Dia 02: Prosperando em um mundo caído

Raquel: Enquanto vivermos cercadas de pessoas nesta vida, todas nós saberemos o que é sentir decepção e mágoa. Mas Nancy DeMoss Wolgemuth nos lembra que isso não significa que precisamos nos tornar amargas.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Se você quer continuar caminhando em liberdade, precisa continuar caminhando em perdão, deixando essas questões nas mãos de Deus. 

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as Mulheres Acreditam, na voz de Renata Santos.

Pense em uma situação difícil da sua vida. Talvez seja um problema de saúde, uma dificuldade financeira, um desafio no trabalho ou tensão em um relacionamento. Algo que não está como você gostaria. 

Conseguiu pensar em algo? Essa situação está roubando a sua alegria? Está te impedindo de agir em favor do reino de Deus? 

Ontem falamos um pouco sobre a vida do apóstolo Paulo. Ele estava preso em uma cadeia romana. Ele estava em uma circunstância horrível, mas conseguiu escrever cartas da prisão que foram acrescentadas à Bíblia e continuam nos encorajando até hoje.

Nancy está analisando o exemplo de Paulo para nos mostrar a verdade sobre nossas circunstâncias. Ela está lendo 2 Timóteo capítulo 4, e trouxe essa mensagem na conferência Mulher Verdadeira 2018. 

Nancy: Quero voltar brevemente a essa passagem e fazer... (não sei se devo te dizer quantas observações vou fazer. Vou te dizer quantas são, mas respira, porque vou passar rapidinho por elas). Quero fazer dez observações rápidas sobre esses versículos, só para te ajudar a se aprofundar mais neles. 

Se eu não dissesse quantas são, eu estaria no número três, e você pensaria: "Quando ela vai terminar?" Já vou te avisando então, são dez, e depois você pode revisar e meditar mais a fundo em cada uma delas. 

Essas são maneiras que Paulo encontrou para lidar com a pressão, como ele sobreviveu. Mas não só sobreviveu, ele floresceu, e podemos fazer o mesmo em circunstâncias adversas.

Número um: algo que me impressiona ao olhar para essa passagem é como as necessidades de Paulo eram simples. Como eram simples! Ele não precisava de muita coisa para ficar bem. Só uma capa e alguns livros. Ele tinha aprendido a estar contente em qualquer situação que estivesse.

Não é verdade que, muitas vezes, nossos desejos acabam se tornando... dizemos que são nossas necessidades, mas acabam se tornando exigências? 

Paulo disse: “Só me traz a capa. Só me traz a capa e alguns livros para que eu possa continuar estudando as Escrituras, para que eu possa continuar escrevendo cartas.” Necessidades simples. Contentamento. 

Número dois: ele era grato pelas pessoas que Deus colocou na vida dele. (Essas são observações que tenho feito enquanto medito nessa passagem nos últimos dias.) Ele era grato pelas pessoas que Deus havia colocado em sua vida e se mantinha o mais conectado possível a elas. Mesmo quando era difícil, ele tentava se manter conectado.

Veja os versículos 19 a 21 (parafraseado). Ele diz: “Saúdem Priscila e Áquila, e a casa de Onesíforo, Erasto, Trófimo, Éubulo, Públio, Lino, Cláudia, e todos os irmãos.” Eles não estavam com ele, mas ele sabia que faziam parte da sua família eterna, e ele era grato por essas pessoas. Mesmo não estando fisicamente com eles, ele se mantinha o mais conectado possível, dadas as circunstâncias. 

Quando focamos no que não temos, nas pessoas que nos machucaram, que nos abandonaram, nos tornamos amargas. E quão destrutivo isso é! Isso rouba nossa alegria. 

Porém, não vemos essa amargura na vida do apóstolo Paulo. Não vemos sua alegria sendo roubada. Vemos ele sendo grato pelas pessoas que Deus colocou em sua vida. 

