
Dia 3: Maldições do cotidiano
Raquel: Você já amaldiçoou outras pessoas? Tem certeza? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Os pais não percebem como as coisas que dizem para seus filhos, em particular ou em público, os afetam. Eu ouço algumas coisas ditas para as crianças em público que me fazem pensar: Se falaram assim na loja, como será que falam em casa? Eles não estão pensando. Eles não têm noção. Não percebem o impacto. Muitas esposas não percebem como suas palavras amaldiçoam os seus maridos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Amaldiçoar é algo que só personagens de contos de fadas e marinheiros desgastados pelo mar fazem, certo? Nem tanto. Isso acontece bem no estresse da vida cotidiana — no trânsito, nas longas filas ou (mais apropriado para nós nestes dias) quando estamos …
Raquel: Você já amaldiçoou outras pessoas? Tem certeza? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Os pais não percebem como as coisas que dizem para seus filhos, em particular ou em público, os afetam. Eu ouço algumas coisas ditas para as crianças em público que me fazem pensar: Se falaram assim na loja, como será que falam em casa? Eles não estão pensando. Eles não têm noção. Não percebem o impacto. Muitas esposas não percebem como suas palavras amaldiçoam os seus maridos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Amaldiçoar é algo que só personagens de contos de fadas e marinheiros desgastados pelo mar fazem, certo? Nem tanto. Isso acontece bem no estresse da vida cotidiana — no trânsito, nas longas filas ou (mais apropriado para nós nestes dias) quando estamos isoladas em casa, sem ninguém novo para conversar. Daqui a pouco vamos ouvir o testemunho de uma mulher que costumava amaldiçoar seu marido regularmente. Mas, antes, aqui está Nancy continuando a série Superando a maldição das palavras.
Nancy: Se você tivesse me perguntado há algumas semanas, antes de começar este estudo, "Você amaldiçoa?" Eu teria pensado ou dito, "De jeito nenhum". Na verdade, não me lembro de ter ouvido um palavrão sair da minha boca desde o ensino médio. Eu simplesmente não fui criada em um ambiente onde palavrões eram usados.
Eu sou muito grata por não ter sido exposta a isso. Como resultado, o conceito comum de “maldição”, como palavrão, não é algo que fez parte do meu estilo de vida. Mas, quando comecei este estudo sobre bênção e maldição nas Escrituras, percebi que eu amaldiçoava, e já amaldiçoei — como as Escrituras definem maldição.
Nós temos estudado Tiago capítulo 3, e quero retomar de onde paramos na última sessão. Estamos falando sobre como superar o poder das palavras que amaldiçoam, ferem e quebram nosso espírito. Estamos falando sobre a necessidade de nos arrependermos das formas como amaldiçoamos com nossa língua, como pecamos contra os outros com nossas palavras.
Ontem citamos Tiago 3, onde o apóstolo diz que usamos nossa língua, por um lado, para abençoar a Deus, para falar bem dele — essa palavra "eulogio" (elogiar). Ao mesmo tempo, usamos nossa língua para amaldiçoar pessoas feitas à imagem e semelhança de Deus.
E essa palavra "amaldiçoar" não se refere a "palavrões". Significa “falar ou desejar mal ou ruína a alguém”. E Tiago diz: "Isso não é certo. As duas formas de fala — bênção e maldição — não deveriam sair da mesma boca".
Ele continua com esse tema ao longo do livro. Como se não bastasse falar sobre isso no capítulo 3, chega no capítulo 4, e o assunto volta. Ele diz: "Não falem mal uns dos outros, irmãos". (Tiago 4.11) Cristãos, filhos de Deus, vocês fazem parte de uma família. Vocês pertencem uns aos outros. Não falem mal uns dos outros.
A palavra aqui é diferente daquela usada para maldição no capítulo anterior, mas o significado é semelhante. Significa falar contra. "Kata" (contra), "Laleo" (falar). Falar contra. É permitir que palavras impensadas sejam ditas. E ele diz: "Não façam isso".
