
Dia 3: Além do tempo: A preexistência de Cristo
Raquel: Jesus existe desde a eternidade. O que Ele estava fazendo antes de vir à Terra como um bebê? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Jesus não só se deleitava em Seu Pai e curtia a companhia do Pai, mas também, na eternidade passada, Ele se deleitava em nós.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Incomparável, na voz de Renata Santos.
Quando Jesus começou a existir? Pode ser um pouco difícil de entender, não é? Mas é uma pergunta importante que precisamos entender para manter uma teologia correta. A sua adoração está completamente ligada a esta questão.
Caso você tenha perdido os primeiros episódios, pode acessá-los no nosso site avivanossoscoracoes.com. Vamos continuar com a série Incomparável.
Nancy: Amo ler biografias desde que eu era pequena. Tenho uma grande coleção e já li muitas ao longo dos anos. Uma coisa que …
Raquel: Jesus existe desde a eternidade. O que Ele estava fazendo antes de vir à Terra como um bebê? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Jesus não só se deleitava em Seu Pai e curtia a companhia do Pai, mas também, na eternidade passada, Ele se deleitava em nós.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Incomparável, na voz de Renata Santos.
Quando Jesus começou a existir? Pode ser um pouco difícil de entender, não é? Mas é uma pergunta importante que precisamos entender para manter uma teologia correta. A sua adoração está completamente ligada a esta questão.
Caso você tenha perdido os primeiros episódios, pode acessá-los no nosso site avivanossoscoracoes.com. Vamos continuar com a série Incomparável.
Nancy: Amo ler biografias desde que eu era pequena. Tenho uma grande coleção e já li muitas ao longo dos anos. Uma coisa que aprendi é que a maioria das biografias começa com a época em que a pessoa nasceu.
Quando falamos sobre pessoas que tiveram sua biografia escrita, sejam elas fundadoras de religiões ou algum artista famoso, a existência dela começou quando nasceu—não é o caso de Cristo.
Jesus Cristo não começou a existir quando nasceu de Maria em Belém. Não sei se você já pensou nisso, mas Ele existia muito antes daquela noite que celebramos no Natal, muito antes de Sua encarnação e Sua vida aqui na Terra. No começo do tempo, Ele já existia.
Vamos falar hoje e ao longo desta série sobre algumas coisas que são realmente difíceis de entender, coisas que não conseguimos compreender totalmente, mas as aceitamos pela fé porque estamos lidando com realidades sobrenaturais, coisas que nossa mente racional não consegue entender. Mas quando o tempo começou, Jesus já estava lá. Ele já existia, Ele é atemporal. No começo, Ele era. Ele sempre existiu.
Algumas seitas e religiões falsas negam Sua existência eterna e afirmam que Ele foi um ser criado. Essa é uma boa forma de discernir se uma determinada religião está de acordo com as Escrituras. Eles acreditam que Cristo sempre existiu?
Nenhuma outra biografia começa com um capítulo sobre a pré-existência da pessoa porque elas não existiam antes de nascer. Mas Cristo sempre existiu. Ele existiu eternamente, no passado e também continuará a existir por toda a eternidade. Este é o testemunho dos profetas do Antigo Testamento. Eles falaram sobre o fato de que Cristo existia antes que o mundo fosse criado, antes de Ele vir a Belém como um bebê.
Por exemplo, em Miquéias 5:2, um versículo muito famoso na época do Natal, diz:
"E você, Belém-Efrata, que é pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de você me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade."
Ele virá, mas Ele sempre esteve. Ele é de tempos antigos—A pré-existência eterna de Cristo.
Temos também Isaías 6. Este é um trecho que é familiar para muitas de nós. O profeta diz:
"No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.2 Serafins estavam por cima dele. Cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os pés e com duas voava.3 E clamavam uns para os outros, dizendo: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia
da sua glória." (vv. 1–3)
Veja, isso foi escrito centenas de anos antes do nascimento de Cristo, e Isaías viu a glória de Deus, Yahweh, mas, ao chegarmos ao Novo Testamento, fica claro que Isaías estava vendo Cristo. Ele estava vendo o Messias assentado naquele trono.