E, às vezes, as pessoas que Deus coloca na nossa vida não são aquelas que pensamos que seriam uma grande bênção. Vejam o versículo 11. (Ainda estou no segundo ponto) Paulo diz: “Encontre Marcos e traga-o junto com você, pois me é útil para o ministério.” 

Você se lembra, no livro de Atos, que Marcos tinha pisado na bola vinte anos atrás, no começo do ministério de Paulo. Marcos certamente mudou durante esses anos, mas acho que é provável que Paulo também tenha se tornado mais generoso de coração, mais cheio de graça. E, mesmo Marcos...

Você poderia pensar que Paulo diria: “Eu não preciso de Marcos. Ele falhou.” Mas ele disse: “Traga Marcos com você. Ele é muito útil para mim no ministério.” Ele amadureceu e foi acolhido. E Paulo era grato pelas pessoas que Deus colocou na sua vida.

Número três: ele se recusou a se vingar dos seus ofensores.

“Alexandre, o ferreiro, me causou muitos males; o Senhor dará a retribuição de acordo com o que ele

fez.”(v. 14)

Paulo deixou seus ofensores nas mãos de Deus. Esse ferreiro causou grande mal, não apenas a Paulo pessoalmente, mas também ao evangelho, à mensagem e ao ministério. Mas Paulo disse: "Não cabe a mim resolver isso. O Senhor lhe dará a paga segundo suas obras." 

E, enquanto pensamos no que falamos mais cedo hoje sobre os pecados cometidos contra nós, como é importante, ao lidarmos com essas questões, deixarmos a vingança para Deus. Deixamos o julgamento para Deus, que é misericordioso e cheio de graça, e que deseja até mesmo que esses ofensores se arrependam.

Mas, se eles não se arrependerem, Deus os retribuirá. Não precisamos fazer isso. 

Número quatro: além de deixar a vingança nas mãos de Deus, Paulo também estendeu perdão. 

Versículo 16: “Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; todos me abandonaram. Que isto não lhes seja posto na conta!”

Isso é o coração do perdão. É abrir mão do direito de exigir pagamento. Isso é o que Jen e Linda fizeram com o jovem que dirigia o carro na noite em que as vidas de sua família foram drasticamente alteradas. 

Isso é o que Estêvão fez enquanto era apedrejado. 

Isso é o que Jesus fez enquanto morria na cruz: "Pai, perdoa-lhes".

Quando Paulo foi abandonado e maltratado ele se recusou a ser um cobrador de dívidas. Ele se recusou a segurar essa ofensa contra eles. “Que isso não seja levado em conta contra eles. Eu não vou ser um cobrador de dívidas. Não vou guardar essa mágoa contra este homem, contra esses homens que me negligenciaram, que me abandonaram.” 

Ao escutar as histórias e conversar com muitas mulheres aqui nesta conferência, vejo que Deus está em um lindo processo de libertar cativos. Tem sido algo doce de presenciar. E quero te dizer, se você quer continuar caminhando em liberdade, você vai precisar continuar caminhando em perdão, deixando certas pessoas e situações nas mãos de Deus.

Pode ser que existam passos que precisam ser tomados, por questões de segurança, envolvendo a lei. Eu não estou dizendo para você simplesmente ficar parada e não fazer nada. Mas estou dizendo que, no seu coração, você precisa abrir mão do direito de vingança ou de cobrar pagamento. Foi isso que Paulo fez: “Que isso não seja levado em conta contra eles.” 

Número cinco: quando todos o abandonaram, Paulo sabia que Deus permanecia fiel.

Ele diz no versículo 16: “ninguém foi a meu favor; todos me abandonaram,” e no versículo 17, “Mas o Senhor esteve ao meu lado e me revestiu de forças.” 

“Quando tudo falha, quando tudo desmorona, Ele é minha única esperança e apoio. Deus ficou ao meu lado. Quando ninguém mais ficou comigo, Deus ficou, e Ele me fortaleceu para o julgamento.” 

