
Dia 3: O amor de Deus por você
Raquel: Aqui está Mary Kassian.
Mary Kassian: Nosso Pai celestial não desiste de nós. Ele vem ao nosso encontro mesmo quando ninguém mais viria, quando todos já teriam desistido.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Santificar-se completamente para Deus, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Estamos prestes a celebrar o Dia dos Pais neste domingo e se for possível, espero que você possa honrá-lo de uma maneira especial.
Seu pai pode ou não ter sido o melhor pai do mundo, mas Deus nos promete nos abençoar quando honramos nosso pai e nossa mãe.
Nos últimos dias temos ouvido uma mensagem de Mary Kassian sobre como nos relacionarmos com Deus como nosso Pai celestial. Voltaremos a essa mensagem tão importante em um instante, mas antes, perguntamos a Mary o que ela mais aprecia em seu …
Raquel: Aqui está Mary Kassian.
Mary Kassian: Nosso Pai celestial não desiste de nós. Ele vem ao nosso encontro mesmo quando ninguém mais viria, quando todos já teriam desistido.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Santificar-se completamente para Deus, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Estamos prestes a celebrar o Dia dos Pais neste domingo e se for possível, espero que você possa honrá-lo de uma maneira especial.
Seu pai pode ou não ter sido o melhor pai do mundo, mas Deus nos promete nos abençoar quando honramos nosso pai e nossa mãe.
Nos últimos dias temos ouvido uma mensagem de Mary Kassian sobre como nos relacionarmos com Deus como nosso Pai celestial. Voltaremos a essa mensagem tão importante em um instante, mas antes, perguntamos a Mary o que ela mais aprecia em seu pai terreno. Acho que a resposta dela é um exemplo do tipo de honra que talvez você queira demonstrar ao seu pai neste fim de semana.
Mary: Quando penso no meu pai, penso em suas mãos. Meu pai tem mãos enormes, enormes. Ele era carpinteiro e depois trabalhou na construção civil como superintendente de obras — um homem muito trabalhador.
Mas aquelas mãos. . . aquelas mãos podiam fazer qualquer coisa. Elas podiam consertar qualquer coisa que estivesse quebrada; se algo estivesse torto, aquelas mãos podiam endireitar. Ainda me lembro de me sentar na marcenaria do meu pai e, até hoje, quando sinto o cheiro de madeira recém-cortada, respiro fundo e digo: “Ah, esse é o cheiro do meu pai” — o cheiro de construir, de criar algo novo.
Mesmo depois que me tornei adulta, sempre que havia algo que não conseguíamos resolver. . . Sempre que Brent e eu não sabíamos como consertar algo em nossa casa, ligávamos para o meu pai, e em um instante ele estava lá, resolvendo tudo.
Ele conseguia consertar qualquer coisa, montar qualquer coisa, consertar tudo que estivesse quebrado, tudo que não funcionasse. Não importava o que fosse — elétrica, encanamento — meu pai conseguia dar um jeito. Eu amo isso, porque me ensinou muito sobre o coração de Pai de Deus.
Foi tudo isso que realmente me mostrou como Deus é, não apenas no mundo físico, mas também no espiritual. Meu pai era assim: se algo estivesse quebrado e ele estivesse por perto, ele consertaria; se algo estivesse torto, ele queria ajudar a endireitar.
Quando penso no meu pai e nessa constância, é como uma base firme; é como uma âncora. O barco não vai se afastar muito quando o pai está ali, porque ele é a âncora. E essa é uma imagem tão clara do coração paternal de Deus: Seu cuidado e sacrifício, Seu amor pela família, Sua fidelidade, Sua constância.
Deus está sempre agindo por você. Deus sempre tem um coração voltado para você e é tão, tão digno de confiança. Por isso sou grata ao meu pai, e quando penso nas mãos de Deus e como elas devem ser, eu penso nas mãos do meu pai.
Digo: “Pai, te agradeço por tudo, você me levou ao trono de Deus. Você me mostrou tudo o que há de bom no coração de um pai e no caráter de Deus, nosso Pai.”
Nancy: “Vejam que grande amor o Pai nos tem concedido, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus.” Esse versículo maravilhoso está em 1 João 3.1.
Ouvimos as duas primeiras mensagens de Mary Kassian “Abraçando Deus como Pai” e tem sido tão encorajadora para mim, espero que para você também, pois nos lembra de que Deus deseja se relacionar conosco como Pai. Aqui está Mary com a parte final desta mensagem.
