
Dia 3: Não espere! Perdoe
Raquel: Como você normalmente reage quando é profundamente ferida? Aqui está como uma mulher chamada Kathy se sentiu após sofrer um ataque terrível.
Kathy: Eu queria tanto vingança que, honestamente, acho que poderia ter matado, se conseguisse escapar impune.
Raquel: Hoje vamos ouvir a história de Kathy. Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Vamos nos juntar à Nancy enquanto continuamos a série A liberdade do perdão.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Temos falado essa semana sobre a amargura e o perdão; como lidar com as dores e feridas do nosso passado. Não devemos ser de dívidas, porque percebemos que, ao mantermos outras pessoas reféns por causa dos pecados que cometeram contra nós, acabamos nos tornando prisioneiras também.
Alguém disse que a amargura é como um ácido; ela destrói o recipiente …
Raquel: Como você normalmente reage quando é profundamente ferida? Aqui está como uma mulher chamada Kathy se sentiu após sofrer um ataque terrível.
Kathy: Eu queria tanto vingança que, honestamente, acho que poderia ter matado, se conseguisse escapar impune.
Raquel: Hoje vamos ouvir a história de Kathy. Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Vamos nos juntar à Nancy enquanto continuamos a série A liberdade do perdão.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Temos falado essa semana sobre a amargura e o perdão; como lidar com as dores e feridas do nosso passado. Não devemos ser de dívidas, porque percebemos que, ao mantermos outras pessoas reféns por causa dos pecados que cometeram contra nós, acabamos nos tornando prisioneiras também.
Alguém disse que a amargura é como um ácido; ela destrói o recipiente em que é armazenada. E colhemos em nossas vidas as consequências, às vezes até fisicamente, emocionalmente e nos relacionamentos — e também consequências que podem afetar nossos filhos e netos — quando nos recusamos a perdoar.
A Palavra de Deus nos mostra que o perdão é algo sério para Ele. Deus disse que, se não perdoarmos os outros, não poderemos experimentar o Seu amor e o Seu perdão em nossas vidas. Na verdade, o apóstolo Paulo disse em 2 Coríntios 2.11 que, quando nos recusamos a perdoar, acabamos dando ao diabo uma oportunidade, uma brecha em nossas vidas. Abrimos espaço para uma influência maior e até ataques de Satanás quando escolhemos não perdoar.
Queremos reflitir sobre esta questão: se precisamos perdoar, como podemos escolher perdoar? Como devemos responder àqueles que pecaram contra nós? Quero sugerir alguns passos aqui.
Vamos abordar alguns deles hoje e continuar com os outros na próxima sessão. Mas acredito que o primeiro passo importante seja identificar as pessoas que nos prejudicaram.
Quando falo sobre dores, feridas e ofensas, para a maioria de nós, um nome vem à mente, um rosto, uma situação, uma circunstância, algo que você viveu. Quando eu digo "ferida", seu pensamento vai direto para uma situação ou pessoa.
Eu quero sugerir que você tire um tempo para identificar quem são essas pessoas que te feriram. Na verdade, pode ser útil pegar um pedaço de papel e desenhar duas linhas verticais, dividindo-o em três colunas.
Na coluna da esquerda, escreva os nomes das pessoas que pecaram contra você.
Depois, na coluna do meio, ao lado de cada nome, escreva como essa pessoa pecou contra você, o que ela fez de errado. Qual foi a ofensa? Você sabe exatamente o que foi.
Só para esclarecer, não estou sugerindo que você tente resgatar memórias que não tem certeza se realmente aconteceram. Eu não creio que isso seja bíblico. Deus tem a capacidade e, às vezes, Ele escolhe apagar algumas lembranças de nossas mentes. Ele pode fazer isso. Nem sempre faz, mas pode.
Se Deus já removeu essas memórias da sua mente, não tente trazê-las de volta. Estou falando sobre os assuntos que ainda estão presentes na sua consciência. Escreva esses nomes e o que essas pessoas fizeram contra você.
Talvez você pense: "Mas será que devo realmente lembrar dessas coisas? Não deveria estar esquecendo? Não é isso que a Bíblia ensina?"
