
Dia 1: Seu gênero e sua sexualidade contam uma história
Raquel: Não é preciso ir muito a fundo para percebermos a grande confusão dos dias de hoje. Confusão sobre o que significa ser homem ou mulher e por que isso importa. Hoje, Mary Kassian ajuda a esclarecer essa confusão ao analisá-la sob a ótica das Escrituras.
Mary Kassian: Deus criou o homem e a mulher para contar a história do Evangelho. Esse é o ponto principal que precisamos entender se quisermos compreender algo sobre gênero e sexualidade, sobre casamento ou sobre nosso imperativo moral como seres criados.
Se não entendermos isso, vamos nos debater com essas questões, porque vamos achar que elas dizem respeito a nós, quando, na verdade, não dizem. Trata-se de Deus e do Evangelho de Jesus Cristo.
Raquel: Bem-vinda ao Aviva Nossos Corações. Nossa anfitriã é a autora de Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta, …
Raquel: Não é preciso ir muito a fundo para percebermos a grande confusão dos dias de hoje. Confusão sobre o que significa ser homem ou mulher e por que isso importa. Hoje, Mary Kassian ajuda a esclarecer essa confusão ao analisá-la sob a ótica das Escrituras.
Mary Kassian: Deus criou o homem e a mulher para contar a história do Evangelho. Esse é o ponto principal que precisamos entender se quisermos compreender algo sobre gênero e sexualidade, sobre casamento ou sobre nosso imperativo moral como seres criados.
Se não entendermos isso, vamos nos debater com essas questões, porque vamos achar que elas dizem respeito a nós, quando, na verdade, não dizem. Trata-se de Deus e do Evangelho de Jesus Cristo.
Raquel: Bem-vinda ao Aviva Nossos Corações. Nossa anfitriã é a autora de Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta, Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Não acho que haja dúvida de que nunca houve um tempo mais importante ou uma necessidade mais urgente de pensar com clareza sobre gênero e sexualidade.
Termos básicos estão sendo questionados, redefinidos ou rejeitados. As legislaturas estaduais jamais sentiram a necessidade de, por exemplo, inserir em suas leis definições de palavras como homem e mulher. Estamos vivendo, de fato, em uma era de confusão.
Por isso, o Aviva Nossos Corações realizou um evento em 2022 nos Estados Unidos com o título “Gênero e Sexualidade: Clareza numa cultura de confusão”. Esse foi o tema da nossa pré-conferência Mulher Verdadeira ’22 em Indianápolis. Tenho que dizer que, enquanto o evento acontecia naquela tarde, eu recebia mensagens de muitas mulheres dizendo: “Isso é incrível!”
Durante toda esta semana e a próxima, você terá a oportunidade de ouvir parte do conteúdo que foi compartilhado naquele dia. Tenho certeza que você achará as mensagens muito oportunas, cativantes e sábias.
Primeiramente, ouviremos minha querida amiga Mary Kassian. Mary é uma das comunicadoras mais eficazes que conheço sobre o que a Bíblia ensina sobre gênero e sexualidade. Ela e seu marido Brent vivem em Edmonton, Alberta, no Canadá. Seja bem-vinda, Mary.
Mary: Gostaria de compartilhar um pouco sobre a minha vida — uma história que minha mãe sempre me conta sobre o meu nascimento.
Sou a quinta de seis filhos, e minha mãe só tinha meninos. Ela teve o primeiro menino e ficou feliz. Depois veio o segundo menino, e ela ficou muito feliz. Teve o terceiro menino, e estava contente. O quarto menino veio, e ela ficou feliz também. Mas, no fundo do coração dela, ela queria muito, muito uma menina.
Minha mãe era costureira profissional, e ela não via a hora de ter uma menina para começar a costurar todos aqueles vestidinhos, laços, babados e todo tipo de coisas femininas.
