
Dia 1: A verdadeira feminilidade (Parte 2)
Raquel: O movimento True Woman, que deu origem aos livros Mulher Verdadeira: Design Divino e Mulher Verdadeira: Design Interior, foi lançado na conferência de mesmo nome em 2008, nos Estados Unidos, com o objetivo de chamar mulheres cristãs a retornar ao modelo bíblico de feminilidade. Desde sua fundação, o movimento tem se espalhado pelo mundo e transformado a vida de um incontável número de mulheres!
Nas próximas semanas, estaremos transmitindo, em formato de áudio, a tão aguardada versão dublada das oito mensagens às quais as mulheres que estudam o Mulher Verdadeira: Design Divino assistem ao estudar o livro. Os vídeos dessas oito mensagens, que foram compartilhadas nas conferências Mulher Verdadeira de 2008 e 2010, estarão disponíveis em nosso site e no nosso canal do YouTube! Você poderá encontrar o link para esses recursos na transcrição deste episódio em nosso site www.avivanossoscoracoes.com.
Ontem, ouvimos John Piper nos conduzir …
Raquel: O movimento True Woman, que deu origem aos livros Mulher Verdadeira: Design Divino e Mulher Verdadeira: Design Interior, foi lançado na conferência de mesmo nome em 2008, nos Estados Unidos, com o objetivo de chamar mulheres cristãs a retornar ao modelo bíblico de feminilidade. Desde sua fundação, o movimento tem se espalhado pelo mundo e transformado a vida de um incontável número de mulheres!
Nas próximas semanas, estaremos transmitindo, em formato de áudio, a tão aguardada versão dublada das oito mensagens às quais as mulheres que estudam o Mulher Verdadeira: Design Divino assistem ao estudar o livro. Os vídeos dessas oito mensagens, que foram compartilhadas nas conferências Mulher Verdadeira de 2008 e 2010, estarão disponíveis em nosso site e no nosso canal do YouTube! Você poderá encontrar o link para esses recursos na transcrição deste episódio em nosso site www.avivanossoscoracoes.com.
Ontem, ouvimos John Piper nos conduzir à Bíblia e nos mostrar como o Evangelho forma mulheres verdadeiramente fortes. A seguir, você vai ouvir a metade final dessa mensagem e entender como a feminilidade é uma peça fundamental que aponta a criação para o propósito supremo de Deus para o Universo, na cruz de Cristo. Ao fim do podcast de hoje, você vai ter uma imagem cristalina do porquê Deus, propositalmente, nos criou homem e mulher. É algo absolutamente glorioso!
John Piper: Gênesis 1.27: “Criou Deus o homem à sua imagem. A imagem de Deus o criou homem e mulher. Ele os criou”. Então, às vezes penso que cometemos um erro ao pensar assim: “Bem, Deus criou a nós desse jeito e mais tarde enviou o seu Filho para morrer por pecadores e criar um povo para Si, pelo Seu sangue. E ele pensou: Como eu posso deixar isso claro? Vou achar uma analogia para que possam entender isso. Já sei, o casamento e isso vai servir. Eu vou usar o casamento para ilustrar aquilo que o meu filho fez”. Não foi assim.
Há uma razão para sabermos que não foi assim. Quando Deus projetou em Sua mente eterna como criaria alguém chamado humano em dois modelos “homem e mulher”, quando ele pensou nisso, já tinha em sua mente, sem dúvida, a cruz, por isso nos criou do jeito que somos.
Não nos fez assim e depois pensou: “Isso vai servir, vou aplicar isso à cruz”. Não aconteceu assim e nós sabemos disso porque em Efésios 5.31, Paulo cita Gênesis 2.24, que diz: “Deixa o homem, pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-os uma só carne”. Remete a antes da queda, no início, primeiro casamento. E ele cita isso e adiciona uma interpretação extremamente importante. Ele diz no verso 32. Diz: “Grande é este mistério”. Gênesis 2:24 — os dois sendo nova carne. Grande é este mistério, e eu afirmo: Ele aponta para Cristo e a Igreja.
Milhares de anos antes de haver uma cruz, Deus disse sobre homem e mulher: “Isso se trata do evento mais importante na história, por isso eu os criei assim”. Eu planejei essa coreografia de masculinidade e feminilidade no casamento primeiro e, como solteiros, veremos uma exibição da coisa mais importante do universo: meu filho mostrando a minha graça ao sacrificar a sua vida, como um marido, por sua esposa.
