
Dia 3: Ser pai e mãe no mundo real
Raquel: Andar com Deus não significa que você está isenta de passar por dificuldades, mas mesmo quando sabemos que isso é verdade, ainda é fácil nos perguntarmos o que fizemos para merecer tanto sofrimento. Essa foi justamente a luta que Sheila, uma das nossas ouvintes, passou com Deus.
Sheila: Por que eu passei por tanto sofrimento na vida? E Ele simplesmente me disse: “Sheila, as coisas que você considera ‘ruins’ na sua vida não são necessariamente ruins para Mim. Algumas coisas são muito boas”.
Raquel: Hoje vamos ouvir de outras mulheres, como a Sheila, sobre o propósito do sofrimento, aqui no Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora do livro Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
Nos últimos dias, estivemos observando o capítulo 1 de Jó, refletindo sobre o que esse trecho tem a nos ensinar sobre como criar …
Raquel: Andar com Deus não significa que você está isenta de passar por dificuldades, mas mesmo quando sabemos que isso é verdade, ainda é fácil nos perguntarmos o que fizemos para merecer tanto sofrimento. Essa foi justamente a luta que Sheila, uma das nossas ouvintes, passou com Deus.
Sheila: Por que eu passei por tanto sofrimento na vida? E Ele simplesmente me disse: “Sheila, as coisas que você considera ‘ruins’ na sua vida não são necessariamente ruins para Mim. Algumas coisas são muito boas”.
Raquel: Hoje vamos ouvir de outras mulheres, como a Sheila, sobre o propósito do sofrimento, aqui no Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora do livro Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
Nos últimos dias, estivemos observando o capítulo 1 de Jó, refletindo sobre o que esse trecho tem a nos ensinar sobre como criar os nossos filhos em um mundo confuso. Mas também estamos apresentando uma perspectiva diferente para todos que estão enfrentando tragédias ou dúvidas em suas vidas. Lembre que você pode encontrar essa série completa no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Algumas mulheres têm acompanhado essa série com a gente, e muitas delas sabem o que é experimentar a dor como mães. Vamos ouvir as suas histórias em um momento, mas antes, Nancy vai fazer um resuminho do que ouvimos durante essa semana.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Nos últimos dias falamos sobre o capítulo 1 de Jó, na série Sabedoria para pais e mães (e também para os que não são pais e mães) em Jó 1. Deixa eu revisar brevemente o que discutimos, e depois gostaria de ouvir de algumas de vocês como o Senhor aplicou essas verdades aos seus corações.
Vimos no começo do capítulo 1 de Jó que ele era um homem que andava com Deus. Pela descrição dada pelo próprio Deus, Jó era piedoso, tinha uma reputação de integridade e era tremendamente abençoado. Ele era próspero, proeminente e bem respeitado. Também tinha dez filhos preciosos.
E por um período, a família de Jó, incluindo os seus filhos, desfrutaram de relacionamentos próximos e vidas livres de problemas. Conforme os filhos de Jó foram crescendo, ele continuava tentando influenciar as vidas deles espiritualmente.
Ele não presumia que os filhos estivessem todos bens, que os corações deles estivessem todos em ordem. Nem sempre dá para saber o que está acontecendo no coração de um filho só pelo que está acontecendo do lado de fora, não é verdade? Às vezes é bem óbvio, mas outras vezes, eles parecem muitos obedientes, mas no fundo do coração, há questões de idolatria ou outros problemas. . . vejo várias de vocês concordando aqui.
E isso também pode ser verdade para nós. O que está por fora pode parecer bom, mas têm coisas cozinhando nos nossos corações que precisam ser tratadas. Conforme os filhos de Jó cresciam, ele orava por eles, consagrava-os ao Senhor.
Eles tinham uma tradição de se reunir na casa de um dos filhos para celebrar datas especiais — talvez aniversários. Dez filhos. . . é muita festa durante o ano! Mas parece que eram celebrações saudáveis.
Quando as festas terminavam, Jó orava, consagrava os filhos ao Senhor, e sempre deixava isso claro para eles. Ele dizia: “Deus, quero ter certeza de que eles não pecaram ou blasfemaram contra Ti em seus corações”. Ele se preocupava não apenas com o comportamento deles, mas com o que havia em seus corações.
Aqui vemos um homem que estava influenciando a condição espiritual dos filhos, e fazia isso constantemente. Ele sentia o que o apóstolo João sentiu em 3ª João, versículo 4: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que os meus filhos vivem de acordo com a verdade”. Ele não parava. E dizemos aos pais: “Jamais parem de orar pelos seus filhos e netos!”
Mas também vimos que a caminhada de Jó com Deus e a sua preocupação espiritual com os seus filhos não tornou nenhum deles imune à crise. Na verdade, em certo sentido, isso fez com que ele — e os filhos — fossem alvo das obras do inimigo.
