Dia 1: Uma menina com uma grande missão
Dannah Gresh: Feliz véspera de Natal! Que dia emocionante. É um dos meus favoritos do ano! Você e Robert têm alguma tradição especial para a véspera de Natal?
Nancy DeMoss Wolgemuth: Bem, não estamos casados há tempo suficiente para termos tradições muito estabelecidas. Mas nesta véspera de Natal, vamos celebrar com a família. E estamos animados para participar de um culto especial hoje à noite. Eu amo fazer isso.
Dannah: Nós também. Amamos os cultos na véspera de Natal. É muito especial. Depois, chocolate quente e biscoitos enquanto o Bob tenta recrutar duendes para ajudá-lo a embrulhar os presentes de Natal.
Nancy: Mas ele se organiza com antecedência!
Dannah: Sim, “com muuuita antecedência”. . . tipo algumas horinhas antes.
Nancy: Muito bem! (risos)
Dannah, Robert e eu colocamos muitas decorações de Natal em nossa casa. Mas minhas favoritas são os presépios, as manjedouras. Você …
Dannah Gresh: Feliz véspera de Natal! Que dia emocionante. É um dos meus favoritos do ano! Você e Robert têm alguma tradição especial para a véspera de Natal?
Nancy DeMoss Wolgemuth: Bem, não estamos casados há tempo suficiente para termos tradições muito estabelecidas. Mas nesta véspera de Natal, vamos celebrar com a família. E estamos animados para participar de um culto especial hoje à noite. Eu amo fazer isso.
Dannah: Nós também. Amamos os cultos na véspera de Natal. É muito especial. Depois, chocolate quente e biscoitos enquanto o Bob tenta recrutar duendes para ajudá-lo a embrulhar os presentes de Natal.
Nancy: Mas ele se organiza com antecedência!
Dannah: Sim, “com muuuita antecedência”. . . tipo algumas horinhas antes.
Nancy: Muito bem! (risos)
Dannah, Robert e eu colocamos muitas decorações de Natal em nossa casa. Mas minhas favoritas são os presépios, as manjedouras. Você e Bob também gostam?
Dannah: Ah. . . muito mesmo. . . porque o meu marido, Bob, coleciona presépios. Acho que temos, sei lá, uns treze ou quatorze.
Nancy: Uau!
Dannah: A gente não sai por aí comprando em massa. Queremos que sejam peças especiais. Elas nos lembram de experiências ou lugares por onde passamos. Mas tem um, Nancy, que é o mais especial pra mim. Eu nasci perto do Natal e ganhei meu primeiro presépio como meu primeiro presente de Natal, poucos dias depois de nascer.
Nancy: Olha, esse é um presépio clássico. Uma antiguidade. Está por aí há um bom tempo. (risos)
Dannah: Está mesmo. De vez em quando precisa de uma colinha aqui ou ali.
Nancy: Um dos personagens principais que vemos nesses presépios é Maria, a mãe de Jesus. Ela também aparece em muitos cartões de Natal e em vários cânticos natalinos. Mas, por mais vezes que você tenha ouvido a história de Maria na época do Natal, será que você realmente conhece essa jovem que disse "sim" a uma tarefa tão incrível?
Hoje, nossa querida amiga Janet Parshall vai nos apresentar Maria de Nazaré de uma forma, acredito, bem nova e encantadora.
Dannah: Janet já foi palestrante em algumas conferências True Woman (Mulher Verdadeira em português), e esta mensagem foi compartilhada em uma dessas conferências.
Janet Parshall é uma super comunicadora! Mas, enquanto se preparava para a conferência Mulher Verdadeira, recebeu uma ligação surpresa: Nancy DeMoss Wolgemuth ligou e perguntou, do nada: ‘Janet, será que você pode falar sobre uma personagem específica?’ Imagina a pressão!
Janet Parshall: A tarefa específica que a Nancy me deu para aquela conferência foi falar sobre Maria, a mãe de Jesus.Maria?! Sério, Nancy? Maria, a mãe de Jesus?!
Dannah: Descubra por que falar sobre Maria foi difícil para Janet, no Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy: Quando pedi à Janet que explorasse a vida de Maria para aquela conferência, ela admitiu que sentiu que era um desafio intimidador.
Janet: Pensei. . . sério mesmo? Você não podia ter me pedido para falar sobre a mulher samaritana? Ela era sexualmente promíscua. Seria bem mais fácil falar sobre ela. Ou então sobre Marta? Quem não gosta de uma casa limpa, né? Ou sobre Lídia? Uma empresária de sucesso, líder de um grupo de tecelãs. Essa é fácil de apresentar. Ou Eva? Quem não gosta de colocar a culpa nos outros? Mas Maria? Fala sério? Maria? A mãe do nosso Salvador? Valeu, Nancy.
