de Jesus, Ele é o modelo perfeito de amor. E a verdade é que ninguém — amigo, marido, pai ou mãe — vai nos amar da forma que nosso coração mais deseja. Só Jesus ama assim. E quando a gente começa a beber desse amor, algo muda. Primeiro dentro da gente. E depois, ao nosso redor.
Nancy: Bobbie acabou de voltar ao que temos repetido várias vezes enquanto compartilhamos as histórias umas das outras sobre aprender a amar com o amor de Cristo, que é que não temos o tipo de amor que precisamos naturalmente dentro de nós.
Não podemos amar sem Cristo, e, especialmente, se nunca vimos o amor de Cristo ou o experimentamos por meio de outras pessoas em relação a nós.
Talvez você também esteja sentindo a necessidade de pedir ao Senhor que lhe dê esse tipo de amor. Se você não tem, peça a Ele, e comece a amar pela fé. Não espere pelos sentimentos. Comece a amar pelo amor dele que está em você, deixando esse amor transbordar, e você faz isso agindo com amor.
- Você fala com bondade.
- Você se comunica quando não tem vontade de se comunicar.
- Você serve quando quer ser servida.
- Você dá quando quer receber.
- Você nega a sua carne e diz: "Sim", para a cruz.
Você percebe que o amor sempre te leva a uma cruz. Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e siga-me." (Lucas 9.23)
Para que qualquer casamento dê certo, seja um ou ambos os parceiros querendo o sucesso, é necessário que a cruz esteja presente. Essa é a demonstração mais plena do amor de Deus. O verdadeiro amor é visto ali no Calvário.
Você diz: "Estou disposta a morrer para os meus próprios direitos, para morrer para as minhas próprias necessidades."
A Palavra de Deus diz que, se temos algo que precisamos e somos Seus filhos, Ele suprirá o que precisamos (Filipenses 4.19). Não posso depender de outras pessoas para suprir as minhas necessidades.
Pense naquela pessoa que é difícil de amar, aquela pessoa que você tem esperado que te ame, mas que não tem atendido suas expectativas. Em primeiro lugar, simplesmente libere esta pessoa. Não quero dizer "mandá-la embora". Quero dizer, liberte-a da prisão dessa expectativa.
Penso em alguém na minha própria vida que tem sido uma pessoa difícil de amar. Um dos pontos de virada para mim aconteceu quando eu estive disposta a liberar essa pessoa do tribunal, da prisão da minha mente, onde eu a mantinha sob as expectativas de como ela deveria me amar.
E fui capaz de começar a ver maneiras em que eu falhei em amar essa pessoa. Até então, só estava consciente de como ela havia falhado em me amar ou como eu sentia que ela não tinha atendido às minhas necessidades.
Deus me trouxe a um lugar, como fez com Bobbie, de arrependimento, percebendo: "Eu sou a que não sabia amar."
Eu era a pessoa que tomava. Não fui uma doadora, e realmente feri o espírito dessa pessoa por causa do meu egoísmo, do meu orgulho e das barreiras que eu tinha colocado, esperando que eles viessem por cima dessas barreiras e me amassem.
À medida que comecei a me arrepender, a me quebrantar desse egoísmo, Deus começou a me libertar para amar com o Seu amor.
Eu olho para esse relacionamento hoje e vejo que Deus fez algo incrível ao dar amor. O amor é de Deus. Deus me deu amor por essa pessoa. Essa pessoa aprendeu a comunicar o amor de uma maneira que eu não sabia que ela era capaz, e ela não era. Eu não era. Nenhum de nós é. É o amor de Deus.
Está acontecendo cura. Está acontecendo liberdade nesse relacionamento. É sobrenatural. Não é fácil. A cruz não é fácil. Às vezes é doloroso, mas além da cruz, há uma virada, há liberdade, há vida.
Raquel: Ouvimos Nancy DeMoss Wolgemuth ensinando a série Como Está Sua Vida Amorosa?
Qualquer pessoa pode aprender a crescer no amor. Ouvimos isso de Nancy e da nossa convidada, uma ouvinte chamada Bobbie.
Como você define rude? Normalmente, ouço essa palavra sendo usada para descrever a equipe de um restaurante ou de uma loja que não oferece um bom atendimento, ou alguém no trânsito, porém, se estamos aprendendo a amar como Cristo ama, teremos que avaliar o nosso ‘serviço’ e discernir se estamos sendo rudes.
Aguardamos você na segunda-feira aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original me inglês.