
Dia 2: Vivendo na verdade
Raquel: De acordo com Nancy DeMoss Wolgemuth, você pode falar palavras de vida, mesmo que nunca tenha recebido encorajamento enquanto crescia.
Nancy DeMoss Wolgemuth: “Se não recebi, então não posso dar.” Bem, se você é filha de Deus, há uma bênção na sua vida que é maior do que qualquer bênção que um pai humano, por melhor que fosse, poderia ter te dado. Nossa capacidade de abençoar outras pessoas depende, em última instância, de primeiro recebermos, pela fé, a bênção de Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam, na voz de Renata Santos.
As palavras que outras pessoas disseram sobre você moldaram a maneira como você se vê? Infelizmente, as palavras dos outros muitas vezes estão erradas. Tudo o que realmente precisamos saber é o que Deus diz. Ele sempre está certo.
…
Raquel: De acordo com Nancy DeMoss Wolgemuth, você pode falar palavras de vida, mesmo que nunca tenha recebido encorajamento enquanto crescia.
Nancy DeMoss Wolgemuth: “Se não recebi, então não posso dar.” Bem, se você é filha de Deus, há uma bênção na sua vida que é maior do que qualquer bênção que um pai humano, por melhor que fosse, poderia ter te dado. Nossa capacidade de abençoar outras pessoas depende, em última instância, de primeiro recebermos, pela fé, a bênção de Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam, na voz de Renata Santos.
As palavras que outras pessoas disseram sobre você moldaram a maneira como você se vê? Infelizmente, as palavras dos outros muitas vezes estão erradas. Tudo o que realmente precisamos saber é o que Deus diz. Ele sempre está certo.
Aqui está Nancy, continuando a série desta semana chamada Superando a maldição das palavras.
Nancy: Temos falado sobre como vencer a maldição das palavras que podem ter marcado a sua vida. Talvez isso tenha acontecido quando você era criança, com pais que disseram coisas que feriram e trouxeram danos, mesmo sem intenção. Talvez fossem brincadeiras que, para você, não tiveram graça nenhuma. Essas palavras ficaram no seu coração, ficaram na sua mente.
Talvez você tenha carregado essas palavras durante toda a infância. Talvez hoje você esteja em um casamento onde seu marido não é cristão ou não está andando com o Senhor e tem dito palavras que te ferem. Talvez sejam seus sogros, que nunca te aceitaram de verdade na família. Coisas foram ditas e se tornaram maldições para você.
Estamos falando sobre como você pode vencer a maldição das palavras em sua vida, como pode se libertar do poder delas.
Já dissemos que a bênção de Deus na sua vida, se você é filha de Deus, é mais poderosa do que qualquer maldição que alguém possa lançar sobre você. Você acredita nisso?
Se você acredita, então não precisa mais aceitar ou viver sob o peso dessas palavras. A grande verdade que você precisa reconhecer é que, por meio de Cristo e da cruz, há provisão para vencer qualquer maldição que possa existir em sua vida.
Falamos também sobre a importância de reavaliar as palavras que foram ditas a você à luz da Palavra de Deus e se perguntar: “Isso está de acordo com a Palavra de Deus? Isso é verdade?” Se alguém disse: "Você nunca será nada na vida" ou "Você vai ser igual ao seu pai/mãe, que vive de forma ímpia".
Você pode ter passado a vida inteira pensando “Eu vou ser assim mesmo”. Mas a verdade de Deus, o Espírito de Deus e a Palavra de Deus dizem que em Cristo você é uma nova criatura. O Espírito Santo te dá poder para viver uma vida de obediência, pureza e santidade. Você não precisa estar condenada — essa é a palavra para “maldição” ou “juízo” — a repetir os padrões do seu passado ou da sua família.
Talvez as palavras mais duras tenham sido aquelas que você disse a si mesma: "Eu não mereço viver", "Eu nunca deveria ter nascido". Avalie essas palavras à luz da Palavra de Deus e pergunte: “Isso é verdade?”
Se não for, se não estiver de acordo com a Palavra de Deus, rejeite essas palavras. Diga: "Eu não vou acreditar nessas mentiras". Lembre-se de que essas palavras só terão poder sobre você se você acreditar nelas.