Há uma batalha acontecendo nos céus que não podemos ver, não entendemos completamente, mas sabemos que ela está acontecendo. Jó não sabia disso, mas nós sabemos, porque lemos no primeiro capítulo de Jó que Satanás estava rodeando a terra e passeando por ela. Ele estava ativo, alerta, sabia da caminhada de Jó com Deus.
Satanás queria solapar o direito de Deus de governar o universo. E qual seria a melhor forma de atingir a Deus? Bem, é atingindo alguém que é leal a Ele. E foi assim que Satanás pediu e recebeu permissão de Deus para afligir a vida de Jó.
Com o conhecimento e permissão de Deus, e até, de certa maneira, com o incentivo de Deus, Satanás foi atrás de Jó — dentro de certos limites! Deus disse: “Você pode ir até aqui na vida de Jó e nem um passo a mais”. Lembre-se disso.
Como disse Warren Wiersbe, um grande professor da Bíblia da geração passada: “Quando Deus coloca Seus filhos na fornalha, Ele mantém Seu olho no relógio e Sua mão no termostato”. É isso que vemos no capítulo 1 de Jó. Deus sabe quanto tempo, até onde e por quanto tempo Ele vai permitir que o inimigo atue.
Mas Satanás é cruel! Ele causou perdas e dores profundas a Jó. Ele vem para “roubar. . . matar e destruir” (Jo 10.10). E as orações fiéis de Jó pelos seus filhos não impediram que um desastre acontecesse.
Uma vida piedosa é algo bom, e ela pode te proteger de algumas consequências naturais de escolhas pecaminosas, mas ela não vai te proteger da tristeza, do sofrimento ou das perdas — como podemos ver nessas provações na vida de Jó. Acho importante lembrarmos disso. . . como mãe ou pai, lembre-se disso quando estiver com o coração pesado pelos seus filhos que carecem do agir da graça de Deus.
Lembre-se de que essas provações — como a perda dos filhos, a perda dos bens — não foram resultado de algum pecado ou defeito na vida de Jó ou na vida dos seus filhos. É importante se lembrar disso!
Agora, isso não quer dizer que existam pais e mães perfeitos, nem mesmo Jó era um pai perfeito. Essa perfeição não existe! Jó precisava ser santificado, você precisa ser santificada, eu preciso ser santificada. Deus usa as pressões e os problemas como uma ferramenta para fazer isso. Ainda assim, essas provações não foram o resultado de algum pecado ou deficiência na vida de Jó ou dos seus filhos.
Vimos a resposta de Jó. Ele orou para que os seus filhos não amaldiçoassem a Deus em seus corações, mas quando tudo foi tirado de Jó, ele enfrentou a tentação de amaldiçoar a Deus em seu coração. Amaldiçoar não significa, necessariamente, uma manifestação explícita ou raivosa.
Pode significar apenas subestimar a Deus, não tê-Lo em boa estima, achá-Lo irrelevante, ignorá-Lo, se isolar dele (às vezes é isso que a gente quer fazer em tempos de aflição, não é verdade?).
Pode significar ficar ressentido com Deus ou com raiva dele. Até a esposa de Jó disse: “Amaldiçoe a Deus e morra!” (Jó 2.9) “Talvez Ele nos tire dessa miséria!” Ela também estava sofrendo muito.
“Em tudo isto Jó não pecou com os seus lábios.” (Jó 2.10) Ele não amaldiçoou a Deus. Ele não acusou Deus de fazer algo errado — mesmo que ele não pudesse entender o que Deus havia feito. . . ou sequer imaginar o porquê.
Jó confiou que Deus estava escrevendo uma história que ele não conseguia ver. Não se tratava de Jó. Se tratava de Deus, da glória dele, da história dele, e de abençoar e fortalecer a fé de Jó — e, agora, a nossa fé também, gerações depois. Jó deixou que Deus escrevesse essa história suprema.
Depois vimos que, no final — do jeito de Deus e no tempo de Deus — Deus mais do que restaurou o que Jó havia perdido! Nada trouxe aqueles dez filhos de volta, mas eu acredito que as orações de Jó e o seu exemplo de vida prepararam aqueles filhos para a morte.
Não sabemos se eles eram cristãos, mas olhando para o homem que Jó era e para a forma como ele orava, acredito que eles, certamente, tiveram todas as chances de crer em Deus — e talvez tenham crido. “Será que o Juiz de toda a terra não faria justiça?” (Gn 18.25). Às vezes, no fim das contas, é isso que a gente precisa afirmar. Essa é a nossa confiança.
Deus deu a Jó mais dez filhos. Mas você pode dizer: “Eu quero os filhos que eu tinha! Não quero dez filhos a mais!” Você precisa confiar que Deus está escrevendo a sua história. Precisamos confiar que Deus está escrevendo a nossa história; Jó teve que confiar que Deus estava escrevendo a dele.
