
Dia 2: A gênese do gênero (Parte 2)
Raquel: No episódio de ontem, Mary Kassian começou a sua mensagem com uma pergunta instigante: “Quem aqui estragou algo pensando saber o que fazia porque se recusou a ler ou a seguir as instruções?”
Talvez muitas de nós tenhamos suspirado ou revirado os olhos ao ver alguém passando horas tentando montar algo, simplesmente porque se recusam a consultar o manual de instruções. Ou quem sabe, quando os vemos dando voltas e voltas, sem querer parar a fim de perguntar o caminho. Pensamos: “Que tolice! Não seria mais fácil olhar o manual ou pedir informações?”
Mas, não é verdade que também caímos nesse mesmo erro ao tomarmos decisões sem consultar o Senhor, ou ao não basearmos nossa identidade e forma de viver no manual de instruções do Criador?
Hoje, continuaremos ouvindo a mensagem intitulada “A gênese do gênero”, compartilhada por Mary Kassian na conferência True Woman, ou em português: …
Raquel: No episódio de ontem, Mary Kassian começou a sua mensagem com uma pergunta instigante: “Quem aqui estragou algo pensando saber o que fazia porque se recusou a ler ou a seguir as instruções?”
Talvez muitas de nós tenhamos suspirado ou revirado os olhos ao ver alguém passando horas tentando montar algo, simplesmente porque se recusam a consultar o manual de instruções. Ou quem sabe, quando os vemos dando voltas e voltas, sem querer parar a fim de perguntar o caminho. Pensamos: “Que tolice! Não seria mais fácil olhar o manual ou pedir informações?”
Mas, não é verdade que também caímos nesse mesmo erro ao tomarmos decisões sem consultar o Senhor, ou ao não basearmos nossa identidade e forma de viver no manual de instruções do Criador?
Hoje, continuaremos ouvindo a mensagem intitulada “A gênese do gênero”, compartilhada por Mary Kassian na conferência True Woman, ou em português: Mulher Verdadeira, de 2010. Ao longo dessas duas últimas semanas de maio e início de junho, estaremos divulgando oito mensagens originalmente transmitidas nas conferências Mulher Verdadeira de 2008 e 2010.
Essas mesmas mensagens têm sido assistidas por mulheres ao longo de muitos anos, como parte do estudo do livro Mulher Verdadeira: Design Divino, escrito por Nancy DeMoss Wolgemuth e Mary Kassian. Até esta semana, elas estavam disponíveis apenas com legendas, mas agora temos o prazer de trazê-las dubladas, para que mulheres de todo o mundo, falantes de língua portuguesa, possam desfrutar dessas preciosas verdades em sua língua materna.
Gostaríamos de fazer uma menção especial à nossa ouvinte Ana Paula Brito, que, em março, comentou em nosso canal do YouTube o seguinte:
Orando para o Aviva traduzir em voz os vídeos do Estudo 1 - Mulher: Sua Verdadeira Feminilidade - Design Divino.
Querida, o Senhor já havia atendido à sua oração antes mesmo de você fazê-la! E tenho certeza de que esses recursos dublados são resposta às orações de muitas outras mulheres. Louvado seja Deus!
Lembramos a todas que essas mensagens também estarão disponíveis em formato de vídeo em nosso site e no nosso canal do YouTube! Você poderá encontrar o link para esses recursos na transcrição deste episódio em nosso site www.avivanossoscoracoes.com.
Agora, fique com Mary Kassian, em língua portuguesa, enquanto ela nos leva às Escrituras para nos revelar o belo design de Deus para nós, homens e mulheres. Maravilhe-se com a obra daquele que faz todas as coisas bem!
Mary Kassian:
Ponto cincoO homem recebe instrução espiritual. “Deus ordenou ao homem de toda a árvore do jardim comerá, mas, da do conhecimento do bem e do mal, não comerás, pois no dia que comer, morrerás” (Gn 2.16-17). E antes da mulher aparecer na cena, Deus explicou as regras do jardim para o homem e cabia a ele transmitir essa instrução à sua mulher.