Meu ponto principal. Qual é o significado de feminilidade? É este: Feminilidade é um chamado distinto de Deus para mostrar a glória do seu Filho de forma que não seriam demonstradas sem a feminilidade.
De novo: É um chamado distinto de Deus. Feminilidade é um chamado distinto de Deus para demonstrar a Sua glória. A glória de Deus, de Seu Filho, de forma que não seriam demonstradas se não houvesse a feminilidade.
Quando Deus descreveu a obra de Seu Filho como o sacrifício de um marido por sua noiva, nos revelou porque nos fez macho e fêmea. Nos fez assim para que a masculinidade e feminilidade mostrasse a nós a glória do Filho em relação à Sua noiva, comprada pelo Seu sangue.
Significa está em alta no nosso mundo igualitário. Significa que se você tentar reduzir a sua feminilidade a características físicas ou a funções biológicas e então determinar o seu papel na vida puramente baseado nas competências, perde-se o sentido da feminilidade e diminui-se a glória de Cristo na sua vida.
Sua personalidade feminina distinta é indispensável no propósito de Deus de mostrar a Sua glória. Sua feminilidade não é um acidente. Ela existe porque é o projeto de Deus de relacionamento para o evento central da história a morte do Seu filho. Um ponto de vista prático, como se aplica aos casados, bem como se aplica aos solteiros. Presumo que você seja um ou outro.
Embora haja outras dolorosas situações. Primeiro falo às casadas. Paulo diz em Efésios 5.22: “Sejam submissas aos seus maridos, como ao Senhor, porque o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o da Igreja, sendo este o Salvador do corpo. Como a Igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres sejam em tudo submissas aos seus maridos”. Veja, o ponto aqui é que o casamento, liderança, submissão e a dinâmica que há entre elas.
O casamento foi feito para mostrar a aliança de amor entre Cristo e a Sua Igreja. Se o repórter viesse e perguntasse: “Ei, o que é mais importante no casamento?” Eu não hesitaria em dizer: Casamento existe para mostrar a manutenção da aliança de amor e graça que existe entre Cristo e Sua Igreja. Isto é o casamento, sem dúvida. Significa que marido e esposa, liderança e submissão têm papéis fixos como também tem Cristo e a Igreja. Não são intercambiáveis, não são intercambiáveis.
O modelo dos homens é Cristo, o cabeça, e o modelo das mulheres é a Igreja, chamada a admirar e permanecer fiel a Cristo. Os homens têm maior fardo e maior responsabilidade, e eu não gosto de falar de liderança em termos de direitos. Eu gosto de falar em termos de peso e responsabilidade — o que milhares de homens são incapazes de entender.
Eu oro por vocês sobre isso. Algumas de vocês aqui serão tão tocadas por Deus que não vão querer voltar, pois estão tão decepcionadas. Vamos orar por vocês. Gostaria de falar para 6.000 homens. Falaria na cara deles, sendo muito mais duro do que agora, eu diria: “Vocês quase sempre são o maior problema nessas situações. Suas mulheres superariam se fizessem como Jesus”.
Vamos definir liderança e submissão. Liderança é o chamado divino ao marido para assumir a responsabilidade no direcionamento servil de Cristo, na proteção e provisão do lar. Poderia falar disso por uma hora, mas eu não vou — apesar da frustração. Mas vou repetir: Liderança é o chamado divino ao marido para assumir a principal responsabilidade no direcionamento servil de Cristo e na proteção e provisão no lar.
É a minha definição de submissão. E eu posso mostrar isso em Efésios 5. Submissão é o chamado divino para a esposa honrar e afirmar a liderança do marido e ajudá-lo a executá-la de acordo com seus dons. Vou repetir: submissão é o chamado divino para a esposa honrar e afirmar a liderança do marido e ajudá-lo a executá-la de acordo com seus dons.
O ponto aqui não é entrar em detalhes sobre como é em cada casamento, cada um é um pouco diferente. O ponto é que liderança e submissão correspondem a masculinidade e feminilidade no casamento. E não é isso, essas diferenças são absolutamente essenciais no plano de Deus para que o casamento demonstre melhor a glória do amor de Cristo pela Sua noiva e a beleza da generosa reverência e admiração da Sua noiva por Seu marido.