Enquanto meditava sobre essa passagem, Deus começou a convencer meu coração sobre as maneiras como, em conversas, seja com outros ou sobre outras pessoas, eu falo palavras que não edificam, que são críticas, impensadas, que não desejam bênção, não falam bem delas, pelo contrário, falam mal.
E aqui está o que realmente me convenceu. Quando comecei pensar a fundo sobre falar mal dos outros, fui ao livro de 1 Pedro, percebi que em duas passagens no livro de 1 Pedro ele fala sobre falar mal dos outros como comportamento de não cristãos. Isso é o que os não cristãos fazem. Eles falam mal das pessoas.
1 Pedro 2 fala sobre isso; 1 Pedro 3 também. Isso me atingiu em cheio: toda vez que eu falo mal de alguém ou para alguém, estou agindo como uma não cristã. Isso é uma característica de um descrente. Quando falo de forma crítica ou negativa sobre um irmão ou uma irmã cristã, estou agindo como uma pessoa perdida! Não é assim que os cristãos falam. Não é assim que os cristãos devem falar. Devemos usar nossa língua para abençoar.
Deixa eu te perguntar: você amaldiçoa ou abençoa com a sua língua? Se você realmente for corajosa, pode querer perguntar aos seus filhos ou ao seu cônjuge sobre as palavras que você já disse a eles.
Provavelmente, não amaldiçoaríamos umas às outras aqui nesse grupo, não de forma intencional ou consciente. Estamos no nosso melhor comportamento aqui. Nunca fui amaldiçoada quando cheguei para essas gravações.
Mas o teste é quando chegamos em casa, quando voltamos ao escritório, quando estamos com as pessoas que mais nos conhecem, aquelas com quem podemos relaxar e falar sem pensar. Pergunte ao seu marido: “As palavras que falo te abençoam ou a minha língua, as minhas palavras, a forma como falei com você te ferem?”
Talvez você saiba a resposta antes de perguntar. Eu posso ver pelo olhar em alguns dos seus rostos que vocês sabem e que Deus está falando ao seu coração: “Você amaldiçoou seu marido”.
Quando a Palavra de Deus diz: “Como filha de Deus, você deve honrar o seu marido”. Isso significa falar bem dele, valorizá-lo, abençoá-lo.
E aí você diz: “Mas ele me amaldiçoa”. Ainda mais razão para abençoá-lo. Ele vai perceber a diferença.
Pense em como você está criando seus filhos e na maneira como os corrige, na forma como reage quando eles fazem algo errado. As palavras que saem de sua boca são palavras de bênção?
Isso não significa que você os abençoa por pecar. Mas enquanto os corrige, você usa a sua boca para abençoá-los, edificá-los ou nutri-los? Ou ao corrigi-los você usa de maneira brusca, com palavras que amaldiçoam e os menosprezam? Você diz coisas que, se parasse para pensar, saberia que seriam muito prejudiciais?
Se você não quiser perguntar ao seu marido, aos seus filhos ou aos seus pais, pergunte ao Senhor. “Senhor, existem formas nas quais tenho usado minha língua com as pessoas mais próximas a mim para amaldiçoar, em vez de abençoar?”
Acho que muitas vezes somos inconscientes do impacto de nossas palavras. Deixe-me dizer novamente que isso é especialmente verdadeiro na família. Os pais não percebem como as coisas que dizem aos seus filhos, em particular ou em público. . . Eu ouço algumas coisas ditas para crianças em público que me fazem pensar: Se falam assim na loja, como será que falam em casa? Eles não estão pensando. Não têm noção. Não percebem o impacto. E tantas pessoas não percebem como suas palavras amaldiçoam seus maridos.
Hoje em dia está na moda fazer “piadas sobre homens”, “humilhar os homens”. É inconcebível que os homens façam certas piadas com as mulheres, mas é totalmente aceitável que mulheres façam piadas sobre os homens. Não quero dizer que elas possam fazer isso como se fosse algo certo. Mas é aceitável fazê-lo.