Agora, à medida que você rejeita as palavras que não são verdadeiras, há algo que você precisa fazer ao mesmo tempo: renovar a sua mente com a Palavra de Deus.
Ao apagar esses velhos padrões de pensamento — essas maldições, sejam as palavras ditas por outras pessoas ou por você mesma, ao apagar. . . e apagar não significa que você nunca mais se lembrará delas. Apagar significa que você diz: “Não vou deixar isso controlar minha vida. Eu rejeito isso.”
Talvez você diga: "Eu queria poder apagar essas lembranças para sempre". Eu acredito que Deus tem poder para apagar essas memórias da nossa mente, e, às vezes, Ele faz isso. Mas outras vezes, Ele não faz.
E sabe por quê? Porque, se esquecêssemos completamente tudo o que já nos machucou, talvez nunca fôssemos capazes de mostrar misericórdia, graça e compaixão para outras pessoas que ainda vivem sob a maldição das palavras.
Até mesmo a memória pode ser um presente de Deus. Ela pode ser um meio pelo qual você se torna uma bênção para outras pessoas. Quando falamos sobre apagar essas palavras, não estamos dizendo que você nunca mais se lembrará do que seus pais disseram: “Quero que você desapareça” ou “Eu queria que você nunca tivesse nascido”.
O que estamos dizendo é que você está apagando o poder que essas palavras têm sobre si — aquele disco que fica rodando na sua mente, repetindo: "Isso é verdade, isso é verdade, isso é verdade". Essa é a fita que você precisa apagar.
E, à medida que você apaga essa fita, precisa substituí-la por uma nova, com novas palavras. E como você faz isso? Pegando este Livro, a Palavra de Deus, e deixando a verdade entrar no seu coração, na sua mente, no seu ser. Você precisa preencher sua mente com a verdade da Palavra de Deus. Como Romanos 12 nos ensina, você precisa renovar a sua mente com a Palavra de Deus.
Tenho pensado no fato de que crianças ouvem palavras duras e não têm maturidade para discernir se aquilo é verdade ou não. Algumas de vocês passaram por isso na infância. Se, aos seis anos de idade, um pai ou uma mãe disser: "Você nunca será nada na vida" ou "Você sempre faz tudo errado", a criança não tem a capacidade de discernir que aquilo não é verdade.
Mas sabe o que eu percebo? Quando nos tornamos adultas, temos a responsabilidade de crescer. Parte do amadurecimento significa buscar a verdade.
Ao invés de permanecerem como crianças e continuarem a assumir aquilo. . . Uma criança de seis anos não tem como questionar a veracidade das palavras que recebeu dos pais, do irmão, da irmã, ou de uma professora. Mas à medida que amadurecemos podemos tomar a decisão de continuar ouvindo e acreditando nas mesmas mentiras ou não.
Você entende o que estou dizendo?
Como adultas, parte do nosso crescimento é buscar a verdade. E como fazemos isso? Se somos filhas de Deus, precisamos buscar na Palavra de Deus. Devemos dizer: “Eu tenho a responsabilidade de descobrir o que é verdade e não permitir que palavras falsas continuem me controlando e me atormentando”. Não fomos chamadas para viver sob o poder dessas mentiras.
É por isso que Paulo diz em 1 Coríntios 13 “Torne-se um adulto em seu pensamento, quando você crescer, você pensará de maneira adulta. Deixe de lado as coisas infantis e renove sua mente com a Palavra de Deus”.
Acho que é por isso que em Filipenses 4, onde Paulo diz “Pense em tudo o que é verdadeiro”, é isso que ele coloca em primeiro lugar, depois o puro, o bom, o amável e de boa fama.
A primeira coisa da lista é o que é verdadeiro. Tudo o que é verdadeiro, pense nisso. E, se pensar, a paz de Deus e o Deus da paz guardarão seu coração e a sua mente. Deus colocará um muro de proteção ao nosso redor e nos libertará do ataque das palavras que nos feriram na infância. (Filipenses 4.8–9)
Ao estudar esse assunto e refletir sobre a minha própria vida, uma das coisas pelas quais me tornei muito grata é a bênção e o benefício de minha própria mente saturada com a Palavra de Deus e anos de leitura das Escrituras. Mesmo antes de eu saber ler, fazer com que as Escrituras fossem lidas para mim e derramadas em minha vida, a vantagem de ter sido criada sob a pregação da Bíblia nas igrejas e em uma educação cristã.