Eu sei que isso deixa muitas perguntas sem resposta. E quanto aos maridos incrédulos? E quanto aos maridos crentes que não fazem isso: liderança, proteção, provisão? E as esposas que resistem à liderança e não gostam da ideia, pensando que tem que ser sempre meio a meio? E as que aceitam, mas nunca expressam nenhuma gratidão por isso? Há centenas de perguntas que eu poderia fazer.
Peço desculpas, mas não farei. Aqui está o meu consolo: se puderem abraçar essa verdade — falo às casadas, falarei às solteiras em um minuto. . . se vocês, casadas, abraçarem essa magnífica verdade de que a sua feminilidade significa que o seu papel distinto no casamento foi feito para magnificar a glória da graça de Deus — supremamente expressa na aliança de amor entre Cristo e a Igreja —, vocês terão uma bússola para navegar por centenas de perguntas e terão a vida inteira para respondê-las.
Não é pouca coisa crer que a feminilidade foi feita para demonstrar a glória da graça de Deus no sacrifício do Filho de Deus, na compra e purificação da Sua noiva, que vive a sua vida eterna em intensa alegria em Sua presença e em admiração por Ele o reverenciando e honrando.
Mas e se não for casada? O apóstolo Paulo amava ser solteiro. Realmente amava. Amava porque isso dava a ele uma liberdade radical para ser preso a cada mês, sem uma esposa em casa, chorando por isso. E podia ser açoitado muitas vezes e sentir a sua carne ser rasgada cinco vezes. Multiplique muitas vezes para que ele pudesse naufragar. Ser solteiro é um privilégio visto sob esse prisma.
Por isso gostava e chamou muitos para segui-lo nisso, mesmo o casamento sendo para mostrar a glória de Cristo. Como assim? Por que é que algumas de vocês são convidadas a que não se casem? Por que faria isso se o casamento é um retrato magnífico do amor de Seu filho pela Sua noiva? Para que maridos e esposas, vivendo como Deus planejou para ser, se tornem um espetáculo magnífico dessa glória? Por que convidaria alguém para viver assim como ele?
Há uma razão muito clara. Nesta parte da história, desde a queda, a ordem que Deus estabeleceu não é mais absoluta. Não é bom que o homem esteja só e nem que a mulher esteja. Verdade. Mas não é totalmente. Agora o pecado entrou no mundo. Há outras coisas a considerar além da ordem natural que Deus organizou antes do pecado, queda e milhares e milhões a serem resgatados da perdição.
A razão porque não é um ataque à glória de Deus quando o apóstolo Paulo disse: “Preferia que fossem solteiros como eu se tivessem o dom”. Não é um ataque contra a glória de Deus. Por quê? Neste mundo, há certas verdades sobre Cristo e Seu Reino que podem ser melhor mostradas na masculinidade e feminilidade solteira do que na masculinidade e feminilidade no casamento.
Vou dar três razões. Temos três coisas que a mulher solteira pode falar melhor ao mundo do que qualquer mulher casada através do seu casamento.
Número um: Uma vida de solteira que exalta Cristo testifica que a família de Deus cresce pela regeneração da fé, não por propagação através do sexo. A família de Deus cresce por regeneração, não propagação, pela fé, não o ato sexual. O nosso principal dever é criar essa família. Então, se ficar solteira e viver uma vida de castidade e nunca tiver filhos biológicos se receber isso do Senhor como graça e dom, com contentamento, e se tiver com você os pobres e os solitários, e se entregar pelo Evangelho sem autocomiseração, em sua feminilidade como mulher solteira, exaltará a Cristo de maneiras que nenhuma mulher casada fará.
Número dois: Uma solteira que exalta Cristo testifica que relacionamentos em Cristo são mais permanentes e preciosos do que os familiares. Se uma mulher solteira, sem amargura ou remorso pela ausência de uma família, se entregar para criar a família de Deus na igreja, ela florescerá em sua feminilidade como nunca sonhou. E Cristo será honrado.
Em terceiro: A mulher que exalta a Cristo, a solteira, testifica que o casamento é algo temporário e, ao final, dá espaço ao relacionamento para o qual sempre apontou: o de Cristo e a Igreja. Não é preciso imagem quando se está face a face. O casamento é uma coisa linda e quero afirmar, de público, da minha gratidão por Noel, que nos 21 de dezembro terá sido a minha esposa por 40 anos. Eu quero agradecer a ela. Obrigado!
