Dia 2: Inesperado, sobrenatural, transformador

Raquel Anderson: A obra do Espírito Santo é como um riacho que vai crescendo sem parar. Quem explica isso para nós é Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: O poder transformador desse rio muda tudo o que ele toca. Ele traz abundância. Ele traz cura. Ele faz tudo florescer por onde passa — por onde nós passamos.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O céu reina, na voz de Renata Santos.

Você sente que a sua vida está seca e estéril? Que não está cumprindo propósito nenhum? Como um deserto todo empoeirado? Eu quero que você saiba: há esperança! Deus está empenhado na missão de transformar lugares desertos em terras viçosas e frutíferas — e Ele pode fazer isso na sua vida.

Ontem, Nancy nos levou até Ezequiel capítulo 47, no qual o profeta descreve uma visão que teve. Havia água escorrendo do templo, fluindo rumo ao leste, em direção ao Mar Morto. À medida que avançava, aquele fio de água ia ganhando corpo e força, até se tornar um rio estrondoso que trazia árvores e peixes à vida — no que antes era a água hipersalgada do Mar Morto. Nancy disse que esse rio representa a obra do Espírito de Deus.

Ela também traçou paralelos entre a visão de Ezequiel e a maneira como estamos vendo Deus agir por meio do ministério Revive Our Hearts.

Se você perdeu o episódio de ontem, pode ouvi-lo no nosso site avivanossoscoracoes.com. Agora vamos para a parte 2 da série Onde flui o rio. Ouça Nancy DeMoss Wolgemuth falando durante um encontro com apoiadores do Revive Our Hearts.

Nancy: Enquanto você ouve tudo isso, talvez pense: “Olha só! Que coisa maravilhosa!” Você participa da obra de Deus neste ministério, você contribui e apoia a nossa missão, você celebra com a gente — você pode até se sentir muito grata. Mas, talvez, ao olhar para um texto como esse, você pense: “Isso tudo aí é ótimo, mas acho que onde eu moro não deve existir nem um fiozinho (ou mal existe um fiozinho) da obra do Espírito Santo.”

Talvez na sua casa, no seu ambiente de trabalho, ou até mesmo na sua igreja você sinta que não há fome pelo Evangelho, não há fome de vê-lo crescer e se propagar. Talvez pareça que quase ninguém ao seu redor se interessa pelas coisas espirituais. E é por isso que você gosta tanto de estar em um lugar como este aqui — porque você encontra outras mulheres com o mesmo coração, que amam as mesmas coisas que você ama. Mas daí você percebe que vai ter que voltar para aquele lugar de sempre, para a mesma situação. . . e isso pode ser bem difícil, pode ser um tanto desanimador.

Bem, hoje quero compartilhar com vocês três frases. Quero que repitam comigo cada uma delas, uma de cada vez. Se puderem, quero que anotem! Aqui vai a primeira, e vamos vê-la no texto: o rio de Deus flui em lugares onde você menos espera.

Vou repetir. Depois quero que digam junto comigo: O rio de Deus flui em lugares onde você menos espera. Podem dizer isso comigo? O rio de Deus flui em lugares onde você menos espera. Encorajo vocês a anotarem essas palavras, se possível. O rio de Deus flui em lugares onde você nunca imaginou que haveria rio de Deus. Daí você me pergunta: “De onde você tirou isso?” Veja o versículo 8:

Então me disse [esse é o mensageiro celestial falando com Ezequiel]:

— Estas águas correm [do templo] para a região leste, descem ao vale do Jordão e entram no mar, cujas águas ficarão saudáveis.

E você pergunta: “Tá, mas como você tirou essa ideia desse versículo aí?” Bem, vamos explorar essa passagem com mais cuidado. A água vai para a região do vale do Jordão descendo do templo rumo ao leste. E o que isso significa?

Em algumas traduções, vocês podem encontrar “deserto” ou “região árida”. A raiz hebraica dessa palavra significa “seco, queimado, terra erma”. É um território deserto. Esse rio, que começa como um fiozinho de água lá no templo, flui para o leste, descendo para o vale do Rio Jordão — uma região árida e erma.

