
Dia 2: Temos Jesus
Dannah Gresh: Quando criança, Ashley Gibson foi abusada por seu pai. Ela tem uma mensagem para você.
Ashley Gibson: Eu só quero que você saiba que, aconteça o que acontecer na sua vida, Deus é tão bom! Ele vai redimir o que você passou. Talvez você nunca veja isso deste lado da eternidade, mas Ele fará!
Dannah: Palavras fortes de consolo hoje no podcast Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.
Nancy, de vez em quando encontramos alguém, ouvimos sua história e pensamos: "Essa pessoa realmente entendeu!" Apesar de já ter passado por tantas coisas em sua jovem vida, o Espírito de Deus tem Sua mão sobre ela, e ela consegue ver como o Evangelho influencia todas as áreas da sua vida.
Nancy DeMoss Wolgemuth: É verdade, Dannah. E nossa convidada de hoje, …
Dannah Gresh: Quando criança, Ashley Gibson foi abusada por seu pai. Ela tem uma mensagem para você.
Ashley Gibson: Eu só quero que você saiba que, aconteça o que acontecer na sua vida, Deus é tão bom! Ele vai redimir o que você passou. Talvez você nunca veja isso deste lado da eternidade, mas Ele fará!
Dannah: Palavras fortes de consolo hoje no podcast Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.
Nancy, de vez em quando encontramos alguém, ouvimos sua história e pensamos: "Essa pessoa realmente entendeu!" Apesar de já ter passado por tantas coisas em sua jovem vida, o Espírito de Deus tem Sua mão sobre ela, e ela consegue ver como o Evangelho influencia todas as áreas da sua vida.
Nancy DeMoss Wolgemuth: É verdade, Dannah. E nossa convidada de hoje, Ashley, certamente se encaixa nessa categoria. Sou tão grata por ela hoje fazer parte da equipe do Aviva Nossos Corações. Na verdade, se você acompanha qualquer uma de nossas redes sociais — Facebook, Instagram, X — você já viu o trabalho da Ashley, e ela faz um trabalho incrível!
Ontem no Aviva Nossos Corações, Ashley compartilhou como, quando era jovem, foi tratada de forma injusta, abusada sexualmente por seu próprio pai, que todos achavam ser um homem maravilhoso. Ela disse: “Ninguém sabia.” Esse abuso afetou a visão que Ashley tinha dos homens em geral.
Quando uma de suas professoras em uma faculdade cristã trouxe o tema dos papéis de homens e mulheres, incluindo o conceito de submissão no casamento, todos os tipos de alarmes soaram na mente da Ashley. Ela disse: “É assim que as pessoas se machucam!”
Talvez esses mesmos alarmes tenham soado na sua mente quando você ouviu o conceito de submissão. Humanamente falando, isso é totalmente compreensível.
Dannah: Mas foi, Nancy, enquanto lia o seu livro Mulheres atraentes adornadas por Cristo, que ela começou a entender melhor qual é o plano de Deus para homens e mulheres. Se você perdeu o episódio de ontem, pode acessá-lo no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Nancy: Hoje vamos continuar com a segunda parte da conversa que Ashley teve com Erin Davis. Erin começa com um importante esclarecimento sobre toda essa ideia de submissão.
Erin Davis: Consigo imaginar você, Ashley, com seus vinte e poucos anos, no seu quarto na faculdade, com sua cópia marcada do Mulheres atraentes adornadas por Cristo. Consigo até imaginar o Espírito do Senhor com você, trabalhando em seu coração. E você chega a essa conclusão: “Ok, “submissão” não é uma palavra ruim. Não é um conceito ruim. É algo belo.”
Mas o que você não fez foi sair do seu quarto, procurar seu abusador e decidir: “Agora é realmente seguro para nós vivermos na mesma casa, e vou me submeter a você, porque isso é algo belo.”
Ashley: Exatamente.
Erin: Quero garantir que, para a mulher que está ouvindo, enquanto falamos sobre essas coisas, façamos uma definição clara da submissão bíblica. Sim, as Escrituras certamente chamam as mulheres a se submeterem à autoridade de seus maridos, e há também um chamado para honrarmos nossos pais, muitas vezes demonstrado por obediência.
