Dia 1: O que eu fiz para merecer isso?
Raquel Anderson: Você consegue agradecer mesmo quando tudo parece impossível? David e Ciara Dierking tiveram que responder a essa pergunta.
David Dierking: Nos disseram logo no início que havia uma grande chance de que Ciara perdesse membros do corpo. Eu podia ver as pontas dos dedos dela começando a ficar pretas, e depois vi subir pelo braço.
Ciara Dierking: Eu não mereço ter saúde; não mereço uma vida fácil; na verdade, não mereço nada disso. Eu não fiz nada para merecer o que Deus tem me dado. Ele tem sido incrivelmente gracioso comigo.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro Escolhendo a Gratidão, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Alguns meses atrás, a esposa do meu pastor me enviou uma publicação nas redes sociais que me tirou o fôlego — e eu nunca mais me …
Raquel Anderson: Você consegue agradecer mesmo quando tudo parece impossível? David e Ciara Dierking tiveram que responder a essa pergunta.
David Dierking: Nos disseram logo no início que havia uma grande chance de que Ciara perdesse membros do corpo. Eu podia ver as pontas dos dedos dela começando a ficar pretas, e depois vi subir pelo braço.
Ciara Dierking: Eu não mereço ter saúde; não mereço uma vida fácil; na verdade, não mereço nada disso. Eu não fiz nada para merecer o que Deus tem me dado. Ele tem sido incrivelmente gracioso comigo.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro Escolhendo a Gratidão, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Alguns meses atrás, a esposa do meu pastor me enviou uma publicação nas redes sociais que me tirou o fôlego — e eu nunca mais me esqueci dela! Um homem da Carolina do Sul chamado David Dierking foi quem escreveu.
Na época, a esposa de David, Ciara, estava internada na UTI, conectada à máquinas. A esposa do meu pastor escreveu: “Parece que ela vai se recuperar, mas estão tendo que amputar parte da mão — algo sobre os dedos estarem ficando necrosados por falta de circulação.”
Bem, essa mensagem acabou sendo um eufemismo.
Os médicos precisaram fazer muito mais do que apenas remover parte da mão da Ciara. Ao longo desses meses, ela enfrentou perdas extremas — difíceis até de imaginar!
Mas enquanto eu acompanhava essa família enfrentando um desafio atrás do outro, compartilhando tudo nas redes sociais para encorajar outras pessoas, o que mais me impressionou foi a gratidão extraordinária que transparecia em cada postagem! Muita coisa aconteceu desde aquela primeira publicação.
Hoje e amanhã vamos ouvir essa história desde o início. E seja lá o que você estiver enfrentando neste momento, acredite: é possível escolher a gratidão! Espero que você possa parar um pouco e ouvir esse exemplo tão precioso de alguém que decidiu agradecer em meio a todas as circunstâncias.
Raquel: Quando David e Ciara Dierking se casaram, eles tinham certas expectativas sobre como a vida deles iria se desenrolar.
Ciara: Eu tinha planejado uma vida fácil, feliz e confortável.
David: Quando nos casamos, tudo era pura empolgação. Você imagina que seu casamento vai ser perfeito.
Ciara: Tudo organizadinho!
Eu amo minha casa limpa e arrumada, e quero minha família com saúde. Eu tenho horror a doença!
Raquel: Eles tiveram dois meninos, Jackson e Colton.
Ciara: O que foi uma aventura! Eles são divertidos, barulhentos e um pouquinho selvagens — então foi bem mais caótico do que o que eu tinha imaginado. Mas a gente realmente amava fazer várias coisas juntos — caminhadas, passeios ao ar livre. Sim, eu imaginava uma vida bem tranquila.
David: Nessa fase não pensamos nas dificuldades que poderíamos enfrentar nem no que os votos de casamento realmente significam.
Ciara: Eu fui muito abençoada por crescer em uma família cristã. Cresci participando de tudo na igreja — escola bíblica de férias, acampamentos de verão. . . Acho que, de certa forma, eu me sentia um pouco “merecedora” da salvação, porque era uma pessoa muito certinha. Sempre quis agradar os outros. Sim, de certa forma eu achava que merecia ser salva.