Então, em meio à dor, confusão e dificuldade, Tiago 5.11 (que vimos ontem) diz que olhamos para a paciência e perseverança de Jó e vemos que, no final, ele viu que “o Senhor fez com que tudo acabasse bem; porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão”.
O Deus do capítulo 1 de Jó não parecia ser um Deus compassivo e misericordioso, não é mesmo? Mas sabemos que Ele é compassivo e misericordioso e que Ele tem um propósito em tudo o que faz. E Jó permaneceu firme em se agarrar a Deus quando ele não conseguia vê-Lo, quando não conseguia ver os propósitos dele, quando não conseguia compreender o que Deus estava fazendo.
Em Tiago 5, está escrito: “Eis que consideramos felizes os que foram perseverantes”. Jó foi um homem abençoado. Falamos de Jó como um homem que sofreu muito — toda a angústia, a aflição e a dor no coração pelas quais ele passou. Você usa o adjetivo “abençoado” quando pensa em Jó? Bem, as Escrituras dizem que ele foi abençoado. E a lição para nós é que aqueles que permanecem firmes em confiar nos propósitos de Deus — que Ele é compassivo e misericordioso — esses indivíduos serão abençoados.
E você percebeu o que diz aqui em Tiago 5.11? “Vocês ouviram a respeito da paciência de Jó?” Jó viveu há milhares de anos, mas hoje estamos aqui, sentadas, conversando sobre a vida dele, o seu testemunho, as suas orações, a sua piedade, a sua confiança em Deus, a sua perseverança e paciência diante das pressões. É isso que temos ouvido falar sobre ele.
Se Jó tivesse respondido de outro jeito, poderíamos estar ouvindo algo bem diferente sobre ele. E a pergunta é: “O que as pessoas vão ouvir sobre você e sobre mim daqui a um, dois ou dez anos ou até mesmo uma geração inteira?”
Se ouvirem sobre as nossas circunstâncias de vida, vão dizer que permanecemos firmes? Vão poder olhar para a nossa vida e dizer que vimos o propósito de Deus — como o Senhor é compassivo e misericordioso — e que éramos abençoadas?
Tivemos uma visão bem geral do que conversamos nos últimos dias em poucos minutos. Sei que enquanto estávamos conversando Deus estava falando aos corações e que muitas coisas estavam passando pela sua mente e pelo seu coração.
Vocês estavam se imaginando em certas circunstâncias, pensando em experiências que já viveram; algumas de vocês compartilharam coisas comigo. Então, agora, quero dar uma oportunidade para que compartilhem um pouco da sua jornada, sobre o que vocês já viveram em relação ao tema desta série.
Como vocês têm provado da veracidade da Palavra de Deus e dos caminhos dele? Como já vivenciaram tudo isso na sua própria jornada? Colleen veio até mim e compartilhou algo que achei muito significativo como aplicação desse versículo, então vamos começar com ela.
Colleen: Um dos versículos da minha vida, depois que me tornei mãe, tem sido: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que os meus filhos vivem de acordo com a verdade.” (3 João 4) Essas têm sido as palavras do meu coração e têm sido uma bênção. Quando o Senhor tocou o meu coração, passei a ver isso como um grande chamado.
Isso faz parte da feminilidade bíblica, a feminilidade real. Eu queria viver de forma autêntica e que os meus filhos conhecessem o Senhor, não só soubessem fatos sobre Ele, mas que O vissem por meio do meu exemplo.
Eu dediquei a minha vida a esse propósito (e o meu marido também, estávamos alinhados nisso). As coisas estavam indo bem, tínhamos criado os nossos filhos. A nossa filha, a mais velha, estava na faculdade.
Quando ela tinha vinte anos, estava trabalhando numa instalação que oferecia equitação terapêutica. Ela ajudava a avaliar se os cavalos eram adequados para participar desse tratamento. Infelizmente, esse cavalo em questão não era adequado. Ela foi derrubada do cavalo e acabou quebrando o pulso. Como consequência disso ela desenvolveu um tipo de dor rara, chamada “distrofia simpática reflexa” ou “síndrome de dor regional complexa”.
Os médicos não sabem o motivo. É uma condição crônica. Tentaram tudo que era possível para que ela entrasse em remissão. Foi o que tentaram fazer inicialmente, para fazer o cérebro dela desligar esse sinal de dor.
Por uns nove meses, ela ficou indo e voltando da faculdade para casa fazendo esses tratamentos. Mas, depois, a dor começou a subir pelo braço dela, e não passou. É debilitante. Ela descreve como “estar pegando fogo, envolta por arame farpado”.
Ela acabou tendo que abandonar a faculdade. Fomos muito insistentes na busca de um tratamento — e nunca encontramos. A dor continuou a se espalhar. Ela teve que ficar em diferentes hospitais e passávamos de quatro a cinco dias por semana (e não estou exagerando, ficamos nessa situação durante uns dois anos) indo a diferentes especialistas tentando tratar essa dor.