Não quer dizer que o homem interagia com Deus em favor dela. Não, ela se relacionava com o Senhor. Mas tudo indica que, como líder de sua recente família, ele tinha a responsabilidade de aprender e entender os caminhos do Senhor. Era para que ele fizesse seu trabalho e para isso tinha que conhecer as ordens de Deus.
Ponto seisO homem aprendeu a exercer autoridade. “Havendo, pois, Deus formado os animais do campo e as aves dos céus, trouxe-os ao homem para ver como ele o chamaria. O nome que o homem desse a eles seria o nome deles” (Gn 2.19).
Imagine como deve ter sido, como aconteceu. Deus trazendo os animais para o homem dar nome. Eu sorrio toda vez que eu penso nessa cena. “Uh! Aquele interessante com aquele dentão e pele enrugada e essas bochechas...Hmm, do que eu vou chamá-lo? ʽHipopótamoʼ, certo?” Eu acho que, além do objetivo de fazer o homem querer uma companheira, isso era um tipo de treinamento.
Dar nome a alguém é exercer autoridade sobre ele. Percebe? Deus queria que o seu primeiro homem aprendesse autoridade de uma maneira divina, e Ele ensinou como fazer isso. Seu primogênito tinha a responsabilidade de governar, e Deus queria que ele governasse bem. Por isso o Senhor supervisionou esse processo. Ele queria que o homem exercitasse a sua autoridade com gentileza, sabedoria, bondade e cuidado.
Gênesis 1 indica claramente que o domínio sobre a terra foi dado às mulheres, assim como aos homens. Deus deu domínio a ambos. Deus ter excluído a mulher do processo de dar nomes não significa que ela não tem autoridade para governar, mas significa que o Senhor não vê a nossa responsabilidade de governar como intercambiável com a do primogênito.
Aqui nós temos a estrutura. O homem, criado antes, não tinha família. Ele era o chefe da casa, mas só os seus pés pisavam naquele jardim. Deus lhe deu um trabalho, mas ele não tinha a quem prover. Ele sabia que a sua missão era proteger, mas não havia a quem cuidar. Ele tinha várias reflexões, coisas ditas por Deus, mas não tinha com quem conversar.
Estava explodindo a capacidade com o desejo de amar e servir. Mas com o passar do dia, dando nome a cada animal, ficou penosamente óbvio para ele que não havia criatura à altura ou perto da capacidade de receber o que ele desejava dar. Não havia onde Adão colocar a sua masculinidade, não havia um lugar. Deus sabia. Essa era a única coisa na criação que não era boa.
Mesmo assim, era necessário e era parte do treinamento. Parte da preparação. Deus queria que o homem vislumbrasse a importância do seu último e mais espetacular trabalho. Ele queria que o homem sentisse muita falta para amar uma alma gêmea tanto e com tal paixão que ele estivesse disposto a pagar o preço para ganhar a sua noiva. Deus sabia que teria que ferir seu primogênito para criar a mulher.
Envolvia sangue. Ter uma noiva custaria ao homem muito. Quando o homem deu nome ao último animal e olhou para o seu Criador, Deus sabia que era hora. Hora de criar aquela que cativaria o coração do homem tanto quanto a visão da Noiva celestial o havia cativado. “Durma”, disse Deus. E o homem apagou sobre aquele tapete de musgo macio, e o Senhor estendeu Sua mão e perfurou o lado do Seu primogênito para extrair uma massa sangrenta de osso e carne.
Imagino o nó formado na garganta ao ver o futuro ao qual a imagem apontou. Imagino que passou pela mente de Deus enquanto Ele moldava e, com cuidado, esculpia cada curva. Foi Sua última obra de arte finalizada, dotando de emoções. E, quando termina, se afasta para olhar. Acho que Ele viu no corpo que tinha acabado de formar a eternidade futura da Sua Noiva e ficou sem ar. . . “Uau, uau!”
Percebe o simbolismo? Sente o poder dessa história de amor? Pode vê-la, senti-la? Quem somos como homem e mulher conta uma história: a do amor de Deus. Esse é o foco. Não somos nós.
Ponto seteVamos olhar agora para a criação da mulher. Seis pontos sobre a criação do homem e outros seis sobre a criação da mulher.