O Senhor nunca, jamais, abandona ou deixa os seus. Quero que você se lembre disso, especialmente algumas de vocês que logo estarão de volta em casa com situações e circunstâncias desesperadamente difíceis. O Senhor nunca, jamais, abandona ou deixa os seus. Ele ficará ao seu lado, e Ele vai te fortalecer. 

Número seis: Paulo compartilhava as prioridades de Deus. A missão de Deus era sua missão. O que importava para Deus era o que importava para Paulo. 

Veja o versículo 17. Paulo diz: “Mas o Senhor esteve ao meu lado e me revestiu de forças, para que, através de mim, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem.”

Pense em Paulo: no fim da sua vida, ele sabia que seria executado. Não acha que ele poderia querer fazer uma sessão de autocomiseração? "Vamos focar em mim. Isso é sobre mim. Como posso contar minha história? Como posso fazer com que as pessoas me ajudem a ser justificado?"

Não. Paulo diz: "O que importa é que, por meio de mim, a mensagem (a mensagem, qual é a mensagem? É o evangelho), o evangelho de Cristo seja plenamente proclamado e que todos os gentios o ouçam." 

A maioria de nós nessa sala hoje é de descendência gentia, e estamos ouvindo essa mensagem neste fim de semana porque Paulo permaneceu naquela prisão.

Ele não tinha escolha, mas, em vez de se lamentar, ele escreveu uma carta contando como o Senhor ficou ao seu lado e o fortaleceu. Ele disse como seu objetivo era que a mensagem fosse proclamada, que a missão de Deus para sua vida fosse cumprida. 

Escute, os propósitos e planos de Deus para sua vida nunca podem ser frustrados. Ele tem um plano para sua vida, independentemente das circunstâncias difíceis em que você possa se encontrar. E Deus fará o que for necessário para cumprir Seus propósitos redentores neste mundo, mesmo que, por um tempo, isso envolva sofrimento por parte do povo de Deus.

Nossos irmãos e irmãs em outras partes do mundo entendem isso muito bem. E eles sofrem de bom grado por causa de Cristo para que, por meio deles, a mensagem possa ser plenamente proclamada, e outros possam vir a crer. 

Enquanto você luta nas suas circunstâncias, sua missão é a missão de Deus? Sua prioridade é apenas sair da situação, buscar justiça ou ser recompensada? Ou sua missão é a missão de Deus, que Ele te use como um instrumento de graça e do evangelho na vida de outras pessoas?

Quando descobriu que tinha câncer de tireoide, Jen disse: “Agora eu posso falar com mais pessoas. Deus vai expandir meu ministério.” 

Precisamos nos inspirar na Jen quando pensamos que nossa vida deve girar em torno de nós mesmas. É aí que deixamos a autocomiseração tomar conta da nossa vida. 

Jen disse: “Deus vai expandir minha missão, meu ministério através dessas circunstâncias.” Ele quer expandir o seu ministério através das suas circunstâncias. 

Número sete: no fim das contas, nenhum inimigo, por mais poderoso que seja, pode prevalecer contra nós.

Paulo entendeu isso. No versículo 17, ele disse: “E fui libertado da boca do leão.” 

Veja bem, Paulo não tinha forças para enfrentar leões. Não sabemos exatamente o que era o leão. Talvez fosse Nero. Talvez fosse o governo romano. Qualquer que fosse essa circunstância sabemos que era poderosa. Você se sente tão indefesa diante de um leão e Paulo disse: “Fui livrado.”

No fim das contas, nenhum inimigo, por mais poderoso que seja, pode prevalecer contra o povo de Deus. 

Paulo estava em perigo mortal. Satanás tenta destruir os filhos de Deus. “O seu adversário, o diabo, anda ao redor como leão que ruge, procurando a quem devorar.” Mas Paulo disse: “E fui libertado da boca do leão.” 

E, à maneira e no tempo de Deus, Ele vai te resgatar de todo perigo mortal. 

