Dia 2: Dois Tipos de Medo
Dannah Gresh: Mary Kassian diz que a verdadeira confiança precisa vir de um entendimento correto do Senhor.
Mary Kassian: Todo problema que temos com confiança remete à uma visão inadequada de Deus. Não vemos Deus como grande o suficiente, forte o suficiente, poderoso o suficiente, digno o suficiente, glorioso o suficiente, maravilhoso o suficiente.
Quando O vemos como grande, então começamos a temê-Lo, e o medo de nossos problemas ou circunstâncias começa a diminuir.
Dannah: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos e Dannah Gresh, na voz de Raquel Anderson.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Se pudéssemos nos abrir e ver dentro de nossos corações, acho que descobriríamos que a maioria de nós, por natureza, é medrosa. Não sei do que você pode ter medo, mas me disseram que se você tem falacrofobia, significa que você …
Dannah Gresh: Mary Kassian diz que a verdadeira confiança precisa vir de um entendimento correto do Senhor.
Mary Kassian: Todo problema que temos com confiança remete à uma visão inadequada de Deus. Não vemos Deus como grande o suficiente, forte o suficiente, poderoso o suficiente, digno o suficiente, glorioso o suficiente, maravilhoso o suficiente.
Quando O vemos como grande, então começamos a temê-Lo, e o medo de nossos problemas ou circunstâncias começa a diminuir.
Dannah: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos e Dannah Gresh, na voz de Raquel Anderson.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Se pudéssemos nos abrir e ver dentro de nossos corações, acho que descobriríamos que a maioria de nós, por natureza, é medrosa. Não sei do que você pode ter medo, mas me disseram que se você tem falacrofobia, significa que você tem medo de calvície e pessoas carecas!
Se você tem aerofobia, significa que você tem medo de correntes de ar, como janelas ou portas com correntes de ar. E depois tem (deixa eu ver se consigo dizer este), porfirofobia; esse é o medo da cor roxa! Não conheço ninguém que tenha isso, mas talvez você conheça.
Ou se você foi diagnosticada com papirofobia, significa que você tem medo de papel. Bem, a lista continua. Outro medo interessante é a fobofobia. Como você pode imaginar, isso é o medo de ter medo. Uau.
Bem, a Palavra de Deus tem muito a dizer sobre o medo—muito mesmo. E, como você pode estar ciente, nem tudo é negativo. Em outras palavras, há certas coisas que devemos temer e outras que não devemos temer.
Nossa convidada de hoje é minha querida amiga, Mary Kassian, que mora no Canadá. Se você ouve o Aviva Nossos Corações regularmente, o nome e a voz de Mary provavelmente lhe são familiares.
Ela será uma das palestrantes da conferência da Fiel em 2025, em Santos, de 21 a 23 de março. Clique no link aqui na transcrição para fazer a sua inscrição e use o código “Aviva” para ter 15% de desconto. Será uma bênção!
Em seu livro A mulher verdadeiramente confiante, (o qual está indisponível em português ainda) ela aborda tanto o medo saudável quanto o não saudável e vamos resumir esse livro o melhor que pudermos nesses 3 podcasts, ontem, hoje no próximo podcast. Aqui está Dannah Gresh com Mary Kassian para falar sobre esses dois tipos de medo.
Dannah: Ok, Mary, é incrível o que você descobre sobre seus amigos quando se prepara para entrevistá-los! Eu li sua biografia—não senti que precisava fazer isso—mas não sabia que você também é fã de snorkel!
Mary: Eu amo mergulhar com snorkel!
Dannah: Você ama mergulhar com snorkel?
Mary: Sim. Amo!
Dannah: Temos que ir juntas algum dia!
Mary: Com certeza, precisamos nos encontrar em algum lugar quente neste inverno e mergulhar! Não seria demais?