Ela é um presente para mim que eu não mereço e nós juntos trabalhamos e criamos cinco filhos e dez netos. E ainda estamos trabalhando arduamente como pais. Nós nunca deixamos de ser pais, aprendemos isso. As lágrimas não param e nem as alegrias. Todavia, eu e ela diríamos com profunda convicção: Casamento não é o mais importante.
Ele é temporário. Se não fosse, Jesus não teria dito que na ressurreição não há casamento. Ninguém se casa. Seremos como anjos no céu, porque nós não morreremos mais. Meu relacionamento com Noel tem mais alguns anos. Depois, eu e ela experimentaremos do que, de fato, se trata o relacionamento com Ele. Portanto, uma mulher solteira que vive essa meta final em mente e acha em Cristo tudo o que deseja aqui diz algo muito poderoso e claro a respeito do Salvador.
Encerrando, declaro esta verdade: O propósito de Deus na história é a mostra da glória do Filho ao morrer por Sua noiva. Deus criou o homem macho e fêmea, porque há aspectos da glória de Cristo que não poderiam ser conhecidos e mostrados de nenhum outro jeito, senão através do relacionamento entre feminilidade e masculinidade, ou homem e mulher.
As diferenças entre eles são essenciais para a revelação do evento mais importante na história. Portanto, a feminilidade, a verdadeira, a de verdade, é um chamado importante que mostra a glória do Filho, como não seria demonstrada se não houvesse feminilidade.
A mulher casada tem formas de exaltar a Cristo que a solteira não tem. A solteira tem formas de exaltar a Cristo como a mulher casada não tem. Quer seja casada ou solteira, não aceite uma teologia fraca. É pouco. Deus é grande, Cristo é glorioso. A feminilidade é estratégica, não desperdice a feminilidade. A verdadeira foi criada para a glória de Cristo.
Pai, eu oro para que operes uma grande e profunda compreensão do porquê essas mulheres são mulheres. Que não banalizem nem diminuam o que é grande. E que em seus corações, ao viver seus casamentos ou vida de solteira, sintam a glória da graça de Deus expressa no sacrifício de Seu Filho para comprar a Sua noiva e a eterna admiração e alegria.
Oro em nome de Jesus. Amém.
Raquel: “Deus criou o homem, macho e fêmea, porque há aspectos da glória de Cristo que não poderiam ser conhecidos e mostrados de nenhum outro jeito senão através do relacionamento entre feminilidade e masculinidade”. . . Uau! A feminilidade e a masculinidade têm como propósito contar a história da cruz, o Evangelho! Essa verdade muda tudo em nossas vidas, não é mesmo?
Se é a primeira vez que você está ouvindo essa mensagem ou se você já conhece o poder dessas verdades e gostaria de compartilhá-las com outras mulheres que também precisam conhecê-las, entre em nosso site avivanossoscoracoes.com e saiba como adquirir os livros Mulher Verdadeira: Design Divino e Mulher Verdadeira: Design Interior e como estudá-los em pequenos grupos. Você também pode assistir a esta mensagem completa em formato de vídeo, indo ao nosso site e clicando na aba “Mulher Verdadeira”.
Outro recurso que oferecemos para te ajudar a conhecer o movimento Mulher Verdadeira mais a fundo é o nosso livreto Uma jornada de 30 dias pelo Manifesto da Mulher Verdadeira. Esse recurso pode ser usado como um devocional de uso individual ou pode ser estudado em grupos, especialmente no discipulado de recém-convertidas! Ele vai te conduzir por cada uma das declarações do Manifesto, te apresentando referências bíblicas para um estudo mais aprofundado de cada tópico e perguntas para te ajudar a refletir e a aplicar essas verdades na sua vida. Não perca essa oportunidade! Saiba como adquirí-lo acessando o link que deixamos na transcrição do episódio de hoje em nosso site.
Amanhã, vamos ouvir a nossa querida Mary Kassian em A gênese do gênero, a segunda mensagem desta série de oito mensagens compartilhadas nas conferências Mulher Verdadeira de 2008 e 2010. Nela, vamos à Palavra de Deus para responder a uma pergunta extremamente atual: Existem mesmo diferenças entre homens e mulheres? Não perca!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.