Bem, perdão não significa fingir que algo nunca aconteceu. Deus não está pedindo que você finja que nada aconteceu. E acho que, às vezes, no meio evangélico, falamos sobre perdão e pensamos, “se eu identificar essas pessoas e o que fizeram, estou no caminho errado. Eu não deveria simplesmente varrer tudo para debaixo do tapete, enterrar a dor?
Ouça: Deus não está pedindo que você enterre a dor ou finja que nada aconteceu. Deus está pedindo que, com a Sua graça e a Sua presença, você encare a dor de frente e aprenda a lidar com essa situação.
Algumas de nós temos varrido essas coisas para debaixo do tapete por tanto tempo que ele chegou ao ponto de não conseguirmos mais andar sobre ele.
Temos tentado enterrar a dor, achando que isso fosse a atitude cristã correta. Mas perdão não é a mesma coisa que enterrar a dor, esquecer ou fingir que nunca aconteceu.
Deus quer se encontrar com você no meio da sua dor. Então o primeiro passo é identificar as pessoas que te feriram e como elas pecaram contra você.
Depois, você precisa ter certeza de que a sua consciência está limpa em relação às pessoas que estão na sua lista.
E é para isso que serve a terceira coluna. Você estava se perguntando o que faríamos com ela, né? Na coluna da esquerda, identifique as pessoas que pecaram contra você. Na coluna do meio, anote como elas pecaram contra você.
A finalidade da coluna da direita é essa: pergunte a si mesma, deixando Deus sondar o seu coração para que você possa ser honesta — como eu reagi a essas pessoas? Percorra a lista e analise cada indivíduo. Eu abençoei essa pessoa? Eu a amei? Eu orei por ela? Eu a perdoei? Ou eu retive o amor? Guardei ressentimento? Falei mal dela? Disse palavras negativas sobre essa pessoa?
Falei mal do meu ex-marido para meus filhos? Ou daquele colega de trabalho para outro colega? Revidei de alguma forma? Me tornei amarga e cheia de ódio contra essa pessoa? Anote. Como eu respondi a essa pessoa?
Depois, assuma a responsabilidade por suas respostas. É libertador perceber que Deus não te responsabiliza pelos pecados que os outros cometeram contra você. Mas Deus nos responsabiliza pela forma como pecamos contra os outros.
Se a sua resposta para essa pessoa não foi semelhante à de Cristo, então você precisa estar disposta a ir até ela e buscar seu perdão pelos seus próprios erros.
Talvez você pense: "Espere um minuto, essa pessoa pecou contra mim, e agora você está dizendo que eu preciso ir até ela e pedir perdão pelo que eu fiz?" Se você pecou contra essa pessoa em sua resposta, precisa limpar a sua consciência diante de Deus e diante dela, pedindo perdão.
Veja bem, Deus não está pedindo que você limpe a consciência dela. E, se a sua resposta não foi errada, não há necessidade de pedir perdão. Mas Deus está dizendo: "Assuma a responsabilidade pela sua parte."
Temos a tendência de querer dividir isso em porcentagens. Muitas vezes eu ouço esposas dizerem algo assim: "Eu fui responsável por apenas 5% do fim do nosso casamento, e você deveria ouvir o que ele fez!" E, frequentemente, eu ouço. A verdade é que, muitas vezes, 95% da culpa é dele.
O problema é que, se alguém for falar com esse homem, é bem provável que ele também esteja disposto a assumir 5% da responsabilidade, mas tenha a sua própria lista de pecados que ele acha que sua esposa cometeu e que, segundo ele, o levaram a agir da maneira que agiu.
E ele diz: "Eu sou 5% responsável; ela é 95% responsável." Ela diz: "Eu tenho um pouquinho de culpa, mas a maior parte é dele." No final, só temos 10% da responsabilidade sendo assumida — os 5% dela e os 5% dele.
E quem é responsável pelos outros 90% que ficaram no meio? O orgulho nos leva a pensar que, geralmente, a outra pessoa errou mais do que nós.
Não estou dizendo que o que o ofensor fez não foi errado. Algumas de vocês já estão mentalmente fazendo uma lista, talvez até anotando, e há ofensas muito graves nessa lista.
Falemos sobre algumas delas: um marido que abandona sua esposa e filhos, ou alguém que abusa de uma menina inocente que confiava nele. Essas são ofensas terríveis. E eu não estou minimizando isso de forma alguma.