Mas, à medida que comecei a estudar quem essa mulher era. . . digo, realmente mergulhar na Palavra de Deus, na história dele, e entender as verdades do nosso Deus. . . comecei a aprender de novo o que significa ser uma mulher com um coração humilde, submisso e obediente. Então, Nancy, obrigada.
Pense em todas as grandes mulheres da história. Podemos falar de Cleópatra. Ela foi rainha do Egito, esposa de César — uma beleza lendária, celebrada até os dias de hoje. Ou podemos falar da Rainha Elizabeth I da Inglaterra. Ela era a rainha virgem que, dizem, quando subiu ao trono, citou o Salmo 118: “Isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos.” (v. 23) Uma governante que mudou o rumo da história e abriu ainda mais as portas para a reforma espiritual.
Ou podemos falar de Abigail Adams, cujo amor por seu marido e por seu país nos guiou durante alguns dos nossos primeiros anos turbulentos. Ou então de Rosa Parks, uma mulher cuja determinação firme, porém gentil, acendeu a chama da liberdade para todos os americanos, independentemente da cor da pele. Mas, somado a essa lista, sem dúvida, tem que estar o nome de Maria. Maria, a mãe de Jesus. Reverenciada por gerações, honrada, adorada por muitos. Mas. . . quando ela aparece pela primeira vez no palco da história? Pode te surpreender.
Sua primeira aparição não está nos Evangelhos. Sua primeira aparição, na verdade, está no livro de Isaías. Em Isaías 7.14, lemos:
“Portanto, o Senhor mesmo lhes dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.”
Lá está ela, em Isaías 7.14. Ela não é nomeada, mas está lá. Amigas, há mais de 1.500 profecias nas Escrituras, e até hoje, cerca de 500 delas já se cumpriram. Cada detalhe, exatamente como foi profetizado — e essa foi uma delas. E cada uma ainda se cumprirá exatamente como foi declarada, e essa foi uma delas!
Nosso próximo encontro com Maria está em dois dos quatro Evangelhos — nos livros de Mateus e Lucas. Talvez o relato mais completo esteja no primeiro capítulo de Lucas. Mas, antes de irmos até lá, quero propor duas coisas. Quero nos desafiar a fazer algo: a deixarmos de lado os enfeites de Natal, a realmente pararmos de pensar na troca de presentes, a esquecer quem está ou não na nossa do amigo secreto, e a focar — focar de verdade — na pessoa de Maria.
Não no contexto das festas de fim de ano — que é basicamente a única época do ano em que pensamos nela — mas sim parar e enxergá-la no contexto de quem ela era, em que momento da história ela viveu e quais eram os costumes daquela época. Tudo isso gira em torno da pessoa de Maria.
Lucas 1. Se você abrir nesse capítulo, verá que, quando essa história começa, precisamos colocá-la no contexto das Escrituras e perceber que já haviam se passado 400 anos desde o último milagre. Foram 400 anos em que, aparentemente, Deus permaneceu em silêncio. Na verdade, desde que Malaquias prometeu a vinda de Elias, não houve qualquer sinal da voz de Deus. É muito tempo esperando, orando, ansiando pela vinda do Messias. Mas nesses tempos sombrios, nesses tempos de silêncio, sempre existe um remanescente do povo de Deus que está vigiando, orando, confiando e esperando.
E é aí que nossa história começa. Lucas 1.26:
No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem que estava comprometida a casar com um homem da casa de Davi, cujo nome era José. A virgem se chamava Maria. E, aproximando-se dela, o anjo disse: — Salve, agraciada! O Senhor está com você. Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que poderia significar esta saudação.
Mas o anjo lhe disse: — Não tenha medo, Maria; porque você foi abençoada por Deus. Você ficará grávida e dará à luz um filho, a quem chamará pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo. Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. (vv. 26–33)
Que notícia incrível! Duas vezes, nesse trecho, a palavra virgem é usada para descrever Maria. E, mais adiante, no versículo 34, a própria Maria confirma que é virgem. Isso nos remete diretamente à profecia de Isaías: uma virgem. Não há qualquer dúvida quanto à sua condição — ela é virgem.