Deixe-me te dizer, se você é filha de Deus, não é aceitável falar de maneira vulgar ou depreciativa, mesmo que seja em tom de piada, sobre o seu marido. Não é apropriado falar dessa forma sobre os homens em geral. “Ah, os homens simplesmente agem assim.” Não fale assim. Eles foram criados à imagem de Deus.
Sim, eles são pecadores, assim como nós. Precisam ser redimidos assim como nós. Mas quero te dizer que há um grande poder nas palavras que falamos.
Quando você fala palavras e diz, “Eu não quis dizer isso”. Bem, antes de mais nada, as Escrituras dizem que você realmente quis dizer. “Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Lucas 6.5) Isso revela o que você realmente queria dizer. Você diz: “Mas eu realmente não quis dizer isso. Escapou.”
Precisamos parar e perceber que as palavras que falamos, as palavras de bênção e as palavras de maldição, têm um grande poder. Deus falou e o mundo veio à existência. Esse é o poder das palavras.
Quando você fala de forma diminutiva ou depreciativa com seu marido, seus filhos, seus pais, seus sogros, colegas de trabalho, seu chefe, ou sobre qualquer uma dessas pessoas, você se torna uma amaldiçoadora.
Há um poder que acompanha essas palavras — poder para destruir, poder para despedaçar. Você pode querer se perguntar: “É possível que meu marido tenha se tornado o homem que é, em parte, por causa das palavras que falei para ele, que simplesmente o despedaçaram, o diminuíram, o destruíram? E agora ele se tornou um amaldiçoador?”
Não estou dizendo que, se você falar apenas palavras de bênção para seu marido, isso necessariamente fará com que ele se torne um homem temente a Deus. Ele ainda precisa fazer suas escolhas.
Mas há um ciclo muito grande nessa coisa de bênção e maldição. Quando falamos palavras de bênção, promovemos bênção. Quando falamos palavras de maldição, promovemos maldição. Deixe-me te alertar sobre dizer: “Eu estava apenas brincando. Só estava fazendo uma piada”.
Enquanto trabalhava nesta série eu pedi para algumas amigas me enviarem um e-mail sobre palavras de bênção ou maldição que as afetaram ao longo da vida. Eu estava interessada em saber quantas disseram: “Houve algo que me disseram quando era criança, que foi dito em tom de brincadeira, mas realmente me feriu.”
Uma mulher disse que seu pai estava brincando com ela quando ela estava na primeira ou segunda série, e ele disse que sua cabeça era tão pequena que isso significava que ela não tinha um cérebro muito grande e por isso não era muito inteligente.
Ela já é adulta agora e sabe que ele estava brincando. Mas ela disse: “Quando eu era criança, eu acreditei nele. Fui para a escola tentar provar que eu não era inteligente. Tinha uma irmã mais velha que era inteligente. Mas eu achava que eu não era inteligente. Eu colava para tentar me sair bem na escola, e ainda assim não conseguia me destacar.”
Provérbios 26 fala sobre as pessoas que dizem: "Eu estava só brincando". Veja como descreve esse tipo de brincadeira, esse tipo de maldição. Diz assim: "Como o louco que lança fogo, flechas e morte, assim é aquele que engana o seu próximo e diz: ‘Fiz isso por brincadeira!’" (vv. 18–19)
Você fala as palavras, diz: "Eu estava só brincando". E Ele diz: "Na verdade você é como um homem louco que lança brasas, flechas e morte". Esse é o poder das palavras para amaldiçoar.
Cuidado para não ser rápida demais em falar. Deixe-me dizer para aquelas de vocês que são mães: "Vocês podem destruir o espírito dos seus filhos ao serem rápidas para tirar conclusões e fazer julgamentos apressados".