E, à medida que aprendi a ler a Palavra ao longo desses anos, eu não consigo nem expressar a influência poderosa, purificadora, renovadora e protetora que a Palavra de Deus teve em minha vida.
Veja, isso não significa que eu nunca diga palavras que amaldiçoem os outros no sentido de menosprezar ou humilhar. Isso não significa que os outros não me digam essas coisas.
Mas aprendi que a fonte mais poderosa de verdade em minha vida vem de um hábito diário de estar na Palavra de Deus, renovando minha mente, enchendo-a com a verdade. É um processo poderoso para purificar o coração e a mente das feridas do passado.
Lembro-me de ter compartilhado, anteriormente nesta série, a história de uma amiga que cresceu em uma família adotiva. Ela sofria abusos físicos e verbais. Quando finalmente contou ao pastor o que estava acontecendo, voltou para casa e enfrentou uma tempestade de acusações. Seus pais adotivos a castigaram duramente por ter contado a verdade e disseram palavras dolorosas como: "Nós nunca deveríamos ter adotado você".
Minha amiga disse que, depois de sair da explosão de palavras que seus pais haviam jogado sobre ela, ela foi para o seu quarto. Ela estava tomada de profunda tristeza que só queria morrer, não via razão para continuar vivendo.
Enquanto chorava, começou a clamar ao Senhor. Ela disse que pegou um livrinho devocional que estava lendo na época, mas nada parecia realmente tocar seu coração ferido ou ajudá-la.
Foi então que ela disse: "Eu finalmente abri minha Bíblia. Ela a abriu em Salmo 27.10: ‘Embora meu pai e minha mãe me abandonem, o Senhor me acolherá.’" E ela disse: "Essa foi a palavra de encorajamento que meu Pai celestial me deu quando eu mais precisava".
Naquele momento, seus pais a haviam rejeitado. Eles haviam deixado claro, com palavras, palavras que eram palavras de maldição. Mas agora conheço essa mulher como esposa, mãe e amiga próxima, e sei que, pela graça de Deus, ao longo desses anos, ela foi capaz de perdoar os seus pais. Ela foi capaz de voltar e abençoá-los. Ela tem estado em um processo de buscar ativamente a paz nesse relacionamento.
Eu realmente acredito que o que trouxe liberdade ao coração dela. . . Aliás, ela é um instrumento de bênção na vida de muitas, muitas pessoas hoje, pois está envolvida no ministério feminino, abençoando a vida de outras mulheres. Acho que tudo começou aqui, com ela renovando a mente com a verdade da Palavra de Deus e a sua disposição em aceitar a Palavra de Deus como verdadeira.
Algumas de nós ouvimos a Palavra de Deus e dizemos “mas. . .” “Eu sei que a Palavra de Deus diz isso, mas. . . foi isso que meus pais me disseram”. Preferimos segurar a dor, segurar a maldição, do que ir à luz da verdade da Palavra de Deus.
Aqui está uma mulher que teve que tomar uma decisão, no último ano do ensino médio, de aceitar a verdade da Palavra de Deus. O que ela diz? "Embora meu pai e minha mãe me abandonem, o Senhor me acolherá".
Por meio das suas emoções feridas, e eu não estou dizendo que a transformação aconteceu de imediato, uma semente foi plantada pela Palavra de Deus. E essa mulher iniciou um processo de permitir que Deus a recebesse e receber as bênçãos de Deus nos lugares onde seus pais a haviam rejeitado e amaldiçoado.
Renove sua mente com a Palavra de Deus e depois receba essa bênção do Senhor, a bênção que Ele quer te dar através da Sua Palavra.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth volta já com a segunda parte do programa de hoje. Esta série se chama Superando a maldição das palavras. Visite avivanossoscoracoes.com para encontrar a transcrição diária e o áudio de cada episódio.
A Palavra de Deus está cheia de bênçãos, e Sua Palavra tem o poder de reorientar nossas vidas para a verdade. Isso é tão importante quando facilmente podemos ser tentadas a nos preocupar, ou quando nos sentimos presas, sem nada de valioso para fazer ou pensar.
