Dia 1: Como fazer seu amor transbordar
Raquel Anderson: Como você define o amor? Enquanto muitos pensam no verdadeiro amor como um sentimento, Nancy DeMoss Wolgemuth diz que na verdade é algo diferente.
Nancy DeMoss Wolgemuth: O amor ágape de Deus, aquele amor que começa no coração de Deus e que Ele quer colocar nos nossos corações, não é, em última análise, um sentimento. Podem existir sentimentos amorosos que Deus coloca em nossos corações, mas, em última instância, o verdadeiro amor não é um sentimento. É um ato determinado pela minha vontade.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta, na voz de Renata Santos.
Se você fizer uma pesquisa no Google sobre a palavra amor, encontrará milhões de sites. Isso é muita informação — na verdade, muita desinformação. Se você fizer uma pesquisa na Bíblia, …
Raquel Anderson: Como você define o amor? Enquanto muitos pensam no verdadeiro amor como um sentimento, Nancy DeMoss Wolgemuth diz que na verdade é algo diferente.
Nancy DeMoss Wolgemuth: O amor ágape de Deus, aquele amor que começa no coração de Deus e que Ele quer colocar nos nossos corações, não é, em última análise, um sentimento. Podem existir sentimentos amorosos que Deus coloca em nossos corações, mas, em última instância, o verdadeiro amor não é um sentimento. É um ato determinado pela minha vontade.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta, na voz de Renata Santos.
Se você fizer uma pesquisa no Google sobre a palavra amor, encontrará milhões de sites. Isso é muita informação — na verdade, muita desinformação. Se você fizer uma pesquisa na Bíblia, encontrará coisas que mudarão sua vida. E é isso que vamos fazer nas próximas semanas. Focando em 1 Coríntios 13, aqui está Nancy, começando a série chamada Como Está Sua Vida Amorosa?
Nancy: “Querida Drª Tracy”, uma mulher escreveu para uma conselheira para corações partidos:
“Eu tenho um dilema. Meu marido e eu estamos casados há quatro anos e temos um filho maravilhoso. Temos problemas, mas sempre conseguimos resolver as coisas. Ultimamente eu não suporto nem conversar ou ficar perto dele. Já disse a ele antes que não estou apaixonada por ele, e ele simplesmente diz: ‘Isso acontece’. Mas eu não estou feliz de jeito nenhum. Ele é uma ótima pessoa, só que não é para mim.
O que devo fazer? Quero sair e seguir minha vida, mas também não quero magoar um homem bom. Não quero tirar o único filho dele. Por favor, me diga o que você pensa.”
Assinado, Confusa em Nova York.
A Drª Tracy responde:
Querida Confusa,
Você está claramente em um relacionamento que não está funcionando para você agora, e talvez nunca tenha funcionado. Você não está apaixonada pelo seu marido e não demonstra nenhum desejo por ele. Por que você gostaria de ficar com ele?
Se você está entediada, indiferente ou não sente amor agora, isso não vai melhorar. Vocês estão juntos há quatro anos, e você não suporta nem ficar perto dele. Daqui a mais quatro anos, você estará ainda mais infeliz.
Você é jovem demais para se conformar com uma vida sem amor.
Você diz que quer sair e seguir sua vida. Quanto mais rápido você fizer isso, melhor será para você e, eventualmente, para o seu marido. Dê a si mesma um futuro. Dê ao seu filho a chance de crescer em um lar com pessoas que realmente se amam.
Boa sorte,
Drª Tracy
Essa mulher está realmente confusa, assim como a Drª Tracy, porque nenhuma delas entende a natureza do verdadeiro amor. Infelizmente, isso não acontece apenas com essa mulher e com a Drª Tracy. Existe uma epidemia de mal-entendidos sobre o amor que está presente no nosso mundo.
Quando o grande poeta russo Pushkin finalmente se casou em 1831, ele disse que foi "a 113ª vez que ele se apaixonou". Obviamente, ele não sabia o significado da palavra amor.
O mundo está desesperado por amor, e todas nesta sala têm o desejo de experimentar e entender o significado do amor. Porém, muitas vezes estamos tristemente equivocadas em nosso entendimento do verdadeiro significado do amor.
Usamos a palavra amor com muita casualidade. "Eu amo pizza. Eu amo sorvete. Eu amo minha nova lava-louças. Eu amo meu bebê recém nascido."
