
Dia 2: Liberta do cárcere
Raquel: O perdão está no coração do Evangelho. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Sabe de uma coisa? Eu acredito que quando nós, como mulheres cristãs, começarmos a viver o perdão que recebemos de Deus, o mundo ao nosso redor vai parar, perceber e dizer: "Essa é uma mensagem que eu quero ouvir."
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Ela não é conhecida pela sua habilidade com computadores, mas Nancy está prestes a se aventurar no “domínio digital” com uma analogia sobre computador. Este episódio faz parte da série, A liberdade do perdão, aqui no Aviva Nossos Corações. Aqui está Nancy.
Nancy: Eu sei o suficiente sobre computadores para ser perigosa. Mas uma coisa que eu aprendi a duras penas foi o significado desta pequena tecla …
Raquel: O perdão está no coração do Evangelho. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Sabe de uma coisa? Eu acredito que quando nós, como mulheres cristãs, começarmos a viver o perdão que recebemos de Deus, o mundo ao nosso redor vai parar, perceber e dizer: "Essa é uma mensagem que eu quero ouvir."
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Ela não é conhecida pela sua habilidade com computadores, mas Nancy está prestes a se aventurar no “domínio digital” com uma analogia sobre computador. Este episódio faz parte da série, A liberdade do perdão, aqui no Aviva Nossos Corações. Aqui está Nancy.
Nancy: Eu sei o suficiente sobre computadores para ser perigosa. Mas uma coisa que eu aprendi a duras penas foi o significado desta pequena tecla que diz DEL. O que significa? Deletar, excluir!
E o que acontece quando você aperta a tecla deletar? O que quer que você tenha feito desaparece. Preciso reconhecer que eles são gentis em te dar um pequeno aviso, "Você tem certeza de que deseja deletar?" Mas já passei por algumas saias justas quando fui rápida demais e perdi todo material. Quando você aperta a tecla “deletar”, o que quer que você tenha feito desaparece. Se você não salvou, já era!
E eu acho que essa é uma boa ilustração, uma ótima ilustração em alguns aspectos, de todo o significado do perdão, o que significa perdoar.
Quando lemos as Escrituras no Antigo e Novo Testamento, nas línguas originais, há várias palavras que são traduzidas com a palavra "perdoar". Mas essas palavras no original são muito ricas em significado.
Aqui está o que algumas dessas palavras significam. Perdoar é "carregar para longe", "enterrar", "cobrir", "reconciliar", "deixar ir", "mandar embora" ou "restaurar graciosamente".
Há um versículo maravilhoso em Colossenses 2.14 onde Paulo diz: "Cancelando o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz."
Quando lemos nesse versículo sobre o escrito de dívida contra nós, isso faz referência, naquela cultura, a um certificado de dívida manuscrito. Alguém te devia dinheiro, você escrevia um certificado dizendo que essa pessoa te devia dinheiro.
O fato é que nós devíamos a Deus — uma dívida impagável — por violarmos a Sua lei e, como resultado, estávamos sob a sentença de morte. E Paulo está comparando o perdão de Deus pelos nossos pecados a apagar a tinta de um pergaminho, apertando o botão de deletar, por assim dizer.
Ele está dizendo que, por meio da morte sacrificial de Cristo na cruz, Deus apagou totalmente, Ele apagou o nosso certificado de dívida e nos deu o perdão completo. Essa é a maneira como Ele nos desafia a perdoar os outros.
Ele diz: "Deus pegou aquele certificado de dívida e o tirou do caminho, cravando-o na cruz.
Isso traz de volta algo que não entendemos nos dias de hoje, porque não usamos a crucificação atualmente. Mas na era romana, quando criminosos eram crucificados, uma lista dos crimes deles era escrita e pregada na cruz acima da cabeça do prisioneiro para que, ao passarem, as pessoas vissem do que aquele criminoso era culpado.
Ele é um assassino, ele é um ladrão, ele é um sequestrador, qualquer coisa que ele tenha feito, a lista de seus crimes era escrita e pregada na cruz, declarando as violações pelas quais ele estava sendo punido.
Na verdade, vocês se lembram que quando Jesus foi crucificado, foi escrito acima de Sua cabeça as palavras: "Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus." Isso era a pior coisa que puderam encontrar para culpar a Jesus.