Nancy: Recentemente, tive uma conversa por telefone com um amigo cujo pai havia acabado de falecer. E, pelo que meu amigo sabia, o pai dele não conhecia o Senhor. O pai havia estado doente já há algum tempo.
Meu amigo disse que, enquanto foi visitar o pai dele periodicamente nos últimos meses e sabia que não demoraria muito, ele percebeu: “Uma das coisas mais difíceis para mim ao ver meu pai morrer foi perceber que eu nunca recebi uma bênção dele”.
Meu amigo está na casa dos cinquenta anos. Ele conheceu o Senhor quando estava na casa dos quarenta e não cresceu em um lar cristão. Ele disse: “Enquanto eu via meu pai morrendo, percebi que sempre esperei essa bênção do meu pai, e agora ele estava morrendo e não podia mais me abençoar”.
Ele disse que: “Nas últimas vezes que estivemos juntos, ele nem mesmo reconheceu quem eu era. Eu estava realmente lutando com isso, porque queria tanto algo que agora percebi que provavelmente nunca teria”.
E ele compartilhou que parecia que o Senhor colocou em seu coração a seguinte pergunta: "Você vai ficar bem? Está tudo bem para você se eu, Deus, te der a bênção em vez do seu pai?"
Meu amigo disse que, quando essa pergunta foi feita ao seu coração, ele nem tinha certeza se poderia dizer “sim”. Mas ele percebeu que essa era a questão.
Ele precisava receber de Deus a bênção que Deus estava prestes a lhe dar e que Deus lhe deu em Cristo e está lhe dando e sempre lhe dará. Ele é abençoado em Cristo, e isso precisava ser suficiente para ele. Não tanto no sentido de que isso seria o ideal de Deus, mas no sentido de que vivemos como pessoas redimidas em um mundo caído e amaldiçoado.
E Deus está dizendo: “Está tudo bem para você se eu te der a bênção? E você vai receber essa bênção de Mim como sendo suficiente para você, mesmo que nunca a receba das pessoas aqui na terra que deveriam tê-la dado e de quem você gostaria de ter recebido?”
Ele disse que, a partir daquele momento, teve esse tipo de troca com o Senhor, e ficou tudo bem. Nos dias seguintes, ele sentiu aquele peso começar a ser tirado de seu coração — um peso que ele carregou de uma forma ou de outra por mais de cinquenta anos.
Mesmo como não cristão, havia esse desejo de ter a bênção de um pai que nunca recebeu a bênção de Deus e não tinha compreensão de como isso era importante, nem a capacidade de dar uma bênção que ele mesmo nunca havia experimentado.
Meu amigo, eu acredito, tocou em algo muito importante aqui enquanto falávamos sobre como superar a maldição das palavras em nossas vidas. Este homem, como muitos outros, cresceu em um lar onde havia muita maldição, não apenas palavras de baixo calão, mas conversas desmoralizantes, diminutivas.
Eu sei que meu amigo lutou muito com seu próprio senso de aceitação em seu casamento, para saber como abençoar sua esposa e filhos. Ele teve que passar por um processo de entender o que significa receber a bênção do Senhor. E você também tem que passar por isso se quiser superar a maldição das palavras no seu passado ou presente.
Enquanto você renova sua mente com a Palavra de Deus, também precisa estar disposta a receber pela fé a bênção que Deus quer te dar e dizer: “Senhor, Tua bênção é tudo o que realmente preciso”.
Você deseja ser abençoada por sua mãe? Ser abençoada por seu pai? Claro que sim! Seu coração foi criado para desejar isso? Sim. Mas você pode viver sem isso com sucesso? Pode ser abençoada? Certamente!
Se você não aprender a receber a bênção de Deus em sua vida pela fé e considerar isso suficiente, então vai se encontrar limitada enquanto tenta dar a bênção para o seu marido, para seus filhos, para seus amigos, para os outros, porque sempre estará operando a partir desse déficit.
“Eu não recebi, então não posso dar.” Bem, se você é filha de Deus, você tem uma bênção em sua vida que é maior do que qualquer pai humano, o melhor dos pais humanos, poderia ter te dado.
Poder abençoar aos outros depende, na verdade, de receber primeiro, pela fé, a bênção de Deus. Agora, você pode dizer: “Ainda existe essa parte de mim, ou talvez uma parte grande de mim, que só deseja ouvir de minha mãe ou de meu pai: ‘Tenho orgulho de você. Tenho orgulho de quem você se tornou. Eu te amo.’”