Usamos a mesma palavra — amor — para descrever coisas tão diferentes como minha nova lava-louças e meu novo bebê.
Para encontrar o significado do verdadeiro amor, temos que voltar à Palavra de Deus, porque Deus é amor. Ele define o amor, e em Sua Palavra descobrimos o significado do amor real.
A palavra ágape é uma das palavras mais raras na antiga língua e literatura grega, mas é uma palavra comumente usada no Novo Testamento porque apenas a fé cristã tem uma compreensão real e uma apreciação do significado do verdadeiro amor ágape.
O que essa palavra significa? Bem, ao contrário da nossa palavra em “amor” para o modo como frequentemente usamos a palavra, a palavra grega ágape nunca se refere a sentimentos românticos. Ela nunca se refere ao amor sexual. Não se refere apenas a ter sentimentos calorosos por alguém ou por algo. Não é uma palavra que fala de amizade próxima ou amor fraternal.
Existem outras palavras que comunicam esses sentimentos e necessidades. Não tem nada a ver com aquele modo sentimental e pegajoso que muitos adotam para o amor hoje em dia.
Então, o que é o amor ágape? O que é o amor genuíno e divino?
À medida que estudamos as Escrituras e vemos a maneira como Deus se comunica sobre o amor, vemos que o verdadeiro amor, o amor ágape, é uma qualidade de Deus.
Isso significa que é algo que não temos naturalmente. Precisamos ter Deus em nossas vidas para ter esse tipo de amor. É uma qualidade divina que sempre age em auto sacrifício.
Falar sobre amor-próprio, amor interesseiro, não é amor de forma alguma, porque o amor genuíno, o amor ágape de Deus, sempre age em autodoação, auto sacrifício, dando a minha vida sem buscar ser agradada.
Anos atrás ouvi uma definição de amor, amor divino, que realmente ficou em meu coração, algo que sempre me lembro e acabou ficando como uma ferramenta para medir o meu nível de amor.
Aquela pessoa disse que o amor genuíno é dar de mim mesma para atender às necessidades de outra pessoa, sem esperar nada em troca.
Você entendeu isso? Totalmente dar de mim mesma para atender às necessidades de outra pessoa, sem esperar nada em troca.
Às vezes, pode até ser fácil suprir as necessidades de outra pessoa, mas percebo que, muitas vezes, carrego um desejo sutil e oculto de que esse amor seja retribuído. Então, no fundo no fundo eu estou servindo com a esperança de ser amada em troca.
No entanto, o amor verdadeiro consiste em me doar por completo — colocando minha própria vida de lado, se for preciso — para o bem e benefício do outro, sem esperar nada em troca.
O amor ágape de Deus, aquele amor que começa no coração de Deus e que Ele quer colocar em nossos corações, não é, em última instância, um sentimento. Podem existir sentimentos amorosos que Deus coloca em nossos corações, mas, em última instância, o verdadeiro amor não é um sentimento. É um ato determinado pela minha vontade. Esse tipo de amor sempre resulta em atos determinados de autodoação. O maior exemplo do amor ágape é o amor de Deus por nós.
Romanos capítulo 5 nos diz que, “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.” e diz: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores. . . quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho.” (vv. 6, 8, 10)
Temos um Deus que nos amou, não porque merecíamos; não porque Ele encontrou algo bonito ou atraente ou desejável em nós, mas simplesmente porque Ele é amor.
Quando éramos incapazes de fazer algo por Ele; quando éramos inimigas de Deus; quando estávamos inclinadas contra Deus; quando estávamos rebeldes fugindo de Deus. . .
Talvez você diga: "Eu nunca fui assim. Eu conheci Jesus quando tinha quatro anos." Talvez essa seja a sua experiência, assim como foi a minha, e você não se lembra de nunca ter sido inimiga de Deus.
Mas, de acordo com a Palavra de Deus, eu era inimiga de Deus. Eu estava inclinada à rebelião contra Deus, mesmo quando tinha dois, três e quatro anos. As Escrituras dizem que, quando eu estava nessa condição, Deus me amou.
Ele nos amou, e demonstrou esse amor no ato supremo de auto sacrifício.
O que Ele fez? Deus amou tanto o mundo que deu Seu Filho unigênito — o presente mais precioso que Ele tinha (João 3.16). Ele se deu. Ele deu Sua vida. Este é o maior exemplo do amor. Quando Jesus veio a esta terra na forma de um homem, Ele veio para nos ajudar a ver o amor de Deus.
