Dia 2: Encorajando por meio da sua história
Raquel Anderson: Deus usa as nossas histórias não apenas para ajudar outras pessoas a enxergarem quem Ele é, mas para atraí-las para Si. Aqui está Heidi Jo Fulk.
Heidi Jo Fulk: “Muitos outros creram nele, por causa da palavra de Jesus. E diziam à mulher: ‘Agora não é mais por causa do que você falou que nós cremos, mas porque nós mesmos ouvimos, e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo’” (João 4.41–42). Essa é a minha missão!
Quando outras pessoas ouvem a minha história e o que Deus tem feito na minha vida, eu não quero que elas creiam apenas por causa do meu testemunho. Quero que isso as leve à Palavra de Deus — que as leve a conhecê-Lo de verdade, por aquilo que Ele mesmo diz.
Raquel: Esse é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora do livro …
Raquel Anderson: Deus usa as nossas histórias não apenas para ajudar outras pessoas a enxergarem quem Ele é, mas para atraí-las para Si. Aqui está Heidi Jo Fulk.
Heidi Jo Fulk: “Muitos outros creram nele, por causa da palavra de Jesus. E diziam à mulher: ‘Agora não é mais por causa do que você falou que nós cremos, mas porque nós mesmos ouvimos, e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo’” (João 4.41–42). Essa é a minha missão!
Quando outras pessoas ouvem a minha história e o que Deus tem feito na minha vida, eu não quero que elas creiam apenas por causa do meu testemunho. Quero que isso as leve à Palavra de Deus — que as leve a conhecê-Lo de verdade, por aquilo que Ele mesmo diz.
Raquel: Esse é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora do livro Deixe Deus escrever sua história, na voz de Renata Santos.
Dannah Gresh: Ah, Nancy, ontem foi um daqueles episódios que exigem muitos lencinhos! Ouvimos a história da Heidi Jo Fulk.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Foi mesmo, Dannah. E vimos o desafio de confiar em Deus com uma história que ela não escreveu, que ela jamais escolheria escrever, que ninguém escolheria para si — passando por um diagnóstico de tumor cerebral aos 23 anos, recém-casada, e começando seu primeiro emprego como professora.
Depois veio a perda da primeira gravidez, a perda daquele bebê. Ontem tivemos que encerrar o episódio antes mesmo de chegar à continuação da história. E eu estou ouvindo tudo isso pela primeira vez, profundamente tocada por como Deus deu graça à Heidi e ao marido para confiarem nele de uma forma que nunca tinham sido desafiados antes.
A verdade é que a gente não sabe como vai reagir até estar naquela situação. Mas hoje, ao olharem para trás, eles veem a misericórdia e a bondade de Deus — sustentando-os e ajudando-os a confiar que Ele está
escrevendo a história. É simplesmente maravilhoso!
Dannah: Se você perdeu a primeira parte dessa história, aproveite para ouvir nos nossos arquivos em avivanossoscoracoes.com.
Heidi Jo, seja muito bem-vinda de volta ao Aviva Nossos Corações!
Heidi Jo: Muito obrigada, Dannah e Nancy. É uma alegria poder continuar essa conversa com vocês!
Dannah: Ontem terminamos com você no meio da sua história — escolhendo declarar a bondade de Deus, mesmo enfrentando muita dor e mudanças em sua vida.
Eu queria poder dizer que, a partir dali, tudo se resolveu como num conto de fadas, mas não foi bem assim, né?
Heidi Jo: Não, não foi. Apesar de termos recebido alguns “presentes” depois da perda do nosso primeiro filho. Pela misericórdia de Deus, engravidei logo depois, e recebemos nossa primeira filha em 2003. Depois, outra filha em 2005 e um filho em 2006. Foi como se o “coro de aleluia” estivesse tocando — e eu era só gratidão!
