
Dia 1: O Evangelho e sua identidade
Raquel: Quem é você, de verdade? O Dr. Christopher Yuan diz que precisamos ter cuidado com a forma como lidamos com o conceito de identidade.
Dr. Christopher Yuan: Identidade é essência, e nossa essência deve estar firmada na união com Cristo, porque fomos criados à imagem de Deus. Essa é uma realidade essencial ontológica, não apenas um rótulo.
Raquel: Bem-vinda ao Aviva Nossos Corações. Nossa anfitriã é a autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu ouço tantas mães, avós, familiares e amigas cujo coração está completamente despedaçado porque jovens, ou até pessoas mais velhas que elas amam, têm dado as costas a tudo que lhes foi ensinado e escolhido seguir seus próprios caminhos.
Queremos encorajar você a não desistir, a continuar esperando no Senhor e a continuar orando por aqueles que …
Raquel: Quem é você, de verdade? O Dr. Christopher Yuan diz que precisamos ter cuidado com a forma como lidamos com o conceito de identidade.
Dr. Christopher Yuan: Identidade é essência, e nossa essência deve estar firmada na união com Cristo, porque fomos criados à imagem de Deus. Essa é uma realidade essencial ontológica, não apenas um rótulo.
Raquel: Bem-vinda ao Aviva Nossos Corações. Nossa anfitriã é a autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu ouço tantas mães, avós, familiares e amigas cujo coração está completamente despedaçado porque jovens, ou até pessoas mais velhas que elas amam, têm dado as costas a tudo que lhes foi ensinado e escolhido seguir seus próprios caminhos.
Queremos encorajar você a não desistir, a continuar esperando no Senhor e a continuar orando por aqueles que você ama.
O Dr. Christopher Yuan, junto com sua mãe Angela Yuan, que também estiveram aqui no Aviva Nossos Corações no ano passado, compartilharam em um evento um tempo atrás chamado “Quando Você Ama um Pródigo”. Vamos ouvir um trecho desse evento.
Aqui estão Angela e seu filho, antes um pródigo, Christopher, conversando com nossa querida Erin Davis.
Erin Davis: Como você definiria o conceito de “pródigo”?
Christopher: Bem, nós tiramos isso diretamente dos Evangelhos, das próprias palavras de Jesus, o filho pródigo. É basicamente aquele que tinha tudo, mas desperdiçou. Ele tinha o amor do pai, até tomou o que era — acho que — direito dele, mas que, na verdade, pertencia ao pai, e depois simplesmente desperdiçou tudo.
É qualquer pessoa que o pai abençoa — que Deus, nosso Pai, ama — mas o rejeita. E com essa definição, Erin, isso se aplica a cada um de nós!
Erin: Você está absolutamente certo! E esse é o ponto da história de Jesus. Não é para que apontemos o dedo: “Ah, esse ou aquele é pródigo!” Mas para que reconheçamos as nossas próprias tendências de nos afastar.
No entanto, fico feliz que você tenha ilustrado o amor do Pai, porque ouço muitos pais de filhos pródigos, e o pensamento em seus corações é: O que eu fiz de errado? Eu não amei o suficiente? Eu não fui uma mãe boa o bastante? Não levei meus filhos à igreja o suficiente? Ou levei à igreja demais?
Eu sei que você não cresceu em um lar cristão, mas olhando para trás e pensando em sua experiência, quais são suas reflexões? Pode falar sobre essa culpa que os pais costumam sentir, Christopher?
Christopher: Com certeza! Mesmo não sendo pai, neste ministério tenho o privilégio de servir ao lado da minha mãe e do meu pai. Não é algo que eu faço sozinho ou vejo apenas como meu ministério. Primeiramente, é o ministério de Deus, mas tenho o imenso privilégio de servir com minha mãe e meu pai (que agora está com o Senhor). Nós servimos juntos por algumas décadas — foi uma bênção enorme!
Às vezes eu precisava me beliscar! Minha mãe diz que, às vezes, ela também precisava se beliscar. Mas não, eu precisava me beliscar só para pensar em como Deus nos transformou e nos redimiu.
O inimigo cria divisões entre pessoas amadas, entre famílias. É isso que o inimigo quer fazer. O inimigo quer destruir a família. Vemos isso por toda parte. Mesmo nos relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, eles não podem ter filhos biológicos. É claro que existem métodos artificiais, coisas feitas em laboratório, mas isso está destruindo a família. O inimigo queria criar uma divisão entre mim, minha mãe e meu pai, e ele teve sucesso. . . por um tempo.