Mas o que estou dizendo é que precisamos assumir a responsabilidade por como respondemos ao ofensor e, sempre que possível, buscar limpar a nossa consciência. Devemos pedir perdão pelos nossos próprios pecados.
Veja bem, ao buscar o perdão, tenha cuidado com a maneira como faz isso. Não vá até seu ex-marido e diga: "Eu sinto muito por não ter sido a esposa que deveria ter sido, mas isso aconteceu porque você foi um péssimo marido."
Eu sei que ninguém diria isso dessa forma, mas às vezes pedimos perdão de um jeito que faz a outra pessoa sentir como se toda a culpa ainda estivesse sobre ela. Deixe que Deus coloque o senso de responsabilidade e culpa onde for necessário. Você apenas responda ao que Deus está colocando sobre você mesma.
Tendo identificado quem a feriu, como isso aconteceu e tendo tudo o que Deus colocou em seu coração para limpar sua consciência, você está pronta para esse próximo passo: escolher perdoar completamente cada pessoa que pecou contra você.
Perdoe não porque sente vontade, nem porque essas pessoas pediram perdão, mas de boa vontade. Perdoamos como um ato de obediência. Perdoamos pela fé.
E é importante lembrar: perdoar é sobrenatural. Não temos a verdadeira capacidade de perdoar sozinhas. Apenas pela graça de Deus e pelo poder do Seu Espírito podemos perdoar. Não é algo natural.
E quando você escolher perdoar, observe como expressa isso. Algumas mulheres dizem: "Senhor, me ajude a perdoar fulano." Isso pode parecer certo, mas não vai longe o suficiente. Você não precisa apenas da ajuda de Deus para perdoar.
Você precisa declarar: "Senhor, pela Tua graça e em obediência a Ti, eu escolho perdoar. Eu decido apagar a dívida. Eu aperto a tecla ‘deletar’. Eu os libero."
Já ouvi mulheres dizer, “Eu sei que preciso perdoar fulana ou fulano.”
Mas o inimigo pode usar esse pensamento para impedi-la de dar o passo definitivo. Não diga apenas: "Eu sei que preciso perdoar fulano." Diga a Deus: "Eu escolho perdoar. Eu perdoo fulano."
Uma mulher me escreveu o seguinte:
Hoje eu escolhi perdoar o meu marido por seu relacionamento sexual com a namorada que ele teve antes de nos conhecermos. Carreguei essa dor por quatro anos. [Essa seria uma cobradora de dívida, né?] Agora estou livre para abraçá-lo e dizer que ele foi liberto.
Outra mulher disse:
Deus me mostrou a raiz da minha amargura em relação ao meu marido, porque ele não corresponde às minhas expectativas. Eu consegui libertá-lo dessa prisão.
Você está mantendo alguém prisioneiro hoje? Alguém na sua lista que você ainda não perdoou? Você percebe que, ao escolher não perdoar, quem realmente se torna prisioneiro é você? Faça a escolha de dizer, “Oh Deus, por Jesus e porque o Senhor me perdoou, eu escolho perdoar.”
Raquel: Você está ouvindo Aviva Nossos Corações, com nossa anfitriã, Nancy DeMoss Wolgemuth. Ela tem compartilhado conselhos práticos sobre como podemos perdoar aqueles que nos feriram.
Nancy: Vamos agora ouvir Kathy. Se alguém pudesse ter o direito de guardar amargura, essa pessoa seria Kathy. Ela foi vítima de um crime horrível, mas Deus tem feito algo especial em sua vida. Vamos ouvir a história de Kathy sobre o poder do perdão.
Kathy: Quando eu tinha dezesseis anos, fui abusada sexualmente por três garotos que pensei serem meus amigos. Aprendi o significado do ódio. Eu queria tanto vingança que, honestamente, acho que poderia ter matado, se conseguisse escapar impune.
Nunca contei para ninguém: minha mãe, meu pai, ninguém. Mas no meu coração eu sabia que os meninos provavelmente tinham contado para todo mundo. Talvez eu tenha imaginado a maneira como as pessoas olhavam para mim. Meu último ano no ensino médio foi horrível. Assim que saí da escola, saí daquela cidade. Na verdade, nunca voltei para ver ninguém além dos meus pais.
