
Dia 1: A verdadeira feminilidade (Parte 1)
Raquel: Os livros Mulher Verdadeira: Design Divino e Mulher Verdadeira: Design Interior estão ajudando mulheres de todo o Brasil e mundo a perceber a profunda influência do movimento feminista em suas vidas e as inspirando a retornar à feminilidade bíblica — a verdadeira feminilidade, conforme nos ensina a Palavra de Deus.
Além de estudar os livros em grupos, essas mulheres também assistem a oito mensagens que foram originalmente compartilhadas na conferência True Woman (Mulher Verdadeira) de 2008 e em conferências True Woman (Mulher Verdadeira) que aconteceram no ano de 2010.
Até o dia de hoje, os vídeos estavam disponíveis apenas com legendas em português, mas muitas mulheres pediram que eles fossem dublados para ajudá-las a acompanhar as mensagens mais facilmente. Então, é com imensa alegria que anunciamos que essa série de oito mensagens dubladas estará disponível em nosso site e no nosso canal do YouTube! Você …
Raquel: Os livros Mulher Verdadeira: Design Divino e Mulher Verdadeira: Design Interior estão ajudando mulheres de todo o Brasil e mundo a perceber a profunda influência do movimento feminista em suas vidas e as inspirando a retornar à feminilidade bíblica — a verdadeira feminilidade, conforme nos ensina a Palavra de Deus.
Além de estudar os livros em grupos, essas mulheres também assistem a oito mensagens que foram originalmente compartilhadas na conferência True Woman (Mulher Verdadeira) de 2008 e em conferências True Woman (Mulher Verdadeira) que aconteceram no ano de 2010.
Até o dia de hoje, os vídeos estavam disponíveis apenas com legendas em português, mas muitas mulheres pediram que eles fossem dublados para ajudá-las a acompanhar as mensagens mais facilmente. Então, é com imensa alegria que anunciamos que essa série de oito mensagens dubladas estará disponível em nosso site e no nosso canal do YouTube! Você poderá encontrar o link para esses recursos na transcrição deste episódio em nosso site www.avivanossoscoracoes.com.
Nas próximas três semanas, também divulgaremos essas oito mensagens compartilhadas nas conferências Mulher Verdadeira de 2008 e 2010 em nosso podcast, no formato de áudio. Mas antes de começarmos, eu gostaria de apresentar um breve resumo contando a história de como surgiu a ideia por trás do movimento Mulher Verdadeira e qual é a sua essência.
Lá em 2005, Mary Kassian escreveu um livro chamado The Feminist Mistake (O erro feminista, em tradução livre) como uma resposta à obra de Betty Friedan lançada na década de 1960, The Feminine Mystique, traduzida no Brasil como “A Mística Feminina”, que propeliu o movimento feminista a uma posição de destaque na cultura contemporânea. Nancy DeMoss Wolgemuth sentiu-se profundamente impactada ao ler o livro de Mary Kassian e decidiu entrar em contato com ela. Elas se conectaram, tiveram a oportunidade de se conhecer e começaram uma amizade.
Certa noite, as duas estavam com um grupo de amigas, apenas batendo um papo. Na verdade, elas contam uma história engraçada de como Nancy estava gripada, toda envolta em cobertores. Dali mesmo, debaixo das cobertas, ela disse algo mais ou menos assim: “Sabe, lá na década de 60, esse grupo pequeno de mulheres acreditava que as mulheres estavam sendo limitadas — presas em casa e ao cuidado do lar. Elas decidiram se encontrar e começar a fazer barulho para conscientizar as pessoas ao seu redor. Desse pequeno movimento, acabou surgindo uma onda feminista global”.
Daí ela acrescentou: “Então, imagine o que poderia acontecer se nós, mulheres que têm o Espírito Santo, também tomássemos uma decisão semelhante. E se começássemos um movimento para ajudar mulheres cristãs a reconhecerem o que está acontecendo no cenário cultural e mundial e chamá-las de volta ao que Deus diz ser verdadeiro sobre ser mulher?”
E com essa conversa surgiu a ideia do movimento True Woman, ou Mulher Verdadeira em língua portuguesa, que foi lançado oficialmente na primeiríssima conferência Mulher Verdadeira lá no ano de 2008.
O que é muito interessante — e que eu só descobri recentemente — é que não foram os livros que vieram primeiro. Foram as conferências de 2008 e 2010 e as mensagens compartilhadas nelas. A sessão de abertura foi uma palavra dada por John Piper, que resumia a mensagem central do movimento e seus fundamentos. Após ela, seguiram-se outras sete mensagens poderosas.