Isso nos leva ao número 8:nossa libertação final é garantida. Nossa libertação final é garantida. Não depende do que qualquer outra pessoa faça, mas apenas do que Deus faz. Nossa libertação final é garantida. 

No versículo 18, Paulo diz: “Mas o Senhor esteve ao meu lado ... E fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu Reino celestial.” 

O melhor ainda está por vir. Isso é uma promessa. Deus vai resgatar Seus filhos. Isso é garantido. E não depende do que qualquer outra pessoa faça. 

Veja, Nero pensava que estava no comando do mundo, e, de certo modo, temporariamente, ele estava. Mas no sentido eterno, Nero era apenas uma peça nas mãos de Deus. No tempo e no jeito de Deus, Ele vai dizer: “Xeque-mate. Acabou.” Deus vence. O Rei vence, e Ele nos resgatará de toda obra maligna e nos levará com segurança ao Seu reino celestial.

Agarre-se a essas promessas. Elas são tão preciosas. Veja bem, isso não significa que Paulo seria poupado de uma prisão dolorosa ou de uma morte terrível. E não significa que seremos poupadas de circunstâncias dolorosas ou difíceis.

Mas, em vez de ver sua morte como uma vitória para Nero, Paulo viu isso como uma vitória para Jesus. Ele disse: “Ele me resgatará.” Como ele seria resgatado? Sendo decapitado. Isso não parece um resgate, parece? Mas ele entendeu que, “Quando Nero pensa que está apagando minha vida, apagando o povo de Deus, na verdade, isso é uma vitória para Jesus. Esse é o meu resgate e minha transição para o grande reino eterno e celestial.” Louvado seja Deus por essa promessa final. 

Número 9: no fim, Paulo deixa claro que o que realmente importa é que Deus seja glorificado. Isso é o que realmente importa. 

“Não é que eu seja justificada. Não é que alguém ouça minha história. Não é que alguém venha ao meu socorro, me tire das minhas circunstâncias. No final,” Paulo diz no versículo 18, “a ele, glória para todo o sempre.”

No final das contas, nada mais importa, desde que Ele seja glorificado e Seu reino seja expandido, e a fama do Seu nome se espalhe pelo mundo. 

E, finalmente, número 10: até o fim, nas piores circunstâncias, Paulo manteve seu foco em Cristo e nos outros.

E não é o contrário que costumamos fazer? No meu caso, quando enfrento situações difíceis ou dolorosas… E nem estou falando de algo como o que Paulo passou, ou o que algumas de vocês estão passando… Você sabe, às vezes é só uma coisinha que pode destruir o meu dia, e eu me torno egoísta.

Mas aqui vemos Paulo, em meio a tormentos excruciantes e perseguições, focando em Jesus e nos outros. 

Veja o versículo 22: “O Senhor esteja com o seu espírito.” O “seu” aqui é singular. Ele está falando com Timóteo. “O Senhor esteja com o seu espírito.” Ele está ministrando graça para seu filho na fé.

Você não acha que ele poderia dizer: ‘Será que você pode vir ministrar graça ao meu espírito?’” Mas ele diz: “Não, o Senhor esteja com o seu espírito. A graça seja com vocês.” Esse “vocês” é plural. Quem é esse “vocês”? Todos que estão lendo essa carta. Somos nós. “A graça seja com vocês todas.”

Sua prisão foi uma oportunidade de encorajar outras pessoas com a presença de Cristo, “o Senhor esteja com seu espírito”, e ser um canal de graça para os outros.

Quando Paulo mais precisava de graça, ele foi um canal de graça e encorajamento para os outros. Quando você mais precisa de graça, Deus quer te usar como um canal de graça e encorajamento para os outros. 

Temos a presença de Cristo e a graça de Cristo. O que mais poderíamos precisar? Isso não é o suficiente? Foi o suficiente para Paulo. 

Robert e eu acabamos de terminar de escrever nosso primeiro livro juntos. Ele se chama Você Pode Confiar em Deus Para Escrever Sua História.