Assim que soube da nova gravidez, avisei a minha diretora que não voltaria no ano seguinte. Terminei aquele ano letivo e, com muita alegria, fiquei em casa cuidando dos meus filhos. Era como se eu estivesse vivendo aquela vida “ideal” do que havia imaginava para minha vida — mesmo sabendo que ainda havia algumas realidades práticas, como o fato de ter um tubo de derivação no meu cérebro e a possibilidade do tumor voltar.
Após cada gravidez, fazia exames e ressonâncias (porque não podia fazer durante a gravidez), e o tumor não estava voltando. Minha saúde estava boa.
Mas, com três bebês em pouco tempo, o tubo que drena o líquido para o abdômen começou a se mover bastante. Quando meu filho tinha cinco meses (minha filha mais velha ainda não tinha feito quatro anos, e a segunda tinha dois), houve um dia em que eu deveria ir ao grupo de mães da igreja, mas acordei vomitando, sem entender o que estava acontecendo.
Nada disso eu lembro por conta própria, porque quando um tubo de derivação falha e há excesso de líquido no cérebro, isso praticamente apaga sua capacidade cognitiva. Tudo isso me foi contado depois: o tubo falhou, e uma grande quantidade de líquido ficou no meu cérebro.
Os médicos demoraram a entender o que fazer até que, por fim, precisaram perfurar dois buracos na minha cabeça para aliviar a pressão e, então, substituíram o tubo.
Isso tudo aconteceu naquela fase tão intensa da maternidade com filhos pequenos. . .
Dannah: Você fala isso com tanta naturalidade, Heidi Jo. Mas foi algo muito sério! Acho que você já se acostumou tanto com a história. . . Mas você literalmente tinha buracos perfurados na cabeça!
Heidi Jo: É verdade! Mas, olha, isso ter acontecido justo na fase da maternidade com filhos pequenos — de certa forma — poderia parecer que o Senhor estava exigindo demais de mim. Mas, mais uma vez, Ele já havia me ensinado a enxergar com os olhos dele desde o início da jornada com o tumor cerebral.
E agora, no meio da correria e das demandas da maternidade, foi uma misericórdia de Deus eu nem ter tempo de escolher sentir medo ou me concentrar na gravidade da situação. Eu precisava cuidar de uma menina de quatro anos, outra de dois e um bebê de cinco meses.
Eu ainda precisava ser mãe — não por pressão, mas estava grata: “Obrigada, Senhor, por me dar algo no qual posso me dedicar, em vez de focar só no que está acontecendo comigo!”
Nancy: Eu amo como você olha para essa história e continua destacando a misericórdia de Deus, a bondade dele. São coisas que, no momento, a gente nem sempre percebe. Mas acredito que, se todas nós olhássemos para trás com olhos de fé, poderíamos dizer: “Deus, o Senhor foi misericordioso comigo!”
Heidi Jo: E eu não estou dizendo que não houve momentos difíceis ou assustadores. Claro que houve! Teve dia em que eu simplesmente não conseguia fisicamente fazer o que precisava ser feito. Mas, mais uma vez, por causa da perspectiva da misericórdia de Deus, eu me lembrava disso constantemente.
E tem algo que ainda não mencionei: no início da maternidade, eu tinha uma amiga que me desafiava — antes mesmo de eu ter filhos — a ter um tempo diário com Deus logo pela manhã. Eu dizia que ela era maluca! Eu lia a Bíblia à noite, e achava que nunca conseguiria fazer o meu devocional logo cedo.
Mas, quando minha primeira filha ainda era um bebê, comecei a ter esse tempo matinal com Deus. Teve um dia em que, em vez de ficar deitada esperando ela acordar, eu resolvi levantar e ir para a sala fazer meu devocional.
E isso virou um hábito para mim: passar tempo com Deus logo pela manhã. Olhar para trás e ver esse padrão estabelecido — tempo diário na Palavra, uma rotina dentro de casa — foi mais uma expressão da misericórdia de Deus durante tempos de luta física.
Eu tinha essa rotina de um tempo na Palavra de Deus, e as rotinas gerais da vida. Eu consegui atravessar esse período tão difícil porque Ele me deu esses hábitos e essas ferramentas. Ele me sustentou com Sua Palavra e com as rotinas do nosso dia a dia.