A mulher foi criada do homem. “Deus fez cair um pesado sono sobre o homem, tomou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne, e da costela que Deus tinha tomado do homem, fez a mulher” (Gn 2.21-22).
Hoje em dia, lembrar de onde você veio é algo comum. Não desprezamos nossas raízes. Digo ao meu filho que é jogador profissional de hockey e ele é bem alto: “Lembre-se de onde veio, certo? Não se esqueça, não deixe subir à cabeça, se afaste do orgulho e não se sinta importante demais”. Nós sabemos que não é apropriado menosprezar o lugar de onde viemos. Todos sabem disso. Sabemos que nós devemos honrar e respeitar nossas origens. Essa mesma ideia está presente na criação da mulher, porque a mulher foi criada do homem.
Seria adequado que ela tivesse uma atitude de respeito com relação ao primogênito. No Novo Testamento, vemos que ela ter sido criada dele e não o contrário é a base para a esposa honrar a autoridade do marido.
Ponto oitoA mulher foi feita para o homem. Gênesis 2 diz que a mulher foi criada para ele, isto é, por causa dele. 1 Coríntios 11.9 reforça que não foi o homem que foi criado para a mulher. A mulher é que foi criada para o homem. Para a maioria, a mulher sendo criada para o homem soa mal, porque parece que ele tem licença para usar e abusar dela. Mas não é essa a interpretação correta. A preposição “para” denota direção, foi criada para, quer dizer, em direção a algo ou alguém. Para ele, foi criada por causa dele, a existência dele levou a dela. Não foi o contrário.
Nossa reação ruim à ideia de sermos criadas para o homem só ressalta o quanto nos afastamos da origem da nossa criação. Quando a primeira noiva foi mostrada ao marido, ela foi invadida pela alegria por ter sido criada para ele. Eu me lembro da expressão da minha nora quando ela entrou na igreja a fim de se casar com o meu filho. “Eu fui criada para esse cara”. E foi maravilhoso para esse momento.
Há outro ponto importante aqui. Ser criado para alguém indica que Deus criou a mulher para ser uma criatura relacional. Se baseia menos no trabalho do que quanto ela se conecta aos relacionamentos. Foi feita para a relação. Tem um lugar afável no coração que ela quer que alguém preencha.
Ponto noveA mulher foi criada para ajudar o homem; ser sua ajudadora. “Ajudadora é outra palavra que pede explicação”. Eu acho que precisamos nos perguntar: “A mulher foi criada para ajudar o homem a fazer o quê?” Não foi para preencher suas necessidades egoístas ou a agenda.
O que é para ela ajudá-lo torna-se claro quando pensamos no que Deus queria que eles fizessem. Há uma pista na frase “feita para ele”. Ela era adequada para ele. Isso significa “o oposto dele”. É como olhar no espelho. É uma palavra complementar. Ela não é como ele, mas o oposto dele, uma ajudadora para que cumpra o seu propósito. E qual é ele? Glorificar a Deus. Ela o ajuda a glorificar a Deus de uma forma que não conseguiria sem a mulher ao seu lado. Glorificar a Deus refletindo Deus é o que ela ajuda o homem a fazer.
Ponto dezA mulher se submete ao homem. “Trouxe a mulher para o homem que disse: Será chamada ʽmulherʼ, pois dele foi formada” (Gn 2.23). Eu acho que Adão e Eva sabiam como se portar. Ele sabia se portar como homem e ela, como mulher. Quando Deus a trouxe para que ele lhe desse um nome, ela não disse: “Um minutinho aí, cara! Quer me dar um nome!? Eu vou escolher meu nome. Talvez escolha um pra você”. Ela não fez isso. Não ocorreu assim. Ambos agiram de acordo com a natureza dada por Deus. Ele iniciou, ela respondeu. Ela ficou feliz em fazer isso. Assim eles se relacionavam.
Ponto onzeMulher: a perfeita equivalência do homem. Quando Adão olhou para a mulher, ele irrompeu num exuberante e espontâneo poema: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; será chamada mulher (isha), pois foi tirada do homem (ish)” (Gn 2.23). Adão se chamou ish e a mulher isha. Isso parece ser um jogo de palavras muito inteligente e profundo. Os sons delas em hebraico são parecidos. O nome feminino ganhou um sufixo, mas as duas palavras se complementam no grego.