Dannah: Eu adoraria! No verão passado, Bob me levou para uma viagem de snorkel, e ele ficou enjoado. Eu sou a amante de snorkel da família. Então eu pensei, "Vou sair do hotel." Li online sobre uma comunidade de viciados em snorkel; e eles comentavam onde ir pra conseguir achar coisas embaixo d’água.
Aparentemente tinha uma enguia ao norte do nosso hotel, numa fenda. "Vou encontrá-la!" Fiquei tão empolgada! Nunca tinha encontrado uma enguia debaixo d'água! Segui as instruções, segui o caminho.
E de repente, lá estava ela em todo o seu esplendor, com aqueles círculos redondos, as manchas e cores marrons, e a boca se abrindo para mim, e aqueles olhos. E, Mary, eu estava aterrorizada, absolutamente aterrorizada! Imaginei que quando chegasse lá, ficaria tipo, "Vamos sair juntos e vou dar uma olhada." Isso é o que faço quando encontro algo debaixo d'água, mas saí da água o mais rápido que pude! Estava com muito medo!
Mary: Amo fazer snorkel, mas lembro-me de quando Brent e eu estávamos aprendendo a mergulhar. Fomos para uma piscina a fim de aprender e tive o que só pode ser descrito como um ataque de pânico completo assim que fui submersa com todo o meu equipamento.
Isso realmente me surpreendeu, porque amo aventuras radicais e fazer esse tipo de coisa. Não conectei os pontos até depois, "Bem, sei por que reagi assim." É por causa da minha asma intermitente, e o medo de não conseguir respirar é enorme! Sempre que sinto que não consigo respirar, é muito, muito difícil para mim, meu coração começa a bater forte, e fico muito ansiosa.
Sabe, há tantas coisas diferentes que as mulheres temem em suas vidas; a lista é quase interminável. Vai muito além de mergulho com cilindro ou paraquedismo ou enguias (isso deve ter sido muito legal! Eu adoraria ver uma enguia!) Mas falo de coisas como o medo de desaprovação ou medo de decepção, de dificuldades.
Dannah: Medo de falar em público; esse é um grande medo para muita gente.
Mary: Exatamente, é enorme. Medo de constrangimento, medo de ficar doente. Algumas pessoas até têm medo de coisas estranhas, como ter medo de serem bem-sucedidas.
Dannah: Ser grande demais, ser demais, sim.
Mary: Medo de não ser amada, medo de não ser conhecida. Para mulheres mais velhas, acho que o medo de envelhecer, o medo de perder suas capacidades e habilidades, o medo de não ter o suficiente. Há tantos medos diferentes.
Enquanto estamos falando sobre confiança, o medo realmente é o arqui-inimigo da confiança. O medo se manifesta de muitas e variadas formas e tamanhos. Pode se apresentar como estresse ou ansiedade ou um ataque de pânico completo como o que tive debaixo d'água com meu equipamento de mergulho.
E pode ser horror. Pode ser aquele medo de que alguém está me atacando, invadindo minha casa. Ou pode ser aquele desconforto diário e ansiedade. Todos esses são medos, todos eles se encaixam na família do medo—seja um medo lento e de baixo nível, contínuo, ou um medo repentino e de alto nível de pânico. Todos eles são inimigos da confiança.
Dannah: Aprendemos ontem que confiança é colocar nossa fé em uma Fonte, somente em Deus. E é por isso que precisamos superar o medo. Mas, se eu tiver medo de um urso, isso é meio que bom, certo? Existe alguma situação em que o medo é aceitável?
Mary: Bem, essa é a coisa interessante sobre a fórmula bíblica para a confiança. Há um versículo que mencionei ontem no programa, Provérbios 14:26: "Aquele que teme o Senhor possui uma fortaleza segura..."
Isso é meio paradoxal, porque por um lado o medo é o arqui-inimigo da confiança, e o medo diminui nossa confiança. Mas, por outro lado, somos informadas de que no temor do Senhor é onde encontraremos forte confiança.