As verdades compartilhadas nas conferências ressoaram no coração das participantes e mulheres de todo os Estados Unidos começaram a se juntar em pequenos grupos para estudá-las.
Nancy e Mary se lembram de perceber isso acontecendo e se perguntaram, “Espera aí, o que elas estão fazendo? Por que essas mulheres todas estão se reunindo? O que está acontecendo nesses grupos?” Nisso, elas viram a necessidade de um material mais estruturado — foi assim que surgiram os livros da série True Woman, traduzidos no Brasil como Mulher Verdadeira. Eles foram uma resposta ao que já estava acontecendo de forma orgânica após a conferência.
Agora, você vai ouvir a primeira metade da mensagem que John Piper compartilhou no lançamento do movimento na conferência Mulher Verdadeira de 2008. Ele começa a mensagem com uma declaração muito contundente: teologia fraca produz mulheres fracas. Ouça a seguir John Piper falar sobre a verdade que produz mulheres verdadeiramente fortes, capazes de resistir a qualquer desafio da vida e glorificar a Deus.
John Piper: Vamos orar? Guarda-me, Ó Deus! Porque em Ti me refugio.
Digo ao Senhor És o meu Senhor. Não tenho outro bem além de Ti.
Quanto aos santos da terra, são os nobres nos quais me deleito. Quem segue outros deuses multiplicará as suas dores. Não oferecerei as suas libações de sangue. Não direi os seus nomes com os meus lábios.
O Senhor é a minha porção escolhida e meu cálice. Guardas o meu futuro. As bênçãos que Tu me dás são maravilhosas. Sim, é uma linda herança.
Bendigo o Senhor que me aconselha. A noite meu coração me ensina sempre estás diante de mim, com Ele à minha direita, não vacilarei. Faz-me ver o caminho. Tua presença é uma alegria, a plenitude de alegria.
Ela é plena de alegria. À Tua direita há delícias perpetuamente.
Oro para que a Tua Palavra reine nesses dias. Protege, ó Deus, a minha boca do erro e tolice. Que saia só o que é bom para a edificação. Transmita graça àqueles que aqui nos ouvem. Peço que nos proteja do diabo. Como te agradeço por desarmá-lo. Por expô-lo à vergonha pública, triunfando sobre ele em Jesus Cristo, quando cancelaste a dívida que havia contra nós com exigências legais, pregando-a a cruz.
Que liberdade, conceda que a desfrutemos profundamente. Opere o Seu poder, Senhor, faça abundantemente mais do que qualquer mulher tenha sonhado por seus filhos, amigas, maridos, seus pais, vizinhos, igrejas. Eu oro para que os povos não alcançados, as nações que um dia irão se prostrar diante de Ti sejam tocadas em poder por estas mulheres e por seus filhos e seus netos.
Oh, Senhor, que nós não duvidemos do que podes fazer em Tua soberana bondade com os casamentos, resgatando filhos, curando igrejas, tocando corpos, removendo nuvens negras que cobrem algumas aqui há oito anos ou mais. Este será o tempo em que a opressão irá embora.
Venha e reine entre nós. Em Cristo, oramos. Amém.
O objetivo hoje é esclarecer, o melhor que posso pelas Escrituras, o que é a verdadeira feminilidade.
E antes de começarmos, agradeço a Nancy Lee Demoss por confiar a mim este incrível privilégio. Eu reconheço o grande valor desse extraordinário privilégio que me foi dado de falar aqui às pessoas mais influentes do mundo.
Eu distinguo autoridade de influência. Uma mulher de joelhos move muito mais esta nação do que 1000 engomadinhos de Wall Street. Existe um grande poder aqui, então eu valorizo muito este momento. E eu peço que vocês estejam orando para que eu não o estrague.
O que eu vou dizer pretende ser o fundamento do Manifesto da Mulher Verdadeira, que será lançado no sábado. Eu o li, mais de uma vez, e o considerei fiel, claro, verdadeiro, sábio. Um documento magnífico. E que maravilha seria se centenas de milhares de mulheres na América assinassem, de coração, esse manifesto da mulher de verdade.
Eu quero começar com uma forte declaração. Direi o que é. Explicarei um pouco porque é importante que vocês a ouçam. Eu a faço em parte porque as ajudará a sentir emocionalmente como eu gostaria que se tornassem em razão da conferência. Mais do que pensar, mas sentir o que digo e o que todos querem aqui. E, em parte, porque se entender a declaração, vai entender porque eu ministro assim e porque esta mensagem soa tão forte.