Então, ela começou a orar. Ela orava: “Oh, Senhor, eu quero uma menina.” E ela orou e orou. Ela pediu a Deus que lhe desse uma menina. Ela já tinha pedido antes, mas aparentemente Deus não ouviu, então ela continuou pedindo por uma menina.
Até que uma noite (segundo a história), um anjo apareceu em sonho e disse: “Se você quer uma menina, é hoje.” (risos) Então, ela virou para o meu pai e o acordou. Ele estava totalmente desorientado, mas ela disse: “Querido, hoje é a noite”. E, com certeza, ela engravidou, e eu nasci nove meses depois, no que, no Canadá, conhecemos como o Dia da Lembrança. (risos) E, só para reforçar que foi mesmo um ato milagroso de Deus, ela teve outro menino depois de mim. De fato, eu sou a única menina entre cinco irmãos.
Minha mãe orou por uma menina, mas o que ela não pediu foi uma menina “feminina”, porque eu não era nada feminina. Eu não gostava de usar vestidos cheios de babados. Não gostava de rendas. Não gostava de rosa. Não gostava de arrumar o cabelo com coisinhas bonitinhas. Finalmente, minha mãe desistiu e teve que cortar o meu cabelo porque eu estava sempre subindo em árvores com meus irmãos, tentando ser como eles, ajudando meu pai na garagem. Eu simplesmente não era uma menina “feminina”.
Cresci sem ser uma menina feminina. Cresci ouvindo constantemente lembretes da minha mãe e meu pai de que eu era, de fato, uma menina. “Mary, você é uma menina. Você precisa agir como uma menina. Mary, você é uma menina. Mary, você é uma menina.”
Eu nunca duvidei disso, mas às vezes, sentia um pouco de ressentimento. Eu sabia que era uma menina, mas às vezes não gostava da ideia de ser menina, porque achava que os meninos podiam fazer coisas mais divertidas — como usar ferramentas elétricas, algo que eu adorava fazer.
Quando cheguei ao ensino médio, ainda sabia que era uma menina. Sabia que essa era a identidade de nascimento que Deus havia me dado. E, no entanto, estar com os meninos era mais fácil. Era mais simples estar com eles. Eles diziam o que queriam dizer; queriam dizer o que diziam. Eu não precisava interpretar.
Não havia os joguinhos que as meninas às vezes faziam e que eu não entendia muito bem. Minha primeira língua foi o alemão, éramos imigrantes, e eu nem sempre compreendia todas as gírias e expressões, mas era mais confortável estar com os meninos.
De alguma forma, Deus estava moldando minha identidade, e meus pais, naquela época, continuavam me lembrando: “Mary, você é uma menina. Você é uma menina”. Para falar a verdade, eu nunca lutei contra isso, mas também nunca achei que fosse uma coisa boa ser uma menina.
Quando cheguei à universidade, entrei nessa fase justamente quando o feminismo estava se tornando um assunto gigantesco no campus, uma ideologia que todos estavam discutindo. Eu era cristã. Estava profundamente comprometida em seguir a Cristo. Estava comprometida em compartilhar o Evangelho.
Eu tinha um pequeno grupo de mulheres que eu discipulava naquela época. Um dos principais problemas que elas enfrentavam era: “Será que Deus gosta de mulheres?”
Eu tinha uma amiga chamada Sue, que tinha uma resistência ao cristianismo. Ela não tinha entregado sua vida a Cristo. Ela dizia: “Eu não acho que Deus realmente goste de mulheres. Não vou seguir um Deus assim”.
Eu estava convencida de que Deus gosta de todos, mas pensei: “Ok, para explorar essa questão, vamos fazer um estudo bíblico sobre tudo o que a Bíblia tem a dizer sobre as mulheres”.
Foi assim que entrei nesse assunto. Se você tivesse dito à Mary de 18 ou 20 anos que eu seria alguém falando sobre o design de Deus para as mulheres, eu teria dado uma boa risada, porque isso simplesmente não fazia parte da minha perspectiva. Eu não gosto dos estereótipos femininos. Não gosto de coisas femininas tradicionais. Mas, se você gosta, que bênção, isso é bom. Eu tenho netas que gostam, e é maravilhoso.