Mas o que aconteceu quando Jesus morreu foi que todos os nossos pecados foram colocados na conta de Cristo. Eles foram pregados na Sua cruz enquanto Ele pagava a penalidade em nosso lugar por todos esses pecados. E, ao morrer, Ele satisfez a justa ira de Deus contra os nossos crimes, a punição pelos nossos pecados foi paga por completo.
Que imagem do perdão de Deus! Assim como nossos crimes foram pregados na cruz e a penalidade foi paga, a exigência de Deus, um Deus Santo, foi satisfeita. E assim Deus diz que Ele perdoou nossos pecados dessa maneira, todas as nossas transgressões, e depois Ele nos chama a perdoar todos os pecados que alguém cometeu contra nós.
Quando perdoamos, estamos realmente fazendo uma promessa, uma promessa de nunca mais trazer aquele pecado contra a pessoa novamente. Não vamos trazer à tona para a pessoa, não vamos trazer à tona para Deus e não vamos trazer à tona para os outros. É uma promessa.
Isso não significa que vamos esquecer automaticamente o que fizeram conosco ou que nunca teremos emoções difíceis ao lidar e pensar sobre o que fizeram conosco. Mas significa que não vamos guardar rancor. Estamos limpando o registro dela. Estamos dizendo que ela não nos deve mais essa dívida. Foi paga por completo. Assim como Cristo me perdoou, eu também os perdoo.
Às vezes, eu ouço uma mulher me dizer: "Eu perdoei o meu marido, o meu pai, o meu pastor, esta situação, aquela situação. Eu perdoei tudo, mas. . ." E então ela começa a listar todas as coisas que essa pessoa fez contra ela.
Eu sei que no coração dela ela pode achar que perdoou. Mas o fato é que, se ela ainda está segurando aquilo contra a pessoa, ainda listando, ainda trazendo à tona para essa pessoa e para os outros, então ela realmente não limpou o registro, ela realmente não perdoou.
Eu quero fazer uma pergunta. Ao sermos honestas diante do Senhor e umas com as outras, como definimos o perdão, perdoar o registro, apertar o botão de deletar, quantas de vocês seriam honestas o suficiente para dizer: "Há uma ou mais pessoas na minha vida — do passado ou do presente — que nunca eu perdoei completamente. Há algumas raízes de amargura na minha vida. Alguém que eu nunca perdoei completamente."
Eu fiz essa pergunta em muitos lugares diferentes para muitos grupos de mulheres em todo os Estados Unidos. Raramente, houve menos de 80 ou 90 por cento que levantaram a mão. Estou falando de grupos em igrejas — mulheres que afirmam ter recebido o perdão de Cristo, e eu acredito que na maioria dos casos, receberam mesmo.
De certo modo, isso me motiva enquanto falamos sobre este assunto do perdão, porque sei que é algo que a maioria de nós precisa ouvir, e que a maioria de nós precisa ouvir vez após vez à medida que novos ferimentos entram em nossas vidas.
Precisamos ser lembradas dos caminhos de Deus no perdão. Mas também me entristece perceber que a grande maioria de nós, como mulheres cristãs, está caminhando, em algum grau ou outro, em falta de perdão.
Na verdade, como podemos esperar que o mundo acredite em nosso Evangelho quando lhes dizemos que conhecemos um Cristo que nos perdoou e os perdoará, estamos oferecendo este Evangelho de graça e perdão, mas eles nos conhecem, trabalham conosco, são nossos vizinhos, ouvem a maneira como falamos sobre as pessoas que nos feriram — sobre o ex-cônjuge, sobre o filho ou a filha adulta, sobre o pai, sobre o empregador ou o empregado.
Eles ouvem a maneira como falamos sobre essas pessoas e sabem que nós, que afirmamos ter esse grande Evangelho de graça e perdão, nunca perdoamos totalmente os outros. E, compreensivelmente, nossa mensagem não é algo que eles se sintam atraídos em acreditar.
Eu acredito que quando nós, como mulheres cristãs, começarmos a viver o perdão que recebemos de Deus, o mundo ao nosso redor vai parar e perceber e dizer: "Essa é uma mensagem que eu quero ouvir."