Ela chegou a ficar na cadeira de rodas uma época, não podia morar em um apartamento e voltou a morar conosco. Ela continua morando com a gente. Nisso tudo, ficamos nos perguntando: “Cadê Deus no meio disso tudo?”
Ela estava ativamente envolvida em organizações cristãs na faculdade. Para ela, ver os amigos. . . Bem, faz parte do processo, você tem muitos amigos por perto, mas a vida de cada um acaba seguindo o seu rumo. É muito solitário. É uma condição muito solitária. Depois vem o esforço de tentar seguir em frente também. De enxergar Deus ali, em meio à sua dor. Ela é um Jó.
De fato, enquanto você compartilhava, eu abri a minha Bíblia em Jó e vi que eu tinha escrito em 25 de junho de 2010 o nome da minha filha ao lado de Jó 30.16-17, e diz: “Agora a minha alma se derrama dentro de mim; os dias da aflição se apoderam de mim. A noite perfura os meus ossos, e o mal que me corrói não descansa”.
E é exatamente isso. Ela vive com essa dor crônica. E nós estamos ao lado dela, encorajando ela quando não existe uma “cura” para o que ela tem. Mas Deus sabe.
Na nossa família, já experimentamos uma cura milagrosa de um outro tipo; sabemos que Deus cura. Mas Ele escolheu. . . precisamos lembrar que esse não é o “plano B” de Deus. Esse é o “plano A”.
Lembro da época quando ela ficou no Cleveland Clinic por um longo período de tempo. Ouvi um sermão que falava sobre a cura milagrosa versus a passagem de Coríntios sobre o espinho na carne e a suficiência da graça de Deus.
O pastor perguntava: “Eu te faço esta pergunta: qual é o maior milagre para Deus — curar alguém miraculosamente num único momento ou fornecer a suficiência da Sua graça e o Seu poder na fraqueza, para que essa pessoa viva dia após dia, em aflição ou em uma condição difícil?”
Conversamos muito sobre isso. Falamos sobre como apropriar-se da graça de Deus, porque essa é a promessa que ela tem em meio a essa aflição. E eu falo para ela: “Você está no meio do seu testemunho. Deus está escrevendo a sua história”.
Mas ainda estamos no deserto, e as minhas orações mais sinceras têm sido (o meu marido e eu deitados na cama): “Tu sabes, Deus!” É uma oração que brota daqueles momentos em que o Espírito Santo agarra o seu coração. Em meio a tudo isso, nem sabemos como orar por ela, mas Ele sabe.
A graça dele é suficiente. Ainda não sabemos qual vai ser o final da história dela, mas essa série tem sido tão boa. . . essa passagem de Jó, quando você falava que uma vida piedosa não nos protege de experimentar tristeza, sofrimento e perda. E não deixar que isso nos leve à amargura, porque às vezes isso pode acontecer. . . quando tudo vai bem e de repente damos de cara com obstáculos.
Precisamos continuar a caminhar de forma obediente, e não dá para fazer isso de longe, porque ninguém tem as respostas. . . Temos que continuamente nos achegar Àquele que sabe, Àquele que sustenta e Àquele cuja graça é suficiente para nós.
Nancy: Palavras vindas do coração de mãe. . .
Colleen: Com certeza! Às vezes, se você nasce com uma deficiência, ela se torna parte da sua normalidade. Mas, sabe, quando você é uma pessoa saudável, com a vida todinha pela frente e, de repente, algo assim acontece do nada. . . Não faz sentido para ela, e é preciso confiar em Deus em meio ao que não entendemos.
Nancy: Sim, fico pensando na perspectiva de Jó. . . A vida dele estava toda em ordem, tudo indo muito bem e, de repente, BUM! Acontece esse desastre todo. Mas ele reconheceu que Deus era o Doador de toda boa dádiva, e que Deus tinha o direito de dar e de tirar.
É por isso que, em vez de amaldiçoar a Deus em seu coração — ou subestimá-Lo ou presumir o pior das intenções de Deus — Jó pôde dizer: “Bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).
Karen: Hoje, ouvi várias vezes a frase: “A história que Deus está escrevendo em nossas vidas”. Na minha Bíblia, eu tenho um post-it com uma citação. (Eu não sei a origem dela.) Mas ela diz assim: “Decepcionar-se com Deus nada mais é do que tirar uma conclusão precipitada que faz você parar de respirar antes do fim da história, acabando, assim, com a sua capacidade de orar”.
Eu estava pensando na situação do filho pródigo. Quando percebemos pela primeira vez que a fase adulta do nosso filho não ia seguir o caminho que esperávamos e imaginávamos, ficamos muito devastados, confusos, desiludidos, magoados, envergonhados — o pacote completo.