Mas a feminilidade não está contida nos aspectos externos. Ela vai muito mais a fundo. Está relacionada a quem Deus nos criou para ser. Na nossa cultura, parece que, para se tornar uma mulher, basta mudar alguns aspectos externos, fazer algumas adaptações, colocar algumas coisas, deixar as unhas longas e usar os cabelos de determinada maneira, e é isso que significa ser mulher. Na verdade, você pode até se tornar a “Mulher do Ano”.
Hoje vamos voltar os nossos olhos para a Palavra de Deus e explorar isso profundamente. Se você puder, abra sua Bíblia comigo em Romanos, capítulo 1. Vou ler, mas não vou analisar tudo. Outros palestrantes também abordarão essa passagem. Nesta palestra, quero abordar a questão: “ser mulher é algo bom?” É algo bom?
Veja, levou muito tempo para eu mudar minha mentalidade para entender que não é apenas correto ser mulher—eu nunca questionei isso porque sempre acreditei que Deus é Deus e, portanto, tem autoridade sobre minha vida. Assim, se Ele me criou mulher, se eu nasci mulher, obviamente Ele tinha algo a dizer sobre isso. E eu cria no que Ele diz em Sua Palavra, porque eu tinha uma firme convicção de que a Palavra de Deus é verdadeira e correta.
Mas levou tempo para eu me mover da convicção de que o design de Deus para a feminilidade é correto para a convicção de que o design de Deus para a feminilidade não é apenas correto, mas também é bom e belo. É belo. É impressionante e espetacular. Não estou falando de vestidos cor-de-rosa com babados. Estou falando de algo que vai muito mais a fundo — quem somos, em termos de identidade, em um nível muito profundo.
Então vamos ler Romanos, capítulo 1. Vou começar no versículo 16, e vamos até o final do capítulo juntas. Versículo 16:
Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: "O justo viverá por fé."
A injustiça e a impureza dos seres humanos. A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos seres humanos que, por meio da sua injustiça, suprimem a verdade. Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se reconhecem, desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus fez. Por isso, os seres humanos são indesculpáveis.
Porque, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, e o coração insensato deles se obscureceu. Dizendo que eram sábios, se tornaram tolos e trocaram a glória do Deus incorruptível por imagens semelhantes ao ser humano corruptível, às aves, aos quadrúpedes e aos répteis.
Por isso, Deus os entregou à impureza, pelos desejos do coração deles, para desonrarem o seu corpo entre si. Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito para sempre. Amém!
Por causa disso, Deus os entregou a paixões vergonhosas. Porque até as mulheres trocaram o modo natural das relações íntimas por outro, contrário à natureza. Da mesma forma, também os homens, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo indecência, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.
E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a um modo de pensar reprovável, para praticarem coisas que não convêm. Estão cheios de todo tipo de injustiça, perversidade, avareza e maldade. Estão cheios de inveja, homicídio, discórdia, engano e malícia. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes, orgulhosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, desleais, sem afeição natural e sem misericórdia. Embora conheçam a sentença de Deus, de que os que praticam tais coisas são passíveis de morte, eles não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam. (vv. 16-32)
Quero começar pelo primeiro versículo do capítulo 2:
Por isso, você é indesculpável quando julga os outros, não importando quem você é. Pois, naquilo que julga o outro, você está condenando a si mesmo, porque pratica as mesmas coisas que condena. (v. 1)
Isso nos traz uma dose real de humildade após essa passagem difícil, quando ele diz: "Ei, não estamos falando de nós versus eles; essas pessoas são os vilões, e nós temos tudo em ordem". Isso é sobre nós. Isso é sobre "Eu também estou nesse barco".