Ish tem um significado de força. Adão disse: “Sou a força”. E isha significa delicadeza. “Sou forte e ela delicada. Uau! Uau! Ela pode receber. Fui destinado; fui criado para dar”. Fica claro ao vermos o significado bíblico da força do homem. A raiz hebraica é associada com sabedoria, força e vitalidade de um bravo guerreiro. Carrega a ideia de um campeão que defende o seu povo ao lutar para protegê-los.
Força também se refere à masculinidade de um homem, à sua virilidade. A correspondência da mulher é a fertilidade, a capacidade única de nutrir e produzir vida. Ele é forte, regido pela gentileza. Ela é delicada, regida pela força.
Os corpos do homem e da mulher refletem essa ideia de complementaridade. O corpo do homem se move para fora e o da mulher para receber. O padrão vai além da diferença física, para abranger a totalidade de quem nós somos.
O homem foi criado para ativa e alegremente iniciar e doar, e a mulher para alegre e ativamente reagir e receber e se relacionar. Ela é linda e doce. Um é o perfeito complemento do outro. Embora a cultura retrate um ideal de mulher que é dura e agressiva física e sexualmente. Está longe do que ela foi criada para ser.
A Bíblia ensina que a nossa delicadeza e também essa habilidade de cuidar, nutrir, se conectar e se abrir são nossa grande força.
Ponto dozeA mulher foi criada no jardim. Uma observação significativa é que a mulher — a delicada, vulnerável — foi criada no jardim, num lugar seguro. Foi criada num lugar já sob a autoridade protetora do seu noivo. O homem deixa a proteção de sua casa para se tornar o protetor de uma nova casa (Gn 2.24).
A mulher não sai. Ela é a beneficiária permanente da proteção das autoridades que Deus pôs em sua vida. Deus queria garantir que a mulher — sensível, delicada, obra-prima da criação — seria amada, cuidada, mantida segura. A mulher ter sido criada dentro de uma casa insinua que mulheres têm uma responsabilidade única no lar. Um conceito reforçado no Novo Testamento. O seu trabalho de nutrir os seus relacionamentos e manter sua família e sua casa em ordem tem prioridade sobre os outros trabalhos.
O projeto de Deus para a humanidade é bem espetacular. Homens devem refletir caráter e força. O amor e sacrifício de Cristo. Mulheres devem refletir o caráter, sensibilidade, graça e beleza da Noiva redimida. Os sexos se complementam em termos de que parte da história contam e mostram. Ambos exaltam a glória do Senhor Jesus e a beleza do Evangelho para o louvor de Deus.
Resumindo, foi isso que ambos foram criados para fazer. É fascinante pensar como o relacionamento do primeiro casal imaculado vivendo no mundo imaculado deve ter sido. Não sei se podemos imaginar o amor, a indivisibilidade, intimidade, satisfação e prazer daquele primeiro casamento. É fascinante pensar que o melhor romance do mundo é só uma sombra do romance para o qual ele aponta e que Deus quer que todos nós sejamos parte de um enredo maior.
Se você é jovem ou não, se é solteira, bem casada, mal casada, divorciada, lutando com questões de identidade pessoal, se está confusa sobre feminilidade, se foi magoada por homens, seja qual a situação, Deus a convida a dizer “sim” para Ele e a experimentar a realidade apontada por esses símbolos. Deus criou o homem mulher, casamento e sexo para nos dar os símbolos, imagens e linguagem para transmitir a ideia de quem Ele é e do relacionamento que temos com Ele.
Se não tivéssemos esses símbolos, nós teríamos dificuldade para entender conceitos como desejo e amor, compromisso, fidelidade, infidelidade, lealdade, ciúme, unidade, intimidade, casamento, pacto, família. Nós teríamos dificuldade de entendermos Deus e o Evangelho. Os símbolos visíveis testemunham que não se pode ver, e é por isso que símbolos são tão importantes.
De acordo com o poderoso simbolismo do casamento, gênero, sexo e família, há alguma dúvida de que Satanás tenta destruir essa imagem? Há alguma dúvida de que essas coisas causam ao coração tanta fragilidade, disfunção e dor? É onde mais nos machucamos ou não é?