No nosso ministério vemos pais carregando muita vergonha e culpa, não apenas a que eles colocam sobre si mesmos, mas também aquela que, de certa forma, vem da igreja — especialmente nesta questão da sexualidade. Fala-se de “pai ausente”, “mãe dominante”, trauma, e por aí vai. Para deixar claro, essas são, sim, influências negativas. Se você está assistindo agora e passou por trauma ou abuso na infância, isso com certeza terá um impacto. Precisamos buscar ajuda, um aconselhamento pastoral e bíblico, para trabalhar essas questões em comunidade, no corpo de Cristo.
Mas, para deixar claro, isso não é a causa do nosso pecado ou do pecado dos nossos filhos. Talvez você seja aquela mãe ou pai que está pensando que há muitas coisas que poderia ter feito melhor. . . e isso, na verdade, é verdade.
Até a minha mãe fala sobre isso, que houve muitas áreas em que ela poderia ter sido melhor. Não existe tal coisa como um pai ou mãe perfeitos. E, além disso, ser um pai ou mãe perfeita não garante filhos perfeitos.
Olhe para Adão e Eva. Eles estavam em um ambiente perfeito, o jardim do Éden; eles tinham um Pai perfeito, mas ainda assim se rebelaram. Gosto sempre de lembrar os pais: “Mesmo que você pudesse ter feito algo melhor, mesmo que você fosse perfeito, seus filhos ainda são pecadores!”
Erin: Essa é uma lembrança tão importante!
Christopher: Precisamos voltar à Palavra de Deus; ela é o nosso fundamento. Todos nós fomos criados à imagem de Deus, sim, mas somos todos pecadores. Portanto, pais, se vocês estão carregando essa culpa e vergonha, não é culpa de vocês!
Nancy: Isso foi apenas um pouco do que Christopher e Angela Yuan compartilharam naquele evento e agora gostaríamos de compartilhar uma conversa entre a nossa anfitriã Dannah Gresh e Christopher Yuan sobre o projeto dele, Sexualidade Santa. Vamos ouvir.
Dannah: Estou muito animada com a conversa que você está prestes a ouvir no Aviva Nossos Corações de hoje. Nosso convidado foi um dos participantes da conferência Enraizada, realizada há alguns anos e foi, sem dúvida, um dos melhores episódios nos três primeiros anos do nosso videocast.
Toda a equipe ficou completamente impactada pela perspectiva desse homem sobre sexo e identidade sexual. Ele trouxe esperança e apresentou ideias práticas para conversarmos com aqueles que estão perdidos no engano de que a nossa identidade é encontrada na nossa sexualidade.
Este é um episódio imperdível do Aviva Nossos Corações. Nosso convidado é o Dr. Christopher Yuan. Christopher, bem-vindo de volta ao Aviva Nossos Corações!
Christopher: Dannah, muito obrigado por me receber novamente!
Dannah: Nós estamos tão felizes em ter você aqui. Você já foi nosso convidado, junto com a sua mãe, e compartilhou sua história em detalhes. Para aquelas que não ouviram, é uma história impressionante. Deixa eu perguntar: você sempre quis honrar a Deus com a sua sexualidade?
Christopher: Não, porque eu não queria honrar a Deus — ponto final. Eu não conhecia Cristo, e é por isso que é tão radical a forma como Deus transformou não apenas a mim nesse processo, mas também a minha mãe e o meu pai.
Nancy: Nós ouvimos a história da transformação na vida do Christopher, assim como na vida dos pais dele, no ano passado aqui no Aviva Nossos Corações.
Temos o link da série em que Christopher conta o seu testemunho aqui na transcrição avivanossoscoracoes.com ou também disponível no nosso site ou canal do Youtube.
Christopher contou à Dannah que o entendimento de quem ele realmente é agora está ligado ao seu relacionamento com o Senhor.
Christopher: Minha identidade não deve ser encontrada apenas na minha sexualidade. Minha identidade não é gay, não é ex-gay e nem mesmo heterossexual, para falar a verdade. Minha identidade, como filho do Deus vivo, deve estar somente em Jesus Cristo!
Deus diz: “Sejam santos, porque Eu sou santo” (1 Pedro 1.16), o que, como você sabe, é algo super radical! No passado eu pensava que precisava me tornar “heterossexual” para ser cristão, que precisava sentir atração sexual pelo sexo oposto.