O trecho desértico do vale do Jordão vai do Mar da Galileia até o Mar Morto. A média anual de chuvas nessa região é de apenas cinco centímetros por ano! É uma região extremamente seca. E é para lá que Deus manda esse rio — para o deserto, para a terra seca. Você nunca esperaria encontrar água por lá.

E o texto diz que o rio desce ao vale do Jordão e entra no mar. Que mar é esse? É o Mar Morto, que fica a cerca de 25 km a leste de Jerusalém. Vinte e cinco por cento de sua composição é sal mineral — isso é seis vezes mais sal do que a água do mar comum. É um verdadeiro lugar de morte.

Então, o deserto é um lugar de sequidão e esse rio vai em direção ao Mar Morto. É um lugar de morte, porque ali a água não tem saída. Nenhum ser vivo consegue sobreviver naquele mar. Os peixes que são levados pelo rio Jordão e acabam caindo no Mar Morto morrem imediatamente.

Então, esse rio de Deus sai do templo, entra no deserto — um lugar seco — e depois vai para o Mar Morto — um lugar de morte. E para onde ele vai? O rio de Deus flui em lugares onde você menos espera. É aqui que eu quero que a gente diga: “Sim, Senhor”, mesmo quando não vemos nem sentimos nada — mas cremos, porque Deus diz que é assim. Esse Espírito de vida pode se mover, pode gerar vida e crescimento em lugares secos, estéreis, que estão morrendo — lugares onde nada poderia viver sem a presença dele. É para esses lugares que o rio do Espírito de Deus flui.

Como o Espírito de Deus alcançou os nossos corações? Nós estávamos mortas, éramos estéreis, nosso interior era um deserto, uma terra seca. Nada podia viver em nós. Não podíamos clamar a Deus, não podíamos estender a mão em direção a Ele — mas o rio do Espírito de Deus veio até nós, a graça de Deus. O Espírito de Deus se moveu, abriu os nossos olhos, despertou os nossos corações para enxergar a beleza e as maravilhas do Evangelho — e nos levou a responder em fé e arrependimento. Isso é obra de Deus!

Quem teria imaginado que Deus poderia fazer isso no meu coração — quando eu era apenas uma menininha de quatro anos? Ou no seu coração? Uma de nossas amigas aqui compartilhou como ela estava longe de Deus. Ela era uma rebelde, não buscava ao Senhor, mas o Senhor veio ao encontro dela, no segundo ano de faculdade, e transformou o seu coração.

Se Deus pode fazer isso em nós, você não acha que Ele pode fazer isso também nos lugares secos, mortos, estéreis onde você vive? Na sua igreja, na sua família, no seu casamento, nos seus filhos, nos seus pais, na sua comunidade? O Espírito de Deus, o rio de Deus, flui em lugares onde você menos espera.

Agora, vamos observar como esse rio é descrito no texto. A primeira coisa que vemos é que ele é sobrenatural. Esse rio é sobrenatural. Não existe nenhuma fonte natural de água perto do templo em Jerusalém. Então, ver água fluindo dali é totalmente inesperado. É algo extraordinário. É uma visão incrível. Não há explicação humana para como aquela água foi brotar dali.

Isso nos lembra que Deus é a fonte de toda vida e de todo crescimento. De novo: nascemos espiritualmente mortas. Nós não podemos nos regenerar sozinhas. . . mas Deus pode. O avivamento não pode acontecer espontaneamente entre esses “ossos secos”, para emprestar um termo de Ezequiel 37 (esse é um assunto para outro dia). Mas ossos secos podem tornar a viver quando o Espírito de Deus se move. É aí que o avivamento acontece. Mas isso é algo sobrenatural. A obra de Deus nos corações do Seu povo e neste mundo é sempre sobrenatural.

É por isso que não levamos crédito por nada do que Deus está fazendo por meio deste ministério. Como poderíamos nos vangloriar? A gente não poderia ter feito isso acontecer. É Deus. É a obra de Deus. O rio é sobrenatural.

Esse rio também está fluindo — ou talvez a sua tradução diga “correndo”. Cinco vezes, neste capítulo, vemos que ele não está parado, não está estagnado — é água viva. E isso nos lembra que o Espírito de Deus está em movimento. Ele está vivo. Ele está agindo. Ele está transformando. A Palavra de Deus é ativa. Ela segue em frente. Está viva. Está criando vida onde antes não havia vida. Está fluindo, está correndo, está se movendo.