Em João 12, precisamos seguir um pouco a lógica aqui, mas no capítulo doze do Evangelho de João, João cita um trecho de Isaías 6, o mesmo capítulo que acabei de ler. Ele cita um trecho de Isaías 6 e aplica a Jesus.
Ele diz: “Estou falando sobre Jesus.” E então ele diz em João 12:41: “Isaías disse isso porque viu a glória." De quem é a glória? A glória de Jesus. "Ele viu a glória dele e falou a respeito dele.” Isaías viu Jesus assentado naquele trono. Era a glória de Cristo. Era a glória de Deus. Era a glória de Cristo—um com o Pai.
Cristo existiu centenas de anos, milhares de anos, na verdade por toda a eternidade, antes de vir a esta Terra como um homem.
Não apenas os profetas do Antigo Testamento testemunharam a pré-existência de Cristo, mas, ao chegarmos ao Novo Testamento, João Batista também deu testemunho da pré-existência de Cristo.
João 1:15: João dá testemunho a respeito dele [de Cristo] e exclama: — Este é aquele de quem eu dizia: "Ele vem depois de mim, mas é mais importante do que eu, pois já existia antes de mim."
Isso soa um pouco confuso. “O que vem depois de mim foi antes de mim.” Bem, João nasceu seis meses antes de Jesus, e em Sua natureza humana, Jesus veio depois de João. João nasceu antes de Jesus humanamente falando, mas como o Filho eterno de Deus, Jesus existiu eternamente antes de João. Então João diz: “Aquele que veio depois de mim—Aquele que nasceu depois de mim—era antes de mim. Ele era pré-existente na eternidade passada.”
Não foi apenas o testemunho de João Batista sobre Jesus, mas também o testemunho de Cristo sobre Si mesmo em várias ocasiões. Em João 3:13, Jesus disse: Ora, ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que de lá desceu, o Filho do Homem. Jesus está dizendo: “Eu estou aqui na Terra; eu desci do céu; eu vim do céu.”
Nós costumamos dizer que meninos e meninas vêm do céu, mas eles não vêm do céu. Deus os cria, mas eles não existiam no céu antes de virem para a Terra. Jesus existia no céu antes de vir para esta Terra.
Em João 6:33, Jesus diz: “Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo.” Depois, Ele continua dizendo: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu.” Jesus está dizendo: “Eu estava em algum lugar antes de estar aqui. Eu vim de algum lugar antes de vir para cá. De onde eu vim? Eu vim do céu.” Jesus está dizendo: “Eu já existia. Eu existia antes de vir a esta Terra. Eu desci do céu.”
Aqui está outra passagem: João 8, que novamente é um pouco confusa, mas vamos tentar entender. Começando no versículo 56, Jesus disse: “Abraão, o pai de vocês, alegrou-se por ver o meu dia.” Agora, Abraão viveu milhares de anos antes. Ele esperava com fé o dia em que Cristo viria à Terra. Ele viu isso pela fé e ficou feliz.
“Então os judeus lhe disseram: ‘Não tens ainda cinquenta anos e viste Abraão?’” Jesus, na verdade, estava ainda em seus trinta e poucos anos. “‘Você não tem nem cinquenta anos e viu Abraão?’” que viveu milhares de anos antes (v. 57).
Jesus respondeu-lhes—imagine como isso deve ter soado para eles ouvindo naquele dia: “Em verdade, em verdade lhes digo que, antes que Abraão existisse, Eu Sou.” (v. 58). Eles devem ter ficado confusos. “Esse homem está louco?”
Não, Ele não está louco! Ele é o Cristo incomparável. Ele veio à Terra. Ele nasceu no dia que marcou a mudança de todo o calendário humano—antes de Cristo e depois de Cristo—porém Ele existia antes disso. Antes de Abraão existir—há milhares de anos—Jesus diz: “EU SOU.”
Ele não diz: “Eu era.” Ele diz: “EU SOU.” Ele é o EU SOU eternamente existente. Ele sempre foi o EU SOU. Ele é o EU SOU. Ele sempre será o EU SOU. Sempre foi, sempre é o Cristo eternamente existente. Não há um momento em que Ele não tenha existido em toda a Sua plenitude.