A dor era insuportável! Essa foi uma das coisas que realmente me levou às profundezas do desespero nos anos 90. Mas, muitos anos depois, durante um tempo marcado por um profundo renovo vindo do Senhor, a dor, a desilusão, a vergonha e os sentimentos de traição mudaram.
Eu passei a ter um coração tão desejoso de que os meus filhos conhecessem a graça, a liberdade e a alegria de caminhar no perdão. Desde então, essa jornada tomou uma perspectiva totalmente diferente. Quando tudo começou, pensamos “Ah, isso vai durar alguns meses, vamos jejuar e orar e tudo vai se resolver. Vai ser bom”.
Eu sempre fico um pouco hesitante em compartilhar essa parte, especialmente para quem está começando a jornada. Mas, no nosso caso, se passou um ano, depois dois anos, depois cinco, e agora trinta. Mas neste último ano, comecei a ver sinais de esperança e restauração na nossa família. Eu não sei exatamente como Deus faz todas as coisas e como elas se encaixam, mas sei que Ele provavelmente me mudou mais do que vai precisar mudar qualquer outra pessoa da minha família.
E através disso, da paciência, da perseverança, da diferença no jeito que eu vejo os meus filhos e as situações que passamos, eu posso dizer que agora. . .
Eu costumava falar: “Estou tão cansada disso. Não aguento mais!” E agora, estou dizendo: “Sabe de uma coisa? Eu vou continuar até o meu último segundo de vida. Eu não preciso ver o resultado”. Hebreus fala sobre aqueles que viveram pela fé e não viram toda a promessa se cumprir.
Eu me sinto mais forte e determinada nos últimos anos do que jamais pensei ser possível. E agora, claro, estou começando a ver os sinais de esperança e restauração, o que para mim é muito incrível neste momento.
Nancy: Louvado seja Deus! Sim. Trinta anos parecem uma eternidade para uma mãe com um filho necessitado, mas, quando consideramos a eternidade, realmente não é tanto tempo assim. É confiar em Deus para escrever a sua história no tempo dele e à maneira dele.
Acho que nada faz isso de forma mais poderosa na vida de uma mulher do que essa espera por um marido ou um filho para enxergar a verdade. Orar, exercitar a fé e esperar no Senhor, dizendo: “Ainda que eu nunca chegue a ver a resposta dessas orações, vou continuar fiel, fazendo a minha parte, clamando ao Senhor”. Eu sei que Ele não nos deve nada, mas Ele ouve esses clamores, essas orações de mães que suplicam.
Deus não está em silêncio; Ele não está ausente. Ele está agindo de maneiras que não podemos ver. Ele está se movendo; Ele está trabalhando. É aí que a fé brota no coração de uma mãe e a santificação acontece. E, às vezes, Deus nos concede a alegria!
Algumas das minhas amigas já experimentaram essa alegria, outras ainda estão esperando no Senhor para que Ele atue em favor dos seus filhos.
Mulher: Bom, agora que a Karen me deixou emocionada (não queria me emocionar, mas. . .), a nossa jornada com o nosso filho pródigo é relativamente recente — comparada com esses trinta anos. Depois de vários anos de infidelidade, o nosso filho abandonou a família um ano e meio atrás.
Eu quero ser como Jó. Diz que mesmo ele rasgando as vestes, raspando a cabeça e caindo no chão, ele adorou! E isso me tocou o coração hoje, ele perdeu tudo o que era precioso para ele, e adorou. Ele escolheu adorar!
Eu amei as reflexões do segundo dia (e a Colleen falou um pouco sobre elas). A vida piedosa que nós investimos nos nossos filhos. . . O meu marido e eu, todo o tempo em que tivemos os nossos filhos, investimos o melhor que sabíamos e ensinamos sobre Jesus e o Seu amor.
Mas, ver um dos seus filhos se afastar disso e abandonar tudo o que sempre soube sobre Deus. . . Não quero desperdiçar o que aprendemos nessa série. Eu amo pensar que, mesmo vivendo uma vida piedosa, isso não vai nos proteger da dor e do sofrimento.
Eu amo a ideia de que nada escapa de Deus! Ele é o soberano supremo sobre todas as circunstâncias que Ele nos dá. Todos os Seus atributos estão presentes em Sua soberania: a Sua bondade (e disso podemos testemunhar), a Sua fidelidade, a Sua misericórdia, a Sua graça. . .
Nesta fase em que o meu marido e eu apenas nos curvamos diante do Senhor com. . . nem sabemos mais o que orar, mas ainda vemos a bondade e a fidelidade de Deus. Uma forma de ver isso foi a restauração do nosso relacionamento com a ex-esposa do nosso filho e os dois lindos filhinhos deles. Vemos bênçãos no meio das provações.
Eu anotei assim: “Confiar em Deus para escrever a minha história!” É isso que eu quero para mim. Só quero confiar, ser fiel e servi-Lo continuamente, mesmo em meio à dor, e que, de alguma forma, a nossa história possa ser usada para encorajar e abençoar outra família.