Mary: Eu moro na cidade de Edmonton, Alberta, no Canadá. No dia que saí de casa para vir para cá, ainda havia cerca de 75 centímetros de neve.
Edmonton é uma cidade linda. Ela tem o sistema de parques mais longo e contínuo da América do Norte. Você pode pegar uma bicicleta e pedalar por quilômetros e quilômetros, e nós fazemos isso com frequência como família.
Há um grande rio que atravessa Edmonton, e nele desaguam vários riachos e córregos menores, afluentes espalhados por toda a cidade. Eu cresci bem em frente a um desses riachos. A questão sobre o gelo e os lugares frios é que você aprende a viver no frio e a entender o gelo.
Tenho certeza de que nenhuma de vocês faz ideia do que estou falando, então vou dar uma pequena “aula sobre gelo”. Nosso rio congela no inverno, atingindo uma espessura de cerca de 1,5 metro, às vezes chegando a 3 metros em alguns lugares. Os riachos também congelam, e pegamos nossos patins e saímos para patinar no inverno.
Mas a questão sobre o gelo é que ele congela de cima para baixo. Primeiro, forma-se uma camada na superfície, que vai se tornando mais e mais profunda. E quando derrete, o processo acontece de baixo para cima. E, ao olhar para a superfície, não dá para saber qual é a espessura do gelo.
Isso o torna muito, muito perigoso. Os pais sempre alertam seus filhos nesta época do ano: “Vocês não podem mais patinar no gelo, porque podem cair na água.” O gelo pode ter um metro de espessura, ou pode ter apenas alguns centímetros.
Há alguns anos, na mesma área onde cresci, três meninos desceram para brincar na ravina: Jonas, Mark e o irmão mais novo de Mark. Dois meninos de onze anos e um de seis.
E então, algo terrível aconteceu: o gelo rachou. Eles haviam sido avisados para não irem lá, mas mesmo assim foram brincar. Um dos meninos de onze anos e o de seis anos caíram na água e começaram a ser levados pela correnteza.
Mark conseguiu alcançar e puxar seu irmãozinho para fora, mas Jonas desapareceu, sendo arrastado para baixo do gelo, em direção ao rio. Os outros dois meninos ficaram tão aterrorizados que correram para casa sem dizer uma palavra.
A mãe de Jonas esperou e esperou, mas ele não voltou para o jantar. Ela ligou para o pai dele — eles eram divorciados — para perguntar se ele estava por lá, mas não estava. Ligaram para a polícia. No começo, não houve pânico imediato, porque Jonas já tinha fugido de casa antes.
Na manhã seguinte, a busca se tornou séria. Foram até a escola e começaram a interrogar os colegas de Jonas. Foi então que seu amigo Mark não aguentou mais e contou toda a história. Eles correram até a ravina e começaram a procurar, mas parecia um esforço inútil.
Eles perfuravam buracos no gelo e tentavam olhar com espelhos, mas havia cerca de três quilômetros de riacho entre o ponto onde ele caiu e o rio. Depois de um dia de buscas, a polícia disse: “Não podemos continuar procurando. É inútil. O corpo será levado pela correnteza e aparecerá na grade do rio quando o gelo derreter, daqui a três semanas.”
Mas isso não era o bastante para o pai de Jonas. Ele saiu e alugou todo o equipamento que conseguiu encontrar. Pegou brocas, espelhos e foi até a margem do rio para procurar seu filho.
Ele procurou, procurou e continuou procurando. Quando anoiteceu, ele não parou. Você sabe como suas mãos ficam quando mexe em alimentos congelados? Machucadas, cortadas, doloridas. Mas ele não desistiu e isso despertou a compaixão de toda a cidade.
Voluntários começaram a aparecer para ajudá-lo. Dia após dia, a busca continuou. Até que, no oitavo dia, avistaram um casaco e encontraram o corpo do menino. Jonas nunca soube o quanto seu pai o amava. . . nunca soube.
E não é assim também conosco? Tantas vezes vamos onde não deveríamos ir, brincamos onde não deveríamos brincar. O gelo se rompe e, de repente, nos vemos em águas perigosas, sendo levadas pela correnteza, sentindo que não há mais vida em nós.
Nosso Pai celestial, o Pai perfeito, ainda mais do que o pai de Jonas, não desiste de nós. Ele vem nos procurar quando ninguém mais viria, quando todos já teriam perdido a esperança há muito tempo.