Eu acredito que o mundo está lidando com a culpa e a vergonha e o peso do pecado, e que muitos gostariam de conhecer o Cristo que pode perdoar, se eles apenas pudessem ver esse perdão sendo vivido em nós.
Raquel: Se você se encontra nessa faixa de 80 a 90 por cento das pessoas com alguém que você ainda não perdoou, lembre-se: há esperança por causa de Jesus. Nancy DeMoss Wolgemuth nos mostrou a importância de apertar aquela tecla “deletar” e apagar o que estamos segurando contra os outros.
Ela estará de volta para a segunda parte deste episódio do Aviva Nossos Corações. Nancy escreveu mais detalhadamente sobre esse tópico em seu livro Escolhendo o perdão. Ela explica o que significa perdoar os outros “assim como Deus em Cristo nos perdoou”. Peça a sua cópia ainda hoje no nosso site, avivanossoscoracoes.com.
Enquanto continuamos o programa de hoje, preciso avisá-la de que a história que Nancy vai contar pode ser difícil de ouvir, especialmente se você foi abusada sexualmente na infância. E quero dizer de antemão que, quando Nancy fala sobre perdoar aqueles que pecaram contra nós de maneiras horríveis, ela não está dizendo que você deve simplesmente fingir que isso nunca aconteceu. Nem perdão significa que o perpetrador está livre de culpa, e que não há consequências para ele ou ela. Mas ela está falando sobre o que está acontecendo dentro do seu próprio coração. É importante lembrar disso enquanto ouvimos juntas.
Aqui está Nancy novamente, dando continuidade à sua série A liberdade do perdão. Ela começa se referindo à organização mãe do Aviva Nossos Corações, que é o Life Action Ministries.
Nancy: No ministério com o qual tenho servido, temos o privilégio, dia após dia, de ver Deus libertar o Seu povo quando eles aplicam os princípios divinos.
Essa questão do perdão é uma das verdades mais fundamentais e necessárias em nossas vidas cristãs. E quando vivemos os princípios do perdão de Deus, nos vemos sendo libertas.
Frequentemente damos às pessoas uma oportunidade de compartilhar como a verdade do perdão funcionou em suas vidas. Eu me lembro de uma sessão em que uma senhora adulta se levantou para contar uma história que havia acontecido com ela muitos anos antes, quando ela era uma garotinha.
Eu não sei se ela havia pensado nisso constantemente nos últimos anos, mas enquanto falávamos sobre amargura e perdão, Deus trouxe uma série de circunstâncias à sua mente e ela começou a reviver tudo que tinha acontecido com ela. E ela se levantou um dia para compartilhar o processo pelo qual Deus a libertou.
Naquele dia específico, anos antes, ela e sua amiguinha foram visitar o homem que pensavam ser seu amigo, que também era o xerife do condado. O escritório dele ficava em um prédio que também era a cadeia da cidade. Esse era um homem que elas conheciam. Elas pensavam que ele era seu amigo e entraram no prédio onde ele trabalhava.
E então, essa mulher compartilhou como sua amiguinha correu para brincar e deixou ela, ainda uma menininha, com aquele homem.
Ela contou como o xerife se virou para ela e disse: "Se você contar a alguém o que eu estou prestes a fazer com você, eu vou te colocar em uma dessas celas. E se você contar para seus pais o que eu fiz com você, eu vou colocar eles em uma dessas celas." E o homem que ela pensava ser seu amigo a molestou.
Agora, como uma mulher adulta casada, ela estava de pé e contando essa história. Ela disse: "Todos esses anos atrás, eu percebo agora, que o que eu fiz foi colocar aquele homem em uma daquelas celas."
Ele já havia morrido, mas, em sua mente, ele ainda permanecia naquela cela. O que ela não havia percebido — até que Deus lhe abriu os olhos para compreender a profundidade do perdão e os efeitos da amargura — era que, ao trancá-lo naquela cela, tantos anos atrás, ela também havia se aprisionado ali.
Por todos esses anos guardando uma semente de falta de perdão e amargura em relação àquele homem que já nem estava mais vivo, ela se encontrou em uma prisão que ela mesma havia criado por causa da falta de disposição para perdoar.