Quando seus filhos fazem algo errado ou algo de que você não gosta, algo com o qual você precisa lidar, não seja rápida para dizer a primeira coisa que vem à sua mente. Pare. Espere um momento, talvez vários momentos. Dê a Deus a chance de mostrar o que você deve dizer e dê a Deus a oportunidade de se envolver na vida do seu filho. A convicção será maior se você esperar e descobrir o que é que Deus quer que você diga.
Existem outras maneiras pelas quais amaldiçoamos com nossas línguas: criticando constantemente, julgando o tempo todo. Seus filhos podem sentir que nunca vão ser bons o suficiente. Seu marido pode sentir que nunca vai ser bom o suficiente.
À medida que Deus traz esses tipos de maldição à sua mente, à medida que Ele os expõe em sua vida, esteja disposta a se arrepender. Não apenas se ofender pelas formas como os outros te amaldiçoaram, mas se você quer vencer a maldição das palavras que foram ditas a você, então esteja disposta a se arrepender da maldição das palavras que você tem dito aos outros.
Ao encerrarmos este momento, deixe-me apenas perguntar: há alguém que Deus trouxe à sua mente enquanto estávamos falando? Seu cônjuge, um filho, um pai, um pastor, um amigo, um colega de trabalho, sogros que você amaldiçoou com a sua língua? Você falou para eles ou sobre eles palavras que diminuem, que rebaixam?
Você quer a graça de Deus? Você quer viver sob a bênção de Deus? Você quer quebrar o ciclo de maldição em sua vida? Então diga: "Ó Senhor, por favor, me perdoe".
Seja honesta com Deus, reconheça perante Ele aquilo do que Ele está te convencendo. Peça perdão a Ele. E onde for apropriado, onde for possível, volte e busque o perdão da pessoa a quem você amaldiçoou com a sua língua — especialmente se ela estiver ciente disso. Diga: "Eu pequei contra você com a minha língua; eu te amaldiçoei. Quero pedir o seu perdão".
À medida que você começar a falar palavras de bênção onde você falou palavras de maldição, verá Deus começar a quebrar esse ciclo de maldição — não apenas na sua vida, mas talvez até nas vidas daqueles sobre quem você agora falará palavras de bênção.
Raquel: Muitas de nós já amaldiçoamos os outros com nossas palavras, mas simplesmente não reconhecemos. Acabamos de ouvir a Nancy DeMoss Wolgemuth na série Superando a maldição das palavras. Agora, vamos ouvir de uma esposa que descobriu que estava usando suas palavras para desanimar sua família. Deus a alertou. Hoje essa família está usando suas palavras para servir aos outros por meio da oração. Kim Zolman lembra como era a vida dela e de seu marido, Tad.
Kim Zolman: Muitas vezes o que eu fazia era entrar e anular as decisões do Tad, talvez com os filhos ou algo que estávamos fazendo. Eu entrava e dizia: "Ah, tudo bem, vamos fazer desse jeito". Eu realmente não estava permitindo que ele liderasse nosso lar.
Raquel: Aqui está o Tad.
Tad Zolman: Geralmente, quando minha liderança era desafiada, eu saía e não lidava com isso. Ela mencionou que eu não lido bem com conflitos. Eu ficava quieto e não falava sobre isso, e ia para fora para ficar remoendo em vez de lidar com a situação.
Raquel: À medida que Tad era constantemente questionado, ele queria parar de tomar decisões.
Tad: Sim, você tenta fazer o que ela está pensando. Você tenta antecipar, "Bem, como ela gostaria que eu fizesse isso, em vez do que talvez Deus gostaria que eu fizesse". Mas você sempre tenta fazer o que ela acha que seria melhor.
Raquel: Tad reconhece que ainda tinha a responsabilidade de liderar, mesmo que sua esposa não quisesse seguir. Em vez de tentar liderar, ele tentou manter a paz, mesmo que isso significasse se tornar passivo.