A Bíblia tem essa fórmula para a confiança onde a maneira de superar o medo é com temor, ou melhor, um medo de um tipo diferente.
Dannah: Ok, então o medo nem sempre é ruim, como eu estava dizendo. Se um urso está me perseguindo, devo ter medo e sair correndo!
Mary: Isso é bom! Ou se você tropeçar e tiver caindo, você vai ficar assustada e estender as mãos porque quer amortecer a queda. Ou você se assusta e pula. Acho que Deus nos criou para ter esses reflexos de medo em nossas vidas, e o medo não é necessariamente algo ruim.
Penso em Adão e Eva no Jardim. Acho que Deus lhes deu o medo de uma maneira boa. Se um galho estava caindo, Adão tinha essa consciência do medo que o fazia se assustar para que ele desse um pulo para trás. Isso é um tipo de medo; isso o protegeria de se machucar.
Ele teria essa consciência. Ele teve que aprender que a gravidade machuca! Se você pular de um penhasco, quando cair, vai doer! O medo lhe deu um respeito saudável por coisas como gravidade ou momentum ou fricção—todas as leis naturais que Deus incorporou ao universo. Deus equipou Adão e Eva para lidar com essas coisas ao lhes dar um medo saudável e correto em relação a elas.
Não acho que ursos tenham perseguido Adão e Eva no jardim, mas quando um urso está te perseguindo, o medo é uma coisa muito boa de se ter! Isso a prepara; é algo bom. Também é bom ter um tipo de medo respeitoso por algo que poderia potencialmente machucá-la.
Mas o que é realmente interessante em toda a história no Jardim é que a serpente veio e começou a falar com Eva e introduziu esses tipos de medo distorcidos em sua mente. Eu sei que Deus criou Adão e Eva com um medo saudável, bom. Eles temiam o Senhor de maneira correta.
Mas a serpente veio e começou a introduzir outros medos. E quando você pensa sobre isso, que tipo de medo Satanás introduziu? Ele tentou Eva a acreditar, "Bem, Deus não é bom o suficiente. Deus não está do meu lado. Deus não tem o melhor para mim no coração."
E o que também é interessante é que, para combater esses tipos de medos ansiosos e persistentes que Satanás introduziu no coração e na mente de Eva, ele a encorajou a se posicionar e ter uma certa autoconfiança, assumir as rédeas, ser uma mulher independente e agir de uma maneira que fosse contra a direção do Senhor.
Dannah: O tipo errado de confiança, como falamos ontem.
Mary: O tipo errado de confiança, exatamente! É tão interessante que medo e confiança tiveram essa interação desde o começo no Jardim, que Satanás usou o medo como uma arma e encorajou a confiança de Eva de uma maneira distorcida e errada.
Como resultado, acredito que desde então, perdemos o tipo certo de temor e estamos sendo controladas pelo tipo errado de medo. Perdemos nosso temor natural do Senhor e estamos sendo dominadas por todos os outros tipos de medos—os medos de coisas diversas que o Senhor não deseja que tenhamos medo. Não tememos o Senhor, e porque não tememos o Senhor, temos medo de tantas outras coisas.
Dannah: Ok, sinto que realmente precisamos esmiuçar o "temor do Senhor", porque quando você está contando a história sobre a árvore da vida, estou pensando, Ok, Eva está começando a ficar com medo de que Deus não vá cuidar dela, que Ele não está do lado dela. Há esse temor a Deus, mas não é o tipo de temor sobre o qual você está falando e que as Escrituras nos dizem para ter, esse temor do Senhor.
Defina o verdadeiro tipo de "temor do Senhor".
Mary: Costumamos ver o medo como uma emoção negativa, e é isso que vem à mente quando pensamos em medo. Mas se você voltar aos anos 1800 e abrir um dicionário—o dicionário de Noah Webster de 1828—você verá que o medo tem muitas outras conotações, que havia um aspecto realmente positivo no medo.