Ele rasgaria suas próprias mãos para nos encontrar. E, de certa forma, Ele fez isso, não foi? Através do Seu próprio Filho, Cristo. Ele feriu Suas mãos para nos encontrar, e quando nos encontra, Ele nos envolve, nos acolhe. Mas, diferente do pai de Jonas, Ele se inclina sobre nós, sopra nova vida em nosso espírito e nos diz: “Eu amo você. Não fuja de Mim.”
Essa é a mensagem do Evangelho, a mensagem de esperança que precisamos levar a uma geração de mulheres feridas. Mulheres que estão com seus relacionamentos destruídos, que foram decepcionadas pelos homens em suas vidas, que foram abandonadas por seus pais.
Esta é a mensagem da vida, a mensagem da esperança, e é uma mensagem que elas precisam ouvir desesperadamente.
Às vezes, podemos chegar a ficar insensíveis e frias espiritualmente. Uma vez, congelei gravemente meus pés. Quando seus pés estão completamente congelados, você não sente nada, mesmo se algo muito pesado cair sobre eles.
E muitas de nós, dentro da igreja, estamos assim. Insensíveis, sem sentir nada do amor do Pai. Mas Ele quer soprar vida novamente em nossos relacionamentos, em nossos corações. Ele quer nos restaurar para que possamos ser sal e luz, para que possamos levar esperança e dizer a outras mulheres: “Vem comigo. . . quero que você conheça o meu Pai.”
Pai celestial, oro pelas Tuas filhas que estão aqui. Sei que muitas delas enfrentaram dificuldades em seus relacionamentos com seus pais terrenos. Sei que há mulheres aqui que não se sentem amadas, que não se sentem dignas, que acham que precisam se esforçar para serem aceitas, que talvez sintam que o Senhor ama todo mundo, menos elas.
Senhor, há mulheres aqui que o Senhor está atraindo para mais perto do Teu coração, e o Senhor deseja que elas possam perdoar seus próprios pais terrenos, para que possam desfrutar de um relacionamento mais profundo Contigo. Espírito Santo, oro para que o Senhor venha e convença cada uma de nós sobre o que precisamos fazer para nos aproximarmos mais de Ti. Em nome de Jesus, amém.
Nancy: Ouvimos a Mary Kassian, nos lembrando que a mensagem do Evangelho é uma mensagem de esperança, uma esperança que precisamos levar ao mundo de hoje. Uma mensagem que diz: “Venha comigo para a casa do meu Pai.”
Enquanto Mary falava sobre se tornar insensível e fria ao amor do nosso Pai celestial, talvez um pensamento tenha passado pela sua mente: “Eu não sei se algum dia realmente conheci o amor do meu Pai celestial.”
Deixe-me dizer algo a você hoje: Deus quer ser o seu Pai celestial, mas, ao contrário do que algumas pessoas dizem, Deus não é o Pai de todos. As Escrituras nos dizem que ninguém vem à casa do Pai, a não ser por meio de Jesus Cristo. E como temos ouvido ao longo de toda esta semana, foi por isso que Deus enviou Seu Filho, Jesus — para nos mostrar o coração do Pai e abrir um caminho para chegarmos até Ele.
Se você nunca teve um relacionamento pessoal com Deus através de Seu Filho Jesus Cristo, quero encorajá-la agora, onde quer que esteja, a parar por um momento e dizer: “Oh, Deus, eu quero que o Senhor seja meu Pai celestial.
Eu confio em Jesus Cristo como meu Salvador. Quero que o Senhor entre na minha vida, me salve, me transforme e me faça Sua filha.”
Talvez você já tenha tido um relacionamento com Deus como seu Pai celestial por muitos anos, mas ao ouvir a mensagem de Mary hoje, percebeu que seu coração se tornou insensível e frio ao amor do Pai.
Não é tarde demais para voltar para Ele. Talvez você precise fazer o que eu mesma precisei fazer algumas vezes ao longo dos anos e dizer: “Oh, Senhor, me afastei tanto de Ti. Andei por esse gelo, escorreguei, caí e me desviei. Preciso que o Senhor venha e me restaure. Preciso que o Senhor sopre nova vida espiritual em mim.”
Ao pedir isso a Ele, comece a mergulhar na Sua Palavra. Você perceberá que sua vida espiritual começará a ser reavivada, restaurada.
