Dia 11: A pedra angular
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth traz um lembrete: O bebê que celebramos hoje não é apenas um doce símbolo natalino.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Jesus é uma linha divisória. O destino eterno de cada ser humano é determinado por sua resposta a Jesus. Aqueles que O rejeitam, mesmo que frequentem igrejas e sejam religiosos, se não O recebem como Mestre, Salvador e Senhor — aqueles que O rejeitam por quem Ele realmente é — cairão em perdição por causa de Cristo. Eles tropeçarão em Cristo e acabarão caindo em julgamento eterno. Mas aqueles que O recebem por quem Ele é, como Mestre, Senhor e Rei, para essas pessoas Ele se torna uma pedra preciosa, e elas serão levantadas espiritualmente para a vida eterna — também por causa de Cristo.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro O Céu Reina, na voz …
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth traz um lembrete: O bebê que celebramos hoje não é apenas um doce símbolo natalino.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Jesus é uma linha divisória. O destino eterno de cada ser humano é determinado por sua resposta a Jesus. Aqueles que O rejeitam, mesmo que frequentem igrejas e sejam religiosos, se não O recebem como Mestre, Salvador e Senhor — aqueles que O rejeitam por quem Ele realmente é — cairão em perdição por causa de Cristo. Eles tropeçarão em Cristo e acabarão caindo em julgamento eterno. Mas aqueles que O recebem por quem Ele é, como Mestre, Senhor e Rei, para essas pessoas Ele se torna uma pedra preciosa, e elas serão levantadas espiritualmente para a vida eterna — também por causa de Cristo.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro O Céu Reina, na voz de Renata Santos.
Cantamos muito sobre alegria nesta época do ano. Isso porque o nascimento de Jesus foi uma ocasião cheia de alegria. Mas sempre precisamos nos lembrar por que Jesus veio. Ao redor do primeiro Natal havia lembretes da vida difícil que aguardava Jesus. Nancy vai descrever alguns desses lembretes, dando continuidade à série Meus olhos já viram a Tua salvação.
Nancy: Hoje estamos continuando nosso estudo sobre Simeão, no capítulo 2 do Evangelho de Lucas. Quando eu estava chegando ao estúdio hoje, um dos nossos técnicos comentou: “A gente ouve a história do Natal e sempre fala das outras pessoas — os pastores, os magos que nem estavam na cena do nascimento, mas sempre aparecem na história de Natal — mas Simeão e Ana parecem ser esquecidos e deixados de lado.”
Portanto, estamos destacando esses personagens neste ano. E acredito que você concorda comigo que tem sido um estudo muito rico, em que Deus tem aberto nossos olhos para vermos mais de Cristo e mais do Evangelho, à medida que olhamos para os acontecimentos que ocorreram pouco tempo depois do nascimento de Jesus.
Se você não tem acompanhado, saiba que Maria e José levaram o bebê Jesus ao templo quando Ele tinha quarenta dias de vida, para cumprir as leis do Antigo Testamento e para consagrá-Lo ao Senhor. Deus levou ao templo um homem piedoso. Presumimos que fosse idoso, mas as Escrituras não afirmam isso com certeza. Ele havia passado toda a vida ansiando, aguardando com expectativa, esperando a vinda do Messias.
Deus o conduziu pelo Espírito ao templo justamente no momento em que Maria e José entravam com o bebê, e abriu seus olhos para ver que aquele era o Prometido. Simeão então irrompe em um cântico de louvor ao tomar o bebê nos braços. Ele bendiz a Deus, e diz: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra.” (Lucas 2.29)
O que foi segundo a Palavra de Deus? Aquilo que lemos anteriormente. Tinha sido revelado a ele pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Messias. Ele diz: “Senhor, agora posso morrer em paz, um homem feliz, sem medo da morte, porque os meus olhos já viram a Tua salvação. Esta criança é a Tua salvação. Deus em carne, vindo para salvar o mundo.”
“E você porá nele o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1.21). “Porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel." (Lucas 2.30–32)
Em seguida, lemos no versículo 33: “E o pai e a mãe do menino estavam admirados com o que se dizia a respeito dele.”