Naquele dicionário, fala-se que o medo é "respeito", medo sendo adoração a Deus, o temor do Senhor sendo algo positivo. Mas se você abrir um dicionário hoje, não encontrará essa definição positiva de medo. Você encontrará que o medo é um sentimento de apreensão.
Dannah: Interessante!
Mary: Sim. Então, aqui está minha definição de medo, porque acho que precisamos repensar o que é o medo: Acho que medo é o sentimento de que algo é mais poderoso do que eu e está além do meu controle. Isso pode ser positivo ou negativo.
Se estou me jogando de um avião e fazendo paraquedismo, sinto medo, mas é emocionante. Isso é mais poderoso do que eu; está além do meu controle. Sinto-me animada, empolgada com isso, mas é um tipo de medo positivo porque acredito que meu paraquedas vai me segurar.
Dannah: Então, você faria isso, não faria? Você realmente faria isso, Mary?
Mary: Sim, faria num piscar de olhos!
Dannah: Você provavelmente também gostaria da enguia. Tudo bem, essa é uma boa definição de medo. Eu gosto disso—o sentimento de que algo é mais poderoso do que eu e que não estou no controle. É onde começamos.
Mary: Exatamente. Que eu não posso controlar e esse é o temor. E sob essa definição, acho que existem três tipos diferentes de medo que a Bíblia apresenta. O primeiro é o tipo de medo apreensivo. É o, "Estou com medo de algo que vai me machucar. É maior e mais poderoso do que eu, e estou sentindo medo."
Esse é o tipo de medo em que tememos o fracasso, tememos uma circunstância, ou tememos uma situação que estamos enfrentando. Estamos realmente assustadas e nos sentimos apreensivas ou preocupadas, ou ansiosas com essa situação. Esse é o medo apreensivo.
Mas a Bíblia fala sobre uma segunda categoria de medo, e esse é o medo respeitoso. Esse tipo de medo é que algo é maior e mais poderoso do que eu. Portanto, merece o meu respeito. Talvez isso seja por autoridades, o governo, legisladores ou um policial. A Bíblia até fala sobre crianças temendo seus pais, ou uma esposa—veja só—temendo seu marido.
Esse não é um grau de medo do tipo, "Estou com medo". É apenas um tipo respeitoso de medo, em que você respeita que algo está em uma posição de autoridade ou algo é mais poderoso. Eu uso o exemplo: Tenho medo da minha serra elétrica... na minha garagem, minha serra elétrica.
Agora, não tenho medo disso em um sentido apreensivo, mas tenho medo dele em um sentido respeitoso. Sou muito cuidadosa com a forma como interajo e a uso, porque sei que é poderosa... mais poderosa do que eu. Esse é o segundo tipo de medo.
O terceiro tipo de medo é o temor do Senhor, e o temor do Senhor é: Ele é maior e mais poderoso do que eu, e Ele merece minha veneração. Ele merece minha adoração. Ele merece minha lealdade. Ele merece minha obediência. Ele é Deus e eu não sou Deus, portanto, faço o que Ele diz.
Esse é o temor do Senhor, e há muito a ser explorado em termos do que o temor do Senhor realmente é. O temor do Senhor envolve tantos aspectos diferentes; é como um diamante lindo com muitas facetas (e podemos falar sobre isso).
Mas o ponto é, acho que precisamos ampliar nossa perspectiva sobre o que é o medo. Mudar nossa perspectiva de que o medo não é apenas negativo, mas também é positivo.
Se de fato é o temor do Senhor que nos traz a verdadeira confiança, então, para ter a verdadeira confiança, precisamos crescer no temor do Senhor. Precisamos abraçar esse tipo positivo de medo que, na verdade, perdemos em termos de nossa cultura.
Dannah: Sabe, deixe-me acrescentar um detalhe aqui... Acho que tinha uns vinte e seis anos quando finalmente comecei a entender sobre o temor do Senhor conceitualmente, e ao mesmo tempo perceber que não o tinha!