E um lembrete final que tirei da mensagem de Mary é a importância de levarmos essa mensagem àquelas que ainda não conhecem Deus como Pai. Esse é um dos motivos pelos quais o Senhor nos deixou aqui na terra — não apenas para desfrutarmos do nosso próprio relacionamento com Deus como Pai, mas também para estendermos a mão a outras pessoas e dizermos: “Venha comigo, quero apresentar você ao seu Pai celestial.”
Raquel: Obrigada, Nancy. Acabamos de ouvir Mary Kassian finalizando a mensagem Abraçando Deus como Pai. Se você perdeu alguma parte, visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Podcasts”. Lá você tem acesso tanto ao áudio quanto à transcrição com o link de todas as referências bíblicas mencionadas.
Enquanto nos preparamos para o Dia dos Pais neste domingo, Nancy DeMoss Wolgemuth está de volta para compartilhar um pouco do que aprendeu com seu pai.
Nancy: Sou tão grata pela bênção de ter tido um pai que caminhou com o Senhor desde que O conheceu, ainda jovem. À medida que ele criava nossa família, nos demonstrou tantos aspectos do coração paternal de Deus.
Meu pai está com o Senhor desde 1979. Na verdade, ele teve um ataque cardíaco e faleceu instantaneamente no fim de semana do meu vigésimo primeiro aniversário. Algumas de vocês já me ouviram falar sobre isso antes. Na época, minha mãe tinha 40 anos, e eu era a mais velha de sete filhos, com idades entre oito e vinte e um anos. Nem preciso dizer que, naquele momento, precisávamos desesperadamente da misericórdia e da graça de Deus em nossas vidas.
Tem sido algo lindo ver, ao longo dos anos, como Deus realmente cumpre Sua promessa de ser Pai para os órfãos. Mas também é uma grande bênção lembrar o nome, o legado e a vida de um pai piedoso, um homem que caminhou com Deus. . . não perfeitamente, é claro.
Ele seria o primeiro a admitir isso, e nós, na nossa família, sabíamos que não tínhamos um pai perfeito. Mas todos nós olhamos para trás e agradecemos ao Senhor por um pai que nos mostrou tanto do coração de Deus.
Penso, por exemplo, naquele versículo do Salmo 103, que diz: “Como um pai se compadece de seus filhos,
assim o Senhor se compadece dos que o temem.”
Lembro-me de um momento, logo depois da faculdade, quando terminei um relacionamento com um rapaz que eu estava namorando. Ambos sabíamos que era a vontade de Deus, mas ainda assim foi um momento emocionalmente difícil para mim.
Lembro-me de ligar para o meu pai, que estava em outro estado, e contar o que havia acontecido. E nunca esquecerei suas palavras: “Filha, você quer que eu vá até aí ficar com você?”
Naquele momento, eu senti o que sempre senti ao longo de toda a minha vida: o coração compassivo, carinhoso e terno de um pai. E, ao experimentar esse amor do meu pai, eu aprendi algo ainda mais profundo sobre o coração compassivo, terno e amoroso de Deus — um Pai que é infinitamente mais do que qualquer pai terreno poderia ser.
E eu penso em outras qualidades na vida do meu pai. Penso em sua fidelidade à minha mãe e em seu compromisso com a permanência do casamento. Não que eles não tivessem seus problemas, suas diferenças às vezes e suas dificuldades no casamento, como todo casal tem.
Mas sempre soubemos que nossos pais estavam comprometidos um com o outro. Meu pai enfatizava com frequência que o casamento é um voto de permanência e, dessa forma, ele refletia o coração de Deus, que guarda Sua aliança.
Depois, penso nele como um homem trabalhador e um bom provedor. Penso no meu pai como alguém que não desperdiçava tempo. Por esse motivo, não assinávamos jornal em nossa casa, e não tínhamos televisão — acredite se quiser.
Naquela época, isso era muito incomum, mas ele estava tão preocupado em maximizar o pouco tempo que Deus nos deu aqui na terra para fazer a vontade dele. Então, ele trabalhava duro e tentava usar o tempo que Deus lhe deu da melhor forma possível.
Na verdade, ele era um homem que vivia e pensava à luz da eternidade, refletindo sobre como seria quando estivesse diante do Senhor e sobre o que teria para oferecer a Ele no Tribunal de Cristo. Seus valores eram eternos. Ele amava contribuir financeiramente para a obra do Senhor. Ele acreditava que era impossível dar mais do que Deus nos dá. E, em todas as áreas da vida — em suas finanças, no uso do tempo, nas práticas de negócios —, ele era um homem que levava Deus a sério.