Tendo estabelecido isso, o que é intrigante para mim é considerar o que sabemos sobre a vida de Cristo antes de Ele vir a esta Terra? Bem, vamos para João 1:1. Este é um trecho que vamos examinar várias vezes durante esta série, mas João diz: “No princípio era o Verbo.” Agora, sabemos que o Verbo se refere a Cristo— a expressão de Deus; Cristo, o Verbo Vivo de Deus.
“No princípio era o Verbo”—não que o Verbo tenha começado, mas o Verbo já estava lá; Cristo já estava lá—“e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
O que sabemos sobre a vida de Jesus antes de Ele vir a esta Terra? Bem, em primeiro lugar, sabemos que Ele estava com Deus. Ele tinha comunhão íntima e pessoal com Deus. Ele estava com Deus.
João 1 continua dizendo no versículo 18: “Ninguém jamais viu Deus; o Deus unigênito, que está junto do Pai, é quem o revelou.” De quem está falando aí? Jesus Cristo, o Deus unigênito. Ele é Deus, mas também está ao lado do Pai. Ele revelou Deus a nós.
Em algumas traduções, dirá que Jesus está no seio do Pai. Ele está ao lado do Pai. Uma versão diz: “Ele está na mais íntima relação com o Pai.” Ele está ao lado do Pai. Ele está com o Pai. Por toda a eternidade passada, Jesus esteve perto de Deus. Ele esteve com Deus. Eles têm uma comunhão íntima. Isso será importante à medida que entendemos por que Jesus Cristo veio à Terra.
Mas Ele não apenas estava com Deus, Ele era Deus. Ele é eternamente um com o Pai e ao mesmo tempo distinto. Ele é uma Pessoa distinta—Pai, Filho e Espírito Santo—três Pessoas distintas e, ainda assim, uma. Não vamos nos aprofundar na Trindade aqui, que já é um tema complicadíssimo de entender, mas sabemos que Ele é eternamente um com o Pai.
Ele sempre existiu na forma de Deus, como nos lembra Filipenses 2: Ele é igual a Deus. Ele é Deus.
Hebreus 1 nos diz: “O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser.” (v. 3)
Eu serei a primeira a admitir que estamos mergulhando em mistério aqui. Não há como compreendê-lo totalmente. Estamos apenas tocando a superfície dessas profundezas, mas Ele sempre esteve com Deus, e Ele sempre foi Deus. Ele é a expressão da natureza de Deus. Ele é o resplendor da glória de Deus.
Ele estava com Deus. Ele era Deus antes de vir a esta Terra. E o que Ele estava fazendo? Bem, à medida que estudamos as Escrituras, aprendemos que Ele sempre esteve ativo. Ele sempre esteve trabalhando. Não apenas quando Ele veio à Terra, Ele fez grandes obras, mas Ele sempre esteve trabalhando durante a eternidade. Ele estava trabalhando na criação do mundo. Ele é o Criador não criado.
João 1:3 nos diz: “Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” Ele é o Criador. Você vê isso em todo o Novo Testamento.
Colossenses 1 diz: “Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.”(v. 16) Ele estava ocupado criando todas as coisas.
Hebreus 1 diz que “[Deus] nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo.” (v. 2). Jesus estava ativamente envolvido com o Pai na criação do mundo, mas não apenas na criação do mundo. Ele estava ativamente envolvido na sustentação do mundo.
Colossenses 1 nos diz que “Ele é antes de todas as coisas.”—a pré-existência de Cristo—“Nele tudo subsiste.” (v. 17). Ele é a cola deste universo. Se não fosse por Cristo sustentando este universo, as coisas simplesmente sairiam do controle.
Ele não é um Deus que apenas criou o mundo, lançou-o no universo e depois ficou de braços cruzados, observando-o. Ele está ativamente envolvido em sustentar o nosso mundo.
Hebreus 1:3 nos diz que “O Filho ... sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa.” Ele está ativamente envolvido em manter Sua criação.