Eu estava até sob a falsa impressão de que quanto mais atraído sexualmente eu fosse por muitas e muitas mulheres, mais cristão eu seria. Mas eu percebi que, mesmo que homens tenham atrações pelo sexo oposto, eles ainda precisam fugir da tentação e resistir ao pecado.
Portanto, a heterossexualidade é a direção certa, mas não é o objetivo certo. O oposto da homossexualidade não é a heterossexualidade. O oposto da homossexualidade é a santidade. Na verdade, o oposto de todo pecado é a santidade.
Foi por meio desse processo que Deus não apenas me deu vida, mas também me mostrou a importância da justificação e santificação, e como isso tem implicações profundas para a sexualidade. Deus fez muitos outros milagres!
Ele me chamou para o ministério em tempo integral. Enquanto estava na prisão me inscrevi no Instituto Bíblico Moody, fui aceito e consegui meu mestrado e meu doutorado.
Dannah: Uau! Preciso perguntar: eles já tinham recebido alguma inscrição antes de homens que estavam na prisão? Foi a primeira vez?
Christopher: Sim, eu acho que sim. Até ouvi depois que, quando o Departamento de Admissões recebeu minha inscrição, eles disseram: “Acho que precisamos enviar isso para o Departamento Jurídico, porque não sabemos como lidar com isso.” Era como uma batata quente. (“Você pega! Não, você pega!”)
Foi a soberania de Deus que me levou não apenas para o Moody, mas depois para o ministério. Deus é tão, tão bom!
Dannah: Lindo! Estou pensando agora que você está trazendo esperança para tantos corações, enquanto oram pelos seus entes queridos ou até mesmo buscam clareza sobre esse assunto ou sobre filhos pródigos.
Você mencionou que sua identidade não estava na sua sexualidade. Leve-nos à Palavra de Deus e me prove porque isso é verdade.
Christopher: Sim. Em Atos, o apóstolo Paulo diz: “Nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17.28). Então vemos que é nele, em Cristo. Quando falamos de identidade, estamos falando de encontrar quem realmente somos nele. Isso é união com Cristo!
Eu já estou nessa discussão sobre identidade há muito tempo e já ouvi pessoas resistindo: “Identidade é esse conceito moderno que não se encontra na Bíblia.” Mas, na verdade, isso não é verdade! O que estamos falando é de união com Cristo, de permanecer nele.
Por todo o Novo Testamento temos: “nele, nele, nele.” A união com Cristo não é um rótulo. É tudo! Não é apenas uma realidade emocional. Não é só algo que falamos da boca para fora. Não é apenas uma realidade espiritual. É holística. É o nosso ser inteiro — nossos pensamentos, nossas ações, nossos relacionamentos, tudo!
Veja, é por isso que acredito que, como cristãos e como igreja, precisamos ser tão claros sobre o que isso significa. Precisamos deixar muito claro que a sexualidade não é quem nós somos.
Antes de conhecer Cristo eu não conseguia odiar meu pecado sem odiar a mim mesmo. Eu não conseguia separar minha sexualidade de quem eu era. Mesmo hoje, dentro da igreja, vemos pessoas usando o que chamo de “identidade descuidada.” Dizendo: “Eu sou um cristão gay,” ou até mesmo: “Eu sou um cristão hétero.”
Nossa sexualidade nunca deveria ser um modificador permanente antes de quem somos em Cristo. Rosaria Butterfield, uma grande amiga minha, era professora titular de inglês antes de conhecer Cristo. Ela diz algo que eu amo: “As palavras importam!”
As palavras que usamos significam algo. E, como professora de inglês, ela sabe que os diferentes tipos de palavras — os adjetivos — importam. Qual é o propósito de um adjetivo? O único propósito de um adjetivo é limitar o escopo do antecedente, o substantivo ou o que ele está modificando.
Adjetivos limitam. Por exemplo, digamos “um carro azul.” Não é apenas qualquer carro, mas o adjetivo limita o escopo daquele substantivo. “Cristão,” eu sou um “cristão gay?” Isso limita o escopo de quem eu sou em Cristo. Para ser honesto, não deveria haver limitações para quem eu sou em Cristo, nem prisão para quem sou nele.
Além disso, “gay” está enraizado na queda. Devemos tentar fundamentar quem somos na queda? Isso seria quase como tentar ressuscitar o meu velho eu morto!