Mas isso não significa que você deve permanecer sob a mão pesada de abuso ou suportar qualquer tipo de abuso contínuo sem contar a alguém. Deus não quer que Seus filhos sejam abusados.
Fale um pouco sobre como você começou a aplicar as realidades da submissão, mesmo enquanto começava a abraçar a ideia de que, “Ok, posso ver que esse conceito é bíblico e bom.” Como isso se desenrola em uma história como a sua?
Ashley: Meu marido foi tão instrumental nesse processo. Eu sempre tive medo de estar em um relacionamento, acho que por razões óbvias. Nunca fui aquela menina que cresceu sonhando em se casar, acho que porque eu tinha visto um quadro tão feio de tudo isso.
Quando meu marido entrou na minha vida, ele foi tão doce, tão gentil e tão amoroso. Ele me mostrou o Senhor de maneiras que eu nunca tinha visto antes. Quando começamos a namorar, me lembro de ter um momento em que pensei: Esse é um homem a quem eu poderia me submeter, porque esse é um homem que está seguindo o coração de Cristo!
Acho que, para mim, nosso casamento e nosso relacionamento de namoro foram algo super significativos que o Senhor usou para redimir minha visão sobre os homens e sobre submissão.
Erin: Não quero de forma alguma minimizar o que você está dizendo, porque é belo e verdadeiro. Mas também quero reconhecer que isso é algo que cada uma de nós deve levar ao Senhor e viver de maneira pessoal, porque não se manifesta da mesma forma na vida de todas.
Na verdade, não existe um homem na terra que seja digno de ser submetido o tempo todo, porque todo homem é pecador! Assim, o chamado das Escrituras não é apenas para nos submetermos aos que são dignos.
Usando isso em um contexto diferente, no Novo Testamento, o próprio Jesus frequentemente falava sobre se submeter às autoridades — ou seja, às autoridades civis, ao governo — que Deus estabeleceu.
Quando essas autoridades governamentais. . . Pense em Daniel. Quando a lei do rei Dario era que você tinha que se ajoelhar diante dele, Daniel não podia mais, de boa consciência, se submeter àquela autoridade, porque a escolha era entre se submeter à autoridade de Deus ou à autoridade do rei Dario.
É aí que as coisas, reconhecidamente, podem ficar complicadas. Não dizemos que, porque isso é complicado, não pode ser certo ou bom. Mas, quando você está em uma situação de abuso, e alguém está intencional e repetidamente te machucando, essa pessoa não está na vontade de Deus. Ele não quer que nos machuquemos uns aos outros.
Esse é um ponto em que eu encorajaria qualquer mulher que esteja ouvindo — ou talvez até uma criança — procure ajuda nesse momento!
Ashley: Sim!
Erin: É difícil resolver isso sozinha. Pode ser complicado defender a si mesma. Pode ser difícil discernir: “Quais são os limites seguros aqui? Para quem eu conto? O que eu conto?” Mas espero que você tenha pessoas na sua vida para quem possa contar, que amem o Senhor e possam te orientar corretamente.
Mas nem sempre dá certo da primeira vez, como foi o seu caso. Vocês foram a liderança da sua igreja!
Ashley: Sim, e isso não foi bem recebido de forma alguma, porque meu pai fazia parte da liderança da igreja. A igreja tomou muito a postura de: “Bem, aos nossos olhos ele é um homem exemplar, então não vemos como isso poderia ter acontecido.”
Erin: Consigo imaginar o quanto isso foi desanimador e como deve ter bagunçado sua mente, tipo: “Bem, será que ele. . . ? Será que nós. . . ? Será que isso. . . ?”
Conheci sua mãe, e quis abraçá-la porque ela foi uma defensora da verdade e uma defensora de viver a Palavra de Deus em meio a dificuldades de uma forma bela.
Quero reconhecer que você não saiu daquele quarto na faculdade, voltou para casa com seu pai e se colocou novamente sob o abuso dele.
Ashley: Absolutamente não.
Erin: Na verdade, você nunca mais foi morar com ele. Isso não era algo seguro para você fazer. Mas aí você precisou começar a viver essa mudança de paradigma.
Você conheceu o Collin, começou a se apaixonar, e houve um momento em que tentou afastá-lo, porque era assustador pensar em uma vida com um homem, com um marido, como sua autoridade.
Vocês estavam falando sobre casamento. Você se lembra desse momento?