Nancy: Uau! Que declaração importante sobre estar preparada — tanto no relacionamento com o Senhor quanto nas práticas do cotidiano — para os tempos difíceis que virão. Isso nos fortalece de formas que a gente nem imagina no início.
Dannah: Sabe, Heidi Jo, Romanos 8.28 nos diz que Ele faz todas as coisas cooperarem para o nosso bem. E em Tiago capítulo 1, aprendemos que, quando estamos passando por tribulações, devemos permanecer firmes, pois o Senhor está realizando Sua obra em nós. (vv. 2–4)
Quando você olha no retrovisor da vida e vê o que Deus fez, o que Ele estava preparando? Que presentes Ele te deu? De que forma tudo isso foi bom?
Heidi Jo: Os presentes que Ele me deu foram Sua Palavra e o dom de ensinar. No início, quando eu era professora, esse dom era voltado para os alunos em sala de aula. Depois, comecei a ensinar os meus próprios filhos. E, à medida que o Senhor foi me moldando, o ensino passou a ser da Palavra dele para outras mulheres.
Minha história é um grande testemunho sobre a misericórdia e a bondade de Deus em meio a uma provação física enorme: primeiro com o tumor, depois com o tubo. E, à medida que comecei a compartilhar essa história com mulheres em diferentes contextos — e fui me aprofundando cada vez mais na Palavra — Deus abriu portas para que eu ensinasse Sua Palavra a outras mulheres.
Mas, como eu aprendi a depender tanto dele, não quero depender só da minha história para levar mulheres a alguma “verdade” ou experiência vinda de mim. Quero que Ele use essa história — inclusive hoje — para apontar diretamente para Ele.
Mas eu não queria que as mulheres ouvissem apenas a minha história e vissem a bondade de Deus só por meio dela. Eu queria que elas vissem a bondade de Deus nele mesmo. Eu sei que a maioria de nós está bem familiarizada com a história da mulher samaritana junto ao poço.
Mas, na verdade, é a parte final dessa história que mais me impacta e que ilustra exatamente o que estou dizendo. Depois que a mulher vai e conta a todos o que aconteceu, João 4.28–30 diz:
“Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse ao povo: ‘Venham comigo e vejam um homem que me disse tudo o que eu já fiz. Não seria ele, por acaso, o Cristo?’ Então saíram da cidade e foram até onde Jesus estava.”
Eles ouviram a história dela — e agora estavam indo diretamente até Jesus. No versículo 39 diz: “Muitos samaritanos daquela cidade creram em Jesus, por causa do testemunho da mulher, que tinha dito: "Ele me disse tudo o que eu já fiz."
Talvez alguma mulher, ao ouvir a misericórdia e o poder de Deus na minha história, deseje crer por causa disso. Mas sabe o que foi mais marcante para mim — e que ainda hoje me move toda vez que ensino?
A história continua: “Quando, pois, os samaritanos foram até Jesus, pediram-lhe que permanecesse com eles; e Jesus ficou ali dois dias. Muitos outros creram nele, por causa da palavra de Jesus. E diziam à mulher: Agora não é mais por causa do que você falou que nós cremos, mas porque nós mesmos ouvimos, e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” (Jo. 4.40–42)
É isso que define minha missão. Na minha família, para meus filhos ao me observarem viver isso com o pai deles; ao ensinar mulheres, ao ensinar meninas (porque também tenho o privilégio de ensinar meninas do terceiro ano); quando elas ouvem minha história e veem o que Deus fez na minha vida. . . Eu não quero que creiam apenas por causa do meu testemunho. Quero que isso as leve diretamente à Palavra de Deus. Que busquem conhecer Jesus por elas mesmas, por aquilo que Ele diz e revela a cada uma.
Nancy: Sim! Não há nada mais poderoso do que uma pessoa encontrar Jesus por si mesma. Deus te deu um testemunho que pode ser uma porta de entrada, uma introdução. Mas o mais precioso é quando, ao invés de dizerem: “Uau, que história bonita, Heidi,” elas digam: “Uau, que Salvador maravilhoso!” — porque encontraram Jesus de verdade.