Deixe-me apenas dizer, “Pode ser que você nunca ouça isso”. Mas a graça de Deus, o plano e o propósito redentor de Deus, são tão grandes que Ele é mais do que capaz de preencher esses espaços vazios do seu coração e de te dar um vasto reservatório do qual você pode ministrar graça e bênção aos outros.
Continuo dizendo e enfatizando isso: é pela fé, porque você não pode ver a Deus. Você não ouve Ele dizer as palavras que você tanto desejou ouvir, talvez de um pai, de um marido, de um filho, de uma filha.
Provavelmente, você nunca ouvirá audivelmente Deus dizer: “Eu te amo”, como a voz do céu disse a Jesus: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo”.Mas Deus, no entanto, porque você está em Cristo, tem essa visão de você. Você é aceita no Amado. E Ele diz: “Porque você está em Cristo, Eu Me agrado de você”.
Se você quer superar a maldição das palavras em sua vida, precisa receber a bênção de Deus. E também precisa estar disposta a liberar aqueles que te amaldiçoaram, aqueles de quem você tanto desejou receber uma bênção.
Chegará o momento em que você precisa liberar essas pessoas — liberar sua mãe, esteja ela viva ou já falecida, liberar seu pai, liberar os sogros, liberar os seus filhos, liberar o seu marido — que feriram o seu espírito.
E você precisa liberar perdão, porque, se insistir em segurar, se insistir em exigir que eles te deem algo que elas nunca vão te dar, ou não sabem como te dar, ou não querem te dar, ou não podem te dar, ou talvez nem estejam mais vivas, mas você ainda está esperando por isso, então vai se encontrar prisioneira por toda a sua vida. Você se encontrará como uma criança adulta.
Deus quer que você cresça em Cristo, cresça na fé, cresça na Sua bênção e, como um ato de fé, dizer: “Eu libero essas pessoas que de alguma forma falaram maldição sobre a minha vida”. Talvez não tenha sido algo que disseram, mas o que não disseram. Houve apenas a ausência de bênção, um pai que nunca disse: "Eu gosto de você. Eu te amo. Tenho orgulho de você. Eu me agrado de você.”
Chega um ponto, como adulta, em que você precisa liberar essa pessoa, entregar essa situação a Deus, colocar essa pessoa nas mãos de Deus e estender o perdão. Você precisa fazer isso pelo bem dessa pessoa; precisa fazer isso pelo bem do Senhor; precisa fazer isso pelo seu próprio bem; precisa fazer isso pelo bem dos outros, que nunca poderão receber uma bênção de você se você não liberar aqueles que nunca lhe deram essa bênção ou aqueles que te amaldiçoaram.
Bendiga aqueles que te amaldiçoaram. Vamos expandir esse pensamento nas próximas sessões, mas quero plantar essa semente aqui da disposição de liberar aqueles que te amaldiçoaram ou que não te abençoaram.
À medida que buscamos superar o poder da maldição que ocorreu em nossas vidas, precisamos chegar ao ponto em que nos arrependemos de qualquer maldição que tenhamos feito a outros.
Estamos tão conscientes daqueles que nos amaldiçoaram ou falharam em nos abençoar. Mas Deus pode usar essa dor como um sinal em nossos próprios corações de que temos questões com as quais precisamos lidar.
E você precisa chegar ao ponto, eu preciso chegar ao ponto de nos arrependermos de qualquer maldição que tenhamos lançado sobre outros. Se não nos arrependermos, nunca seremos livres da maldição que outros fizeram a nós.
Tiago, capítulo 3, fala sobre isso em termos muito convincentes e desafiadores para o meu próprio coração. Ele está falando sobre a língua. Fiquei particularmente convicta ao ler isso recentemente porque, no contexto, ele está falando com aqueles que ensinam a Palavra.
Ele está dizendo: “Cuidado com suas palavras. Se você está ensinando outros, examine seu próprio coração, examine suas próprias palavras, porque haverá uma cobrança maior para aqueles que estão ensinando a Palavra aos outros, vocês que estão criando filhos e ensinando o certo e o errado — vocês serão responsáveis pelas suas palavras”. Eu serei responsável pelas minhas palavras.