Veja bem, um estranho, até onde sabiam — alguém que provavelmente nunca haviam encontrado antes. Maria, uma jovem adolescente; José, cuja idade não sabemos; e Simeão, provavelmente no fim da vida. Ele se aproxima, pega o bebê nos braços. Temos aqui esse contraste entre idades, homem e mulher, pessoas em diferentes momentos da vida, e esse estranho se aproxima deles, louva a Deus por causa desse bebê, e acrescenta ao conhecimento que eles tinham sobre Ele.
Agora lembre-se: Maria já tinha visto um anjo. José também. Eles já tinham recebido algumas revelações. Maria ouviu algumas coisas de Isabel. Eles sabiam que essa era uma criança especial. Provavelmente sabiam que era o Messias. Mas Simeão acrescenta algo: que essa salvação não era apenas para os judeus, mas também para os gentios.
Eles estão conectando tudo isso. E Maria, que vinha guardando e refletindo essas coisas em seu coração — tudo isso era maravilhoso para ela. Como esse homem sabia de tudo isso? Bem, ela sabia que Deus havia revelado coisas a ela, então o mesmo Deus, o Senhor, aparentemente também havia revelado coisas a esse homem mais velho.
Esse conceito de estar maravilhado ou admirado — dependendo da tradução que você estiver usando — com o que foi dito a eles é uma palavra, um conceito, que Lucas usa com frequência em seu Evangelho. Na verdade, doze vezes no Evangelho de Lucas aparece essa palavra: maravilhar-se, ficar admirado, estar espantado, se encher de assombro. É esse sentimento de deslumbramento diante da proclamação do Messias. É um fio que percorre todo o Evangelho de Lucas.
Na verdade, ainda neste mesmo capítulo, temos a história dos pastores indo a Belém depois que o anjo lhes apareceu. Eles viram o bebê e depois saíram contando às pessoas o que tinham visto. E diz que aqueles que ouviram sobre esse Salvador recém-nascido se maravilharam. Ficaram admirados. É a mesma raiz da palavra. Ficaram espantados com o que tinham ouvido.
Ao pensar em Maria e José, e nas pessoas que ouviram os pastores e outros, ao longo do Evangelho de Lucas, ficando espantadas, admiradas, maravilhadas ao ouvirem a proclamação do nascimento do Salvador, eu me pergunto: será que perdemos um pouco desse assombro?
Você ainda se maravilha com o Evangelho? Algumas de nós, como eu, ouvimos essa mensagem desde. . . Bem, eu ouço a história do Natal desde o ventre — desde nove meses antes de nascer.
Eu cresci na igreja — nunca conheci outra realidade senão ouvir a história do Natal, a história do Evangelho, a história de Jesus como o Salvador do mundo. Isso é um grande privilégio e bênção, mas o perigo é perdermos esse senso de deslumbramento. Perdemos esse temor reverente.
Eu mencionei antes, nesta série, sobre uma mulher que veio à igreja e sentou-se ao meu lado. Eu olhei para ela, e lágrimas corriam pelo seu rosto. Ela tinha ouvido a mesma mensagem que eu ouvi. Para falar a verdade, eu estava sentada ali pensando em outras coisas. Minha mente estava longe, e eu pensei: É só mais uma mensagem. Mas ela estava sentada ali maravilhada, com o coração tocado, cheia de deslumbre e reverência. Quando olho para aquela mulher, penso: Eu quero ter um coração assim.
Quando ouvir falar de Cristo, quando ouvir o Evangelho, quero ainda ser tocada de forma nova, quero ainda me maravilhar, me espantar, me encher de reverência diante do que Deus fez ao enviar Jesus Cristo.
Depois de louvar a Deus e oferecer esse salmo de louvor sobre o Messias, Simeão agora se volta, no versículo 34, e abençoa Maria e José. O versículo diz que Simeão os abençoou. É a mesma palavra usada em um versículo anterior, onde diz que Simeão bendisse a Deus.
