
Dia 9: Hora de agir
Raquel: Se Deus controla tudo, então somos apenas robôs sem mente. Certo? Bem, não de acordo com Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Confiar na providência de Deus não significa que você deve simplesmente ficar esperando e não fazer nada, apenas esperar que as coisas aconteçam como acontecerão. Há um tempo para ficar calada, mas também há um tempo para falar.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Buscando a Deus, na voz de Renata Santos.
Antes de começarmos este episódio da série “Ester: uma mulher de Deus no tempo de Deus”, eu gostaria de te fazer uma pergunta:
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Você será desafiada …
Raquel: Se Deus controla tudo, então somos apenas robôs sem mente. Certo? Bem, não de acordo com Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Confiar na providência de Deus não significa que você deve simplesmente ficar esperando e não fazer nada, apenas esperar que as coisas aconteçam como acontecerão. Há um tempo para ficar calada, mas também há um tempo para falar.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Buscando a Deus, na voz de Renata Santos.
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Bom, a história de Ester é verdadeira. O Purim é a comemoração da libertação do povo judeu da aniquilação pelas mãos do oficial Hamã, vizir do imperador persa Assuero. Historicamente, isto aconteceu, e o povo judeu comemora até os dias de hoje.
Louvado seja Deus por usar uma mulher comum como Ester para libertá-los, para que possam celebrar Purim nos dias de hoje.
Se você tem acompanhado nossa série sobre o livro de Ester, sabe que ontem falamos sobre o versículo mais famoso do livro.
Mordecai enviou uma mensagem para Ester, que ainda estava dentro dos muros do palácio, dizendo-lhe que algo precisava ser feito. Os judeus estavam enfrentando uma crise séria. Mordecai disse: “Quem sabe se você não foi colocada no reino para um momento como este?”
Nancy: Hoje, começaremos no capítulo 4, versículo 16, e veremos a resposta de Ester. Ela enviou uma resposta a Mordecai, dizendo o seguinte:
Vá e reúna todos os judeus que estiverem em Susã, e jejuem por mim. Não comam nem bebam nada durante três dias, nem de noite nem de dia. Eu e as minhas servas também jejuaremos.
Então, houve esse vai e vem entre Mordecai e Ester, com o mensageiro indo e voltando entre os dois, do palácio aos portões da cidade, onde Mordecai estava vestido com pano de saco e cinzas. Todos os judeus estavam chorando, lamentando e se entristecendo, e Ester sabe que precisa fazer algo. Então ela resolve em seu coração que vai agir, mas não age imediatamente. Primeiro, ela diz: “Precisamos jejuar.”
Aliás, ao ler esse versículo, eu penso no contraste com o capítulo anterior, capítulo 3, versículo 15, depois que esse decreto maligno foi enviado. Diz que o rei e Hamã se sentaram para beber. Eles foram para uma festa e celebração, mas Ester, quando ouve essa notícia, diz: “Agora não é hora de festa e comemoração. Agora é hora de sermos sinceros, fervorosos na busca ao Senhor, e vamos fazer isso com jejum.”
Lembre-se de que os judeus já estavam jejuando, muitos deles, como aprendemos anteriormente neste capítulo, mas Ester diz: “Vou me juntar a vocês nesse jejum, e vamos intensificar esse esforço de dizer 'não' à comida, para que possamos direcionar nossos corações ao Senhor.” Ela diz: “Eu vou me juntar a vocês, minhas servas vão se juntar a vocês. Isso é uma questão séria,” ela percebe que essa situação “Não é algo que podemos levar na brincadeira.”
Eu sei que o texto não declara explicitamente que a oração estava envolvida nesse jejum, mas não há dúvida de que estava. Eles estavam jejuando com o propósito de direcionar seus corações a Deus.
Eles estavam desesperados, e eu acredito que estavam pedindo a Deus coragem, pedindo sabedoria e direção, pedindo a Deus que lhes concedesse favor com o rei, para que o coração do rei fosse transformado, para que Deus interviesse sobrenaturalmente, porque sabiam que era isso que seria necessário, que nada menos resolveria.
Esta era uma situação que não poderia ser resolvida por meios ordinários.
É incrível para mim, novamente, como Deus usou essa crise para reunir e, e ouso dizer, para avivar os corações de Seu povo. Quando não tinham mais para onde recorrer, senão para Deus, foi para lá que eles recorreram.