Essa visão geral da gênese do gênero provavelmente tem levantado muitas dúvidas. E o que fazer? Como aplicá-la? Como eu posso viver o modelo de Deus no mundo caído pelo pecado? O pastor Voddie disse ontem: O que fazer quando nossa vida não parece com esse modelo e nós sofremos?
Eu quero enfatizar apenas três pensamentos.
O primeiro é esse: Deus tem um plano espetacular para as mulheres. A gênese do gênero diz que Ele tem um padrão para que Ele tenha te criado como mulher e Seu padrão e plano para você é muito bonito e é muito bom e bem profundo, significativo e muito precioso ao coração de Deus.
Número dois: Deus quer que você diga sim ao seu modelo. Ele quer que você reconheça como você bagunçou sua vida ao pensar que sabia o que fazia. E foi teimosa demais para seguir suas instruções. Dizer “sim” para a feminilidade não significa aceitar uma receita ou lista. Pessoalmente, não estou interessada em fazer promoção de mais um ideal cultural falso do que faz uma mulher ser feliz.
Verdadeira mulher diz “sim” para Deus e para o Seu direito de ser Deus. Sou verdadeira mulher quando reconheço que não sou eu, mas meu Criador quem tem a melhor percepção de quem eu sou e como devo viver.
Ponto três: Deus fará um trabalho de restauração. Há um ano, após um extenso projeto de restauração, uma das maiores obras-primas da Renascença italiana foi restaurada ao seu esplendor original e retornou ao seu lar numa renomada galeria em Florença. A Madonna del Cardellino foi pintada por Rafael em 1505 para um amigo, um comerciante de Florença. Ele mostra a mãe de Jesus, Maria, com duas crianças brincando com um pássaro. As crianças simbolizam João Batista e seu primo Jesus e o canário que se alimenta de espinhos representa o sofrimento da Paixão de Cristo. Mas algo aconteceu com esse quadro. Foi pintado em 1505. Quarenta anos depois, aconteceu um terremoto na casa onde o quadro estava e a pintura se partiu em 17 diferentes pedaços. A madeira foi despedaçada. Um outro pintor usou pregos para tentar reunir os fragmentos e juntar as peças, e ele pintou por cima para esconder as fissuras, para esconder o estrago.
Mas ao longo dos anos foram feitas tantas demãos de tinta, com tanta poeira e sujeira sobre o quadro que as cores originais, a arte original ficou obscurecida. O projeto moderno de restauração colou partes quebradas e removeu camadas de tinta até chegar nas cores originais. Foi um trabalho de equipe de 50 pessoas e dez anos de trabalho nesse quadro e ficou esplêndido.
As fissuras sumiram, séculos de sujeira marrom desapareceram, vernizes desbotados e remendos foram removidos e o produto final brilha nas suas cores originais, vermelhos, azuis, dourados da arte original. Dado ao péssimo estrago, a restauração do quadro de Rafael é ainda mais incrível que a pintura em si. A original era esplêndida. Mas o milagre da restauração exalta a beleza. Ao conhecer essa história, você fica maravilhada.
Os paralelos espirituais são profundos ou não são? São profundos. Falam de uma obra-prima de restauração muito maior: a que Deus quer fazer na sua vida e na minha. Tragicamente, o modelo pelo qual Deus nos criou tem sido devastado pelo pecado. Camadas de sujeira tem se acumulado. Talvez assim tem sido sua vida. Tentou maquiar os estragos, mas não deu.
E os remendos, os vernizes que aplicou só deixaram pior. Surgiram fissuras. Talvez tenha experimentado terremotos que te despedaçaram. Mas as boas novas, as boas novas do Evangelho é que Jesus tem o poder para tornar todas as coisas novas.
Estão prontas para dizer “sim”? Estão prontas para dizer “sim” a Ele? Talvez isso seja doloroso para você. Feminilidade não tem sido uma boa experiência. Para você tem doído, mas Deus quer que você diga “sim”. Ele tem um espetacular modelo de feminilidade. Ele quer que diga “sim” para o seu modelo. Ele quer fazer um incrível projeto de restauração na sua vida.