E esse rio é também uma fonte inesgotável. Ele nunca seca, como costumam secar muitos cursos de água em determinadas épocas do ano na Palestina. Na profecia de Zacarias, capítulo 14, as Escrituras falam de um dia futuro em que: “Naquele dia, águas vivas correrão de Jerusalém. . . isso acontecerá tanto no verão como no inverno.” (v. 8) Isso há de acontecer. O rio de Deus flui em todas as estações, em todos os lugares, em todos os momentos. É uma fonte inesgotável.

O que acontece, então, com essa região estéril e morta quando as águas passam por ela? Aqui está a segunda frase que quero que vocês se lembrem. Quero que anotem: O rio de Deus muda tudo. Digam isso comigo: O rio de Deus muda tudo. Vocês ainda não me convenceram de que acreditam mesmo nisso, então vamos tentar mais uma vez: O rio de Deus muda tudo. Anotem isso, por favor. Quero que levem essa verdade com vocês e se lembrem dela.

Agora vou continuar a leitura a partir do versículo 8, de onde paramos:

Então me disse:

— Estas águas correm para a região leste, descem ao vale do Jordão e entram no mar [o Mar Morto, onde as águas são salgadas], cujas águas ficarão saudáveis. [Isso é um milagre!]

Todos os seres vivos que povoam os lugares por onde este rio passar terão vida [num lugar onde nenhum peixe podia viver]. E haverá muitíssimo peixe, porque essas águas chegaram lá. As águas do mar Morto se tornarão saudáveis, e tudo viverá por onde quer que esse rio passar.

Junto a ele se acharão pescadores. Desde En-Gedi até En-Eglaim haverá lugar para estender e secar as redes. Os peixes serão de muitas espécies, como os peixes do mar Grande. (vv. 8-10)

O rio de Deus muda tudo. Águas salgadas se tornam doces. Lugares onde os peixes morriam se tornam lugares onde os peixes prosperam. Onde não há água, é difícil ver algo florescer ou crescer. É preciso usar meios artificiais — e isso é exatamente o que está acontecendo na vida de muitas pessoas hoje em dia. Até mesmo muitos cristãos estão tentando produzir o fruto do Espírito por meios artificiais, sem depender do Espírito de Deus. Tentam fazer plantar igrejas sem a obra do Espírito de Deus.

Onde não há água, não há vida, não há crescimento. Mas onde há a água do Espírito de Deus, ali há vida e, se há vida, haverá crescimento. Essa água que flui do santuário de Deus se torna um grandioso rio vivificador. Ela entra no Mar Morto — um símbolo de esterilidade e desolação. A água salgada se transforma em água doce. Os peixes agora prosperam. Tudo viverá por onde esse rio passar. É isso que o texto nos diz.

Não é só o Mar Morto que será alcançado — como acabamos de ler — mas também o deserto estéril, o vale do Jordão, uma terra inóspita, ela também florescerá. Olhe o que diz o versículo 12: “Nas duas margens do rio,” — enquanto flui rumo ao leste, saindo do templo, atravessando o deserto e desaguando no Mar Morto.

Nas duas margens do rio nascerá todo tipo de árvore frutífera. As folhas dessas árvores não murcharão, e elas nunca deixarão de dar o seu fruto. Produzirão frutos novos todos os meses, porque serão regadas pelas águas que saem do santuário. Os seus frutos servirão de alimento, e as suas folhas, de remédio. (v. 12)

Perceba que o rio traz plenitude, frutificação e abundância. No versículo 12, fala-se de todo tipo de árvores. O versículo 7 diz que havia muitíssimas árvores. O versículo 9 dizia que havia muitíssimos peixes. É abundância. É plenitude, não escassez. Nosso Deus não é um Deus de escassez — Ele é um Deus de abundância. Pães e peixes são multiplicados para alimentar uma multidão. 