Tad: Eu não queria lidar com o conflito. Eu permiti que ela fizesse isso, e tenho culpa porque eu não tomei a liderança e disse: "Podemos conversar sobre isso?" Ou dizer: "Não, eu não acho que isso seja o melhor". Mas pelo menos deveríamos ter conversado a respeito.
Raquel: Kim reconhece que estava tentando fazer com que ele renunciasse à sua responsabilidade de fornecer uma liderança divina.
Kim: Acho que foi realmente difícil para ele. Ele é mais do tipo quieto, mas quando eu agia daquela forma, ele apenas permitia. Ele não conseguia ser o líder que deveria ser. Eu estava tirando isso dele. Fico triste em saber que eu não estava permitindo que ele fosse o líder que Deus o chamou para ser.
Raquel: Em 2008, tudo mudou quando Kim participou da conferência True Woman, Mulher Verdadeira em português, a primeira conferência nacional patrocinada pelo Aviva Nossos Corações.
Kim: Uau. Havia tantas coisas que o Senhor estava fazendo no meu coração naquela época. Acho que, em particular, o que se destacou para mim foi a entrega. O Senhor estava me ensinando muito sobre como eu estava me agarrando aos meus próprios caminhos em vez dos caminhos do Senhor.
Janet Parshall (da conferência): Você pode aceitar a vontade Dele para a sua vida agora, mesmo que não seja o que você quer? “Mas Deus, eu quero me casar!” E se Deus disser “Não”? “Deus, eu quero filhos”. E se Deus disser “Não”? “Deus, cura meu marido”. E se Deus disser “Não”?
Isso começa a desgastar o amor dele por você? Você começa a dizer: “Eu não posso confiar em Ti”. Por quê? Por que Ele não é o caixa eletrônico das nossas orações? Por que Ele não nos dá o que queremos? Porque, em nossa natureza orgulhosa, presumimos saber o que de fato é melhor para nós? Se tudo for filtrado pela peneira do Seu amor, e é, podemos confiar nele? Podemos confiar nele?
Eu acho que muitas vezes dizemos: “Oh Deus, eu Te amo” tão facilmente, mas como hesitamos em dizer: “Mas Deus, eu também confio em Ti”.
Kim: Isso é o que a vida é — entregar-se a Ele todos os dias. Eu precisei aprender isso repetidamente, que me entregar a Ele uma vez não foi o suficiente. Eu preciso, diariamente, ir até Ele e entregar tudo a Ele.
No caso dos meus filhos, especialmente, muitas vezes eu tentava ser o Espírito Santo deles e tentava convencê-los, quando essa era a tarefa do Espírito Santo, não minha. Então eu soube naquele momento que eu precisava dar um passo atrás e permitir que o Espírito Santo fizesse o Seu trabalho, e eu precisava entregá-los ao Senhor.
Raquel: Quando Kim chegou em casa, veja o que Tad viu.
Tad: Uma mulher transformada.
Raquel: Ela queria se arrepender e pedir perdão.
Kim: Não só ao meu marido, mas também me certifiquei de que meus filhos estavam lá, enquanto eu pedia desculpas e dizia: “Eu dei a vocês a imagem errada do que uma mulher, uma mulher bíblica, deveria ser em um lar”.
O Senhor me ensinou, durante esse tempo, a permitir que Tad fosse o líder do nosso lar, e ainda estou trabalhando nisso. Não é que eu já tenha dominado, novamente, é um processo. Mas o Senhor estava me aproximando dele durante esse tempo.
Raquel: Kim agora dá sugestões para seu marido, conversa sobre as coisas com ele. Mas ela não sente que é seu trabalho controlar a decisão final dele.
Kim: Agora eu vejo a alegria de entregar isso ao Senhor e ser submissa ao meu marido, e como as coisas funcionam muito mais tranquilamente quando eu faço isso.
Raquel: A cada ano desde aquela conferência de 2008, Kim tem encontrado algo diferente e valioso em cada evento True Woman.