Dizemos que essa palavra é de onde vem o termo “elogio”, falar bem de, fazer uma homenagem. Ele os abençoou. Falou bem deles. Falou bem de Deus. Ele louvou a Deus e depois abençoou Maria e José.
Maria e José não estão no mesmo nível de Deus. Por que ele os abençoou? Por que eles foram abençoados? Porque estavam relacionados a Cristo, por meio de quem todo o mundo — judeus e gentios — seria abençoado.
Ao pensar em como Maria e José foram abençoados. . . Você pode dizer: “Ah, claro que foram abençoados. Ela foi a mãe de Jesus, e José foi o pai adotivo terreno do Senhor Jesus. Claro que foram abençoados.” Mas será que nós somos menos abençoadas, nós que recebemos o privilégio de ter um relacionamento com Jesus Cristo? Somos abençoadas. Quero que lembremos disso enquanto celebramos essa época do Natal. Somos abençoadas.
Depois de se expressar com o salmo de louvor, louvar a Deus, e abençoar Maria e José, Simeão agora profetiza para Maria uma palavra que lhe é dada pelo Espírito Santo. Deixe-me ler a partir do versículo 34. Estamos em Lucas, capítulo 2:
Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: "Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para elevação de muitos em Israel e para ser alvo de contradição, para que se manifestem os pensamentos de muitos corações. Quanto a você, Maria, uma espada atravessará a sua alma." (vv. 34, 35)
Se você estiver lendo essa passagem inteira de uma vez, verá o salmo de louvor: “Porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel.” É uma bênção eufórica, um salmo de louvor cheio de esperança.
E então você lê esse parágrafo da profecia: Este menino está destinado para a queda e elevação de muitos em Israel, e como alvo de contradição, e uma espada traspassará tua própria alma? O tom é muito diferente nessa segunda parte do que aquilo que vimos nos últimos dias.
É bem diferente do salmo de louvor que o precede. Agora Simeão fala, sob a inspiração do Espírito Santo, de dor, angústia, sofrimento, oposição. Perceba que essas palavras vêm logo depois de ele ter abençoado Maria e José. Ele os abençoou, e então disse a Maria, mãe do menino: “Eis que este menino será causa de queda; será um alvo de contradição. E uma espada traspassará a tua própria alma.”
Você pode pensar: ele os abençoa, e depois diz essas palavras de dor e angústia. Que tipo de bênção é essa? É um lembrete de que muitas vezes a bênção vem acompanhada de dor. As bênçãos de Deus. . . Que bênção maior Maria e José poderiam ter do que segurar nos braços o menino Jesus? Maria dar à luz esse menino Jesus, o Filho de Deus?
Que bênção imensa! E que bênção maior nós poderíamos ter do que ter Deus habitando em nós, na pessoa de Jesus Cristo? Deus nos trazendo a Sua salvação. Quando passamos a conhecer o Senhor, quando somos inseridas na família de Deus, na família da fé, quando passamos a crer em Jesus Cristo, dizemos: “Que bênção!”
Mas às vezes não estamos preparadas para o fato de que, com essa bênção, virá dor. A bênção muitas vezes vem acompanhada de luta, de provação. Isso vale para a bênção da maternidade, como estamos vendo acontecer com Maria aqui. Ela recebeu a bênção de ser mãe, a bênção de ser mãe desse menino que é o Filho de Deus. Mas essa bênção da maternidade — seja o seu filho Jesus ou qualquer outro filho — essa bênção é acompanhada de dor. Vamos falar mais sobre isso nos próximos dias.
A bênção de conhecer a Cristo às vezes vem com dor. Simeão fala profeticamente aqui sobre o caminho que Jesus teria que trilhar para se tornar a salvação do mundo. E também fala, de forma profética, sobre o caminho que Maria teria que percorrer como mãe do Senhor Jesus.
Acredito que, de certa forma, por aplicação, ele também está falando profeticamente sobre o caminho que está diante de nós — nós que conhecemos e amamos o Senhor Jesus. A vida cristã não é um mar de rosas. Se você pensava que seria assim quando entregou sua vida a Cristo, quando se rendeu a Ele como Senhor, alguém não te contou toda a verdade.