Paulo diz claramente: “Vocês são uma nova criação. O velho se foi; o novo chegou!” (fazendo uma paráfrase com 2 Coríntios 5.17).
Isso significa que continuaremos a lutar? Jesus Cristo foi tentado em todas as coisas. Nós também seremos tentados. Mas não devemos colocar nossa identidade principal na nossa luta contra o pecado. Nós fomos libertos dessas lutas.
Isso não significa que não vamos mais lutar, mas significa que fomos libertos do domínio dessa luta. Portanto, não nos identifiquemos com a nossa prisão, com o nosso velho homem. Isso é tão importante nos dias de hoje. Quando direcionamos essa geração mais jovem, não aponte para uma identidade enraizada na queda e na escravidão do pecado.
Queremos libertar as pessoas. Essa é a beleza de Cristo! Essa é a beleza do que chamamos as pessoas a fazerem. O Evangelho trata de libertar as pessoas!
Dannah: Exatamente. O que você está dizendo é que nossa identidade não está na nossa sexualidade — seja a sexualidade caída ou a sexualidade saudável. Deixe-me fazer essa pergunta de outra forma: o que é, então, a sexualidade?
Christopher: Sim, ótima pergunta. Não estou dizendo que “hétero” ou “heterossexual” é totalmente errado, apenas que não é totalmente certo. Se apenas dissermos “hétero,” bem, um jovem poderia estar assistindo pornografia, e isso não é santo. Por isso precisamos ser tão precisos, e eu uso a palavra “santo”.
Definindo sexualidade: existem três aspectos importantes da sexualidade: atrações, ações e identidade. Isso vem do mundo profissional, inclusive do mundo secular, que usa essas estratégias.
Mas é verdade que, quando falamos de sexualidade, falamos das atrações. E, a partir delas, surgem os desejos, as tentações, os sentimentos, os pensamentos. Depois temos as ações, quando você realmente age de acordo com isso, e, finalmente, a identidade.
Pensar nessas três categorias nos ajuda a ser muito mais precisos. Eu gosto de categorias porque acredito que isso traz muito mais clareza para a discussão. Gosto de ser bem claro no que discutimos.
Por exemplo, o conceito de “sexualidade santa” é uma categoria muito precisa. Eu não queria viver no cinza ou na ambiguidade, porque Deus não faz isso. Ele é muito, muito claro e preciso. Quando falamos de sexualidade, falamos de atrações, ações e identidade.
Acabei de falar sobre o aspecto da identidade, de que precisamos garantir que o que dizemos sobre nós mesmos. . . Identidade não é apenas um rótulo. Algumas pessoas dizem: “Bem, eu digo que sou americano.”
Eu poderia responder: “Na verdade, isso não é quem somos. Isso é apenas a nossa cidadania. Além disso, a Bíblia diz que nossa cidadania está nos céus, não na terra.”
E todas as outras coisas que gostamos de dizer: “Essas são nossas identidades. . . ” São apenas coisas que fazemos, como um trabalho, ou coisas de que gostamos, como esportes ou hobbies. Aqui, estamos falando de essência. Identidade é essência, e nossa essência deve estar enraizada na união com Cristo, porque fomos criados à imagem de Deus. Isso é uma realidade essencial e ontológica, não apenas um rótulo.
Quando confundimos isso, nos colocamos em uma trajetória errada, que distorce a forma como vamos pensar e viver. Por isso, é útil pensar sobre o aspecto da identidade e também sobre as ações em comparação com as atrações.
Muitas vezes os cristãos dizem: “Bem, eles escolheram isso.” E eu entendo, porque é verdade que escolhemos como agir em relação a isso. Mas o mundo, quando não consegue separar a sexualidade de quem eles são, não consegue separar suas ações e atrações de sua identidade — tudo acaba misturado, confuso e conflituoso.
Por isso, às vezes, o melhor é não simplificar demais essa categoria complexa. Quando pensamos que estamos falando sobre “Bem, você escolhe as ações,” eles estão pensando: “Mas eu não escolhi essas atrações.” E há alguma verdade nisso.
Nós não escolhemos as tentações que temos. Jesus não escolheu ser tentado. Mas essa é a realidade; isso não é quem nós somos. A sexualidade tem esses três aspectos, relembrando: atrações, ações e identidade.