Naquele tempo, os homens judeus se casavam no final da adolescência ou no início da juventude. Os rabinos determinavam a idade mínima para o casamento das mulheres, e essa idade era doze anos. Doze! Isso significa que José era mais velho que Maria. Maria tinha entre doze e quatorze anos. Ela era uma adolescente, uma menina no ensino fundamental. Maria era uma menina de cidade pequena. Em todos os sentidos, ela era uma garota simples, vinda da tribo de Judá, da linhagem real de Davi.
Muito provavelmente ela era pobre. Provavelmente era analfabeta. As meninas daquela época não recebiam educação formal. Mas isso não significa, como veremos, que ela era ignorante. Ela conhecia a Torá; ela conhecia a Palavra de Deus. A boca fala do que está cheio o coração. A Bíblia, aliás, não menciona seus pais, não descreve sua aparência física — e a única maneira de realmente conhecer Maria é observando a maneira como ela reage a essa notícia tão profunda, entregue de forma tão extraordinária. “Então Maria perguntou ao anjo,” como leremos no verso 34.
Então Maria disse ao anjo: — Como será isto, se eu nunca tive relações com homem algum? O anjo respondeu: — O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus. (vv. 34–35)
A pergunta de Maria não é uma pergunta de dúvida, é uma pergunta de curiosidade. Ela é uma adolescente, sabe que é virgem, e não entende como isso tudo vai acontecer. A resposta é esta: o Espírito Santo — a terceira pessoa da Trindade — virá sobre você, e isso será um milagre.
As Escrituras não nos revelam o dia, a hora ou o momento exato em que isso aconteceu. Na verdade, é o oposto. A Bíblia cobre esse momento com um véu de privacidade, e não temos permissão para espiar. Calvino disse: “Esse segredo misterioso foi escondido, como por uma nuvem, da curiosidade humana. Esse momento magnífico e milagroso foi entre Maria e o Espírito Santo — e mais ninguém.”
E o que me impressiona nessa experiência não é a pergunta que ela faz, mas as perguntas que ela não faz, que revelam quem ela realmente é:
- Ela não pergunta: “O que José vai pensar?”
- Ela não pergunta: “Como isso vai afetar meu casamento?”
- Ela não pergunta: “O que meus pais vão achar?”
- Ela não pergunta: “Como vai ficar a minha reputação?”
- Ela não pergunta: “Como vai ser minha vida nesta cidade depois disso?”
- Ela não pergunta: “Como vou criar o Filho de Deus?”
- E ela não pergunta: “Por que eu?”
Maria recebe essa notícia e, por causa da condição do seu coração — humilde, submissa, obediente — ela diz palavras extremamente profundas: “Aqui está a serva do Senhor; que aconteça comigo o que você falou.” (v. 38)
Maria não discute o absurdo do anúncio. Maria não responde com base em suas circunstâncias. Maria não tenta negociar com Deus em busca de algo que lhe pareça melhor.
Maria declara que é — e essa palavra é muito interessante — uma doulos, uma serva, uma escrava do Senhor. É fascinante estudar a figura das servas ao longo da história, porque essas mulheres geralmente se sentavam em silêncio nos aposentos de suas senhoras. Com um simples aceno de mão, a senhora mandava, e a serva obedecia. Sem diálogo, sem discussão. Obediência imediata.
Na hierarquia dos empregados, a serva era considerada a mais humilde de todas. Então, quando Maria se chama de doulos, de serva, ela está esvaziando-se completamente de si mesma e permitindo que o Espírito Santo a encha por completo. É isso que uma serva faz: obedece, obedece, e obedece — sem questionar. Não é de se admirar que a palavra “bendita” esteja tão associada ao nome de Maria.
Maria conhecia quem Deus era; ela conhecia a Sua Palavra e havia aprendido a confiar nele. E quando o mensageiro de Deus traz a notícia mais incrível para uma menina de treze anos de Nazaré, ela está pronta, preparada para dizer “sim”.
O que você ou eu teríamos dito nessas circunstâncias?
Será que estaríamos dispostas a ir para onde Deus nos chamasse? Ou ficaríamos hesitantes?
- Será que diríamos “sim” se isso significasse que as pessoas zombariam de nós?
- Será que diríamos “sim” se isso significasse que as pessoas nos marginalizariam?
- Será que diríamos “sim” porque nossos corações estão humildes, submissos e obedientes?
Você não pode contar essa história sem entender o que está acontecendo ao mesmo tempo na vida da prima de Maria, Isabel. Agora lembre-se da outra parte da mensagem do anjo: “E Isabel, sua parenta, igualmente está grávida, apesar de sua idade avançada, sendo este já o sexto mês de gestação para aquela que diziam ser estéril” (v. 36). Isso significa que o anjo entregou não uma, mas duas notícias pré-natais numa única aparição.