Kim: Cada conferência tem um foco diferente. Eles cobrem tópicos diferentes também. É um tempo revigorante e também um ótimo momento para ser lembrada do que você já aprendeu, e que você pode continuar com o que foi ensinado e ser capaz de andar para frente nessas verdades.
Raquel: Desde o início Kim queria compartilhar sua experiência da True Woman com os outros.
Kim: Quando a conferência de 2010 chegou, eu decidi que queria levar um grupo de pessoas e compartilhar essas verdades com elas também.
Raquel: E agora, Kim e Tad estão compartilhando a vida através de ensinamentos, encorajamento e oração. Quando Kim entregou sua vida ao Senhor e pediu para Ele controlar suas palavras, foi um verdadeiro ponto de virada.
Tad: Você se casa e não reconhece ou sabe o que acontecerá ao longo da sua vida. E por meio do nosso casamento, eu recebi mais do que mereço. Fui abençoado. Nós mencionamos isso um para o outro esses dias. Eu sou muito mais abençoado do que poderia imaginar. Dou glória a Deus por isso.
Raquel: O Senhor usou a conferência True Woman de 2008 como o cenário para aquele ponto de virada neste casamento. Somos tão gratas por Ele continuar a usar o Aviva Nossos Corações na vida de Tad e Kim.
Agora, eles estão retribuindo ao ministério, juntando-se à equipe. Tad é um ministro de oração e Kim é uma embaixadora do Aviva Nossos Corações, representando o Aviva Nossos Corações e se conectando com líderes de ministérios femininos em sua área.
A conferência True Woman 2025 — A Palavra: contemple suas maravilhas está chegando! Você poderá participar pessoalmente, em Indianápolis, nos Estados Unidos ou online no conforto da sua casa com tradução simultânea. Para mais informações de como se inscrever visite o nosso site.
Nancy: Não fique apenas pensando algo sobre seus filhos, seu cônjuge. Diga. Você precisa dizer. Se há coisas que você aprecia, que você admira, e isso passa pela sua mente, “Estou tão feliz que meu marido fez tal coisa”. Diga isso a ele. Fale as palavras.
E eu diria, diga isso agora. Não espere pelo velório, quando geralmente os elogios são feitos, não é? Os elogios são importantes nos velórios, mas o que eu acho realmente trágico é que muitos desses elogios feitos em velórios nunca foram ditos enquanto a pessoa estava viva. Em muitos casos, não é que a pessoa fosse horrível, que as pessoas não pensassem isso. Elas simplesmente não disseram. Mulheres, vocês não sabem se vão ver seus maridos de novo. Usem suas palavras!
Raquel: Amanhã vamos ouvir mais sobre como abençoar as pessoas com nossas palavras.
Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações. Aqui está Nancy para encerrar o episódio de hoje com uma oração.
Nancy: Ó Pai, todas nós temos que confessar que pecamos contra Ti e contra os outros com palavras que falamos, que foram impensadas, ásperas, cruéis. Talvez não tivéssemos a intenção de destruir aquela pessoa feita à Tua imagem. Mas foi isso que fizemos. Algumas de nós simplesmente repassamos aos outros a maldição que recebemos na infância.
Ó Senhor, nós nos arrependemos. Confessamos que usamos nossas palavras para maldizer e que pecamos contra Ti e contra os outros. Oramos pelo Teu perdão e pela Tua misericórdia. Mostra-nos onde precisamos voltar e acertar as coisas. Onde precisamos ter uma consciência limpa, onde precisamos buscar o perdão de outros. Faça-nos arrependidas, dispostas, Ó Senhor, e não apenas por este momento enquanto estamos ouvindo esta mensagem, mas que possamos estar conscientes, nos dias à frente, da nossa necessidade de continuamente nos arrepender quando falamos palavras que amaldiçoam.
E que a evidência do arrependimento seja que comecemos a falar palavras que abençoam. Senhor, eu realmente acredito que há alguns lares que serão bem diferentes se realmente nos arrependermos. Que assim seja. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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