Há também frutificação: às margens do rio crescerão árvores de todo tipo. Há utilidade. Quanto a essas árvores: “Os seus frutos servirão de alimento, e as suas folhas, de remédio” (v. 12). Elas terão propriedades medicinais. Isso não é só algo maravilhoso de se ver — é prático. É útil. É frutífero. “Produzirão frutos novos todos os meses” (v. 12). Você vê esse mesmo tema em Jeremias capítulo 17, que fala sobre dar frutos mesmo nos tempos de seca, de calor intenso e em épocas atípicas.

As folhas dessas árvores não vão murchar. Elas não vão deixar de dar frutos. São árvores perenes, estão sempre “em época” na estação, porque a fonte inesgotável do rio do Espírito de Deus está lá. Essas árvores não podem crescer sozinhas ali, às margens do rio; suas raízes precisam de nutrientes. Elas precisam estar plantadas à beira da água. Elas se alimentam do rio. Elas estão conectadas ao rio. Dependem dessa água, assim como nós dependemos da água viva de Cristo, da água viva da Palavra de Deus, da água viva do Seu Espírito. Esse rio, essa água, é um retrato para as nossas vidas, mostra a nossa dependência do Espírito e da Palavra.

Em João capítulo 7, Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior [do templo de Deus] fluirão rios de água viva. Isso ele disse a respeito do Espírito que os que nele cressem haviam de receber. . .” (vv. 38–39). O Espírito de Deus e a Palavra de Deus.

Você também vê isso no Salmo 1, que diz: “Aqueles que têm prazer na Lei do Senhor e meditam na Sua Palavra dia e noite serão como uma árvore plantada junto a correntes de águas, que dá o seu fruto no tempo certo, cuja folha não murcha. Tudo quanto fizer, prosperará.” (vv. 2–3, parafraseado)

Veja, assim como árvores, podemos estar plantadas em lugares áridos, estéreis, mortos. Mas à medida que estivermos conectadas, pela fé, ao rio do Espírito de Deus, ao rio vivo da Sua Palavra, as nossas vidas vão receber sustento e nutrientes dessa água. Deus nos enche, nos dá abundância, nos torna frutíferas, flui por meio de nós e gera vida — mesmo em lugares secos e estéreis. Essa é a imagem do povo de Deus no mundo hoje.

Então, à medida que o Espírito e a Palavra de Deus vivem e agem em nós, o que vai acontecer? Haverá vida; haverá crescimento. O rio da vida não vai parar em nós, mas vai fluir por meio de nós para levar vida a outras pessoas. O rio de Deus, o rio do Seu Espírito, o rio da Sua vida, flui por meio do Seu povo neste mundo estéril, árido, moribundo e morto — isso revela o poder e a graça sobrenaturais de Deus.

A vida cristã não se resume a ficarmos sentadas aqui para sempre, cantando hinos maravilhosos, recitando versículos, ouvindo mensagens profundas e absorvendo a Palavra de Deus. A questão é: o que acontece quando saímos daqui? Quando voltamos para o vale do Jordão, quando voltamos para o Mar Morto. É ali que o rio de Deus flui em nós e por meio de nós — não para mostrar como nós somos magníficas (Deus nos livre disso!), mas para mostrar como Ele é magnífico.

O poder transformador desse rio muda tudo o que ele toca. Ele transforma cada lugar por onde passa. Traz abundância. Traz cura. Ele traz vida por onde quer que vá, as coisas florescem. E onde quer que nós formos essa água, esse rio de Deus que vivifica e cura, flui a partir do santuário, a partir da presença de Deus. À medida que recebemos esse fluxo vivificador, nós nos tornamos canais — rios de bênção, de vida, de plenitude e de abundância para outras pessoas.

Por isso, à medida que eu me detenho nesta passagem (o que fiz por muitos anos). . . eu amo essa passagem e espero que agora você também a ame. Mas ao meditarmos nela, ao refletirmos sobre ela, cada uma precisa se perguntar:

• O rio da vida, o rio de Deus, está fluindo em mim e através de mim?