Ashley: Sim, lembro. Foi uma das primeiras vezes que tivemos um desentendimento. Eu tinha essa mentalidade de: “Ok, vou me afastar de você, porque é a coisa mais fácil de fazer.” Lembro de pensar: “Vou jogar a toalha, e esse será o fim.”
Erin: Você estava tentando fazer com que ele terminasse com você ou estava planejando terminar com ele?
Ashley: Sim, eu queria que ele terminasse, porque então eu poderia. . . Não sei. Mas eu queria que ele terminasse. Pensei: “Ok, vou jogar a toalha.” Ele foi tão gracioso e disse: “Ashley, eu te amo. Não vou jogar a toalha. E se você me ama, também não vai desistir. Vamos nos sentar e resolver essa questão. Não vou desistir de você.”
Ele tem sido um lembrete tão doce de como eu não preciso conquistar o amor dele, o que, por sua vez, tem sido uma imagem tão doce do Senhor e de como não precisamos conquistar o amor dele.
Erin: Sim, eu amo isso. Acho que esse pode ser um dos efeitos residuais desse tipo de cicatriz de pecado. A auto implosão: “Esse relacionamento vai se autodestruir porque eu vou apertar a alavanca, por assim dizer, para me proteger de me machucar.”
Mas o Senhor estava te conduzindo para frente. Vocês se casaram. Você é recém-casada enquanto estamos gravando isso. Esses medos da submissão, esses medos do plano de Deus, ainda surgem em você? Como isso se manifesta?
Ashley: Sim, de vez em quando, eu tenho esse medo residual de: “E se o Collin me deixar? E se ele mudar? E se algo acontecer?” E ele nunca fez nada para me fazer pensar nisso, mas Satanás joga esses medos na minha mente frequentemente.
O lembrete de, “Todos os outros se foram,” ou “Todos os outros te feriram. E se ele fizer isso? Você nunca pensou que seu pai faria algo assim.”
Eu creio que é só falar a verdade sobre isso e lembrar da aliança que fizemos diante do Senhor, lembrar o quanto ele me ama e o quanto o Senhor me ama, e, não importa o que aconteça, Deus é bom! Eu posso dizer isso agora e afirmar que é a mais pura verdade.
E, se for para ficar alguma coisa de tudo isso que compartilho, quero que saiba que, aconteça o que acontecer na sua vida, Deus é tão bom! Ele vai redimir tudo o que você passou. Você pode nunca ver isso deste lado da eternidade, mas Ele vai!
Erin: Sim. É realmente belo. Eu fico pensando na sua mãe, provavelmente porque sou mãe, e tenho filhos na faixa etária da sua infância. Tento imaginar se um deles viesse até mim e expressasse que tivesse vivido o que você viveu. A devastação deve ter sido avassaladora para ela!
Mas é aí que a fé dela realmente ganhou força e começou a andar, onde provavelmente se tornou ainda mais real, porque ela foi capaz de operar no fato de que, mesmo que a atitude do seu pai acabou custando a ela o casamento.
Ashley: Sim.
Erin: Mesmo que o custo tenha sido alto, Deus é bom, e você e sua mãe têm uma relação linda agora. Vocês continuam sendo uma fonte de esperança e força uma para a outra, e é bom que você esteja pensando nas mulheres que estão ouvindo isso.
Haverá pessoas ouvindo isso que estão do seu lado da mesa, que são as abusadas. Mas haverá também aquelas ouvindo que estão do lado da sua mãe. Isso não aconteceu com elas, mas, por consequência, aconteceu com alguém que elas amavam.
Provavelmente há muita vergonha e culpa. Como você tem visto sua mãe se apegar ao que é verdadeiro ao longo do tempo, porque agora já se passaram muitos anos. Eu continuo dizendo, mas quero reiterar: a situação não vai embora assim, o impacto não desaparece. O que você tem visto em sua mãe enquanto ela tem vivido sua confiança no Senhor?
Ashley: Sim, tem sido tão doce vê-la se agarrando a Jesus. Lembro que, depois que meu pai foi para a prisão, nós ficamos todos meio que sentados em volta da casa, tipo, “Ok. . . o que fazemos agora?” Minha mãe não tinha um trabalho na época e fazia o ensino domiciliar. E, de repente, ela se tornou uma mãe solteira instantânea, sem trabalho definido.