Mas, somente alguns anos atrás eu comecei a entender o quanto ninguém merece a salvação, descobri o quanto ela é um presente da graça de Deus — o fato de Ele ter me escolhido! Não foi por causa de nada bom que eu tenha feito!
Acho que foi nesse tempo que eu realmente entendi o que é ser salva, ou talvez tenha sido quando Deus abriu meus olhos de forma mais clara. O que a gente merece é o cálice da ira de Deus. E o que Ele nos deu. . . Mesmo que Ele não tivesse nos dado mais nada além de nos livrar da ira, já seria demais! Mas Ele nos deu tantas bênçãos: Cristo, saúde, alimento, família. . . O simples fato de que nenhum de nós merece ser salvo ficou marcado em mim.
Raquel: Em 2023, os Dierkings estavam visitando a família de David na Pensilvânia. No dia seguinte ao Natal, o filho mais novo deles, Colton, de apenas três anos, ficou doente.
David: Quando o Colton fica doente, ele fica bem irritado. Então eu pensei: “Ele não está se sentindo bem, está só reclamando.” Ele está bem reclamão.
Ciara: Ele estava com dor no pescoço. Não tinha muito apetite e estava muito cansado, com muito sono.
David: Ele estava deitado no sofá e, quando fui pegá-lo no colo, ele gritou como se estivesse com muita dor. Foi aí que percebi que era mais do que uma simples gripe. Ciara levou Colton ao pronto-socorro.
Ciara: Graças a Deus, fomos atendidos bem rápido, conseguiram interná-lo e começaram antibióticos fortes.
David: Demorou um pouco até descobrirem o que ele tinha.
Ciara: Acabaram descobrindo que ele estava com coronavírus, infecção de garganta (estreptococo) e alguns abscessos no pescoço que estavam pressionando a medula espinhal, o que causava muita dor.
David ficou com Colton no hospital, porque àquela altura eu também não estava me sentindo bem. Decidi voltar para casa dos meus sogros, descansar aquela noite e no dia seguinte, enquanto David continuava com Colton.
David: Eu não sabia quanto tempo iam ficar lá. Achei que seriam só algumas horas até descobrirem o que ele tinha e nos mandarem de volta pra casa. Acabou virando uma internação de mais de um dia. Ciara e eu trocávamos mensagens, mas era tudo sobre o Colton. Ela mencionou que não estava se sentindo bem, mas o foco era ele.
Ciara: Pra ser sincera, eu nem estava prestando atenção nos meus próprios sintomas. Toda mãe entende: a gente não “tira folga” quando está doente.
David: Fiquei com ele nos dois dias seguidos.
Ciara: De repente, comecei com uma tosse muito forte. Surgiu do nada. Na noite seguinte eu já sabia que algo não estava bem. Estava difícil respirar fundo, e parecia que tinha um elefante sentado no meu peito!
David: De manhã, mandei uma mensagem perguntando se ela ia para uma unidade de atendimento rápido ou direto para o pronto-socorro. Ela respondeu: “Não sei nem se consigo chegar lá!” Minha mãe acabou levando ela ao hospital.
Ciara: Assim que cheguei, já me colocaram no oxigênio e chamaram o David, que estava no quarto do Colton, pra avisar que eu estava muito mal.
David: Quando cheguei lá, o quarto já estava cheio de médicos e enfermeiros. Uma enfermeira veio direto até mim e disse: “Quero me certificar de que o senhor entende a gravidade da situação. Se fosse para classificar de 1 a 10, ela está num ‘10’ de gravidade.” Pela voz dela, dava pra perceber que ela estava muito preocupada com a Ciara — mas eu ainda não fazia ideia de quão sério era!
Ciara: Pra nós, éramos jovens e saudáveis. Eu pensei: “Será que isso significa que vou passar a noite no hospital?” Eles me internaram.
David: Ela foi diagnosticada com gripe B, estreptococo do grupo A e uma pneumonia severa.
Ciara: Eles perceberam que o oxigênio não estava ficando nos meus pulmões — ele estava escapando por buracos e indo para o meu estômago. Foi preciso me sedar para entubar. Antes de dormir, tudo o que eu queria era um copo de água. Eu não fazia ideia de que se passariam cinco meses até eu poder beber água novamente!