• Estou crescendo? Estou florescendo espiritualmente? Estou dando frutos? Sou produtiva? Eu levo vida para as pessoas ao meu redor?
• Há vida espiritual brotando nos lugares por onde passo — no meu lar, no meu ambiente de trabalho, na minha igreja, no meu bairro?
• Os lugares áridos e desertos ao meu redor demonstram vida e um crescimento exuberante à medida que o Espírito de Deus age por meu intermédio?
• A minha vida têm trazido cura àqueles que estão amargurados, alienados ou aprisionados por hábitos pecaminosos?
• Lugares, situações e relacionamentos amargos estão se tornando doces?
• A minha vida está transformando o ambiente à minha volta — ou será que estou me moldando a esse ambiente, ficando igualzinha a ele?
• A minha vida é como o rio que flui do templo, atravessa o vale do Jordão, o deserto, e entra no Mar Morto? Ou será que eu sou como o Mar Morto, que precisa que o rio da vida entre e me traga cura e restauração?

Veja, ou esse rio está fluindo por meio de nós, levando vida aos outros ou nós estamos necessitadas de que ele entre nas nossas vidas. Não existe posição neutra nessa questão. Ou você é o Mar Morto — ou você é o rio e o Espírito de Deus flui por meio de você.

Anos atrás, li a história de uma mulher chamada Christina di Stefano Davis. O livro se chama Totally Surrounded — que poderia ser traduzido como Totalmente Cercada, mas não foi publicado no Brasil. Quando ela tinha dezoito anos, foi para uma selva remota nas Filipinas. E lá, ela orou assim:

Senhor, o que agora são trevas, torna em luz. Luz que resplandece por Ti. Que eu não saia deste lugar até que haja louvor sendo entoado a Ti por estes povos.

Seis anos depois, naquela região toda, havia vilarejos em chamas com a luz de Deus — cristãos, igrejas, escolas cristãs. . . florescendo. Não foi ela quem fez isso. Mas Deus a levou até lá, e o rio da vida fluiu por meio dela. A luz, o crescimento, a beleza e o poder do Evangelho começaram a brilhar.

O rio de Deus fluiu por meio daquela adolescente e irrigou um lugar totalmente improvável. Começou com um fiozinho de água. Foi ficando maior e maior. . . até se tornar um rio poderoso, transformando tudo o que tocava, levando vida, esperança, cura, frutos, graça, beleza e adoração para aquela região remota.

Ah, como eu anseio ver esse grande rio de Deus fluindo por todas as partes deste mundo, nos nossos dias — por meio da minha vida, da sua vida. Eu me alegro, de verdade! Meu coração se enche de alegria quando vejo o que Deus está fazendo no coração de tantas mulheres ao redor do mundo. . . incluindo de muitas que estão aqui, neste lugar. Em alguns lugares, estamos começando a ver só um fiozinho de água. Em outros, o rio já está mais fundo. Está batendo nos tornozelos, nos joelhos. E em outros lugares, aquilo que era só um fiozinho agora está se tornando um grande rio!

Então, o que Deus quer fazer nos próximos dias? Que papel Ele quer que a gente desempenhe naquilo que Ele está realizando no mundo?

Desde pequenininha, tenho sonhado com isso. . . Nos últimos 60 e tantos anos, tenho crescido em entendimento, ouvindo, observando e buscando ao Senhor. Mas o sonho nunca mudou, porque vem das maravilhas da Palavra de Deus. Eu consigo ver esse rio de Deus fluindo para o coração de milhares e milhares de mulheres por todo os Estados Unidos.

Veja, esse país é um deserto. É um Mar Morto. Precisamos desesperadamente que o rio de Deus flua bem aqui, neste país.

Eu vejo esse rio fluindo nos corações, nas vidas, nos lares e nos relacionamentos de mulheres por toda a América Latina, Europa, África e Ásia — e se eu deixei algum lugar de fora, é pra lá que eu quero que ele vá também. Enchendo o povo de Deus, fluindo por meio deles, gerando frutos para alimentar, sustentar e curar corações, lares, igrejas, comunidades e locais de trabalho ao seu redor.

E aqui vai a terceira frase que quero que você anote. Lemos isso no versículo 9: tudo viverá por onde esse rio passar. Vocês podem repetir isso comigo? Tudo viverá por onde esse rio passar. Tudo viverá por onde esse rio passar.