João capítulo 13 nos diz que “tendo amado os Seus que estavam no mundo, Ele os amou até o fim” (v. 1, parafraseado). Ele os amou até a total extensão do amor. O que esse versículo diz a seguir? Ele se ajoelhou e lavou os pés de Seus criados.
O amor não é apenas uma atração emocional. Pelo contrário, é um serviço altruísta e humilde para atender às necessidades de outra pessoa, não importa quão humilde ou insignificante esse serviço, essa tarefa, possa parecer, e não importa o quão imerecido seja o destinatário desse amor, a pessoa que estamos servindo.
As Escrituras nos dizem que esse tipo de amor deve ser a marca suprema do povo de Deus. Jesus disse: “é assim que as pessoas saberão que vocês pertencem a Mim.”
Não é porque você decorou a Bíblia. Não é porque os cultos da sua igreja estão sempre cheios e sempre com várias programações legais.
“A maneira como o mundo vai parar e perceber seu relacionamento comigo,” disse Jesus, “é que vocês se amam da mesma forma, nesse modo altruísta, sacrificial, servil, que Eu os amei.” (João 13.34, parafraseado)
As Escrituras nos dizem, “sigam o amor” (1 Cor. 14.1). Vão atrás dele com tudo. Façam dele o seu objetivo; façam dele o seu alvo para aprender a amar. Nos é dito que as esposas devem aprender a amar seus maridos e a amar seus filhos. Você sabia que pode aprender a amar?
Paulo diz aos Tessalonicenses: "E o Senhor faça com que cresça e aumente o amor de uns para com os outros e para com todos" (1 Tess. 3.12). Não apenas um pouco de amor. Quero que vocês estejam sempre crescendo no amor, abundem em amor, tenham amor transbordante.
Pedro diz: " Acima de tudo, porém, tenham muito amor uns para com os outro. . ." (1 Pedro 4.8)
O que você diria sobre uma igreja que tem os seguintes problemas:
- Uma igreja que tem divisões e facções, inveja, contendas?
- Uma igreja onde há um espírito competitivo?
- Uma igreja onde os membros estão processando uns aos outros? Muitos processos judiciais naquela igreja.
- Uma igreja onde as pessoas praticam formas grosseiras de imoralidade e depois aprovam a imoralidade dos outros?
- Uma igreja onde o divórcio é desenfreado?
- Uma igreja onde as pessoas se aproveitam umas das outras?
- Uma igreja onde as pessoas são egoístas em seus relacionamentos matrimoniais e retêm o amor físico umas das outras?
- O que você diria sobre uma igreja onde as pessoas ficam bêbadas no culto de comunhão?
- E que tal uma igreja onde as mulheres estão desordenadas, falam fora de hora, interrompem os cultos e não estão cumprindo seu papel ordenado por Deus na igreja ou no lar?
O que você diria que é o problema básico nesse tipo de igreja?
Enquanto eu lia essa lista, talvez você tenha percebido que eu estava descrevendo a igreja em Corinto, a igreja do Novo Testamento, e todos esses problemas que acabamos de listar são descritos na 1ª carta de Paulo aos Coríntios.
Aquela igreja tinha todos esses problemas e mais alguns. Então, qual era o problema básico? Bem, havia vários problemas, mas um para o qual o apóstolo Paulo continua voltando é o problema do amor.
- Aqui estava uma igreja que tinha dons espirituais, muitos deles, e estavam sendo ativamente usados.
- Aqui estava uma igreja que tinha uma grande herança, que tinha muitos grandes mestres da Palavra.
- Aqui estava uma igreja que, na maior parte, era caracterizada pela doutrina correta.
Mas algo estava faltando.
A ausência de amor na igreja de Corinto criou múltiplos outros problemas. A ausência de amor em nossas igrejas, em nossos relacionamentos, cria múltiplos problemas.
É possível ser doutrinariamente correto e ortodoxo, mas não ter amor. É possível ser ativo no trabalho da igreja, mas não ter amor.
Assim como a ausência de amor cria múltiplos problemas, a presença de amor em uma igreja, em um lar, em um ambiente de trabalho, em uma nação — a presença de amor pode resolver quase todos os problemas que você possa imaginar.
A presença do amor ágape, o amor de Deus, aquele tipo de amor que é autodoação, auto sacrifício, aquele tipo de amor que serve, que está comprometido em buscar o interesse do outro e não espera nada em troca.