Nancy: E será. Obrigada por compartilhar isso.
Sheila: O meu nome é Sheila, e eu já fui uma filha pródiga. Sofri com o alcoolismo por mais de seis anos, e lembro de um momento específico em que a minha mãe estava realmente desesperada. Palavras dolorosas saíram da boca dela para mim.
No fim de tudo, ela disse: “Deus, Tu me abençoaste com tudo o que sempre desejei! Eu conquistei tudo, mas tiraste a minha filha. Tira todo o meu sucesso e traz de volta a minha filha!”
Nunca me esqueci daquilo. Eu entrei e saí da reabilitação algumas vezes (essa é a minha terceira vez). Ainda faço parte de um ministério voltado para mulheres que lutam com vícios e outras questões.
Nessa terceira vez passando por isso, a minha experiência com Deus agora é bem diferente. Lembro que teve um momento em que eu estava no porão fazendo a minha lição de casa. Perguntei a Deus: “Por que eu fui molestada aos seis anos? Tão nova assim? Por que eu passei por tanta dor na minha vida?”
E Ele simplesmente me disse: “Sheila, as coisas que você considera ‘ruins’ na sua vida não são necessariamente ruins para Mim. Algumas coisas são muito boas”.
E eu fiquei tipo, “Uau! Ser molestada aos seis anos, ou sofrer com o alcoolismo e machucar e usar as pessoas é bom para Ti!?”
Ele me respondeu: “Bem, pense assim: agora você sente um peso no seu coração, um desejo profundo de alcançar outras pessoas que estão sofrendo, porque você Me experimentou, você experimentou a cura. Sim, você foi molestada, mas você não quer que outras crianças passem pela mesma coisa”.
E sabe de uma coisa? Ele me deu tanta paz e liberdade. Todos os dias, eu acredito que tenho vivido uma liberdade que eu acho que ninguém poderia viver a não ser que tenha provado do próprio Deus. E Romanos 8.28 diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
Deus é bom. Para todas as mulheres que estão perdendo a esperança, Deus é realmente bom todos os dias! Ele está mudando a minha vida dia a dia, e eu amo Ele!
Nancy: E aposto que o ânimo da sua mãe foi renovado, porque Deus está trazendo a filha dela de volta.
Sheila: Sim, sim!
Nancy: Ela orou por isso; ela orou por você. E Deus está abrindo os seus olhos.
Queremos deixar claro que ser molestada é o tipo de coisas que acontecem em um mundo caído e pecador, não são coisas boas. São coisas más, perversas e Deus odeia isso.
Deus odeia o que Satanás fez com Jó e a família dele. Satanás é destruidor, e Deus odeia isso, mas Deus é um Deus redentor que é capaz de gerar beleza a partir das cinzas (veja Isaías 61.3). O que o inimigo planeja para o mal, Deus é capaz de transformar em bem. É uma matemática que o nosso raciocínio humano não consegue entender, mas é a maneira de pensar de Deus.
Você pode vir a aceitar a história da sua vida e dizer: “Nada disso fazia parte do que Deus havia planejado no Éden. Não era desse jeito que tudo deveria acontecer. Nada disso deveria existir!” Mas Deus permitiu que os homens vivessem os resultados das suas escolhas tolas, e, como resultado, temos muita dor e sofrimento no mundo hoje.
E Deus está redimindo pessoas e vidas da destruição. Isso é o que Ele está fazendo com Sheila. Sheila, você vai ser um instrumento. Você é um instrumento de bênção e graça na vida de outras mulheres, porque deixou Deus fazer essa obra na sua vida, então louvado seja Deus! Estamos tão felizes por ter essas irmãs conosco hoje.
Deb: Nos meus tenros cinquenta e poucos anos, eu me tornei mãe de novo! Meus filhos já estavam criados quando a minha mãe, que tinha demência em estágio avançado e insuficiência cardíaca de nível 4, veio morar comigo. Estávamos na clínica e, quando as enfermeiras conversavam com ela, ela apontou para mim e disse: “Ela é a minha mãe”.
E eu disse: “Isso mesmo, mãe. Você foi a minha mãe, e agora eu sou a sua mãe”. Quando você passa por uma prova, Deus não diz: “Relaxa, Deb! Não se preocupe com isso. Eu vou cuidar de tudo. Vai ser só por um ano e depois você está livre”. Você não sabe o que está acontecendo e quanto tempo vai durar.
Sempre fui uma mulher muito independente. . . Trabalhei como enfermeira por 42 anos. Quando peguei a minha mãe para morar comigo, senti que as asas da minha liberdade foram cortadas!
Temos uma banda que sai para se apresentar nos lugares. Estávamos dando uma festa de Natal e tocando juntos pela primeira vez quando a minha mãe apareceu gritando “Cala a boca!” Foi uma situação bem difícil de aguentar! Mas ela era uma mulher piedosa, cheia do Espírito Santo, que amava o Senhor.