Erin: E vocês saíram daquela igreja de onde faziam parte?
Ashley: Sim, saímos.
Erin: Então, mãe solteira instantânea, não mais parte da igreja onde estava estabelecida, muitos e muitos ferimentos complicados e traumas acontecendo na sua vida.
Ashley: Ela se agarrou a Jesus. Lembro dela dizendo: “Nós temos Jesus, e Jesus é o que precisamos.”
E eu pensei: “Ok, se a mamãe acredita nisso, então vou, pelo menos, confiar nela.” Porque eu não sabia se aquela poderia ser minha fé naquele momento.
Mas pensei: “Ok, minha mãe está tão confiante nisso. Vou continuar seguindo os passos dela.” Lembro de acordar de manhã, e ela estava sentada na cama lendo a Bíblia e chorando.
Erin: Que imagem preciosa.
Ashley: Sim. E sempre tinha lenços de papel espalhados por todo lado e o marcador de texto rosa que ela sempre usa para marcar a Bíblia. Lembro de passar e sempre dar uma espiada, vendo ela tão absorvida na Palavra de Deus. Eu pensava: “Eu não sei como você consegue fazer isso!” Porque essa era a última coisa que eu queria fazer.
Mesmo naquela idade jovem, sem entender as coisas, meu instinto não era correr para a Palavra. Meu instinto era simplesmente pensar: “Ah, não entendo muito bem o que está acontecendo, e talvez Deus também não entenda o que está acontecendo.”
Mas essa Bíblia, ela a tem na mesa de cabeceira, e está caindo aos pedaços. Ela está toda remendada com uma fita cor de rosa. Está realmente caindo aos pedaços. Quando você folheia a Bíblia da minha mãe, você vê as marcas de lágrimas e as passagens que ela marcou e suas anotações.
Erin: Que tesouro!
Ashley: É lindo ver como o Senhor usou a fé dela para manter todos nós seguindo em frente e para nos manter firmes. . . porque eu sinto que minha fé não estava funcionando na época. Eu estava realmente me agarrando à minha mãe e pensando, "Ok, se ela acredita nisso, talvez eu também possa acreditar."
Erin: Antes de começar a gravação estávamos conversando sobre um sermão que você ouviu. O pastor disse, "Jesus é tudo o que precisamos." E uma reação muito forte surgiu em mim. Eu pensei: "Não! Nós precisamos uns dos outros!" E, claro, Jesus é suficiente, e, claro, só Jesus pode suprir nossas necessidades mais profundas.
Mas você está explicando uma maneira como Deus nos criou, que é que no vale, nós nos voltamos uns para os outros. Quando nossa fé está fraca, nos agarramos àqueles cuja fé é forte. Isso vai mudar em algum momento.
Mas a força de uma mulher, quando sua família inteira — seu mundo, na verdade — está se desmoronando, decidir, "vou me agarrar a Jesus e à Sua Palavra," é uma imagem muito linda! Eu sou tão grata por você ter tido isso, e que o Espírito Santo a capacitou a passar por essa temporada com esse tipo de força.
Fico feliz que você tenha mencionado a Palavra e que sua mãe estava na Palavra. A Palavra de Deus não é um livro que lemos — embora seja um livro que lemos — ela é viva e eficaz, como diz Hebreus 4.12.
Mesmo que você tenha tido alguma resistência e não entendesse completamente o Senhor, havia passagens nas Escrituras que, durante aquela temporada, você se agarrou, mesmo que não fizessem totalmente sentido?
Ashley: Sim, honestamente, a única coisa que eu li, provavelmente, da oitava série ao segundo ano do ensino médio foi o Salmo 27. Esse é o único lugar onde eu me sentava, é o único lugar que eu conseguia chegar, especificamente o versículo 13: Eu teria perdido a esperança se eu não tivesse crido “que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes”.
Eu me agarrei a isso como, "Eventualmente, verei a bondade de Deus, mesmo enquanto estou aqui nesta terra. E, embora eu não veja agora, eu verei eventualmente." Eu teria perdido a esperança, mas o Senhor estava me segurando.
Erin: Não me surpreende que tenha sido um salmo, porque os salmos são para os que estão de luto, os salmos são para os que estão lutando. Os salmos são para os que perguntam, "Por que eu?" "Por que, Deus?!"