Vamos tomar alguns minutos agora para meditarmos. Fechem suas Bíblias. Peguem os seus, “Sim, Senhor”, lenços. Minha avó me fazia lenços e eu perguntava: Por que faz de tecido e não de papel? Por que precisa disso? Deus tem um modelo incrível para a feminilidade. Ele quer que diga “sim” para o seu modelo e Ele fará uma restauração na sua vida.
Quero que você indique visivelmente se concorda e diga: “Sim, Senhor!” Diga: “Sim, Senhor” Senhor, eu creio que tens o modelo esplêndido que criou para mim como mulher. “Sim, Senhor!” Senhor, eu aceito, mesmo que doa, que eu me machuque, mesmo que eu não entenda algumas vezes ou ofereça resistência às vezes. Eu direi “sim” ao seu modelo. “Sim, Senhor!” Fale isso para Jesus se quiser. Deus, eu estou quebrada. Destruída e preciso ser restaurada nas áreas da minha vida em que não reflito Sua glória nem Sua história. Eu quero isso. Eu quero o Senhor. “Sim, Senhor! Eu quero”.
Vou repassar isso mais uma vez. E eu digo que eu creio. Eu aceito e quero. Eu O quero Jesus. Respondam em seus corações. Talvez vocês não queiram balançar seus lenços. Tudo bem. O importante é fazer de coração, certo? É íntimo, no coração, que Deus quer que você diga “sim”.
Deus tem um modelo incrível para sua feminilidade. Você crê nisso? Você crê? “Sim, Senhor!” Ele quer que você diga “sim” ao seu modelo. Você vai dizer? Ele fará uma restauração na sua vida. Você deseja isso? “Sim, Senhor!” Levante, eu vou orar por você.
Raquel: Uau, o terceiro ponto é tão encorajador, não é mesmo? Deus fará um trabalho de restauração! Não importa o tamanho do estrago que o pecado tenha feito em sua vida, seja o seu próprio pecado ou o pecado de outras pessoas. O sangue de Jesus é mais do que poderoso para nos purificar e nos restaurar! Creia nisso e diga “Sim, Senhor!” à obra que o Criador deseja fazer em sua vida, minha amada!
Se você deseja se aprofundar nessas verdades, recomendamos fortemente que você entre em nosso site avivanossoscoracoes.com para saber como adquirir os livros Mulher Verdadeira: Design Divino e Mulher Verdadeira: Design Interior. É só entrar em nossa página e procurar pela aba “Mulher Verdadeira”. Lá você também encontrará informações sobre como organizar e conduzir pequenos grupos de estudo e poderá assistir à mensagem de hoje completa em formato de vídeo, assim como as outras mensagens.
O Aviva Nossos Corações também disponibiliza outros recursos que podem abençoá-la em sua jornada para se tornar a mulher que Deus te criou para ser! Na aba “Livros/Livretos” você encontrará livretos como o Retrato bíblico da feminilidade, um devocional que vai ajudá-la a se aprofundar nas verdades bíblicas acerca da feminilidade e te dar uma imagem cristalina do plano de Deus para você, seja solteira ou casada. Os nossos livretos podem ser adquiridos por valores bastante acessíveis ou, caso você opte por uma cópia digital, por uma doação de qualquer valor.
Não perca essa oportunidade! Nossa oração é que, ao utilizar esses recursos, seu coração seja tocado pela beleza e grandeza de Deus, e que você abrace com fé o plano maravilhoso que Ele tem para a sua vida, para a glória dele.
Há tantas vozes que nos dizem quem devemos ser e o que devemos fazer, não é verdade? Há tantas vozes que tentam definir o que significa ser mulher. Mas quem o nosso Criador diz que somos? É a essa pergunta que Nancy DeMoss Wolgemuth vai responder na mensagem de amanhã, compartilhada pela primeira vez na conferência Mulher Verdadeira de 2010, intitulada “O que é ser uma mulher verdadeira?”. Encorajamos você a ler e meditar na passagem de Tito 2, em especial os versículos 1 a 5, como forma de se preparar para ouvir o que Nancy tem a nos ensinar. Aguardamos você!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.