Ela cantava todas as músicas que conhecia e fazia você cantar todas as músicas que ela conhecia. Ela ficou comigo por um ano e faleceu. Sinto muito por ter tido uma atitude impaciente com ela.
Sabe, sempre tratei a minha mãe muito bem. Eu costumava reclamar quando cuidava de mães em estado crítico e falava: “Senhor, estou cuidando da mãe de alguém. Eu deveria estar cuidando da minha!” E Ele me deu essa oportunidade por um ano. Se eu pudesse voltar e fazer tudo de novo. . .
Então, não falo de ter uma atitude ruim de uma forma explícita. Estou falando de uma atitude interior de impaciência, desânimo e de me perguntar quando é que aquela provação acabaria. Agora eu queria, de todo o coração, poder pegar a minha mãe nos braços mais uma vez e abraçá-la, mas ela está com Jesus. Essa é a minha história.
Mulher 2: A gente nunca sabe o resultado da fornalha até podermos olhar para trás. Deus está trabalhando tão ativamente nessas circunstâncias horríveis que a gente não consegue ver o quadro todo. É por isso que eu olho para Jó, e o que ele fez? Ele tinha um coração rendido antes de perder tudo, e isso ficou evidente na forma como ele respondeu.
É por isso que, se tem uma coisa que eu amo sobre a mensagem do Aviva Nossos Corações, é o “Sim, Senhor!”. A gente balança aquele lencinho branco. Daí, quando as situações difíceis acontecem e precisamos honrar esse gesto de rendição, vamos construindo um histórico com Jesus.
Nós vamos ficar firmes, pela graça de Deus. Não vamos fazer isso sozinhas, porque têm amigas lá fora que estão na mesma jornada que a gente. Vamos chegar à linha de chegada, e essa vai ser a minha mensagem de vida até Jesus voltar — a mensagem de “terminar bem” a corrida!
Tem muitos cristãos sucumbindo em situações parecidas com as que Jó enfrentou. A gente precisa se encorajar e se amar nesses momentos!
Nancy: Amém!
Mulher 3: Eu amei o que você disse, Nancy. Satanás é cruel e causou em Jó uma dor inimaginável. Talvez não haja explicação humana para essa dor. Não fique tentando ligar os pontos — confie em Deus. Eu estava pensando, precisamos de uma teologia do sofrimento muito boa para saber como podemos ser boas ouvintes, como podemos responder. . .
Talvez a gente nem consiga dizer muita coisa para quem está sofrendo; talvez não diga nada de início. A gente pode só chorar com eles, se lamentar com eles, encorajar e levá-los para a Palavra e ajudá-los a ver Jesus. Mas eu amei demais isso que você disse: não tente ligar os pontos. Às vezes, não temos respostas. A gente não tem, e só nos resta ir até Jesus.
Nancy: Muito bem colocado!
Marybeth: O versículo 5 diz, “Quando se encerrava um ciclo de banquetes, Jó chamava os seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles. Pois Jó pensava assim: ‘Talvez os meus filhos tenham pecado e blasfemado contra Deus em seu coração’. Jó fazia isso continuamente”.
Mas o versículo 4 fala sobre os banquetes que eles faziam e como eles se divertiam! Você mencionou que devia ser algum tipo de festa. Eu curti demais ser mãe de crianças pequenas, mas o versículo 5 me lembra que essa fase acaba chegando ao fim. Parte de mim lamenta o fim desse ciclo.
Eu não tinha percebido que, talvez, eu tenha me apegado demais aos meus filhos. Eu não sabia que a minha identidade estava tão atrelada à maternidade. Mas as suas palavras me lembraram dos versículos 5, 6 e 7: Jó continuava orando pelas vidas dos filhos à medida que ficavam adultos. Essa tem sido a minha oração desde que os meus filhos eram pequenos.
Eu tenho um trabalho a fazer — prestar atenção aos corações deles continuamente. Jó fazia isso continuamente. Perdemos muitas vidas na minha família. Eu sou a mais nova. Perdi tios e tias. Tenho visto a morte desde os três anos de idade. Vira e mexe era … “Mais um foi para o céu!”
Mas quando perdemos o meu sogro e a minha sogra, que eram os melhores amigos dos meus filhos, eu falava para eles, “Deus vai curar o vovô aqui ou no céu”. . . Sempre preparando eles para a próxima vida.
Isso me encorajou hoje. Então, obrigada. Você me encorajou a entender que o meu trabalho não acabou; ele só ficou um pouco diferente. Jó me ajudou a enxergar isso hoje. Obrigada!
Nancy: Que ótimo, obrigada, Marybeth. Que precioso!
Carrie: Nancy, enquanto você ensinava e falava sobre como uma vida piedosa não garante que a gente não vai sofrer, eu fiquei pensando. Eu acho que a maioria de nós aqui concordaria com isso e aconselharia umas às outras com essa verdade.