Dannah: Sabe Heidi Jo, ao te ouvir, percebo que sua história é ainda mais linda do que isso. Porque, enquanto você ensinava outras mulheres, Deus também estava plantando força dentro de você. Acho que Ele te deu uma força especial por meio dessas lutas — e talvez isso tenha muito a ver com o fato de você estar na Palavra, entendendo o que significa ser uma mulher verdadeiramente forte, à luz da Bíblia.
Em 2012, você estava assistindo à televisão, e Deus te deu discernimento, uma nova paixão e um novo chamado — por causa da Palavra e da visão bíblica sobre a mulher. Conte-nos um pouco sobre isso.
Heidi Jo: Então. . . em 2012 eu vi na internet que estava sendo lançado um novo projeto — uma parceria das redes PBS com o AOL — para documentar histórias de mulheres. Eles estavam produzindo vídeos com relatos de todo tipo de mulher: algumas bem conhecidas, outras bem comuns. Cada uma compartilhando sua história de vida.
E como mulher, eu fiquei interessada! Queria ouvir aquelas histórias. Algumas eram mesmo muito impactantes. Mas, ao assistir, comecei a perceber que muitas delas não estavam proclamando a verdade que eu vinha aprendendo na Palavra de Deus — sobre quem Ele diz que a mulher é, e sobre os propósitos dele para o mundo.
Eu estava vendo mensagens muito diferentes. . . e aquilo foi me incomodando! E justamente por causa disso — e porque uma amiga muito querida já havia me apresentado ao ministério Aviva Nossos Corações — eu entrei no site deles naquele mesmo dia. Fui direto dos vídeos para o site do Aviva.
Nancy: Porque você percebeu que o que estava ouvindo refletia a visão do mundo, e não a visão bíblica sobre o que significa ser uma mulher que faz a diferença.
Heidi Jo: Exatamente! Sim! Eu vi aquelas mulheres se unindo para espalhar a mensagem delas, o que elas entendiam por feminilidade. E naquele momento, algo dentro de mim desejou profundamente ter outras mulheres ao meu redor.
Eu queria estar ao lado de mulheres que também desejassem contar suas histórias, mas sob a perspectiva de Deus — conforme o padrão que Ele deixou para nós na Sua Palavra e guiadas pelo Seu Espírito.
Dannah: Heidi Jo, você está parecendo um pouco empolgada!
Heidi Jo: Eu estava mesmo muito empolgada!
Nancy: Sabe, isso me lembra a visão que Deus colocou no meu coração bem no comecinho do Aviva Nossos Corações, antes mesmo de você nos conhecer. Tudo começou quando eu li um livro da Mary Kassian (que já participou muitas vezes do nosso programa), onde ela explicava como o movimento feminista cresceu a partir de relacionamentos e da união entre mulheres com uma causa em comum.
O que queimava no meu coração era: “E se mulheres que amam a Deus, que amam a Sua Palavra, e que querem viver de forma fiel a ela se unissem para mostrar ao mundo outra visão — outro padrão — de feminilidade?”
E Deus estava despertando esse mesmo desejo no seu coração, do mesmo jeito que Ele fez comigo, quando esse ministério começou.
Dannah: E hoje, mais do que nunca, é fundamental que a gente não caia no erro de achar que o movimento feminista já passou ou que o impacto dele ficou no passado. Ele continua influenciando — e muito! — mesmo que não esteja em “alta” ou passando por uma nova fase agora.
Quando lançamos o livro Mentiras em que as Meninas Acreditam — que mostra um modelo bíblico de feminilidade para meninas de 8 a 12 anos — ele logo entrou na lista dos mais vendidos da Amazon. E eu fiquei surpresa ao ver que, nessa mesma categoria, ele estava lado a lado com livros escritos por feministas!
Muitas dessas autoras são as mesmas que aparecem naquele documentário que você, Heidi, mencionou — mulheres que eram chamadas de “fortes”. Mas sinceramente? Eu não sei se era o tipo certo de força.