Uma das coisas que realmente me assustava era o medo de que, se as pessoas realmente conhecessem meus pecados, meus segredos, meu lixo interior, elas não me amariam de verdade. Não me aceitariam de verdade. Isso também se manifestava quando Deus me instigava a compartilhar minha fé com alguém. Eu pensava: "Se eu compartilhar minha fé, o que elas vão pensar de mim?"
O que eu estava vivendo era o oposto do temor do Senhor; era o temor dos homens. Era como se eu tivesse pavor de qualquer coisa que vocês pudessem pensar sobre mim que não trouxesse aprovação. E ao invés de obedecer a Deus nessas circunstâncias—confessando meu pecado a uma irmã cristã que poderia me ajudar a superá-lo, compartilhando minha fé com alguém que Deus havia colocado no meu caminho porque estava perdido—eu falhava, porque tinha mais medo dessas pessoas do que de Deus! E esse foi o medo paralisante na minha vida que não me permitia viver com confiança como mulher.
Mary: Com certeza, porque quando temos nossa confiança no Senhor, Ele cuida desses outros medos. Esses outros medos diminuem à medida que Ele se torna maior em nossa vida. E acredito que todo problema que temos com confiança deriva de uma visão inadequada de Deus. Não vemos Deus como grande o suficiente, forte o suficiente, poderoso o suficiente, digno o suficiente, glorioso o suficiente, belo o suficiente.
Quando temos uma visão diminuída de Deus, e o vemos pequeno e nossos problemas como grandes, tememos nossos problemas ao invés de temer o Senhor. E quando o vemos como grande, começamos a temê-Lo, e o medo dos nossos problemas ou circunstâncias começa a desaparecer. Esse é o paradoxo realmente interessante que as Escrituras apresentam quando se trata de medo e confiança.
Sabe, Dannah, em nossa cultura, quando pensamos em temer o Senhor, ou Deus é incrível, nós realmente não temos essa sensação. Acho que pensamos em Deus como incrível, que Ele é muito legal, ou Ele é incrível como um café cappuccino é incrível. Sabe, Ele é nosso colega, nosso amigo, parece que temos essa visão casual, pequena de Deus.
Muitas vezes não ficamos pasmas, sem fôlego e maravilhadas com o Deus que é tão grande e tão poderoso, cujo poder é inigualável. Sua santidade é absoluta. Sua excelência é inigualável, Sua beleza é indescritível. Sua glória é transcendente!
Perdemos nossa visão de Deus sendo Deus, e acho que até que estabeleçamos isso com o temor do Senhor, vamos ter dificuldade com a confiança. Vamos ter dificuldade de colocar nossa confiança no lugar certo, porque vamos colocar nossa confiança na coisa que nos parece mais forte e mais confiável.
Se minha visão de Deus é pequena, posso colocar minha confiança em minha educação, porque ela me parece mais forte e confiável do que Deus. Portanto, acho que é muito importante entender esse conceito do temor do Senhor.
Dannah: Ok, Mary, acho que você é uma das mulheres mais seguras que conheço. Amo isso em você. Enquanto eu ouvia você ontem explicando o que é confiança, hoje explicando o que é medo—o tipo certo de medo que nos leva a ter confiança em Deus—estou me perguntando, qual é a história?
Você nasceu segura, Mary, e entendeu o temor do Senhor? Qual é a história que a ajudou a entender a maravilha, o temor e a magnificência de Deus... que a fez mudar de ser temerosa em relação ao que quer que fosse para estar no temor do Senhor, e ser uma mulher segura?
Mary: Eis a questão. Se alguém me perguntasse quando eu era jovem, "Quão segura você é?", acho que teria colocado minha confiança lá em cima. Sou naturalmente uma pessoa segura. E acho que, apenas em termos de personalidade, algumas mulheres são seguras e outras mulheres são mais inseguras.