David: Quando subimos para a UTI, um dos médicos começou a conversar comigo. Lembro dele dizendo: “Imagino que o senhor já tenha lido nas entrelinhas.” E até aquele momento, eu não tinha percebido! Eu pensei: “Lido nas entrelinhas?” Olhei pro lado e vi o capelão na sala. Foi aí que entendi: “Ok, é sério mesmo.”
O médico disse: “Se houver familiares que consigam vir, recomendo que comecem a fazer planos de viagem.” A família dela começou a dirigir imediatamente para chegar até nós. Meus parentes vieram até do Texas para nos apoiar.
Tivemos uma reunião com um dos médicos principais, e ele nos explicou tudo com clareza. Disse: “As próximas doze horas serão críticas. Neste momento, ela está piorando, e as coisas vão continuar piorando.”
Ele disse: “A menos que vejamos alguma estabilização, não há mais nada que possamos fazer. Do ponto de vista médico, já fizemos tudo o que era possível. Ela está em suporte total de vida. Não há mais nada que possamos fazer.”
Um dos médicos chegou a dizer: “Neste momento, vocês vão precisar orar por um milagre!” Estávamos todos sentados ao redor de uma mesa de reunião, e assim que o médico saiu, minha mãe começou a orar. Ela começou a clamar ao Senhor.
Quando terminou, meu irmão mais velho começou a orar, mas só conseguiu dizer três palavras e começou a chorar. E naquele momento, todos os meus irmãos começaram a chorar. A sala inteira estava em lágrimas.
Crescendo com sete irmãos, isso era algo que simplesmente não acontecia. A gente não chorava. Nunca tinha visto meus irmãos chorarem. Essa é uma lembrança que vai ficar comigo pra sempre. Estávamos todos com o coração partido. Não conseguíamos acreditar no que estava acontecendo.
Eu ficava indo e voltando entre o quarto do Colton e o da Ciara. Eles disseram: “Queremos transferi-lo para o hospital em Hershey porque lá tem UTI pediátrica”, e o hospital onde o Colton estava não tinha.
Disseram também: “Vendo como as coisas estão caminhando — especialmente com sua esposa — queremos garantir que ele esteja num lugar onde, se algo pior acontecer, ele tenha acesso ao suporte necessário.” Ele foi transferido para Hershey, que fica a uns 40 minutos de onde a Ciara estava internada. Durante cerca de um mês, eu dirigi de um hospital ao outro, todos os dias.
Tudo o que a Ciara estava enfrentando se tornou minha prioridade máxima. Eu sabia que a situação do Colton não era tão crítica, e tínhamos família com ele, cuidando dele. Mas, ao mesmo tempo, eu me sentia culpado por não passar mais tempo com ele. Tentava visitá-lo sempre que dava.
Mas toda vez que eu estava com o Colton, sentia que estava deixando para trás minha esposa que. . . bom, nunca sabíamos o que poderia acontecer. Eu saía do quarto dela sem saber se seria a última vez que a veria.
E acontecia mesmo. Às vezes, eu saía e recebia uma ligação: “Ela teve um pneumotórax, os pulmões entraram em colapso.” Chegou um momento em que já era quase esperado que algo desse errado. Eu recebia essas ligações e saía correndo de volta pro hospital.
A que ponto você chega de ter que “esquecer” seus filhos, por que coisas assim simplesmente não param de acontecer? Eu estava dividindo meu coração entre dois lugares. Fiquei a maior parte do tempo no hospital com a Ciara, dormia lá todas as noites. Tentava visitar o Colton durante o dia, mas nem sempre conseguia.
Decidiram então fazer uma cirurgia. Quando fizeram a segunda cirurgia, foi como da água pro vinho. Ele se transformou. Estava pulando na cama, correndo de um lado pro outro!
Raquel: Tudo isso começou enquanto os Dierkings estavam visitando a família do David na Pensilvânia. A mãe do David quis ajudar e começou a organizar algumas coisas da família. Foi então que ela encontrou o livro que a Ciara estava lendo quando foi internada: Escolhendo a Gratidão, de Nancy DeMoss Wolgemuth.
Ciara tinha feito várias anotações e grifos.
Nancy DeMoss Wolgemuth (leitura de trecho): Quando oferecemos ações de graças a Deus, nós mesmas vemos Deus de forma maior — e mostramos aos outros o quanto Deus é grande!