A história de Isabel começa em Lucas 1.5, então volte um pouco. Aqui está uma visão geral da história de Isabel. Isabel é casada com um homem chamado Zacarias. Zacarias é sacerdote. Isabel vem de uma longa linhagem de sacerdotes da tribo de Arão. A Bíblia usa uma palavra maravilhosa para descrever esse casal: eles são chamados de justos.
Não sei você, mas se nós tivéssemos o privilégio de ter nossos nomes registrados nas Escrituras, que adjetivos você gostaria que fossem usados para descrever você? “Justa” é uma palavra e tanto. Mas fica ainda melhor do que isso! As Escrituras dizem que “ambos eram justos diante de Deus, vivendo de forma irrepreensível em todos os preceitos e mandamentos do Senhor.” (v. 6) — um casal realmente notável. E entendemos ainda mais ao saber que eram justos, viviam irrepreensivelmente, mas tinham um coração partido.
Veja, eles não tinham filhos. E naquela época e naquela cultura, isso daria a Zacarias o direito de se divorciar de Isabel, de seguir em frente, e de declarar que precisava de outra esposa. Porque ele tinha o direito de ter filhos, e se ela não podia lhe dar, aquilo poderia ter sido o fim. Mas ele não se divorciou da esposa. Eles permaneceram juntos e oravam constantemente. Viviam de forma irrepreensível e, em todo o sentido da palavra, eram justos. Mesmo tendo orado por um filho e recebido constantemente a resposta “não”, eles continuaram confiando em Deus e perseverando em oração.
Mas, finalmente, no versículo 13, ouvimos o anjo dizer: “A tua oração foi ouvida.” Eu achei isso incrível ao estudar: “A sua oração foi ouvida.” O tempo verbal ali é o presente. Talvez seja só comigo, mas pense: Zacarias está velho; ela é estéril, e mesmo assim continuam orando por um filho. Isso diz muito sobre o nível de confiança no nosso grande Rei, não é? Eles continuam orando. Isabel e Zacarias nunca pararam de orar, e finalmente recebem a resposta que tanto esperavam. O “não” vira um “sim”. E esse é um ponto importante para pararmos e permitirmos que o Senhor nos ensine o que significa ser uma verdadeira mulher de Deus.
Zacarias e Isabel eram justos, viviam de forma irrepreensível, mas estavam com o coração partido. Tinham um pedido constante diante de Deus, que era constantemente respondido com um “não”. Na verdade, o sonho deles parecia ter sido negado. Porém, como veremos, não foi negado — foi adiado. Mas eles não sabiam disso. Apenas continuaram orando e orando, esse casal justo, irrepreensível em sua caminhada, continuava confiando, confiando.
E veja algumas palavras que você nunca vê sendo usadas para descrever o casamento e o relacionamento deles: amargura, raiva, frieza espiritual, divórcio, ressentimento, traição. Nenhuma dessas palavras descreve esse casal. Zacarias sabia que, sem filhos, não haveria legado — nenhuma linhagem, nenhum bastão com a genealogia da família a ser passado adiante.
Isabel poderia ter sido deixada de lado anos antes. Isso diz muito sobre a vida conjugal deles, e quanto eles se amavam e quanto o amor por Deus os manteve unidos. A propósito, isso é um componente essencial em casamentos fortes, saudáveis e vibrantes.
Esse é um marido real e uma esposa real pedindo por um filho real e ouvindo um “não” real. Entre no espaço dessas palavras. Eles não são super-heróis plásticos da Bíblia. São pessoas reais, e mesmo diante da resposta constante de “não”, eles continuaram honrando e adorando a Deus. Como isso é possível, quando Deus continua dizendo “não”? Como ainda podemos confiar, obedecer e nos submeter? Como?
Bem, acho que algo na vida de Zacarias e Isabel nos ensina isso. Eles conheciam a Deus. Passavam tempo com Deus, confiavam em Deus e amavam a Deus. Eles deixavam as respostas de suas orações nas mãos dele, independentemente do resultado. O interessante é que, apesar dos longos e dolorosos anos orando por um filho e sempre ouvindo um “não”, isso não secou a fé deles. Os anos de “não” fizeram a fé deles se aprofundar.
Essa é uma lição importante para nós. Deus não virou as costas. Deus não estava ausente. Deus ouviu; Ele se importou e respondeu segundo Sua boa e perfeita vontade. E pessoas justas, irrepreensíveis, que andam em todos os Seus mandamentos sabem dizer: “Contudo, Senhor, não seja feita a minha vontade, mas a Tua.”