Ao ler a 1ª carta de Paulo aos Coríntios, você vê um povo que estava promovendo seus próprios interesses. O que realmente lhes importava era, "Como essa decisão vai impactar a minha vida? O que vai me fazer sentir bem? O que vai me fazer feliz?"
Ao ler a 1ª carta de Paulo aos Coríntios, Paulo fala sobre muitas das expressões do amor e a diferença que o amor faria em uma comunidade de cristãos, porque somente os verdadeiros cristãos podem ter o verdadeiro amor.
Dissemos que o amor é uma qualidade divina. É algo que não temos naturalmente, algo que não podemos fabricar ou criar. Se você não é cristão, você não pode realmente amar as outras pessoas da maneira que Deus nos ordenou a amar. Deus é amor, e o verdadeiro amor vem dele.
Paulo está escrevendo aos Coríntios, um grupo de pessoas que afirmam ser cristãos. Ele está dizendo: "Vocês têm acesso ao amor de Deus. Na verdade, o amor de Deus," ele nos diz em Romanos, "foi derramado em seus corações pelo Espírito Santo.
O amor está lá, vocês têm acesso a ele, mas vocês precisam estar dispostos a apropriar-se desse amor e vivê-lo em seus relacionamentos diários, na rotina do dia a dia."
Ao ler a 1ª carta de Paulo aos Coríntios, é possível ver tantas evidências do que seria verdade se realmente houvesse amor.
Há algum tempo eu li a 1ª carta de Paulo aos Coríntios e tentei fazer uma lista de "Quais são as expressões do amor genuíno e qual é o caminho do amor". Paulo diz que devemos buscar o amor; devemos andar no caminho do amor. Como é esse caminho? Na 1ª carta de Paulo aos Coríntios, Paulo diz que, se realmente amarmos uns aos outros:
Nós respeitaremos uns aos outros e os dons e as forças de cada um.
Estaremos unidas na mesma mente, trabalhando em direção a um objetivo comum, em vez de agir uns contra os outros.
Pensaremos uns nos outros como família. Ele diz: “Irmãos e Irmãs.” Há relacionamento possível.
Se estivermos caminhando no caminho do amor, Paulo diz, nutriremos outros cristãos espiritualmente. Estaremos alimentando a Palavra de Deus para aqueles em necessidade espiritual.
O caminho do amor é o caminho da humildade, considerando os outros melhores do que nós mesmas, exaltando-os em vez de nos exaltarmos.
Se houver amor, Paulo diz, lamentaremos o pecado no corpo de Cristo e, quando necessário, exerceremos disciplina com o objetivo de restaurar a pessoa que pecou.
Se estivermos caminhando no caminho do amor, falaremos bem dos outros servos de Deus. Não seremos críticas com nossas línguas. Falaremos palavras de louvor e afirmação sobre os servos de Deus.
Em uma igreja, família ou comunidade onde há amor, haverá disposição para ser prejudicado sem retaliar. Não haverá espírito vingativo, nem desejo de vingança. Estarei disposta a absorver os danos feitos a mim.
Em uma igreja que tem amor, não haverá imoralidade sexual. Ela será moralmente pura. Em uma igreja onde há amor, em uma família onde há amor, em um casamento onde há amor, homens e mulheres se darão inteiramente e plenamente ao seu cônjuge.
Permanecerão com esse cônjuge por toda a vida, mesmo que esse cônjuge seja um incrédulo. Paulo diz que essa é uma expressão do caminho do amor.
Paulo fala aos solteiros. Ele diz que, se você estiver caminhando no caminho do amor, não estará dizendo: “Como posso me realizar? Como posso ser feliz? Como posso me satisfazer?”
Em vez disso, você estará perguntando a Deus como pode servi-Lo, como sua vida pode ser totalmente dedicada ao Seu reino?”
Em uma comunidade onde há amor, edificaremos uns aos outros. Edificaremos uns aos outros, e limitaremos nossas próprias liberdades pessoais, se necessário, para edificar os outros.
Não faremos nada, mesmo que seja biblicamente permitido, se isso causar alguém a tropeçar em seu caminho com Deus. Esse é o caminho do amor.
Se estivermos caminhando no caminho do amor, estaremos dispostas a ceder nossos direitos, em vez de reivindicá-los. Estaremos dispostas até a sofrer, se necessário, para que o Evangelho de Cristo nunca seja impedido, para que os outros nunca pensem mal dele.