Nossas filhas estão sendo ensinadas, desde cedo, uma ideia falsa de força. E a gente precisa agir. E foi isso que você fez, não é Heidi Jo? O que você fez naquele dia em que entrou no site do Aviva Nossos Corações?
Heidi Jo: Eu encontrei um espaço para deixar um comentário. E escrevi algo mais ou menos assim: “Gostaria muito de saber a opinião da Nancy sobre esses vídeos que estão sendo produzidos.” Mas eu não queria parar por aí. Então completei dizendo: “Eu sou uma mulher que ama seus filhos, que ama seu marido, que ensina a Bíblia para outras mulheres, e estou tentando refletir Deus em todas as áreas da minha vida!”
Cerca de duas semanas depois, recebi um e-mail da Erin Davis que dizia: “Heidi, vimos seu comentário e queremos saber se você gostaria de escrever um post sobre esse documentário para o blog da Mulher Verdadeira.”
E foi assim que começou meu envolvimento — que já dura anos! — escrevendo para os blogs do Aviva Nossos Corações (em inglês).
Nancy: Erin reconheceu que Deus estava te chamando e despertando algo no seu coração — e que bom que ela te abraçou naquele momento! Ela te convidou a fazer parte dessa “contrarrevolução” (como às vezes chamamos por aqui). E eu sou tão grata por isso! Eu nunca tinha ouvido essa parte da sua história.
Eu já tinha lido seus textos no blog Mulher Verdadeira (agora o blog Aviva Nossos Corações) e sempre admirei sua escrita. Mas não sabia que tudo começou com essa paixão ardente que Deus colocou em você — esse mesmo anseio que Ele nos deu — de ver uma nova geração de mulheres se levantando, um exército de mulheres dizendo: “Este é o caminho de Deus. Esta é a Palavra de Deus. E nós estamos comprometidas a viver esse tipo certo de força!”
Tenho certeza que nossas ouvintes, só de ouvir você falar, percebem que você é uma mulher forte. E eu sou muito grata por você fazer parte da nossa equipe.
Porque, sinceramente, você poderia estar causando um grande estrago na mente de outras mulheres — se Deus não tivesse conquistado seu coração com a beleza e a grandeza do plano dele para a feminilidade.
Heidi Jo: Sim! E eu acho que essa é uma das partes mais lindas e preciosas do Aviva Nossos Corações. Eu posso fazer parte dessa missão, proclamar a verdade de Deus com outras mulheres, enquanto ainda estou em casa sendo mãe, ensinando na minha igreja.
Nós podemos nos unir nesse ministério — fortalecendo umas às outras, equipando umas às outras, afiando umas às outras — para viver tudo isso no dia a dia: dentro de casa, na vizinhança, na igreja. E isso é algo maravilhoso que Deus tem feito através do Aviva Nossos Corações!
Nancy: Então você encontrou mesmo um senso de irmandade, de comunhão, né? Eu sei que você não se mudou para Michigan, nem entrou oficialmente na nossa equipe. . . Mas parece que você se conectou com mulheres que te encorajaram e você também as encorajou nessa missão.
Heidi Jo: Ah, com certeza! Isso foi algo que me fortaleceu muitas vezes, enquanto eu seguia firme no meu ministério pessoal — em casa, na igreja. Ter esse espaço fora da minha rotina, onde eu podia conversar com outras mulheres, refletir junto com as editoras do blog, interagir com as leitoras do Aviva. Enquanto me esforço para escrever e transmitir uma mensagem, mais uma vez, quero levar as mulheres a irem a Jesus por si mesmas e descobrirem a Sua verdade por si mesmas.
Ao escrever, eu sempre pensava: “Para quem estou escrevendo? O que essa mulher está enfrentando? Que mentiras ela está acreditando? Qual verdade ela ainda não entendeu? Que momento da vida ela está vivendo?” Essas reflexões, enquanto eu escrevia, me ajudavam nos momentos do dia a dia — nas conversas olho no olho. Porque aquilo que eu pensava e escrevia me preparava para ser uma amiga melhor, uma esposa melhor, uma mãe mais presente, exatamente nos contextos em que Deus me colocou.