Sou tão grata porque Art DeMoss esteve ativamente envolvido em prover liderança espiritual para nossa família. O versículo em 1 Tessalonicenses, capítulo 2 me vem à mente, onde o apóstolo Paulo diz aos tessalonicenses: “E vocês sabem muito bem que tratamos cada um de vocês como um pai trata os seus filhos, exortando, consolando e admoestando vocês a viverem de uma maneira digna de Deus, que os chama para o seu Reino e a sua glória.”
Que imagem linda de um pai piedoso! Paulo diz que um pai lida com seus filhos encorajando-os, consolando-os e exortando-os a viverem de maneira digna de Deus.
Posso me lembrar de tantas vezes em que, seja individualmente ou em família, meu pai nos reunia, lia as Escrituras para nós, falava sobre os caminhos de Deus e nos ensinava a aplicar a verdade de Deus em situações reais do dia a dia.
Veja bem, não quero dar a impressão de que a vida na casa dos DeMoss era um culto ininterrupto, 24 horas por dia. Isso certamente não era verdade.
Nós éramos uma família muito ativa. Vou dizer de maneira simples: éramos uma grande família grega — todos gostávamos de falar, debater e muitas vezes nos interrompíamos uns aos outros.
Havia momentos, especialmente durante as refeições — me lembro tão bem disso —, em que havia muito caos em nossa casa. Mas meu pai sabia como cortar o barulho, interromper o caos e chamar nossos corações e nossa atenção de volta para a Palavra e os caminhos de Deus.
Ele queria que seguíssemos a Cristo com todo o nosso coração, que O amássemos, O servíssemos, O obedecêssemos e O levássemos a sério em nossa própria vida, vivendo à luz da eternidade, assim como ele próprio procurava viver.
Agora, ele também sabia que parte do papel de um pai é disciplinar. Meu pai estava comprometido em nos corrigir e nos instruir quando nos desviávamos do caminho. E, mais uma vez, lembro-me de uma passagem em Hebreus, capítulo 12, onde o escritor diz:
Além disso, tínhamos os nossos pais humanos, que nos corrigiam, e nós os respeitávamos. Será que, então, não nos sujeitaremos muito mais ao Pai espiritual, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para o nosso próprio bem, a fim de sermos participantes da sua santidade.
No compromisso do meu pai — e da minha mãe também — em garantir que vivêssemos sob a autoridade das Escrituras, corrigindo-nos quando isso não acontecia, eles estavam realmente nos ensinando sobre os caminhos do nosso Pai celestial, que nos disciplina quando precisamos, para o nosso próprio bem, para que possamos compartilhar da Sua santidade, como dizem as Escrituras.
Outra coisa sobre meu pai que teve um impacto incrível na minha vida foi vê-lo passar por períodos de estresse e dificuldade na nossa família e nos negócios, sempre confiando que Deus estava no controle e sabia o que estava fazendo.
Seja em problemas de saúde na nossa família ou perdas financeiras — na verdade, desastres financeiros em alguns momentos. Lembro-me, durante os meus anos de ensino médio, de ver meu pai sob intensa pressão e, às vezes, enfrentando forte oposição no trabalho, mas ainda assim mantendo uma paz, uma alegria e uma confiança no Senhor que iam muito além das circunstâncias ao seu redor.
Portanto, à medida que nos aproximamos deste Dia dos Pais, quero dizer, do coração de uma filha, o quanto sou grata pelo exemplo, pelo legado e pela vida de um pai que andou com Deus e guiou sua família a andar com Deus.
Eu gostaria de encorajar qualquer pai que por acaso esteja nos ouvindo. Independentemente de quão bem ou mal você sente que tem criado seus filhos, hoje é um novo dia. Há graça nova. À medida que você busca o Senhor, pela graça de Deus, seus filhos um dia poderão se levantar e agradecer ao Senhor pelo legado e pela herança que você deixou para eles. Feliz Dia dos Pais e oramos para que o Senhor capacite a cada um dos nossos pais e maridos a serem homens segundo o coração de Deus.
Raquel: Na segunda-feira teremos uma prévia de algo muito especial que está por vir. Nancy DeMoss Wolgemuth está em meio a um grande desafio. O plano é levar suas ouvintes a uma jornada de um ano por toda a Bíblia.
Teremos também uma amostra de seus ensinamentos ao longo do caminho como uma prévia desta jornada “As maravilhas da Palavra”.
Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.