Eles se submeteram. A resposta finalmente chegou, o mundo deles mudou dramaticamente, e o resultado foi maravilhoso. Aqui está Zacarias em seu turno de serviço no templo. Isso é sempre muito interessante. Como sacerdote, sua responsabilidade era servir no templo em Jerusalém uma semana, duas vezes ao ano. Era a vez dele. E mais importante ainda, por sorteio, ele foi escolhido para acender o incenso. Essa também é uma posição honrosa, pois havia mais sacerdotes do que dias no ano para oferecer incenso.
Foi um momento maravilhoso na vida de Zacarias. Ele foi escolhido por sorteio para queimar o incenso. O incenso ficava fora do véu que separava o lugar santo do lugar santíssimo. Ele estava exercendo seu papel sacerdotal, escolhido para queimar o incenso, e estava perto do lugar sagrado onde o Espírito do Senhor habitava.
Poderia ter sido ainda maior e melhor do que isso? Sim, e foi!
Nancy: Acabamos de ouvir Janet Parshall, e amanhã vamos descobrir o que aconteceu com Zacarias naquele dia no templo.
Algumas de nós cresceram ouvindo a história do Natal a vida toda. E, Dannah, acho que o desafio para nós é que essa história pode se tornar tão familiar que esquecemos o quão grandiosos esses eventos realmente foram.
Dannah: Eu realmente amo como Janet Parshall tem nos ajudado a ver os acontecimentos em torno do nascimento de Jesus com olhos renovados — como se estivéssemos experimentando a história da mesma forma que os personagens a viveram.
Nancy: Amanhã, Janet vai nos ajudar a continuar focando em Maria, a mãe de Jesus.
Essa mensagem nos encoraja a considerar uma pergunta crucial. Eu sempre amei a vida dessa jovem mulher. A vida de Maria, e a mensagem da Janet, nos desafia a considerar uma pergunta importante: Vamos aceitar obedientemente o chamado de Deus para nossa vida, assim como Maria fez?
Talvez você esteja ouvindo essa história enquanto espera que alguma situação na sua família mude. Talvez você esteja orando fielmente sobre uma necessidade ou um anseio ainda não realizado em sua vida. E talvez a resposta não seja o que você esperava. Está exigindo um nível de fé e aceitação mais profundo do que você imaginava.
Se for esse o caso, quero te encorajar a dizer, do fundo do coração, o que Maria disse quando se deparou com essa situação impossível. Na verdade, a resposta dela ao anúncio do anjo é o meu versículo de vida, Lucas 1.38. Ela disse, em essência, “Sim, Senhor”: “Aqui está a serva do Senhor; que aconteça comigo o que você falou.”
Dannah: Na verdade, Nancy, isso é tão importante no seu coração e na sua vida que se tornou uma das principais mensagens do Aviva Nossos Corações — essa frase simples: “Sim, Senhor.”
Nancy: É porque precisamos nos render a Ele novamente, todos os dias. E a razão pela qual podemos te encorajar com esse lembrete diário é graças a ouvintes como você, que também disseram “Sim, Senhor”. Elas entregaram suas finanças ao Senhor e obedeceram quando Deus as impulsionou a apoiar o Aviva Nossos Corações. Como resultado dessa obediência, você pôde ouvir o programa de hoje.
Dannah: Amanhã, Janet Parshall continuará nos ajudando a explorar a vida de Maria de Nazaré. Para encerrar nosso tempo, vamos dar uma pequena espiada no que ouviremos amanhã:
Janet: Uma moça de uma cidade pequena, com pouca educação, menos dinheiro, visitada por um mensageiro de Deus que trazia uma notícia que ninguém jamais ouvira antes daquele dia, e que ninguém ouviria depois daquele dia. Ela estava disposta a abrir mão de seus próprios planos, sua própria linha do tempo, seus próprios objetivos, seus próprios sonhos — para ser uma doulos. Ela foi humilde, obediente, submissa, e mudou a história.
Se Deus pôde fazer isso com Maria, o que Ele não poderia fazer com uma mulher hoje que esteja disposta a ser uma serva — uma mulher disposta a dizer: “Deus, me dá os Teus desejos para o meu coração.” “Senhor, seja o primeiro sempre na minha vida.” “Pai, não seja feita a minha vontade, mas a Tua.”
Henry Blackaby também disse o seguinte: “Quando você O aceitou como Senhor, você deu a Ele o direito de fazer o que quiser com a sua vida, a qualquer momento.”
Nancy: Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações. Feliz véspera de Natal!
Raquel Anderson: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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