Acho que não fazemos justiça às pessoas quando apresentamos o Evangelho apenas focando nas bênçãos e nos benefícios de conhecer Jesus como Salvador. Sem dúvida, é claro que há bênçãos e benefícios em abundância, e não devemos deixar de mencioná-los. Mas também não mostramos o quadro completo se não dizemos o que Jesus ensinou, e é o seguinte:
- Haverá perseguição.
- Haverá sofrimento.
- Haverá lutas.
- Haverá conflitos.
- Haverá dificuldades a enfrentar.
Nesta profecia, Simeão usa três imagens — duas de forma explícita, e uma de forma implícita. Hoje vamos olhar para a primeira. É a imagem de uma pedra. Essa palavra não é usada diretamente aqui, mas à medida que analisarmos, você verá que é disso que se trata. Nas próximas reflexões, vamos olhar para as outras duas imagens — um alvo e uma espada. Uma pedra, um alvo e uma espada.
Vamos então olhar para a primeira imagem — uma pedra. Versículo 34: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para elevação de muitos em Israel.” Simeão está dizendo que a vinda desse menino traria julgamento para alguns — a queda de muitos — e salvação para outros — o levantamento de muitos.
Há uma imagem presente em todas as Escrituras, ainda que não seja mencionada diretamente aqui, de que Jesus é a pedra de Deus. Essa mesma pedra — chamada de pedra angular, fundamento — se tornaria, para alguns, motivo de tropeço, ocasião de juízo, mas para outros essa mesma pedra seria motivo de salvação e de elevação.
Isaías capítulo 8, versículo 14, expressa isso da seguinte maneira: “Ele será um santuário para vocês [para alguns, isso está implícito], mas será pedra de tropeço e rocha de ofensa às duas casas de Israel. . .” Veja, Ele é ambos. Para alguns, Ele é um santuário. Cristo seria um refúgio, um lugar de segurança para aqueles que cressem nele. Mas, para os que não creram, Ele seria a pedra, a rocha sobre a qual tropeçariam — e, no final, seriam destruídos.
A maioria dos judeus não creu em Jesus, nem naquela época e nem hoje. A maioria o rejeitou — assim como a maior parte do mundo também o faz, tanto judeus quanto gentios. Mas, neste contexto, a referência inicial é especificamente aos judeus. A maioria deles não creu. A maioria tropeçou nele e caiu. Mas Deus sempre tem um remanescente fiel. Alguns judeus creram. Eles encontraram em Cristo um santuário.
Entre os que não creram nos dias de Jesus, estavam incluídos muitos dos líderes religiosos mais piedosos e respeitados. A maioria deles tropeçou na pedra — o Senhor Jesus. Eles caíram e terminaram sob juízo.
Por outro lado — e aqui está o paradoxo divino de Deus — entre aqueles que encontraram em Cristo um santuário, que O encontraram como refúgio e lugar de segurança, estavam prostitutas, cobradores de impostos, publicanos, pecadores — pessoas que você jamais esperaria encontrar no céu. O ladrão na cruz. Foram esses que encontraram em Cristo o seu santuário. Eles creram, e foram salvos.
Eu vou ler algumas passagens das Escrituras que ampliam esse conceito para nós. Lucas capítulo 20, a partir do versículo 17: “Mas Jesus, com o olhar fixo neles, disse [Ele está citando diretamente dos Salmos]: “Que quer dizer então o que está escrito: ‘A pedra que os construtores rejeitaram’ [a pedra que os construtores rejeitaram como sem valor]. . . A pedra que os construtores descartaram como inútil. Eles disseram: ‘Não precisamos dessa pedra. Joguem fora. Ela não é necessária para a construção.’ Essa pedra — Jesus está falando de Si mesmo — ’veio a ser a principal pedra angular.’”
Se você pensar na pedra angular de um edifício, a pedra de fundamento, ela é essencial. É indispensável. Ela tem um papel determinante, e Jesus está dizendo: Aquele que eles pensaram que não precisavam, aquele que acharam que podiam crucificar, eliminar, Ele se tornou a pedra angular, a base de toda a edificação.