Para escrever esse livro, entrevistamos e conversamos com muitos amigos queridos que estão passando por situações bem difíceis – situações desafiadoras, dolorosas e complicadas: 

• Pessoas enfrentando um casamento doloroso, um divórcio indesejado ou solidão no casamento.
• Pessoas com o desejo não realizado de se casar.
• Solidão profunda.
• Filhos adultos fazendo escolhas pecaminosas.
• Problemas de saúde crônicos.
• A morte de um filho, a morte de um cônjuge.
• Lidar com o vício do marido em pornografia.

Tivemos o doce, embora doloroso, privilégio e honra de entrevistar John e Tammy Wreford, amigos de longa data e colegas no nosso ministério, três semanas antes de John ser levado para casa, para estar com Jesus, depois de lutar contra o câncer por muitos meses. Sentamos na sala daquele casal.

Tivemos conversas por telefone com outros. Trocamos e-mails. Repetidamente, ouvimos as pessoas dizerem: “A presença e a graça de Jesus são suficientes. São mais que suficientes.” 

Ouvimos alegria. Ouvimos contentamento. Ouvimos corações voltados para o ministério. Ouvimos pessoas que estavam mais preocupadas conosco do que com elas mesmas.

Na verdade, isso foi tão marcante, tão impressionante, que muitas vezes, depois de terminarmos essas conversas, nós olhávamos um para o outro e dizíamos: “Sabe, nós queremos o que essas pessoas têm, mas não queremos passar pelo que elas passaram para ter o que elas têm – a confiança em Cristo, a alegria, a doçura, a plenitude e a entrega à providência de Deus.” 

Mas sabe como elas chegaram a esse lugar de confiança, graça e presença de Cristo? Elas chegaram lá porque confiaram em Deus para escrever suas histórias, para conduzi-las pelas circunstâncias – acidentes de carro, morte, perda, filhos pródigos, problemas de saúde. Elas confiaram em Deus para escrever suas histórias. 

Paulo diz: “O Senhor esteja com você. Sua graça esteja com você.” 

Paulo sabia que o Senhor estava com ele e que a graça de Cristo estava com ele, e foi assim que ele pôde escrever uma carta como esta e ser um instrumento de ministério e graça para nossas vidas hoje. 

Você pode orar comigo? Quero te dar um momento para refletir sobre o que Deus tem falado com você. Talvez tenha um desses pontos que você pense: “Era isso que eu precisava ouvir.” 

Qual é a circunstância mais difícil que você está enfrentando agora? Diga isso ao Senhor em seu coração. Você sabe o que é. Você estava pensando nisso enquanto eu estava falando. E diga: “Senhor, eu confio em Ti para escrever a minha história. Obrigada porque, se todos os outros falharem comigo, Tu estarás comigo, Tu me fortalecerás e me darás graça.” 

Há alguém que você precisa perdoar? Você tem guardado mágoa contra essa pessoa. Você tem esperado que ela seja recompensada. Será que você pode entregar essa pessoa ou essa circunstância ao Senhor e dizer: “Senhor, eu estou entregando isso a Ti. Eu entrego essa pessoa, eu entrego essa situação a Ti. Não vou mais deixar isso me definir. Quero ser definida pela Tua graça, pela Tua paz, pela Tua presença.” 

Senhor, eu oro para que continues trabalhando em cada um dos nossos corações. Oramos para que possamos experimentar a presença de Cristo, a paz de Cristo e a graça de Deus em cada momento, em cada circunstância, para que possamos dizer: “Deus é bom. Ele é digno de confiança, e o que importa é que a Ele seja dada a glória para todo o sempre, amém.”

Raquel: Essa é Nancy DeMoss Wolgemuth te convidando a entregar sua história ao Senhor e confiar que Ele vai direcioná-la. Ela trouxe essa mensagem na nossa conferência Mulher Verdadeira em 2018. O tema daquele ano foi A Verdade Que Nos Liberta.