Essa é a história de como lutamos com questões de gênero, sexualidade e identidade porque nascemos em um mundo que é hostil a Deus e tem forças hostis contra Ele. E eu não sou diferente. Eu não sou diferente.
Mas Deus nos dá algumas instruções em Sua Palavra que nos ajudam a entender essa batalha e, além disso, a entender Seu design bom e belo. Ele nos mostra como podemos abraçá-lo, encontrar liberdade e plenitude em Cristo e produzir frutos.
Minha jornada pessoal, de ver o design de Deus como algo correto para vê-lo como algo belo. . . Eu me lembro do dia em que isso me atingiu como um raio: "Ei, isso não é apenas correto, isso é incrível, é impressionante."
Não vou analisar toda essa passagem, apenas parte dela, e os outros palestrantes se aprofundarão no restante. Mas o primeiro ponto que quero destacar é que a criação conta a história de Deus. A criação conta a história de Deus.
Deus nos mostrou isso. Ele nos revelou algo sobre Si mesmo. A Palavra diz que Ele se revelou através da criação. No versículo 20, vemos Seus atributos invisíveis—Seu eterno poder e Sua natureza divina.
Há algo sobre Deus que aprendemos quando observamos a criação. E, claro, o ápice da criação é o homem e a mulher, a última coisa que Ele criou e, segundo Deus, a mais incrível. Assim, homem e mulher e toda a criação nos revelam algo sobre o caráter de Deus: Sua justiça, grandeza, poder e capacidade impressionante de moldar e criar o mundo conforme Sua vontade.
O texto diz que essas verdades são evidentes por si mesmas. Mesmo que alguém nunca tenha aberto uma Bíblia para ler as palavras nela contidas, essa pessoa viu a criação, e há verdades que são evidentes na criação. É evidente que não estamos na mesma ordem da criação que o restante dos animais. É evidente que há um imperativo moral que vem junto com o fato de sermos criados por Deus e à imagem de Deus.
As pessoas podem não saber como colocar isso em palavras, mas elas sabem que não somos como os animais. Não podemos sair por aí matando outras pessoas. Não podemos sair por aí dormindo com quem quisermos. Não podemos sair por aí machucando os outros. Há algo errado em esmagar outras pessoas para ser o ‘rei do castelo’.
Isso é evidente. Mesmo alguém que nunca ouviu o nome de Jesus percebe uma verdade evidente na criação, que nos ensina sobre quem Deus é, Seu poder, Seu direito de governar e há um imperativo moral que vem com o fato de sermos criaturas e não o Criador.
A criação conta a história de Deus. Todos, ao olhar para a criação, podem dizer: ‘Uau! Isso é evidente’. Porém, nem todos fazem isso, mas Deus diz que há informação suficiente na criação para todos. Há informação suficiente, porque Ele se revelou de forma que todos sabem, em algum nível de seu espírito, que eles não são Deus e que há um Deus.
Ponto número dois: Homem e mulher contam a história do Evangelho.
Eu recomendo, caso você ainda não tenha feito, o estudo Mulher, sua verdadeira feminilidade: Design divino. Esse estudo aborda o livro de Gênesis e analisa como, desde o início, Deus nos criou de forma diferente — não apenas em relação aos aspectos físicos, mas também na maneira como fomos criados, na ordem em que fomos criados e no que Ele nos direciona a fazer.
Logo em Gênesis vemos onde Deus tratou os homens de forma única e tratou as mulheres de forma única, como mulheres. E, mesmo na Queda, quando o pecado entrou, Ele deu aos sexos julgamentos específicos sobre o pecado, porque somos diferentes. Somos diferentes. Homem e mulher são diferentes.
Há muito em comum, porque ambos foram feitos à imagem de Deus, mas também há diferenças.
Deixe-me fazer uma pergunta simples para você. Veja se consegue responder: Um pai pode ser uma mãe? Uma mãe pode ser um pai?