Vamos dar uma olhada em Provérbios 8. Este é um trecho do Antigo Testamento que eu acho que nos dá uma visão realmente interessante do que Jesus estava fazendo antes de vir para a Terra.
Este capítulo personifica a sabedoria. A sabedoria é considerada uma pessoa neste capítulo. O capítulo inteiro fala sobre o que a Sabedoria faz; a Sabedoria faz isso; a Sabedoria faz aquilo. Mas muitos comentaristas acreditam que isso se refere a Cristo, que é a Sabedoria de Deus.
Portanto, sempre que você ler a palavra "sabedoria" neste capítulo, você pode pensar em Cristo. À medida que lemos vários desses versos, acho que você concordará que é uma imagem de Cristo.
Começando no versículo 27, estamos entrando no meio da passagem. Está falando sobre a criação. A Sabedoria disse:
Eu estava lá [Jesus falando de estar lá na criação] quando ele preparava os céus, quando traçava o horizonte sobre a face do abismo. Estava lá quando ele firmava as nuvens de cima, quando estabelecia as fontes do abismo, quando fixava ao mar os seus limites, para que as águas não transgredissem a sua ordem. Quando ele compunha os fundamentos da terra, eu estava com ele e era o seu arquiteto.” (vv. 27–30)
Jesus diz: “Na criação, eu estava lá. Eu estava ao lado do Meu Pai, como um mestre ou um artesão habilidoso.” A palavra, na verdade, na versão grega do Antigo Testamento diz: “Eu estava organizando. Eu estava ao Seu lado; eu estava organizando.” Ele estava ativamente envolvido com Seu Pai como um mestre habilidoso, organizando as partes do universo.
Quando Deus criou o mundo, Jesus estava com o Pai, ao Seu lado, não como um espectador passivo, mas trabalhando ativamente com Seu Pai. E é o mesmo quando Deus elaborou o plano de salvação na eternidade passada. Jesus estava lá com Ele, elaborando esse plano junto com Ele.
Depois vemos, à medida que avançamos em Provérbios 8, que por toda a eternidade, Jesus estava alegre—o Deus alegre. Diz:
“Eu estava com ele e era o seu arquiteto. (versos 30–31)
“Eu era a sua alegria, divertindo-me em todo o tempo na sua presença.” Jesus nunca foi nada além de alegre—diariamente, sempre alegre. A palavra "deleite" significa "prazer ou satisfação." A palavra "regozijar" significa "brincar, rir, fazer festa." Jesus diz que por toda a eternidade passada, "Eu estava celebrando com meu Pai. Nós estávamos celebrando enquanto criávamos o mundo. Nós estávamos regozijando; estávamos nos deleitando um no outro. Estávamos nos deleitando com o que estávamos fazendo. Estávamos celebrando enquanto elaborávamos o plano de salvação. Estávamos nos divertindo muito." Deleitando-se. Regozijando-se.
Esta é uma imagem, se eu posso dizer isso sem ser de alguma forma simplista ou desrespeitosa, uma imagem de um Deus feliz, de um Salvador alegre. O Pai e o Filho se deleitavam muito um no outro. O Pai estava encantado com o Filho, estava satisfeito com Seu trabalho. “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.” (Mateus 3:17) Lembram-se desta passagem?
“Eu era diariamente o seu deleite.” E o Filho se regozijava no Pai e se alegrava com Seu trabalho. “Alegre em fazer a Sua vontade.” Esse prazer mútuo—um Deus alegre.
Também vemos nesta passagem um Deus relacional. Eles desfrutavam um do outro. Eles gostavam de estar juntos. Eles tinham uma comunhão diária, ininterrupta e sem barreiras. Mas Jesus... e isso é surpreendente quando refletimos sobre isso- Jesus não apenas se deleitava no Pai e gostava da companhia do Pai, mas também na eternidade passada se deleitava em nós—deleitando-se na humanidade.
“Dia após dia eu era a sua alegria, divertindo-me em todo o tempo na sua presença, divertindo-me no seu mundo habitável e achando alegria junto aos filhos dos homens.” (v. 31).