Dannah: E se você está ouvindo agora e a Heidi Jo está te deixando tão empolgada quanto está me deixando, você pode ir hoje mesmo ao blog do Aviva Nossos Corações e ler um artigo escrito por Heidi Jo Fulk. Lá você também encontra alguns outros textos que ela já escreveu para esse movimento. Deixamos o link aqui na descrição, ou você pode visitar o nosso site e clicar na aba “Artigos”.
Nancy: Eu amo ver, Heidi, como o Senhor está te usando de outras formas também, para falar publicamente. Ele te deu uma mente clara, discernimento e sensibilidade para perceber o que está acontecendo no mundo e o impacto disso na vida das mulheres.
Você teve oportunidades de proclamar a verdade não só naquele “pequeno espaço” do blog da Mulher Verdadeira (que alguns podem até achar que é uma bolha), mas também além dele.
Heidi Jo: Sim, além do meu trabalho na minha igreja local — ensinando a Palavra e liderando o ministério de mulheres — também tive algumas oportunidades na minha comunidade e na escola onde meus filhos estudam, de proclamar a verdade de forma graciosa. Hoje eu faço parte do Conselho Consultivo de Educação Sexual da escola pública dos meus filhos.
Então, essa é uma oportunidade dupla para mim, certo? É uma oportunidade para eu, espero, representar a verdade de Deus em nosso distrito escolar público, mas também é uma oportunidade para mim.
Dannah: Ou seja. . . você não está escolhendo o caminho mais fácil, não é?
Nancy: Você tem muita lição de casa pra fazer!
Heidi Jo: Com certeza não! E as adolescentes aqui de casa (tenho três adolescentes e uma pré-adolescente). . . não acham nem um pouco divertido o fato da mãe delas estar nesse conselho de educação sexual! (risos) Mas eu vejo isso como uma oportunidade dupla.
Primeiro, de representar a verdade de Deus na rede pública de ensino. E segundo, é uma oportunidade para mim.
Quando falei para elas sobre essa oportunidade, elas ficaram morrendo de vergonha, tapando o rosto. . . e eu disse:
“Meninas, essa é minha chance de proclamar a verdade de Deus de uma forma que honre a Ele, mas também honre os professores — que estão tentando fazer um bom trabalho com os alunos. Eu quero andar ao lado deles. Eu sei que é estranho pra vocês que eu esteja falando sobre isso com seus professores, mas é isso que Deus está me pedindo. E eu não vou dizer ‘não’ só porque é meio constrangedor!”
Nancy: Um dia elas vão se levantar e te chamar de “abençoada”! E vão ser fortalecidas com coragem para fazer o que é certo quando chegar a hora delas — que na verdade já chegou, né? Elas já estão vivendo isso como alunas, e isso vai ajudar a prepará-las para nadar contra a correnteza.
É isso que a gente sempre diz às mulheres desse movimento: “Você precisa estar disposta a nadar contra a corrente!” E isso não é fácil. Especialmente quando o assunto é sexualidade, defender uma visão bíblica é remar contra tudo o que o mundo diz. Mas que legado incrível você está deixando para suas filhas! Isso é o que temos chamado de o movimento Mulher Verdadeira — e eu amo ver como isso está sendo vivido na prática, Heidi, por meio da sua vida.
Dannah: E é isso mesmo — é um movimento. O que significa que precisamos de muitas mulheres para carregá-lo adiante. Heidi Jo, eu amei sua história! Você nos encorajou e nos desafiou. E é maravilhoso ver como Deus te entrelaçou nesse movimento!
Nancy, enquanto encerramos hoje, pode ser que exista alguma mulher ouvindo agora e pensando:
“Eu também tenho uma história. Eu quero fazer parte desse movimento!” O que ela deve fazer? Por onde começar? Talvez ela esteja ouvindo sobre o Aviva Nossos Corações pela primeira vez, nunca visitou o site. . . O que você diria para essa mulher?