Bem, uma mãe pode certamente fazer todas as coisas que um pai faz. Ela pode abastecer o carro, limpá-lo, consertá-lo, dar conselhos aos filhos e dizer-lhes para se comportarem. Ela pode levá-los aos jogos de futebol. Ela pode desafiá-los. Mas, uma mãe pode ser um pai?
E eu não estou falando apenas sobre o que ela faz, porque uma mulher pode fazer todas as coisas que um homem pode fazer, mas isso não faz dela um pai.
Há algo mais profundo e quase intangível que mal conseguimos descrever, porque, assim que tentamos explicar, ficamos aquém. Mas sabemos disso intuitivamente. A natureza nos ensina isso. A natureza nos ensina, até mesmo observando os pássaros e os animais, que há um comportamento ligado ao fato de serem criados como fêmeas ou como machos.
E isso é ampliado, de certa forma, na humanidade, porque Deus criou o homem e a mulher para contar a história do Evangelho. Esse é o ponto principal. Esse é o ponto principal que precisamos compreender se quisermos entender algo sobre homem e mulher, sobre gênero e sexualidade, sobre casamento e sobre o nosso imperativo moral como seres criados.
Se não entendermos esse ponto, vamos lutar com ele, porque acharemos que se trata de nós, quando, na verdade, não é. Trata-se de Deus e do Evangelho de Jesus Cristo.
A razão pela qual a história começou com um homem, uma mulher e um casamento é porque a história vai terminar com um homem, uma mulher e um casamento.
Quem é o homem? Jesus Cristo.
Quem é a mulher? A Igreja.
Qual é o casamento? É o que veremos na eternidade, no céu, na união de Cristo e Sua Noiva.
Não teremos casamento no céu. Sabe por quê? Porque todas essas coisas terrenas e temporárias apontam para O casamento para o qual todos estamos caminhando e no qual podemos participar, mesmo que nunca nos casemos aqui na terra.
Homem e mulher contam a história do Evangelho. É uma linda história de amor, e essa linda história de amor é a maior obra-prima de Deus. Não a história terrena de amor entre homem e mulher, mas a história celestial do amor. Essa é a maior obra-prima de Deus.
Será que é surpresa, no momento da criação, quando Deus criou as coisas, e toda a Sua criatividade está fluindo, e Ele diz: 'Ohhh, isso é bom. Ohhh, isso é bom. Ohhh, uau! Pôr do sol. . . isso é bom.'
Mas daí Ele cria a mulher, e Ele vê lá na frente, o momento em que Cristo morrerá por Sua Noiva. E o que Ele diz? 'Isso é muito bom. Isso é muito bom'. É algo extraordinário. É a obra-prima mais incrível e grandiosa de Deus.
Terceiro ponto: Há uma maneira certa e uma maneira errada de responder.
Há uma maneira certa e uma maneira errada de responder ao que vemos na natureza, de responder ao que a lei natural nos ensina. . . A lei natural nos instrui que as partes de quem somos, a nossa estrutura como homem e mulher, se encaixam de uma maneira e não de outra. É assim que é, a menos que tentemos mudar e fazer diferente.
Há uma maneira certa e uma maneira errada de responder. O versículo 21 diz: “Porque, tendo conhecimento de Deus. . .” Em outras palavras, não é um conhecimento pessoal de Deus, mas sim um conhecimento natural de Deus que Ele nos dá por meio da criação e da observação da natureza, da lei natural. 'Porque, tendo conhecimento de Deus, nem lhe renderam graças' (parafraseado). E essas são as duas respostas necessárias.
A primeira: Eles não O glorificaram como Deus. Ou seja, eles não reconheceram a autoridade de Deus. Foi o clássico 'levantar o punho contra Deus', que temos visto desde a queda da humanidade. É como dizer: 'Você não tem o direito de me dizer o que fazer. Eu tenho o direito de fazer o que eu quiser. Eu não vou glorificá-Lo como Deus. Eu vou glorificar a mim mesma como deus. Eu sou o deus de mim mesma; estou bem, obrigada'.