Se estivermos caminhando no caminho do amor, escolheremos o caminho de servas.
Paulo diz que devemos fugir da idolatria e devemos fugir da fornicação, imoralidade.
Sempre nos envolveremos apenas nas coisas que edificam ou constroem os outros. Buscaremos os melhores interesses dos outros. Faremos tudo para a glória de Deus e buscaremos agradar os outros em vez de agradar a nós mesmas.
É nesse contexto que Paulo escreve aos Coríntios. Ele tem falado por um bom tempo sobre a questão dos dons espirituais e o abuso dos dons espirituais e como as pessoas estavam usando os dons espirituais que vinham de Deus para derrubar uns aos outros e serem competitivos uns com os outros.
Paulo diz: “Quero que andem no caminho do amor. Que o amor seja a regra. Que seja a lei da sua vida." Que o amor de Cristo:
- Governe tudo o que você faz.
- Governe a maneira como você vive na igreja.
- Governe a maneira como você vive seu casamento e a criação dos filhos.
- Governe seus relacionamentos quando você sair da igreja e for para o mundo.
Paulo descreve esse caminho do amor.
Quero ler uma parte de 1 Coríntios 13, o grande capítulo do amor. Vamos ler essa passagem várias vezes nos próximos dias, porque quero que essa passagem entre em nossos corações para que possamos ser lembradas do caminho do amor. Paulo diz no versículo 1:
"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, isso de nada me adiantará."
O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.
E no último versículo do capítulo:
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior deles é o amor.”
E qual é o versículo seguinte, versículo 1 do capítulo 14? “Sigam o amor.”
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos ajudado a aprender a seguir o caminho do amor — não o tipo de amor do qual nossa cultura fala, mas o amor de Cristo. E Nancy, essa série chamada Como está sua vida amorosa? realmente se encaixa com a missão do Aviva Nossos Corações.
Nancy: Sim, se encaixa. No Aviva Nossos Corações, estamos chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo. Muitas mulheres hoje não estão experimentando liberdade ou plenitude em seus casamentos e relacionamentos.
Você provavelmente já foi em um casamento e viu os noivos caminhando lentamente pelo corredor, sob o som suave da marcha nupcial, ouviu o pregador recitar 1 Coríntios, a passagem que estamos estudando hoje. Porém, muitos desses mesmos casais acabam um dia andando pelos corredores do tribunal de divórcio.
Eu percebo que há muitos problemas diferentes relacionados ao fim de um casamento, mas estou confiante de que veríamos muito mais casais ficando juntos se cada pessoa permitisse que o amor de Deus fluísse através deles para o seu cônjuge.
Muitos problemas que você e eu temos em nossos relacionamentos poderiam ser resolvidos se aprendêssemos a buscar o amor.
Essa é a mensagem que estamos tentando ensinar às mulheres todos os dias no Aviva Nossos Corações. Conseguimos fazer isso graças às orações e apoio financeiro de ouvintes como você.
Raquel: Um dos recursos aqui do ministério Aviva Nossos Corações é o livreto “Encorajamento ao Marido, desafio de 30 dias”. Este é um recurso que já ajudou milhares de mulheres a aprender como amar seus maridos de forma muito intencional. Ao mergulhar neste livreto ao longo de trinta dias, observe como Deus se move em seu casamento e te ajuda a ver o amor sob a perspectiva dele.
Você também vai testemunhar a mudança em seu próprio coração neste processo. Clique no link aqui na transcrição deste episódio para saber como adquirir a sua cópia física ou digital, ou visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba livro/livretos.
Não deixe de pedir sua cópia do Desafio de 30 Dias de Encorajamento ao Marido ainda hoje. Nancy, você concorda comigo que quando falamos sem amor, estamos apenas fazendo barulho.
Nancy: Isso mesmo, e me lembro de um e-mail que recebi de uma ouvinte. Ela disse: “Por todos os discursos floridos que posso fazer em retiros, ou falar com o conhecimento dos homens e dos anjos na escola dominical, se minha língua carece de amor pelo meu marido, sou como um sino que retine, e quem quer viver com isso?”
Raquel: Isso mesmo! Não deixe de nos seguir nas redes sociais ou no nosso canal do Youtube. Você pode também baixar o app do Revive Our Hearts e selecionar o idioma em português para ter o acesso ainda mais rápido dos seus podcasts favoritos.
Amanhã vamos ouvir como o amor pode afetar as palavras que dizemos. Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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