David: Minha mãe postou algo sobre o livro que a Ciara estava lendo. Ela ficou surpresa com a forma como o Senhor já estava trabalhando na vida da Ciara até aquele momento, até mesmo nas leituras que ela tinha escolhido.
Nancy DeMoss Wolgemuth (leitura de trecho): A gratidão produz a paz de Deus em nossos corações. Se você quer que a paz de Deus governe o seu coração, você precisa cultivar um espírito de gratidão!
David: Minha mãe começou a ler o livro e me perguntou se poderia ficar com ele. Ela queria entender mais sobre quem a Ciara era — por meio das anotações que ela havia feito.
Ela começou a postar alguns trechos que a Ciara havia grifado, junto com partes do texto da autora.
Nancy DeMoss Wolgemuth (leitura de trecho): Você será capaz de descansar o seu coração, mesmo quando a batalha ao redor parece feroz. Você terá paz, a paz de Deus. . . não porque tudo se resolveu como você queria, não porque Deus te deu tudo o que você pediu. . . mas porque a presença de Deus virá em resposta à sua gratidão.
David: As postagens que minha mãe colocou no Facebook tiveram um impacto enorme na nossa forma de enxergar tudo o que estávamos vivendo.
Nancy DeMoss Wolgemuth (leitura de trecho): Quando agradecemos a Deus, independentemente das circunstâncias, esse espírito de gratidão produz a paz de Deus em nossos corações.
David: Desde o começo, os médicos já nos alertaram que havia grandes chances da Ciara perder membros. A expectativa mínima era que talvez perdesse alguns dedos. Mas estávamos tão focados em salvar a vida dela, que essa parte acabou ficando em segundo plano. Eu quase esqueci disso, para ser sincero.
Comecei a notar que as pontas dos dedos dela estavam ficando escuras, e a cor escura começou a subir pelos braços. A gente perguntava para cada médico e enfermeira que entrava: “Vocês acham que ela vai perder os membros?” Mas ninguém dava uma resposta direta. Eles não queriam nos dar falsas esperanças. Só diziam: “O tempo vai dizer.”
Chegou o momento em que ela foi para uma cirurgia. . . e foi um especialista em membros quem nos disse com todas as letras: “Tenho certeza absoluta de que ela vai perder todos eles.” Foi nesse momento que eu desabei completamente.
A mãe dela foi quem se manteve firme. Eu simplesmente perdi o chão, e ela disse: “Sabe de uma coisa? A gente já sabia que isso poderia acontecer. Isso é o que precisa ser feito para salvar a vida dela. Eu prefiro tê-la viva assim do que não tê-la de forma alguma.”
Era um domingo quando um dos médicos entrou no quarto pela manhã e disse: “As pernas dela não estão nada bem. Parece que teve uma infecção. Precisamos levá-la agora para o centro cirúrgico!”
Quando a trouxeram de volta ao quarto. . . a primeira vez que eu a vi, parecia que uma parte dela tinha desaparecido. Foi algo muito estranho. Era como se tivesse restado só metade dela. E depois ela acabou desenvolvendo uma infecção nos braços também. Fizeram cirurgia, e os dois braços foram removidos ao mesmo tempo.
Ela demorou muito para recobrar a consciência. Estava sedada, e quando o coração e os órgãos começaram a funcionar de novo, os médicos nos disseram: “Vamos suspender os sedativos. Pode levar de quatro a seis horas, talvez um ou dois dias.” Mas acabou levando pelo menos uma semana até ela acordar!
Ciara: Minha primeira lembrança foi, na verdade, da minha cunhada lendo pra mim. Ela estava lendo um devocional. . . e também estava lendo a Bíblia.
David: A gente estava muito preocupado com a possibilidade de ter havido dano cerebral.
Ciara: Era muito difícil pensar com clareza. Eu estava tomando muitos medicamentos, analgésicos fortes. . . e muitos dos meus pensamentos eram meio confusos, meio surreais. Era difícil entender o que estava acontecendo ao meu redor.
David: A mãe dela, se não me engano, foi a primeira a notar um leve movimento nos cílios dela. Depois eu também vi os cílios dela se mexendo.