Jesus disse: “Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.” Ele está falando daqueles que se recusariam a crer, que tropeçariam nele e não creriam, que O rejeitariam — seriam despedaçados, tropeçariam, cairiam, seriam esmagados.
Você vê um conceito semelhante em 1 Pedro capítulo 2, a partir do versículo 4. Pedro diz:
Chegando-se a ele, [falando de Jesus] a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
Pois isso está na Escritura: "Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será envergonhado." [Ele se levantará. Essa é uma citação diretamente de Isaías 28]
Portanto, para vocês, os que creem, esta pedra é preciosa. [Agora ele está citando Salmo 118] Mas, para os descrentes, "A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a pedra angular." [E no versículo 8, uma citação de Isaías] E "Pedra de tropeço e rocha de ofensa.
Você percebe como, para alguns, Jesus é a pedra angular — Ele é escolhido, Ele é precioso. Mas para aqueles que se recusam a crer em Jesus — que O rejeitam — Ele se torna pedra de tropeço, rocha de escândalo. Versículo 8 de 1 Pedro 2: “São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes.” E quem é a Palavra? Cristo Jesus. “São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram destinados.”
Enquanto eu finalizava esse estudo hoje de manhã, meditando nessas anotações, me veio à mente a passagem em João capítulo 6.
Jesus, ao longo de todo o capítulo 6 de João, estava Se revelando, manifestando quem Ele era. Foi ali que Ele realizou o milagre dos pães e dos peixes, alimentando a multidão. O povo ficou impressionado com Ele. Ficaram atraídos por Ele. O seguiram. Multidões estavam sendo atraídas a Ele como um ímã.
Alguns estavam seguindo Jesus por causa dos milagres. Outros o seguiam por causa do "pão", por assim dizer — porque Ele os alimentava, por causa das bênçãos e dos benefícios de ser um seguidor de Jesus Cristo.
Mas então Jesus começou a ensinar sobre as condições do discipulado e deixou claro que Ele é o Mestre, o Senhor. Quando Ele começou a mostrar o que realmente significava segui-Lo — não apenas pelos milagres, não apenas pelo pão, mas porque Ele é o Senhor — alguns ficaram decepcionados.
Eles disseram: “Ah, nós não estamos interessados nesse tipo de fé. Se é isso que o Senhor exige de nós, se é isso que significa ser Seu seguidor, se precisamos recebê-Lo como Senhor, então não queremos.”
Veja o que diz João capítulo 6, verso 66: “Diante disso, muitos dos seus discípulos. . .” Esses “discípulos” provavelmente deveriam estar entre aspas — os chamados discípulos. Aqueles que estavam na periferia, que queriam os benefícios de andar com a multidão que seguia Jesus. Muitos desses voltaram atrás e não andavam mais com Ele. “Então Jesus perguntou aos doze: ‘Será que vocês também querem se retirar?’ Simão Pedro respondeu: Senhor, para quem iremos? O senhor tem as palavras da vida eterna.” (Jo. 6.66–68)
Você percebe os dois tipos de pessoas aqui? Há a multidão que O seguia no início — e penso que nossas igrejas hoje estão cheias desse tipo de pessoas, os chamados discípulos que dizem: “Sim, eu sigo Jesus.” Mas, no fundo, o que eles querem é o pão, os milagres, não o Mestre.
Essas pessoas seguem Jesus à distância. Não O seguem como Senhor. Tropeçam em Jesus, e, no fim, Ele se torna para elas uma pedra de tropeço, uma rocha de escândalo. Ele se torna a ocasião da queda e do juízo.
Essas pessoas podem ser frequentadoras da igreja, podem ser religiosas, podem até ser vistas como líderes espirituais respeitáveis, mas não são justas diante de Deus. Elas não creram em Jesus como Mestre e Senhor. Elas tropeçam em Jesus mesmo estando dentro da religião e da igreja. Não são verdadeiros cristãos. Abandonam a fé nos tempos de provação.