E depois, vai depender da sua experiência de vida. Se você cresceu com muita segurança e não encontrou muitos desafios que realmente testassem sua confiança, talvez seja mais segura, ou talvez tenha sido treinada para ser segura. Acho que muitas mulheres em nossa cultura foram criadas para serem fortes, mulheres seguras.
Se eu as perguntasse, "Quão confiante você é? Em uma escala de um a dez, que nota você daria?", elas poderiam se dar uma nota bem alta. Acho que eu naturalmente colocaria em torno de oito ou nove, porque me considero uma mulher bem segura.
No entanto, há uma pergunta diferente que acho que tive que enfrentar, e a pergunta é esta: Quanto estou colocando minha confiança em Deus diariamente? E se a pergunta fosse, numa escala de um a dez, como está a sua confiança em Deus, acho que se eu fosse bem honesta comigo mesma, esse número seria super baixo, provavelmente três ou quatro.
Dannah: Você está falando do passado.
Mary: Para ser bem honesta, Dannah, no passado, e às vezes agora também. Continuamente tenho que checar se estou confiando em mim mesma, em minhas coisas, em meus recursos, em meu próprio conhecimento, ou estou realmente confiando no Senhor nesta situação?
Há uma disparidade entre como me julgo ser confiante ou como me sinto confiante versus o quanto realmente estou colocando minha confiança no Senhor. E veja uma coisa estranha: você pode ter uma mulher que realmente se sente muito confiante, mas as Escrituras dizem que se sua confiança não estiver colocada naquilo que é correto, sua confiança é frágil e tola.
Acho que na minha jornada e na minha história, não tive um único momento de "aha!". Acho que ao longo da minha vida, à medida que o Senhor começou a me provar e a me submeter a provações e situações difíceis que realmente fizeram com que a teia de aranha na qual eu estava apoiada cedesse, foi quando comecei a construir uma confiança mais forte no Senhor, em vez de confiança nas coisas erradas. É preciso colocar nossa confiança nas coisas certas em vez das erradas, e crescer no temor do Senhor.
Acho que crescemos no temor do Senhor à medida que crescemos em adoração, à medida que passamos mais tempo na Palavra, à medida que meditamos em Sua grandeza, à medida que permitimos a nós mesmas esperar por Ele e remover de nossa mente toda a loucura que está acontecendo no mundo, e passar tempo com o Senhor. Acho que é assim que começamos a crescer no temor do Senhor.
Dannah: Sim. Bem, aqui está sua tarefa. Vou dar uma tarefa às minhas queridas irmãs do Aviva Nossos Corações, é o seguinte: enquanto passam o restante do dia, gostaria que se avaliem nessa escala de confiança... a segunda que Mary mencionou. Como está sua confiança no Senhor?
Em uma escala de um a dez, você está colocando sua confiança em Deus? Você tem um forte temor do Senhor? Ou está colocando sua confiança em outras coisas, qualquer coisa além de Deus, e está com medo? Avalie-se e depois reflita sobre isso.
Na segunda-feira, Mary, vou precisar que você volte, para que possa nos ajudar com nossas escalas e fazer com que essas escalas se movam na direção certa, para que possamos ser mulheres confiantes que temem ao Senhor.
Nancy: Essa é Dannah Gresh, que tem trazido alguns lembretes muito importantes da Palavra de Deus com nossa querida amiga Mary Kassian. Estamos no meio de uma breve série aqui no Aviva Nossos Corações chamada "A mulher verdadeiramente confiante". Deus não nos chama para sermos mulheres fracas, constantemente com medo de tudo. Ele quer que O temamos com reverência, como ouvimos de Mary e Dannah hoje.
E você? O ponteiro do seu "medidor de medo" está apontando mais para medos não saudáveis, controladores e debilitantes ou para o temor saudável e libertador do Senhor, que as Escrituras nos dizem que leva à vida?
No próximo programa, Mary retorna para nos dizer como combater o medo não saudável. Ela vai explicar o que isso significa. Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
Dannah: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.