A declaração é esta: Teologia fraca cria mulheres fracas. Eu não gosto de mulheres fracas. Não me casei com uma. E com a Noel eu estou tentando criar Talita, que fará 13 anos no sábado, para não ser uma.
O oposto de uma mulher fraca, não é uma chata, bruta, brava, controladora, insolente e uma amazona arrogante. O oposto de mulher fraca é Marie Durand, com 14 anos, que, no século 17 na França, foi presa por ser protestante. Na prisão, disseram: Você pode sair com uma frase “Eu renuncio”. Ela escreveu na parede da cela “Eu resisto” e ficou lá por 38 anos e até a sua morte não renunciou. Esse é o oposto de uma mulher fraca.
Outro exemplo de mulher forte é Gladys Staines. Em 1999, após servir por três décadas com seu marido na Índia, com leprosos, ela ouviu um dia que seu marido e seu pequeno Phillip, de dez anos, e Timothy, de seis, haviam sido queimados vivos dentro do seu carro. Então ela disse aos jornais: “Tenho só uma mensagem para o povo da Índia. Não estou aflita e nem irada. Queimemos o ódio e espalhemos a chama do amor de Cristo”.
O oposto de uma mulher fraca é a sua filha chamada Esther. Quando os repórteres perguntaram “Como se sente sobre o assassinato do seu pai?” e ela, com 13 anos, “Eu louvo a Deus por ter achado meu pai digno de morrer por ele”.
O oposto de mulher fraca São Krista e Vicki, que, juntas, em minha igreja fizeram 65 cirurgias, porque nasceram com defeitos, Síndrome de Apert e Hipertelorismo. E escreveram: “Eu Te agradeço, pois de modo maravilhoso me formaste. Tuas obras são admiráveis e sei disso muito bem. Krista diz: “Mesmo tendo vida difícil, sei que Deus me ama, me criou do jeito que eu sou, me ensinou a perseverar e confiar nele mais do que tudo”.
O oposto de uma mulher fraca é Joni Eareckson Tada aqui daria tudo para estar aqui. Quarenta e um anos sem andar e louva: “Ó, obrigada, obrigada por esta cadeira de rodas. Experimentando o inferno nesta vida, fui levada a pensar seriamente sobre o que me espera na próxima. Esta paralisia foi a minha maior graça”.
O oposto de mulher fraca é Suzie. Seu marido morreu aos 59 anos. Um mês depois, descobriu um câncer de mama e sua mãe morreu. Um milagre aconteceu, ela me escreveu: “Agora, vejo que busquei o tipo errado de ajuda. Meu pior sofrimento é meu pecado do egocentrismo e vitimismo. Com a graça e bondade de Deus, Sua ajuda misericordiosa, meus pensamentos e minha vida podem ser reformados para ser mais como Seu filho”. Teologia fraca cria mulheres fracas. Esta é minha declaração para iniciar.
Teologia fraca não dá à mulher um Deus grande, forte e sábio o suficiente para lidar com a vida de maneira a capacitá-la a engrandecer a Ele e a Seu filho o tempo todo — ela não serve.
Teologia fraca coloca a mulher no centro, que é chamado de antropocentrismo. Teologia fraca não tem a fundação de granito, que é a soberania de Deus. Não tem a estrutura de aço que tem o grande propósito de Deus para toda a existência humana, incluindo o pior dela.
Então, o ponto principal é: a verdadeira feminilidade.
E começo falando da sólida estrutura de aço do propósito final de Deus em todas as coisas. O propósito de Deus para o universo e toda a história em Sua vida é manifestar a glória de Cristo, em Sua maior expressão, em Sua morte, para tornar um povo rebelde Sua noiva.
É a razão da existência do universo. Manifestar a glória da graça de Deus em sua maior expressão. Quando o Filho de Deus morre para fazer um povo rebelde sua noiva. E tudo existe para que isso aconteça, tudo o que existe é para enfatizar e engrandecer isso. Especialmente: você.
O propósito de Deus criando o mundo para deixá-lo se tornar esse mundo cheio de pecado é para que a grandeza da glória de Cristo possa ser exibida. Ao comprar uma noiva rebelde com a sua vida e isso está nos textos, vamos ver alguns.
Apocalipse 13.8 diz isso, Apocalipse 13, verso oito. Deus fala sobre escrever nomes num livro, e os que estão no livro não adoram a besta. Vamos ler: “Desde a fundação do mundo, no livro da Vida do Cordeiro que foi morto”. Os nomes foram escritos antes que houvesse mundo num livro e o seu nome é o Livro da vida do Cordeiro que foi morto. Isso é incrível.