Muitas de nós fazemos essas perguntas e às vezes em voz alta. Qualquer uma de nós que já passou pelo vale, mas acredita que a Bíblia tem algo a oferecer, estaciona nos salmos.
Você não estava fazendo uma exegese dos profetas maiores ou menores, você não estava dissecando a estrutura das frases das epístolas, você não estava lendo a Bíblia em um ano. Você estava se agarrando, ano após ano, a um único versículo de um único salmo, e o Senhor estava usando isso como migalhas de pão para te conduzir a uma compreensão mais profunda Dele.
Eu quero continuar voltando para a mulher que está ouvindo e se identificando com sua história, e ainda assim, ela está pensando, "Eu não tenho certeza. Eu realmente não sei como Deus pode ser bom. Eu realmente não sei como isso pode ser verdade."
Mas, assim como você, Deus não vai desistir. Ela pode se agarrar a um único versículo de um único salmo por cinco anos.
Ashley: Sim!
Erin: E o Senhor vai usar isso para alimentá-la e mostrar a ela quem Ele é. Há uma beleza real nisso. Ok, vamos avançar um pouco. Você está na faculdade de teologia, e começa a acreditar que Deus poderia usar sua história bagunçada e que o plano dele é bom, mesmo quando isso não parece ser verdade.
Você começa a acreditar que o plano dele é bom e que poderia se submeter a um homem temente a Deus. Você conhece o Collin e então nós, do Aviva Nossos Corações, ouvimos sobre você.
Você faz uma entrevista para se tornar parte da equipe ministerial do Aviva Nossos Corações. Como isso aconteceu?!
Ashley: É demais como Deus conduziu tudo isso! Eu terminei meu curso de graduação em inglês. Minha reação inicial foi, "Vou me tornar professora em uma escola cristã e ensinar inglês. Essa é a opção segura."
Eu tinha sentido Deus me empurrando para o ministério, mas eu pensava que seria só na minha igreja local. (Eu não quero dizer "só", porque a igreja local é a força vital! A igreja local é muito importante. Quero deixar isso muito claro.)
Mas eu não tinha paz nenhuma com nenhum dos empregos para os quais estava me candidatando. Eu estava meio que lutando com isso, "Ok, Senhor, por que. . ."
Erin: E eu sei o que você quer dizer com "só uma professora de inglês." Isso é uma vocação super digna, e há pessoas que são chamadas para isso. Precisamos de professores cristãos em todas as escolas do mundo! É um ótimo uso de dons. Mas para você, havia esse sentimento de, "Deus me chamou para algo, talvez, que parece um pouco mais assustador."
Ashley: Sim. Eu sabia que ser professora seria a opção segura, e simplesmente não tinha nenhuma paz. Faltavam duas semanas para me formar, e eu não tinha recebido resposta de nenhum dos lugares para os quais eu havia me candidatado.
Eu não quero soar mística, mas eu simplesmente tinha esse sentimento no fundo do meu coração de que, "Isso não é o que você deveria estar fazendo."
Eu estava orando sobre isso, e sentia que não estava recebendo respostas. Aí, uma professora perguntou do nada (ela nem sabia que eu estava lutando com isso), "Você já considerou ir para o seminário?"
Eu respondi, "Nunca, nunca considerei ir para o seminário!"
E ela disse, "Eu realmente acho que você deveria considerar." E ao longo dos dois dias seguintes, seis pessoas diferentes me perguntaram, "Você já considerou ir para o seminário?"
E eu pensei, "Ok, Deus, entendi. Entendi o que o Senhor está tentando me dizer!"
Então eu fui e me inscrevi, fiz um programa de Mestrado em Ministérios (programa MMin). Eu terminei, estava chegando ao final do programa, e comecei a me candidatar para empregos novamente.
Eu havia me inscrito para alguns ministérios cristãos. Havia me inscrito para trabalhar em algumas editoras. Novamente, não ouvi nada. Eu pensei, "Ok, Deus, isso aconteceu da última vez, e o Senhor me redirecionou completamente."
Erin: "Eu deveria ir para a escola de novo!?"