Na conferência, a autora, palestrante e podcaster Erin Davis comentou sobre esse tema. 

Erin Davis: Acho que estamos na era da "verdade relativa." O barulho cultural é muito alto. Nunca houve uma era de ouro da moralidade desde a Queda. A mentalidade cultural não tem sido bíblica há muito tempo. Não acho que o céu esteja caindo, necessariamente.

Mas o que é único neste momento é essa ideia de "sua verdade", "minha verdade", "verdade relativa", e a verdade baseada em sentimentos e emoções, onde pensamos que não podemos falar a verdade porque isso pode ofender. 

Acho que o que é realmente contra a cultura nessa conferência é que estamos fincando uma bandeira na areia. 

Atualmente estou lendo o livro Flags of Our Fathers (A Conquista da Honra em português). É sobre os soldados que invadiram Hiroshima e fincaram uma bandeira naquela terra pedregosa, declarando que tinham vencido. Isso é o que estamos fazendo aqui neste fim de semana. Estamos dizendo que vamos cravar nossa bandeira na verdade. Há toda essa guerra acontecendo ao nosso redor. E, nessa história, a guerra ainda estava acontecendo quando os soldados fincaram a bandeira americana no solo. É isso que estamos fazendo. 

Todas as batalhas ainda estão acontecendo ao nosso redor, tanto culturalmente quanto nas nossas vidas pessoais, mas estamos dizendo: “Acreditamos que existe algo chamado Verdade. Acreditamos que a Verdade é a Palavra de Deus.” 

Foi isso que Jesus orou por nós em João 17:17. Ele disse: "Santifica-os na verdade: a Tua Palavra é a verdade." Sei que Ele estava pensando nesse momento. Ele estava pensando em todos os momentos, mas estava pensando também nesse momento e na necessidade de nos lembrarmos de que existe a Verdade, e a Bíblia é a Verdade. 

É uma mensagem relevante culturalmente, mas também é eterna. Nunca vai existir um momento em que eu, individualmente, não precise ser lembrada de que a Palavra de Deus é a Verdade. Eu posso acordar todas as manhãs pensando que o que sinto é a verdade. Preciso de lembretes constantes de que a Palavra de Deus é a Verdade.

Isso tem implicações culturais, mas acho que isso é secundário ao que Deus está fazendo em cada um dos nossos corações. É, novamente, aquela bandeira na terra. E é como se a gente dissesse: “Ah, é verdade, eu tenho uma fonte de Verdade. Tenho algo em que posso me apoiar, e é a Palavra de Deus.” 

É o tema perfeito. Acho que podemos fazer isso daqui a dois anos, e daqui a mais dois, e continuará tendo um impacto significativo. 

Raquel: Essa é Erin Davis, gravada na Mulher Verdadeira 2018, falando sobre como o tema da conferência está firmemente alicerçado na Palavra de Deus. E ela está certa. Focar na verdade de Deus é sempre necessário, sempre relevante. É por isso que, durante todo este mês, estamos mergulhando nossos corações nesse tema de resistir às mentiras e sermos libertas pela verdade de Deus. 

Esse tema é um ponto chave do clássico livro da Nancy, Mentiras em que as Mulheres Acreditam e a Verdade que as Liberta. Nele, ela aborda mentiras comuns sobre as circunstâncias, sobre Deus, sobre nós mesmas, sobre beleza, filhos, casamento e muito mais. Encomende sua cópia de um dos livros ou de todos da série Mentiras. Visite o nosso site avivanossoscoracoes.com.

Amanhã iniciaremos uma nova série chamada “O poder da fala transformada” com a nossa querida Mary Kassian.

Você percebe que sua língua é como um volante? Suas palavras definem a direção de todo o seu dia. Mary Kassian vai explicar o porquê. Considere o poder das suas palavras e aprenda a entregar sua fala ao Senhor. Aguardamos você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.