Quando nada existia além de Deus, Cristo foi crucificado, na mente de Deus, pelo pecado que ainda não existia em nenhum lugar do universo. E isso é incrível. Não é fraco. E não produz mulheres fracas. É impressionante pensar que Deus planejou a morte — o assassinato, que é a tradução do original —, o assassinato do Seu filho antes do universo ser feito.
Por quê? Veja outro texto. Efésios 1.5-6: “Em amor nos predestinou para a adoção de filhos por Jesus Cristo, para louvor da glória de sua graça”. Bem, não existe nada do outro lado desse projeto, isso não foi um meio para um fim, não foi. Quando chegar no louvor da glória, da graça de Deus, chegou, acabou, não há nada mais depois disso. Foi para isso que o universo foi feito. Simples assim.
Deus planejou. De maneira que o ápice, o clímax, a suprema expressão de Sua graça, fossem os filhos comprados ao custo de Sua vida. Sua esposa. Você e eu.
Ouça Efésios 5.25: “Maridos, amai vossa mulher. . . Amai como Cristo amou a igreja” (um paralelo: marido ama a esposa — Cristo ama a Igreja, Sua esposa) “como Cristo amou a Igreja e deu a si mesmo por ela, para que a santificasse, para que apresentasse a igreja a si mesmo em esplendor, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, para que ela fosse santa e sem defeito”.
Então, colocando estes textos juntos, Apocalipse 13.8, Efésios 1.5-6, Efésios 5.25-27 tiro a conclusão de que o propósito final de todas as coisas é o louvor da glória da graça de Deus, supremamente manifesta no Calvário, quando o Filho de Deus entregou sua vida para comprar e purificar Sua esposa, tirando-a de um povo rebelde de forma total e refém do inferno.
Esse foi o ápice e foi para isso que Deus criou o mundo. Por isso te criou. A pergunta é: O que tem a ver com feminilidade?
Não é fraco dizer que Deus criou tudo e governa todas as coisas para magnificar Sua graça na morte do Seu Filho por um povo não merecedor, para que esse povo se torne Sua noiva, eternamente feliz. Não é fraco, é aço é granito. É um lugar para permanecer quando tudo ao redor de sua alma se abala.
Amo as mulheres da igreja, sempre firmes quando tudo ao seu redor se abala. Ah, como a graça e a glória de Deus brilham a partir de suas vidas. Já são 28 anos. Caminhei por vales escuros com elas e já enterrei muitos filhos.
Não leva a uma mulher fraca, mas conduz à feminilidade. A teologia desse propósito final do mundo leva à verdadeira feminilidade. De fato, leva a um extraordinário entendimento da feminilidade. O que vimos até agora naqueles três textos — e há muitos outros que poderiam ser usados também —, o que vimos até agora é isso. Masculinidade e feminilidade. Homens e mulheres pertencem ao centro do propósito de Deus.
Masculinidade e feminilidade não vieram depois da criação. Não surgiram depois da cruz. Não é periférico ao plano que nos foi expresso quando Jesus morre para magnificar a graça de Deus. Estão bem ali, no âmago do Calvário.
É maravilhoso. Ó, como oro para que vocês abandonem pensamentos pequenos sobre o plano de Deus para a feminilidade.
Há uma maldição na natureza humana chamada trivialidade. O grande problema da TV e os filmes não é sexo, é violência. É banalidade. É viver todo dia como se a TV importasse. Mas ela não importa nada. Existe hoje, amanhã acabou e vem a eternidade. As coisas que não se veem importam. Eu gostaria de ver hoje 6.000 almas se erguendo à significância do que importa no mundo.
Mulher, transforme uma simples troca de fraldas, ou outro momento, em um momento importante. Se perceber que a sua feminilidade está aqui, sendo trazida bem no centro do propósito de Deus neste universo, ou que chegou a um clímax quando o Cristo, o marido, comprou Sua noiva.
Raquel: Uau! Que palavra poderosa. Se você quiser saber mais sobre o movimento Mulher Verdadeira, onde comprar os livros para estudo, como organizar e conduzir pequenos grupos ou assistir a esta mensagem em formato de vídeo, por favor visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Mulher Verdadeira”.
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Obrigada por nos acompanhar no episódio de hoje, querida ouvinte! Esteja conosco amanhã novamente para ouvir o restante dessa poderosa mensagem de John Piper.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.