Agora, o que acontece quando nos recusamos a perdoar? O fato é que nos tornamos prisioneiras daqueles que nos prejudicaram.
Deixe-me pedir que você abra sua Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 18. Vamos começar no versículo 21. Pedro inicia a conversa. Ele se aproxima de Jesus e diz: "Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?"
Eu acho que Pedro provavelmente achava que estava sendo bem generoso, porque a lei dos líderes religiosos daquele tempo exigia que você perdoasse três vezes, mas Pedro estava dizendo: "Senhor, sete vezes! Isso me parece muito."
E o pensamento é que se fosse a mesma pessoa, talvez cometendo o mesmo pecado, e ele faz isso repetidamente. "Quantas vezes eu devo perdoá-lo?"
Bem, Jesus respondeu algo que todos ao redor provavelmente acharam surpreendente. Ele disse: "Não digo a você que perdoe até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (Mateus 18.22)
O que Jesus está dizendo aqui? Ele está dizendo: "Ok, Pedro, suba um pouco o número, e quando você chegar a 490 vezes, aí pode parar de perdoar?" Não, esta não é a mensagem. O que Jesus realmente está dizendo é "perdão sem limites".Então, como Jesus frequentemente fazia, Ele segue com uma parábola para ilustrar o Seu ponto. Ele diz, começando no versículo 23:
Por isso, o Reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Veja bem, esse valor nos nossos dias seria milhões de dólares. O ponto é que é um valor infinitamente além da capacidade dele de pagar.
Não tendo ele, porém, com que pagar, o senhor desse servo ordenou que fossem vendidos ele, a mulher, os filhos e tudo o que possuía e que, assim, a dívida fosse paga. Então o servo, caindo aos pés dele, implorava: "Tenha paciência comigo, e pagarei tudo ao senhor."
Bom, isso era uma piada. Ele jamais poderia pagar essa dívida. Ele está apenas dizendo “Tenha misericórdia de mim.” E segue o verso 27:
E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
Mas daí vemos uma reviravolta no caso no versículo 28:
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia. . . Agarrando-o, começou a sufocá-lo, dizendo: "Pague-me o que você me deve." Então o seu conservo, caindo aos pés dele, pedia [exatamente como o servo tinha implorado ao seu mestre]: "Tenha paciência comigo, e pagarei tudo a você."
Confesso que, quando eu leio essa passagem, às vezes minha pressão sobe e fico tão irritada com esse servo que acabara de ser perdoado por tanto e se recusou a perdoar, até que o Espírito Santo ilumina o meu próprio coração e diz: "Quantas vezes você é esse servo? Guardando contra os outros suas pequenas ofensas diante da incrível ofensa que Deus te perdoou."
Bem, no versículo 30, ele se recusou.
Ele, porém, não quis. Pelo contrário, foi e o lançou na prisão, até que pagasse a dívida.
— Vendo os seus companheiros o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram relatar ao seu senhor tudo o que havia acontecido.
E, aliás, temos um Mestre no céu que sempre sabe quando nos recusamos a perdoar. Podemos esconder isso dos outros, mas Ele sabe. E Ele nos chamará para prestar contas, assim como faz no versículo 32.
Então o senhor, chamando aquele servo, lhe disse: "Servo malvado. . .
Essas são palavras bem fortes. Ele não disse apenas: "Sabe, você cometeu um grande erro aqui. Você realmente deveria ter perdoado aquele homem."
Esse senhor está indignado. Ele está entristecido; está irado. Ele diz: "Servo malvado!" E com que frequência eu, e com que frequência você, somos exatamente iguais a esse servo malvado, se pudéssemos enxergar o pecado, a gravidade do nosso pecado de falta de perdão?
Estamos tão conscientes da grandeza do pecado que os outros cometeram contra nós, mas Deus quer que enxerguemos que a nossa falta de perdão é um pecado terrível e maligno.
"Servo malvado, eu lhe perdoei aquela dívida toda porque você me implorou. Será que você também não devia ter compaixão do seu conservo, assim como eu tive compaixão de você?" E, indignando-se, o senhor entregou aquele servo aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida.