Ele diz em Tiago 3.8 que nenhum ser humano pode domar a língua. Ela é um mal irreconhecível, cheia de veneno mortal.
E então, neste parágrafo, versículo 9, Tiago 3, diz: “Com ela [a língua], bendizemos o Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos as pessoas”. Essa palavra “bendizer” significa “falar bem” com nossas línguas.
Vamos à igreja, cantamos hinos, fazemos orações, dizemos: "Bendito seja o Senhor". "Bendizemos nosso Deus e Pai", e com [a mesma língua] amaldiçoamos pessoas que são feitas à imagem de Deus”.
Essa palavra “amaldiçoar” vem de uma palavra grega que significa “desejar mal ou destruição a alguém”. Desejamos mal ou destruição a alguém, e expressamos isso com nossas línguas — seja para aquela pessoa ou para outros sobre ela.
Diz que, por um lado, você está usando sua língua para dizer: “Bendito seja o Senhor”, e depois está virando e usando a mesma língua para falar mal ou desejar a destruição das pessoas que são feitas à imagem de Deus.
Da mesma boca saem bênção e maldição. E ele diz: “Meus irmãos, isso não deveria ser assim”. Há algo errado com isso.
“Por acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar água doce e água amarga? Meus irmãos, será que a figueira pode produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, também, uma fonte de água salgada não pode dar água doce.” (vv. 10-12)
Ele está dizendo: “O que sai, o resultado, diz algo sobre a fonte. Se o que está saindo da sua boca são palavras de maldade, desejando destruição sobre os outros, até de forma brincalhona, então isso mostra que há uma fonte contaminada e amaldiçoada dentro que está produzindo esse manancial.”
Quero retomar esse pensamento na próxima sessão sobre o arrependimento das maldições que fizemos a outros. Mas vamos fazer uma pausa e concordar com o que quer que Deus tenha acabado de nos dizer.
Primeiro, você recebeu a bênção de Deus em sua vida? E isso é suficiente para você?
E depois, em segundo lugar, há alguém que você precisa liberar? Alguém que te amaldiçoou? Alguém que nunca te abençoou e deveria ter feito, mas não fez? Você liberou essa pessoa? Você perdoou? Você a entregou ao Senhor?
E, por último, em terceiro lugar, há alguma maldição da qual você precisa se arrepender? Maneiras pelas quais você feriu, diminuiu ou falou palavras desrespeitosas para uma criança, um pai, um amigo, um pastor — e você precisa se arrepender para ser livre do poder da maldição das palavras?
Raquel: Essas perguntas podem ser dolorosas e desafiadoras de serem respondidas, mas elas nos ajudam a dar passos práticos em direção à cura. Estivemos ouvindo Nancy DeMoss Wolgemuth compartilhar como podemos ser livres da maldição das palavras.
Como Nancy disse, uma vez que estamos determinadas a não deixar palavras prejudiciais dominarem nossas vidas, precisamos encher nossos pensamentos com o que Deus diz. É importante que habitemos em Sua Palavra quando nossas próprias palavras foram falsas ou causaram dano a outros, quando as palavras que outros disseram a nós nos trazem dor, ou quando nossos pensamentos estão constantemente ansiosos e temerosos, e até quando nos sentimos entediadas ou incertas sobre o futuro. E, nesse processo, a Palavra de Deus nos enche com a verdade. Como diz Romanos 12, somos transformadas pela renovação da nossa mente.
Estudar a Bíblia, nos imergir nela e memorizá-la são formas de renovar nossa mente com a verdade de Deus. Aprofunde-se neste tema com o livreto O poder das palavras. Com uma doação de qualquer valor, enviaremos o PDF do livreto por email para você. Com uma doação mínima de R$10 por livreto, e um pedido mínimo de dez livretos, enviaremos por correio os livretos lindamente impressos para que você possa estudá-los com um grupo de amigas. Depois de fazer sua doação, envie-nos uma cópia do comprovante por email e nos informe o seu endereço. No assunto do email coloque “Livreto O poder das palavras”.
Você sabia que pode estar amaldiçoando alguém com suas próprias palavras e nem saber disso? Amanhã, Nancy nos mostrará como evitar todo tipo de maldição.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.