Ashley: Eu pensei, "Vou fazer um doutorado? O que está acontecendo?" Eu já conhecia o Aviva Nossos Corações na época, obviamente. Vocês tiveram um impacto tão grande na minha vida, então pensei, vou me inscrever para o Aviva Nossos Corações.
Eu entrei no site, e não havia empregos disponíveis. Eu pensei, "Vou tentar mesmo assim!" Procurei o e-mail e enviei meu currículo e minha carta de apresentação — assim, sem avisar. Fiquei três semanas sem receber resposta, e pensei, “Ok, é só mais um beco sem saída.”
E daí recebi um e-mail da Monica. . . Eu amo a Monica!
Erin: Monica é a diretora do nosso departamento de RH aqui no Aviva Nossos Corações. Ela é a primeira pessoa a receber esse tipo de candidatura, e ela tem um ministério, um coração tremendo para ver pessoas que foram impactadas pelo ministério e são capacitadas por Deus para o bem do Seu reino, sendo colocadas nos lugares certos dentro do Aviva Nossos Corações.
Não me surpreende que tenha sido ela a primeira a te contatar, e não me surpreende que você a ame!
Ashley: Sim, ela me enviou um e-mail, dizendo: "Não temos nenhuma vaga aberta no momento, mas eu adoraria fazer uma ligação para te conhecer!"
Eu pensei: “Ok, que legal! Eu vou falar com alguém do Aviva Nossos Corações!” Então fizemos a ligação e eu acho que. . . você estava lá na primeira ligação?
Erin: Eu estava aqui me perguntando por que você estava contando essa história. Eu entrei logo depois. Se não foi na primeira, entrei na próxima, eu acho.
Ashley: Depois da nossa conversa, a Monica falou que não tinha nenhuma vaga mesmo, mas ela disse: "Só queríamos te conhecer." E depois de várias entrevistas eu conheci a Erin — que eu amo! — o Senhor abriu tantas portas e me trouxe para cá!
Foi uma história louca, porque não havia vagas, e o Senhor simplesmente movimentou tudo para que eu acabasse aqui. Eu estive aqui como contratada por seis meses, e depois o Senhor me colocou em uma posição de tempo integral, o que tem sido maravilhoso.
Erin: Você faz parte da nossa equipe de mídias sociais. Você é especialista em conteúdo de mídias sociais. Já te falei isso antes, mas a primeira vez que te conheci pensei: Esta menina, nós precisamos dela! Precisamos dela no Aviva Nossos Corações!
Eu nem conhecia a sua história, a maior parte do que estamos falando neste episódio, mas o seu coração pelo Senhor era evidente. Eu sabia o suficiente sobre a sua história para saber que você havia sido profundamente impactada pelo ministério, e todas nós que estamos aqui fomos. É por isso que estamos aqui!
Acreditamos nesta mensagem. Reconhecemos que ela é contra a cultura, mas acreditamos que Deus pode avivar corações — até corações mortos, até corações que estão questionando a bondade de Deus. Deus pode reviver nossos corações!
Dannah: Nós também acreditamos que uma mulher cujo coração foi avivado, quando se submete primeiro à autoridade das Escrituras, pode viver a beleza do design de Deus, mesmo em situações e lugares complexos. Estamos muito gratas por você estar aqui.
E este não é o fim da sua história, não é. Sei que o Senhor tem muitas coisas reservadas para você, mas Deus usou o Aviva Nossos Corações como parte do Seu plano de redenção na sua vida. E como é doce, ter você agora aqui conosco, servindo no ministério, chamando outras mulheres para a liberdade, plenitude e frutificação nele. Eu amo isso!
Ashley: Eu também!
Dannah: Ouvimos Erin Davis conversando com Ashley Gibson sobre a obra que Deus fez na vida dela. Erin voltará para orar daqui a pouco, mas antes, Nancy, que privilégio é, como Erin acabou de mencionar, que o Aviva Nossos Corações tenha feito parte da história de Ashley. Ela é uma das milhares de mulheres que fazem parte dos frutos deste ministério.
Nancy: Você está certa, Dannah. Na verdade, eu me lembro de um tempo atrás, quando Robert e eu conhecemos Ashley pela primeira vez e sentamos à mesa com ela no jantar, e ouvimos sua história. Eu fiquei tão profundamente comovida ao pensar no trabalho que Deus fez na vida dessa jovem, e na vida de tantas como ela!