O rio do Espírito de Deus não flui apenas de forma misteriosa, mística ou emocional. Ele flui de maneira concreta, específica, prática e real — por meio do povo de Deus, por meio de nós. Tudo viverá por onde esse rio passar. Agora, isso não quer dizer que seja fácil. Algumas de vocês estão servindo em lugares bem difíceis. Enfrentamos situações difíceis neste ministério. Mas nós erguemos os olhos e, às vezes, na força de mais nada senão a fé, dizemos: “Senhor, eu creio que, do Teu jeito e no Teu tempo, tudo viverá por onde esse rio do Teu Espírito passar.” Nessa promessa está a promessa e a esperança supremas do Evangelho.

Habacuque 2: “Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (v. 14). É por esse momento que ansiamos. Não haverá mais deserto. Não haverá mais morte. Não haverá mais desolação, pecado, dor, lágrimas. A água do Espírito de Deus, a glória de Deus, o conhecimento da glória do Senhor, vão cobrir a terra como as águas cobrem o mar. E nós dizemos juntas: “Ó Senhor, amém! Que assim seja!”

Raquel: Amém. Nancy DeMoss Wolgemuth volta daqui a pouquinho para orar com a gente. Ela compartilhou essa mensagem num encontro com apoiadores do Revive Our Hearts.

É tão encorajador para nós ver um pouco do que Deus está fazendo no mundo — inclusive por meio do Revive Our Hearts! Vamos te contar um pouquinho mais sobre isso.

Como ministério, estamos vivenciando aquilo que Ezequiel viu em sua visão — a obra de Deus está se expandindo e crescendo em todo o mundo, e queremos te convidar para fazer parte disso!

Como um ministério sustentado por nossos ouvintes, dependemos de amigas como você para orar por nós, para falar do ministério do Revive Our Hearts no Brasil, o Aviva Nossos Corações, às mulheres ao seu redor e também para nos apoiar financeiramente. Você poderia orar ao Senhor perguntando como Ele gostaria que você se envolvesse com a nossa missão?

Depois, entre em contato conosco! Você pode fazer isso ao acessar o nosso site avivanossoscoracoes.com. Nos conte se você tem orado por nós ou, se o Senhor tocar o seu coração para nos fazer uma oferta, nos escreva também! Pedimos que você continue com sua contribuição regular à sua igreja local. Mas se Deus te der condições de ir além, será uma honra sermos incluídos nesse propósito generoso. Deixe que o rio de Deus flua por meio da sua vida também!

Hoje, ouvimos sobre como o rio de Deus tem fluído por meio do Revive Our Hearts. E na segunda-feira, vamos ouvir histórias emocionantes sobre essa obra maravilhosa! Você sabia que, recentemente, o Revive Our Hearts realizou conferências na Espanha e aqui no Brasil? Vamos ouvir as novidades e você certamente será abençoada ao saber mais do que Deus está fazendo ao redor do mundo.

Que você tenha um final de semana maravilhoso! Agora, vamos orar com a Nancy.

Nancy: Quero te convidar — você que está aqui presente ou que está nos acompanhando pela gravação — a tirar um momento para abrir o seu coração para o Senhor. Eu não quero que isso seja apenas a minha visão. Isso tudo é para nós. Isso tudo é para você.

Ore comigo, por favor: “Ó Senhor, eu quero que esse rio do Teu Espírito Santo flua em mim e por meio de mim para alcançar os que estão ao meu redor. E, Senhor, por onde eu passar, que Tu estejas agindo — se movendo, despertando corações, trazendo vida espiritual, saúde, restauração e transformação.

Essa é a nossa oração, Senhor. Estamos desesperadas por Ti. Não podemos fazer nada sem a Tua presença. Mas como somos gratas pela Tua provisão sobrenatural e inesgotável — o presente transformador do rio da vida. Flua por meio de nós. Aviva os desertos. Traz vida e abundância para esses mares mortos.

Que possamos amar, estimar, exaltar e nos render ao nome de Cristo, às maravilhas do nosso Salvador, às maravilhas do Evangelho e às maravilhas da Tua Palavra — neste lugar e em todo lugar para onde o Senhor nos levar nos próximos dias e por todo o mundo. Oramos isso, Senhor, para a Tua glória, para a alegria e a plena e eterna satisfação e deleite do Teu povo. Em nome de Jesus. Amém.”

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.