Ciara: Eu tenho uma lembrança muito especial, logo no começo. Uma das enfermeiras se aproximou e disse: “Eu ia fazer meu devocional agora, posso ler com você?” Ela sentou ao meu lado, leu o devocional comigo, orou por mim. . . e depois colocou um louvor pra tocar. Essa é uma das minhas primeiras memórias.
David: Depois, ela começou a mover um pouco a boca, tentando se comunicar. Mas era quase impossível entender o que ela queria dizer, porque ela mal conseguia mover os lábios.
Ciara: Pra falar a verdade, eu ainda sentia como se tivesse minhas mãos e meus pés. Eu só lembro do momento em que descobri que não os tinha mais. Foi devastador. Um dia extremamente difícil. Eu estava empolgada porque tinha acordado, animada com a ideia de ir pra casa. . . e de repente percebi que não tinha mais meus membros.
Lembro de tentar dizer à minha mãe — bom, "dizer". . . eu estava apenas mexendo os lábios — e eu dizia: “Acabou pra mim!”
E ela respondeu: “Acabou por hoje?” Mas o que eu queria dizer era que tudo tinha acabado.
Eu estava exausta das cirurgias. Eu não queria mais continuar viva, nem ficar naquele hospital mais um dia. Quando você está internada, cada dia é igual ao outro. Eu fiquei meses sem sair da cama! Alguns quartos nem tinham janelas. Eu estava esgotada. Cansada de lutar.
Mas, naquela altura, já era tarde demais pra desistir. Deus tinha um plano diferente pra mim. E o plano dele não era que tudo acabasse ali.
Eu me perguntava: “O que foi que eu fiz pra merecer isso? Será que eu não servi o suficiente na escola bíblica de férias?” Esses pensamentos me perseguiam. “O que foi que eu fiz? Por que Deus deixou isso acontecer comigo? Por que Ele escolheu isso pra mim?” Eu lutei demais com essas perguntas.
Não conseguia entender como um Deus amoroso poderia permitir algo assim na vida de uma de Suas filhas. Mas eu me lembrei de tudo o que tinha aprendido antes: que eu sou uma pessoa indigna; que eu não mereço ter saúde, nem uma vida fácil, nem nada disso. Tudo é presente da graça de Deus — Ele me escolheu pra ser Sua filha, e Ele está comigo todos os dias. Ele vai me dar forças para enfrentar o que vier.
Aquela pergunta que não saía da minha cabeça — “O que eu fiz pra merecer isso?” — teve uma resposta clara: Eu não fiz nada pra merecer coisa alguma. Tudo que Deus me deu até agora já foi mais do que eu merecia. Ele tem sido infinitamente gracioso comigo.
Nancy: Vamos ter que encerrar por aqui. Amanhã, vamos ouvir a segunda parte da história de Ciara e David.
Todas nós sabemos o que é viver perdas, de um jeito ou de outro. Mas é difícil imaginar o que foi pra Ciara perder todos os seus membros. Amanhã, vamos descobrir os muitos desafios que ela e David enfrentaram.
E também vamos conhecer a perspectiva incrível que Ciara tem sobre gratidão. Ela tem insights que podem transformar a forma como você lida com as suas próprias perdas.
Quando escrevi o livro Escolhendo a Gratidão, eu jamais imaginei que ele acabaria nas mãos de uma mulher como a Ciara, que estava prestes a passar por tantas provações. Sou muito grata a Deus por ter feito essa conexão e por ter permitido que o ministério Aviva Nossos Corações fizesse parte, ainda que pequena, da história dela.
Raquel: Sabemos que muitas de vocês que estão ouvindo hoje se identificaram, de alguma forma, com essa história tão dolorosa. Talvez os detalhes da sua provação sejam diferentes dos da Ciara, mas ao ouvir o que ela viveu, você pode ter se lembrado do seu próprio sofrimento.
Tivemos que encerrar o programa de hoje antes de concluir a história de Ciara e David. Os desafios que eles enfrentam ainda não acabaram. . . mas também não acabou o espírito de gratidão que os sustenta.
Amanhã você vai descobrir como a Ciara lida com a vida corrida de mãe de dois meninos — e como a gratidão continua sendo parte essencial da jornada dessa família. Aguardamos você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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