Dannah: Bom, você com certeza passou por muitas mudanças, de um homem rebelde que odiava a Deus e não queria nada com a verdade da Sua Palavra, para um homem que ama a Palavra, é pastor, professor da Bíblia e autor de um novo projeto para famílias, o ministério que você criou “Projeto Sexualidade Santa”, disponível somente em inglês.
Quero encerrar hoje falando sobre a esperança que acredito que muitos pais e avós estão sentindo agora por seus filhos. Fale com a mãe ou a avó, o pai ou o avô, que têm um filho que decidiu: “Minha identidade está na minha sexualidade; é quem eu sou.” Primeiro, algumas dicas práticas sobre como interagir com essa pessoa.
Christopher: Acho que precisamos reconhecer, em primeiro lugar, qual é o maior problema. Muitas vezes, quando vemos nossos entes queridos como pródigos, o grande “conflito” é o comportamento pecaminoso deles. E sim, isso é um problema, mas, em última análise, não é o maior problema.
Fico tão grato por meus pais terem percebido isso, porque eu estava lidando com muitos problemas graves — seja as drogas que eu usava e vendia, ou a imoralidade sexual. Mas isso não era o problema principal.
O maior problema, o problema mais importante, era a minha incredulidade. Eu precisava entregar minha vida completamente a Cristo! Quando entendemos isso, isso muda nossa vida de oração pelos nossos entes queridos. Isso muda a maneira como interagimos e nos impede de sermos levados por questões secundárias, que não são essenciais.
Se eu puder falar com um ouvinte agora: talvez você tenha uma filha que se identifica como lésbica, e talvez ela até tenha uma parceira. Se essa filha começasse a namorar um homem — até mesmo se casasse com um homem — e ainda não conhecesse a Cristo, ela continuaria na mesma situação. Nós queremos que nossos filhos conheçam e sigam Jesus.
Se eu puder acrescentar algo, se você é um desses pais com um filho pródigo ou uma filha pródiga — seja porque eles estão identificando sua sexualidade de forma equivocada ou estão confusos sobre seu gênero — eu imagino que muitos de vocês pais estão se culpando: “O que eu fiz de errado?! Se eu tivesse feito isso ou aquilo, talvez as coisas tivessem sido diferentes.” e etc, ou outras coisas que você pode estar pensando. E quem sabe? Talvez.
Mas, por favor, ouça-me. Se isso está acontecendo com você, se você está carregado de culpa, ouça-me com atenção: não é sua culpa! Ser um pai perfeito não garante filhos perfeitos! Olhe para Adão e Eva. Eles não tinham um Pai perfeito? Sim, tinham! Eles não viviam em um ambiente perfeito? Não há lugar mais perfeito do que o Jardim do Éden! E mesmo assim, eles se rebelaram!
Às vezes os pais pensam que podem fazer melhor do que Deus, que de alguma forma, se eles fizerem “ABC, XYZ,” todas as coisas certas. Eles vão ter um filho piedoso. Não, o trabalho de um pai cristão não é produzir filhos piedosos. Eu digo que não é o seu trabalho porque você não pode fazer isso. Porque, se pudesse, você seria Deus!
Mas o trabalho do pai cristão é ser um pai piedoso. Seja piedoso, faça tudo que puder para apontar seus filhos para Cristo, e então deixe Deus ser Deus.
Porque a questão principal em tudo isso — seja que seu filho está usando drogas, vivendo na imoralidade sexual, ou sem-teto. . . ou mesmo levando uma vida muito “bem-sucedida” aos olhos do mundo, mas rejeitando a Cristo — todos estão na mesma situação.
A maior necessidade é conhecer e seguir Jesus. Como costumo dizer no final do meu testemunho, ele é muito impressionante, e talvez você nunca tenha ouvido um testemunho como o meu antes — de um homem que se identificava como gay e agora não se identifica mais.
Este é, com certeza, um aspecto importante, mas, na verdade, não é assim que eu resumo o meu testemunho. Assim é como eu resumo:
"Eu estava perdido, e fui encontrado! Eu estava cego, e agora vejo! Eu não cria, mas agora eu creio no Filho de Deus, e o nome dele é Jesus!" Esse é o meu testemunho!
Nancy: Que maravilhosa expressão do Evangelho de Jesus Cristo! Esse é o Dr. Christopher Yuan falando com Dannah Gresh. Ele estará conosco durante toda esta semana no Aviva Nossos Corações.
Amanhã Christopher Yuan estará de volta para nos ajudar a entender como o amor é um meio para um fim, e não um fim em si mesmo. Ele vai explicar.
Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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