Eles não O glorificaram como Deus. Eles não reconheceram Sua autoridade. E aqui está algo muito interessante. O que diz neste texto? 'Nem lhe deram graças'.
Certo, o que isso significa? Bem, você agradece por coisas que você aprecia. Você agradece quando recebe um presente. E cada uma de vocês, nesta sala, e cada uma de vocês ouvindo, recebeu um presente. Vocês receberam um presente extremamente precioso de Deus. Ele as teceu no ventre de suas mães, peça por peça.
E mesmo que vivamos em uma cultura e em um tempo em que nem sempre é fácil ser mulher, quando vemos mulheres sendo degradadas, abusadas e oprimidas, quando vemos pessoas sendo pisoteadas por causa de seu gênero, e quando vemos as coisas horríveis que acontecem devido à presença do pecado em nosso mundo; mesmo assim, Deus quer que sejamos gratas pelo presente da sexualidade e do gênero. É o presente dele para nós, e Ele quer que sejamos gratas, que O glorifiquemos, que reconheçamos Sua autoridade e que apreciemos a beleza.
Eu cheguei a esse ponto lentamente em minha vida. Acho que levou provavelmente mais de uma década, desde o momento em que comecei a realmente estudar a Palavra de Deus e o que Ele tinha a me dizer como mulher, até o ponto de dizer: 'Sim, isso não é apenas certo, é bom, e é belo'.
Talvez muitas mulheres que estão nos ouvindo agora estejam lutando com toda essa questão de gênero, mas algumas, talvez, não estejam. Talvez vocês sempre tenham ficado felizes em ser mulheres, e não entendem qual é o grande problema.
Nossa cultura tentou bagunçar tudo. Desde os anos sessenta, fomos ensinadas, como mulheres, que a melhor maneira de ser mulher é se tornar quase como um homem, mas temos que entender que não somos iguais aos homens, e graças a Deus por isso.
Sejamos gratas por quem somos. Reconheçamos Sua autoridade. Glorifiquemos a Ele. Deus é o Deus do universo, que nos criou. Ele é nosso Criador. Ele é o Oleiro. Nós somos o barro. E somos tão gratas porque Seu design não é apenas certo, mas é bom e é belo.
Nancy: Amém. Que lembrete importante de Mary Kassian em sua fala na conferência da Mulher Verdadeira de 2022 sobre a história que seu gênero e sua sexualidade contam.
"Vocês não são de vocês mesmos”, diz o apóstolo Paulo. “Vocês foram compradas por um preço. Portanto, glorifiquem a Deus no corpo de vocês”.
Eu mencionei antes que Mary é uma das melhores pensadoras e comunicadoras sobre este tema hoje em dia. Seus insights estão capturados em diversos livros que ela escreveu.
Mary e eu escrevemos juntas também o estudo Mulher e sua Verdadeira Feminilidade - Design Divino e Design Interior que podem ser encontrados no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Amanhã, continuaremos a retransmissão da pré-conferência do evento Mulher Verdadeira 2022, e ouviremos a Dra. Juli Slattery, que nos desafiará a responder à confusa sexualidade ao nosso redor com três “Cês”: compaixão, coragem e convicção.
Um dos livros que Juli escreveu se chama Rethinking Sexuality: God's Design and Why It Matters (Repensando a sexualidade: O design de Deus e por que isso importa, em tradução livre).
Neste livro, ela explica como a sexualidade está enraizada no contexto maior do coração de Deus e de Sua obra redentora aqui na terra. Este livro ainda não está disponível em português, porém, Juli traz um bom resumo sobre o que significa ser sexualmente íntegra e por que isso importa.
Durante todo o restante deste mês, vamos focar no conteúdo que vai encher os corações da verdade sobre o que Deus diz a respeito da sexualidade neste mundo confuso. Nossa oração é que a verdade da Palavra de Deus traga libertação aos cativos e oprimidos.
Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.