Mas há aquelas como os discípulos — pelo menos onze dos doze — que dizem: “Senhor, Tu és o Senhor. Tu és o Mestre. Para onde mais iríamos? Só Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos. Não apenas por causa do pão. Não apenas pelos milagres. Mas porque sabemos que Tu és o Mestre.”
Vemos aqui o que Simeão profeticamente declarou ao olhar para o bebê Jesus: Esse menino foi posto para a queda de muitos — daqueles que tropeçariam na pedra. Para esses, Cristo se torna pedra de tropeço, rocha de escândalo. Eles rejeitam Cristo como Mestre.
Mas também foi posto para o levantamento de muitos — aqueles que creem. Para esses, Ele é a pedra angular preciosa, o fundamento sobre o qual constroem sua fé e esperança. Esses serão levantados para a vida eterna.
Jesus é a linha divisória. O destino eterno de cada ser humano é determinado por sua resposta a Jesus. Aqueles que O rejeitam — mesmo que sejam religiosos, mesmo que frequentem a igreja — se não O recebem como Mestre, Salvador e Senhor, cairão para a condenação eterna. Tropeçarão em Cristo e acabarão em juízo eterno. Mas as que O recebem como Ele é, como Mestre, Senhor e Rei, para essas Cristo se torna a pedra preciosa, e elas serão espiritualmente levantadas para a vida eterna — por causa de Cristo.
O Senhor Jesus Cristo, aquele cujo nascimento celebramos nesta época do ano, é Aquele sobre quem o seu destino eterno se define. Ele foi posto para a queda de muitos, e para o levantar de muitos. Você cairá para o juízo, ou se levantará para a vida eterna? Tudo depende — tudo depende — do que você fez com Jesus.
Pai, eu oro por muitas neste dia que estão ouvindo estas palavras, que Tu te tornes para elas a pedra fundamental, preciosa, a pedra angular, o motivo de se levantarem para a vida eterna. Que muitas creiam em Jesus, que não tropecem nele, que não O rejeitem como o Senhor que Ele é, mas que O recebam com alegria, em arrependimento e fé, e encontrem em Ti a salvação. Que este seja um dia de salvação para aquelas a quem Tu chamaste para se levantarem por meio de Jesus Cristo, em cujo nome oramos, amém.
Raquel: Amém. Se você acabou de orar com Nancy, colocando sua fé em Cristo, procure uma igreja evangélica próxima à sua casa, onde você poderá ser inserida no corpo de Cristo e crescer na sua fé.
E se você já é uma filha de Deus, oro para que as palavras da Nancy tenham encorajado seu coração a ouvir a história do Natal e as boas novas sobre Jesus com um novo frescor. Que nunca deixemos de nos maravilhar com o milagre de Deus ter enviado Seu Filho para salvar o mundo — para salvar a mim e a você. Essa é a mensagem que celebramos nesta época natalina, mas é também uma alegria e esperança que carregamos o ano inteiro.
Aqui no Aviva Nossos Corações, nossa missão é proclamar essa esperança — a verdade de Cristo — para mulheres em todo o mundo. Se você deseja ajudar outras mulheres a experimentar liberdade, plenitude e abundância em Jesus, você pode considerar tornar-se parceira conosco neste mês? Sua doação significa muito.
Sabemos que esse pode ser um tempo difícil economicamente, com o aumento no custo de vida e tantas incertezas. Talvez você esteja sentindo o peso da inflação ao comprar os últimos presentes de Natal e se preparar para a celebração. Não queremos que você deixe de contribuir com sua igreja local ou de suprir as necessidades da sua família. Mas, convidamos você a caminhar pela fé, perguntar ao Senhor como Ele gostaria que você contribuísse com o Aviva Nossos Corações neste fim de ano.
Você pode fazer sua doação pelo site avivanossoscoracoes.com. Muito obrigada pelo seu apoio!
Você já ouviu pessoas dizendo coisas estranhas para mães de recém-nascidos? Tipo: “Espere até eles virarem adolescentes. . . aí sim o problema começa”? Amanhã, vamos ouvir sobre algo estranho — mas verdadeiro e profético — dito a Maria, perto do primeiro Natal. Aguardamos você para mais um episódio do Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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