Eles se regozijavam e se deleitavam na companhia um do outro, mas também se deleitavam em nós, se alegrando conosco. Veja, Jesus amava Seu Pai, gostava de estar com Seu Pai, e Ele também amava os seres humanos que foram feitos à imagem de Seu Pai e se alegrava conosco.
Essa é uma imagem muito diferente do que alguns gostariam que pensássemos sobre Deus. Algumas pessoas pensam em Deus como sendo severo, impossível de agradar, sem se deleitar em nós, ou um Deus que deseja fazer com que nossa vida seja mais difícil.
Há aspectos do caráter de Deus e do coração de Cristo que são desafiadores, especialmente quando pecamos. Quando somos orgulhosas, Ele humilha os orgulhosos. Mas se você recuar e perceber que Deus começa sendo um Deus que se deleita em nós, um Deus alegre, que Jesus Cristo, por toda a eternidade passada, por todos aqueles milhares de anos antes de vir a esta Terra, estava atento a nós, se deleitando em nós. Ele estava se alegrando no mundo povoado por Deus.
E Jesus quer que estejamos com Ele e com Seu Pai, para viver ao lado do Pai com Ele, para nos alegrarmos n’Ele, para nos deleitarmos em servir e abençoar os outros. Ele quer que tenhamos o mesmo tipo de relacionamento com o Pai que Ele desfrutou por toda a eternidade. Ele quer que compartilhemos da alegria que Eles experimentam como Pai e Filho.
É isso que Jesus diz em João 15:11 “Tenho lhes dito estas coisas para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa”. É isso que Deus quer para você. É isso que Cristo quer para você. Ele quer que tenhamos essa plenitude de alegria e relacionamento que Ele teve com Seu Pai celestial.
Deixe-me apenas mencionar mais uma coisa: Sabemos que antes de Jesus vir a esta Terra, Ele era pleno. Ele era glorioso. Ele tinha glória com o Pai. Ele vivia em um ambiente incrível, sem pecado, e Jesus ora em João 17, no final de Sua vida na Terra: “Ó Pai, glorifica-me contigo mesmo com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.” (v. 5).
Jesus deixou tudo isso para trás, esvaziou-se de toda aquela glória que tinha no céu para vir a este mundo. Ele escolheu deixar tudo isso para trás. Por que Ele abriria mão de toda aquela comunhão, alegria, celebração e prazer? Por que Ele deixaria tudo isso e viria para este planeta pródigo tão bagunçado?
Bem, Ele fez isso em obediência à vontade de Seu Pai. “Eu tenho prazer em fazer a Sua vontade.” Mas Ele também fez isso por causa do Seu grande amor por nós.
Foi o amor d’Ele por você; foi o amor d’Ele por mim, o prazer que Ele tem em nós que O fez querer vir a este mundo. Ele foi enviado à Terra pelo Pai em uma missão divina. O Filho eterno, eternamente pré-existente, Aquele que sempre foi, quebrou a barreira do tempo e veio para este planeta — e vamos falar mais sobre isso na nossa próxima sessão.
Mas por que Ele fez isso? Ele veio para tornar possível que experimentássemos a comunhão, a alegria e a unidade com o Pai que Ele tinha desfrutado com o Pai por toda a eternidade, para que pudéssemos ser aproximados de Deus, para que pudéssemos ter essa comunhão, essa alegria. Não é maravilhoso que Ele tenha vindo?!
Obrigada, Senhor Jesus. Nós Te adoramos, Deus eternamente pré-existente. Obrigada por nos dar uma visão do que estavas fazendo por toda a eternidade passada.
Te agradecemos por romper a barreira entre o tempo e a eternidade e vir para a Terra para que pudéssemos ter com o Pai o que desfrutaste com Ele por toda a eternidade. Oro em nome de Jesus, o Cristo incomparável, amém.
Raquel: Escutamos Nancy DeMoss Wolgemuth explorar uma pergunta profunda: O que Jesus estava fazendo na eternidade passada?
Ela começou a série “Incomparável” e vai nos acompanhar durante a Quaresma até a semana após o Domingo de Páscoa.
Na segunda-feira, Nancy voltará à série “Incomparável”, focando na encarnação. O que significa que Deus se fez carne?
Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.