Mas eu seria negligente se não fizesse uma pausa e desse crédito a algumas pessoas aqui. Primeiro, ao Senhor. A transformação que aconteceu na vida de Ashley — e na vida de todas essas mulheres ao redor do mundo — é obra dele! Sim, o Aviva Nossos Corações aparece na história dela, mas toda a glória vai para Deus!
Ele é quem está fazendo a obra.
Em segundo lugar, quero dar crédito e um imenso agradecimento às nossas patrocinadoras que mantêm o Aviva Nossos Corações. São milhares de pessoas que oram pelo Aviva Nossos Corações e fazem sacrifícios financeiros para que possamos continuar ajudando mulheres como Ashley.
Caso você seja uma dessas parceiras, apoiando o ministério financeiramente, eu gostaria de te dizer muito obrigada! Como um ministério sustentado pelas ouvintes, não podemos continuar fazendo o que fazemos, dia após dia, sem suas orações e seu apoio financeiro.
Se você deseja contribuir para o Aviva Nossos Corações — com qualquer valor — você pode começar hoje mesmo! Acesse o nosso site, e clique na aba doações.
Você também pode nos apoiar através de suas orações. Reserve um tempo, em algum momento do seu dia de hoje, e ore pelo Aviva Nossos Corações.
Ore por nossa equipe — por pessoas como a Ashley, que você ouviu hoje. Ore por unção, capacitação e graça em cada uma de suas vidas e de suas famílias, e pelo ministério como um todo. Ore para que permaneçamos fiéis à Palavra de Deus e para que amemos a Ele com todo o nosso coração, alma, mente e força!
Erin: Quero orar. Quero orar pelas mulheres que estão ouvindo. Você não pode nos ver, mas Ashley e eu já nos emocionamos várias vezes durante essa conversa. Isso é por várias razões. É porque a história de Ashley é comovente, mas também porque sabemos que ela está longe de ser a única que já experimentou — ou experimentará — abuso por parte de alguém que deveria cuidar dela (seu pai).
O design de Deus é que os pais sejam protetores daqueles em seu lar. E aquele que deveria te proteger, te prejudicou.
O design de Deus é que os maridos amem suas esposas de tal forma que — por algum mistério — isso se assemelhe ao amor de Cristo pela Sua Noiva, a Igreja. E ainda assim, às vezes, são os maridos aqueles que causam danos.
O design de Deus é que os pastores sejam reflexos do Bom Pastor e que pastoreiem bem o Seu rebanho, e ainda assim, às vezes, são os pastores aqueles que ferem as ovelhas. Isso é difícil de pensar, e é de partir o coração.
Mas a sua história é uma história de esperança, beleza e da bondade de Deus. Você continua falando sobre isso. Então, tudo isso é verdade ao mesmo tempo. Eu gostaria de orar pela mulher que está ouvindo e que teve uma história como a sua.
Senhor, Te amamos e cremos que Tu nos amas. Isso nem sempre parece ser verdade. Nem sempre parece real, mas é verdade. Tu és um bom Deus! Tu fazes o bem, e tens o bem preparado para nós. Isso pode parecer impossível. Pode parecer um conto de fadas. Mas, como Ashley tem descrito sua história difícil, a Tua bondade é tão evidente em meio a tudo isso.
Oro por cada pessoa que está ouvindo e que tenha experimentado dano pelas mãos de alguém que deveria amá-la bem. Oro para que elas sintam que este episódio é para elas, e que Tu estás atento a elas, e que Tu podes trazer redenção.
E que mesmo quando o homem pecador quebra o Teu design, se rebela contra o Teu plano, Tu ainda és bom, e o Teu plano ainda é bom. Te amamos. Consagramos nossas vidas a Ti novamente e novamente e novamente. É no Teu nome que oro, amém.
Dannah: Amém! Tenho certeza que você foi abençoada por este testemunho, e no próximo episódio, iniciaremos um estudo sobre Isaías 40 que vai ser demais!
Você já sentiu medo ou foi tentada a duvidar das promessas de Deus? A partir de seu estudo pessoal de Isaías 40, Nancy compartilha a chave para vencer todo medo: tirar os olhos de nós mesmas e olhar para Deus. Quando contemplamos a Deus, encontramos consolo, força e graça.
Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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