Uma versão diz: "Ele o entregou aos atormentadores" — aos atormentadores! Veja, quando nos recusamos a perdoar, somos entregues aos atormentadores.
Quais são alguns desses atormentadores? Eles podem não ser atormentadores literais. Mas vou te dizer o que penso que pode ser um deles: os distúrbios emocionais e físicos crônicos que muitas de nós enfrentamos. Em muitos casos, esses são os frutos da falta de perdão. Alguns desses distúrbios emocionais, como a depressão crônica e recorrente, não em todos os casos, mas em muitos, são o resultado de um espírito que se recusa a perdoar.
Veja, Deus nunca quis que nossos corpos suportassem o peso e a culpa de conflitos não resolvidos, da amargura e da falta de perdão. Muitos dos problemas que enfrentamos, eu creio, podem ser frutos, resultados, consequências, da nossa recusa em perdoar. E Jesus encerra essa passagem dizendo:
Assim também o meu Pai, que está no céu, fará com vocês, se do íntimo não perdoarem cada um a seu irmão. (Mateus 18.23-25)
Já oramos muitas vezes a oração que Jesus nos ensinou, onde dizemos: "Pai perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores." (Mateus 6.12) Já ouvimos as palavras de Jesus que disse: “Bem-aventurados
os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia." (Mateus 5.7)
O fato é que não podemos e não experimentaremos o amor e o perdão de Deus em nossas vidas se nos recusarmos a perdoar aqueles que pecaram contra nós.
Eu conheço tantas mulheres que lutam para aceitar o amor e o perdão de Deus. Existem várias razões para isso. Algumas talvez nunca tenham conhecido o que é ter uma figura paterna que estendesse amor e perdão.
Mas eu acredito que uma das maiores razões pelas quais nós temos dificuldade em experimentar o amor e o perdão de Deus de forma real em nossas vidas é porque nos recusamos a perdoar os outros. Não podemos aceitar aquilo que nos recusamos a oferecer aos outros.
As Escrituras dizem que a amargura é como uma raiz que, se deixada sem cuidado em nossas vidas, brotará, nos contaminará, nos atormentará e muitos ao nosso redor serão contaminados.
Onde é que Deus te encontra nesta questão do perdão e da amargura? Há uma raiz de amargura no seu coração? Há alguém que você tem se recusado a perdoar, alguém cujo registro você simplesmente não quer limpar? Você chegaria ao ponto de reconhecer diante de Deus que a sua falta de perdão é um grande pecado contra o seu Pai celestial, que é tão perdoador?
Ao contemplar o quanto Ele lhe perdoou, você percebe o quão sério é que eu ou você nos recusemos a perdoar alguém? Então clame: “Jesus, tem misericórdia de mim, e que eu possa ser tão perdoadora para com os outros quanto Tu tens sido para comigo!”
Pai, eu só quero Te agradecer de todo o meu coração por aquele dia no Calvário, quando Tu apertaste o botão “deletar” e me concedeste perdão total, completo e incondicional por todos os meus pecados. E perdoa-me, Senhor, por tantas vezes ter guardado contra os outros os pecados deles, quando Tu tens sido tão gracioso em me perdoar dos meus.
E perdoa-nos, Senhor, como mulheres cristãs, por tantas vezes sermos impiedosas, por nos recusarmos a estender Sua graça e perdão aos outros. Mas Te agradecemos porque o Senhor providenciou um caminho para nós, e clamamos a Ti por misericórdia. Pedimos, Senhor, que nos ensine a perdoar.
E que possamos fazer essa escolha difícil, mas correta. A escolha que o Senhor abençoa: apertar o botão “deletar” e fazer uma promessa: "Eu vou limpar o registro dessa pessoa. Nunca mais trarei esse pecado contra essa pessoa, nem para essa pessoa, nem para Deus, nem para ninguém." Sabemos que, no processo, seremos verdadeiramente libertas também. Eu oro em nome de Jesus, Amém.
Raquel:Amanhã, ouviremos a história de uma mulher que permitiu que o ódio e a amargura se acumulassem em seu coração contra três homens que a agrediram quando ela era adolescente.
Como alguém que foi vítima de um abuso terrível pode ser capaz de perdoar? Vamos ouvir o testemunho de Kathy amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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