Ao longo dos anos, tenho dito que perdoei, mas acho que realmente não perdoei, porque penso muito nisso. Nenhuma de suas vidas valeu nada. Um se foi; ele não está mais vivo. E se eu for a uma reunião do ensino médio, ainda terei que enfrentar um. Eu finalmente criei coragem vinte anos depois para ir a uma reunião de ex-alunos, e eu estava bastante confusa por dentro. Não aproveitei nada porque tive que enfrentá-lo.
É algo que carreguei em meu coração há tantos anos e que enterrei por tanto tempo. Finalmente, há três anos, criei coragem para contar ao meu marido. Meu marido sabia disso o tempo todo porque eu não conseguia assistir a um programa de TV sobre estupro. Eu não conseguia nem falar sobre isso, e meu marido desconfiava. Mas graças a Deus ele nunca me pressionou.
Eu tenho tanto a agradecer, porque houve tantas dificuldades em minha vida, questões médicas, e Deus poupou a minha vida. Eu sabia que Ele tinha um trabalho maior para mim. Eu realmente me esforço para ser fiel a Deus e tentar fazer o Seu trabalho, mas sei que até que eu me liberte e libere perdão, não importa quanto tempo tenha se passado, eu não serei livre.
E hoje, na frente de vocês, eu digo: "Eu perdoo aqueles meninos, que agora são homens, mais velhos do que eu. Eu os perdoo e oro por eles para que possam ter o perdão e recebê-lo, como eu recebi em minha vida. Obrigada.
Nancy: Abram suas Bíblias, por favor, em Isaías capítulo 61. Deus mostrou a Kathy algo que a maioria dos cristãos que passaram por uma experiência semelhante nunca percebe. Eu não quero que percamos o ponto. Isso não é apenas sobre a Kathy, mas é sobre os caminhos de Deus e Deus sendo glorificado em nossas vidas.
O que aconteceu com Kathy quando ela tinha dezesseis anos é uma atrocidade indescritível. É algo maligno. É hediondo. E aqueles meninos, agora homens, tiveram que viver com as consequências, de alguma forma, de seus pecados.
Não há dúvida de que eles pecaram. Mas o que a maioria de nós, que fomos feridas de alguma forma, nunca se permite admitir é sobre a maneira como pecamos ao responder àqueles que pecaram contra nós.
E Kathy foi tão específica. Ela disse: "Eu os odiava. Eu queria me vingar. Eu pensava na minha mente que eu os mataria, se eu pensasse que poderia sair impune."
Agora, qualquer pessoa que está ouvindo essa história e tem um pouco de misericórdia em seu coração vai querer dizer: "Kathy, eu entendo por que você se sentiria assim. Eu me sentiria da mesma forma se estivesse no seu lugar."
Mas é aí que, se realmente quisermos ser instrumentos da misericórdia na vida uns dos outros, precisamos trazer uns aos outros de volta à verdade. E foi isso que Deus acabou de fazer por Kathy.
O que Ele mostrou a ela foi que seu ódio, o seu desejo de vingança e o seu coração assassino eram perversos. E percebam: todos esses anos ela esteve em cativeiro. Ela não foi a autora desse mal. Então, por que ela estava em cativeiro? Ela não esteve aprisionada todos esses anos por causa do pecado deles — nenhum pecado alheio pode nos colocar em cativeiro. Ela esteve aprisionada por causa do seu próprio pecado.
E pode parecer incrivelmente injusto ou desproporcional apontar isso, mas Deus revelou isso a Kathy e mostrou que, como filha de Deus, ela não poderia odiar, que a vingança não pertence a ela, mas a Deus.
Ela também percebeu que, ao alimentar esses pensamentos em seu coração, ela estava, de fato, cometendo assassinato em sua alma. E agora ela está no processo de ser liberta, porque esteve disposta a dizer: "Senhor, não somente aqueles três jovens, mas eu também preciso da Tua misericórdia."
Sim, eles precisam da misericórdia de Deus, mas eles não são responsabilidade dela. E não sentimos em Kathy os primeiros sinais de libertação, da liberdade que Deus deseja dar a ela? Essa cena aqui me lembra a passagem que acabamos de abrir.