Mas muitas vezes, quando estamos na escuridão ou passando por dificuldade — seja com um filho pródigo ou uma aflição na nossa própria caminhada espiritual — geralmente a nossa cabeça vai para o negativo: “O que foi que eu fiz?”
E não está errado. Acho que você mesma disse isso: É bom perguntar, “Senhor, o que o Senhor está me mostrando? Tem alguma coisa na minha vida que eu nem percebi?” Mas enquanto você falava, eu fiquei pensando sobre um momento na minha própria vida em que eu acabei num lugar de muita escuridão e embora eu dissesse para todo mundo, “Só porque você está sofrendo, não quer dizer que tem pecado na sua vida”, eu não acreditava nisso de verdade.
E a prova disso foi que fiquei procurando o pecado na minha vida que me tiraria daquela situação. Eu fiquei obcecada, fiz todo tipo de avaliação espiritual que eu consegui pensar para encontrar o pecado que me tiraria daquela “noite escura da alma”.
Foi tanto que uma noite o Dennis chegou em casa, e eu estava lendo mais um livro sobre algo que mostraria o meu pecado. O meu marido não é um homem violento, mas ele tomou o livro da minha mão e disse: “Car! Chega!” E jogou o livro para o outro lado da sala!
Eu queria tanto sair daquela escuridão e, eu não consigo citar exatamente o que você disse, Nancy, mas muitas vezes o que a gente pensa que acredita ser verdade acaba sendo revelado na nossa própria resposta ao sofrimento, quando estamos sendo pressionadas.
Hoje, cheguei à conclusão de que aquela prova foi um presente. O Senhor estava me mostrando que eu tinha, sim, um pouco dessa crença — de que se eu viver de um jeito específico, eu não vou sofrer. Mas o Senhor é, de tantas e tantas formas, sempre bom! Ele está sempre nos libertando de coisas que nem sabíamos que existiam no nosso sistema de crenças.
Nancy: A aflição é uma das formas que Deus usa para fazer isso. Ela traz à tona coisas que precisam ser santificadas. Foi isso que Jó fez pelos filhos dele: ele orava, ele os consagrava ao Senhor. Esse processo pelo qual Deus nos faz passar não é fácil; não é um processo indolor. Exige paciência e perseverança.
“Eis que consideramos felizes os que foram perseverantes. Vocês ouviram a respeito da paciência de Jó e sabem como o Senhor fez com que tudo acabasse bem; porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.” (Tiago 5.11)
Anos atrás, eu ouvi o pastor John Piper falar em um sermão do Dia das Mães sobre o sofrimento da maternidade e nunca esqueci. Eu já falei isso para muitas pessoas em várias situações ao longo dos anos. Deixa eu finalizar essa série compartilhando isso com vocês hoje.
Em todas as circunstâncias e situações de nossas vidas, Deus está sempre fazendo mil coisas diferentes que não podemos ver e das quais não sabemos. Você pode ver uma ou duas ou dez coisas que Deus está fazendo, e achar que é só isso. Mas há mil coisas que Deus está fazendo que você não pode ver e das quais não sabe!
Essa foi uma mensagem sobre o sofrimento da maternidade. . . porque não existe maternidade, paternidade, ser avô e avó ou sequer vida cristã sem sofrimento. Mas tudo tem um propósito!
“Vocês viram o propósito do Senhor, como o Senhor é cheio de compaixão e misericórdia.” E só precisamos continuar aconselhando nossos corações com essa história até realmente acreditarmos nela e sabermos que é verdade.
Raquel: Essa foi Nancy DeMoss Wolgemuth encerrando a série chamada Sabedoria para pais e mães em Jó 1.
Espero que ela tenha renovado suas esperanças e a sua perspectiva sobre o sofrimento e o seu papel como mãe. Hoje, ouvimos várias mães que passaram por períodos difíceis. Qualquer relacionamento pode ser complicado porque somos pecadoras. Enquanto você tenta fazer todo o possível para salvar um relacionamento rompido, a sua única esperança real é entregar tudo ao Senhor. E, às vezes, isso significa buscá-Lo com humildade.
O orgulho é muitas vezes sorrateiro e se infiltra na sua mente e no seu coração, causando um impacto gigantesco nos seus relacionamentos. No livreto A beleza de um coração quebrantado: Como a humildade transforma tudo, escrito pela Nancy, você vai descobrir como abraçar a humildade e aprender a ver a vida da perspectiva de Deus.
Geralmente não gostamos da ideia de sermos quebrantadas, mas neste recurso, você vai perceber que as pessoas quebrantadas são, na verdade, as mais belas. Você pode encontrar o livreto em nosso site avivanossoscoracoes.com, na aba “Livros/Livretos”, e adquiri-lo fazendo uma doação de qualquer valor ao Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.