Nancy: Nós falamos sobre várias coisas nos últimos dias. A primeira delas é: não importa em que capítulo da sua história você esteja vivendo agora, eu acredito que você vai se sentir encorajada com o livro que meu marido, Robert, e eu escrevemos chamado Deixe Deus escrever sua história.
A história da Heidi toca em muitas dores e perguntas sem resposta que muitas mulheres também carregam.
Gostaria de te encorajar a visitar nosso site. Lá você vai encontrar o link para o Manifesto da Mulher Verdadeira — um documento que declara algumas convicções bíblicas sobre quem somos como mulheres diante de Deus.
Leia com atenção. E ali mesmo, você pode assinar, dizendo: “Eu quero fazer parte dessa contrarrevolução!” Esse manifesto está disponível no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Você também pode baixar o Manifesto da Mulher Verdadeira em formato PDF, projetado para impressão em frente e verso, facilitando sua distribuição em pequenos grupos.
E, acima de tudo, comece orando. Diga:
“Senhor, nesta estação da minha vida, como o Senhor quer me usar?” Pode ser que você já esteja fazendo exatamente aquilo que Ele quer de você nesse momento — então seja fiel ao que Ele te chamou!
Talvez Deus esteja tocando em alguma área do seu coração agora, dizendo: “Aqui está uma nova forma, nesta estação da sua vida, de se envolver ajudando outras mulheres a compreenderem a verdade que liberta.” Mas não escute a história de outra pessoa e pense: “Ah, então o meu chamado tem que ser igual a esse.” Não precisa — e provavelmente será diferente.
Eu, Dannah e Heidi Jo estamos em fases bem distintas da vida, e a forma como cada uma de nós está promovendo esse movimento também é diferente. Então, não se compare. Mas eu creio que o testemunho da Heidi Jo despertou em muitas mulheres o desejo de dizer: “Eu quero fazer parte do que Deus está fazendo: levantando um exército de mulheres que amam Jesus, que acreditam que a verdade é mais poderosa do que a mentira, e que estão dispostas a se manter firmes, fiéis e corajosas.”
Deus está nos chamando para sermos Suas mulheres — mulheres que brilham como luz em meio à escuridão desta geração.
Então aqui vai um lembrete: Deixe Deus escrever sua história. Esse recurso está disponível para te encorajar, especialmente se você está vivendo um capítulo difícil da sua história. E o Manifesto da Mulher Verdadeira. Leia com atenção. Ele pode te mostrar áreas em que Deus talvez esteja te chamando para se envolver.
Esteja com outras mulheres! A irmandade é poderosa! E Heidi, você falou sobre mulheres que Deus colocou ao seu redor e que a ajudaram a caminhar, a enxergar oportunidades mesmo nos momentos difíceis.
Dannah e eu estamos nessa jornada de irmandade há bastante tempo — e vamos “animar umas às outras no amor e na prática de boas obras” (Hebreus 10.24). É isso que a Palavra nos ensina.
Pergunte às mulheres da sua vida: “Como podemos ser fiéis, como mulheres, ao chamado de Deus nessa estação? Não apenas para nossas vidas, mas por meio delas, alcançando outras pessoas“
Dannah: Amém! Muito obrigada, Heidi Jo, por estar com a gente hoje no Aviva Nossos Corações.
Heidi Jo: Obrigada a vocês. Foi realmente uma honra!
Raquel: Encomende ainda hoje o livro Deixe Deus Escrever Sua História, escrito por Nancy e Robert e visite o nosso site para ler O Manifesto da Mulher Verdadeira.
Permita que o Senhor use a sua história para levar mulheres a terem sede de Deus e Sua Palavra.
E amanhã, vamos iniciar a série “Vivendo Hoje com o Céu em Vista”. Se sua vida é vivida com a eternidade em mente, terá um enorme impacto em como você vive o presente. Nancy vai te ajudar a focar na eternidade, transformando a maneira como você enxerga cada dia.
Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.