Isaías 61.1 — um trecho que fala sobre Jesus antes mesmo de Ele vir à Terra e descreve qual seria o Seu ministério. Isso não é apenas o que Ele fez enquanto esteve aqui; é também o que Ele faz em tempos de avivamento.
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados.
Isso não soa exatamente como o que Deus tem feito no coração de Kathy e em muitas de nós neste lugar hoje? Ele nos deu boas-novas sobre a nossa pobreza espiritual, está curando corações quebrantados.
A cura vem quando lidamos com o nosso próprio coração e permitimos que Deus lide com o nosso pecado. Porque é assim que os nossos corações são realmente quebrados — não apenas pelo que os outros fazem contra nós, embora isso nos fira, mas pelas escolhas que fazemos diante dessas feridas.
Deus está curando os quebrantados de coração. Ele está proclamando liberdade aos cativos e abrindo as prisões daqueles que estão aprisionados.
No versículo 2, Ele diz: "A consolar todos os que choram."
Kathy está chorando, mas eu acredito que seja um choro bom. E, Kathy, há consolo vindo com esse choro. Acho que um novo nível de graça, conforto, paz, libertação e liberdade está se abrindo para você hoje. E isso só vai se tornar mais belo.
No versículo 3, Ele continua: "[. . .] e a pôr sobre os que choram em Sião uma coroa em vez de cinzas."
Esse é o ministério de Jesus com o Espírito Santo em nossas vidas. Ele nos dá beleza em vez de cinzas. Pense em como o inimigo tentou manter Kathy presa desde os dezesseis anos, fazendo-a acreditar que sua vida era apenas um monte de cinzas. Mas olhem o que Deus está fazendo — Ele está transformando cinzas em beleza!
"[. . .] óleo de alegria em vez de pranto.”
Kathy, creio que você nunca experimentou alegria na medida em que experimentará nos próximos dias. Não estou dizendo que você nunca teve alegria, mas provavelmente nunca como terá agora.
"[. . .] manto de louvor em vez de espírito angustiado."
É como ir ao shopping e ganhar um guarda-roupa novo — um que Ele mesmo fez, um que jamais poderíamos pagar. Eu amo essa parte: "Manto de louvor, em vez de espírito angustiado."
E olhem para isso, o final do versículo 3. Isso é incrível! Não apenas porque Ele nos redime, nos dá liberdade, cura nossos corações quebrantados, nos consola, nos dá beleza em vez de cinzas, nos dá alegria, nos dá louvor — isso já seria maravilhoso o suficiente — mas Ele ainda quer nos usar!
"Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória."
Kathy, você é um carvalho de justiça, plantação do Senhor, uma mulher virtuosa, pura e perdoada. E Deus tem planos incríveis para a sua vida. Não estou dizendo que nada disso já tenha se cumprido até agora, mas aposto que há muito que você ainda nem viu. E qual é o propósito para Kathy? Que Ele seja glorificado!
Deus nos redime — seja dos nossos próprios fracassos, seja dos fracassos de outros que nos feriram ou pela forma errada como respondemos a isso — e, por meio da confissão e do arrependimento, Ele faz algo de grande valor na nossa vida.
Raquel: Uau, que palavras encorajadoras de Nancy DeMoss Wolgemuth! Agora, eu percebo que a experiência da Kathy pode estar trazendo à tona memórias dolorosas para muitas de nossas ouvintes. E gostaríamos de enfatizar algo muito importante: Nancy não está dizendo que, quando alguém peca contra você, esse pecado de alguma forma é culpa sua. De jeito nenhum! Agressores às vezes nos fazem sentir assim. E Nancy também não está dizendo que não deve haver consequências, até mesmo legais, para aqueles que cometeram crimes contra você. Mas o foco dessa conversa foi o coração da Kathy e como ela pode se libertar da amargura que crescia dentro dela. Esse é um passo importante na escolha do perdão.
E esse é justamente o título do livro de Nancy: Escolhendo o perdão: sua jornada para a liberdade. Visite o nosso site e não deixe de adquirir a sua cópia ainda hoje, avivanossoscoracoes.com.
Todos já ouvimos a frase "perdoar e esquecer", mas será que essas duas palavras significam a mesma coisa? Nancy responderá essa questão amanhã.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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