Ao pensar sobre situações em sua vida que precisam ser enfrentadas, ações que precisam ser tomadas, algo precisa ser dito, você precisa agir em uma situação em sua casa, na sua igreja, em sua comunidade, na escola de seus filhos, a ação precisa ser tomada.
Porém, essa história sugere que nem sempre é certo simplesmente mergulhar e agir. Às vezes você precisa parar, e você sempre precisa buscar o Senhor primeiro. Espere nele. Peça a Deus por Seu tempo.
Faça o que Ester e suas companheiras fizeram, e o que ela chamou todos os judeus para fazer. Humilhe-se. Isso foi o que eles estavam fazendo com o jejum. O jejum é um sinal de humilhação, nos humilhamos, reconhecendo nossa necessidade de Deus.
Pare e busque a direção de Deus, busque Seu favor na situação. Peça para outros buscarem a Deus com você, como Ester fez. Esse foi um jejum corporativo, uma oração corporativa, um arrependimento corporativo, uma humildade corporativa. Ela sabia que não poderia enfrentar essa situação sozinha.
Há momentos em que eu digo para minha assistente: "Você pode entrar em contato com minhas amigas que oram?" Ela sabe quem faz parte desse grupo, quem está nessa lista.
São pessoas que disseram: "Queremos fazer parte da sua força de oração, do seu grupo intercessor." Eu digo: "Estou indo para uma gravação, ou para uma apresentação, ou há algo acontecendo no ministério. Você pode pedir para nossas amigas orarem?" Eu sei que não posso fazer isso sozinha, que precisamos lidar com isso juntas.
Esse já não era mais um momento para esconder a identidade dos judeus. Agora era o momento para todo o povo de Deus se identificar como tal e se unir nessa batalha.
É interessante para mim que ela diga: "Reúnam todos os judeus que se encontram em Susã." Ao estudar esse trecho e os comentários sobre ele, entendo que poderiam ter até meio milhão de judeus vivendo na capital. Imagine se todos aqueles judeus se reunissem para jejuar e orar e buscar a intervenção de Deus nessa crise.
Imagine se todo o povo de Deus hoje, na sua comunidade, na sua igreja, na nossa nação, se reunisse de coração, para se desesperar diante de Deus e pedir Sua intervenção, para parar o que estamos fazendo e nos unir em jejum e oração para que os propósitos de Deus se cumpram.
Jejum. Sabe, quando começamos o ministério Aviva Nossos Corações, na verdade, antes de começarmos, eu havia sido desafiada a assumir esse ministério, e estava orando e buscando ao Senhor, junto com outras pessoas, por cerca de dezoito meses.
Eu estava chegando à conclusão de que era algo que Deus queria que fizéssemos, mas eu queria ter certeza absoluta de que não era a grande ideia de outra pessoa, que não era a minha ideia, mas que era a ideia de Deus.
Eu sabia que, se Deus estivesse indo à frente, Ele daria a graça para cumprir esse chamado, e sabia que, quando os tempos difíceis chegassem, como de fato chegaram em alguns momentos, eu precisava saber que essa era a direção de Deus, que não estávamos apenas entrando nisso sem convicção.
Então antes de tomarmos a decisão final de ir, de começar, de começar a gravar, fiz um tempo prolongado de jejum, oração e busca ao Senhor. Foi nesse tempo que Deus usou Sua Palavra.
Lembro até hoje o dia, onde eu estava sentada, e o trecho das Escrituras que Deus usou no meio daquele tempo de oração e jejum, enquanto eu O buscava, e Deus deixou claro: "É isso que você deve fazer."
É interessante. No primeiro ano, quando senti muitas vezes que estava sendo engolida por um tsunami, senti que em certos momentos eu certamente iria afundar, mas nunca, nem nos momentos mais difíceis, duvidei de que estava onde Deus queria que eu estivesse, porque eu sabia. Nós buscamos ao Senhor; oramos; jejuamos, e Deus deixou claro.
Portanto, quando você pensa em situações que pode estar enfrentando, onde precisa confrontar um filho ou filha que está fazendo escolhas erradas, um cônjuge, um chefe, um amigo, uma situação na sua escola com a qual você precisa lidar.
Alguém me compartilhou ontem sobre um currículo sendo usado na escola deles e sabiam que não estava certo. Sabiam que precisavam conversar com alguém na escola sobre aquilo.
Talvez algo na sua igreja com o qual você esteja preocupada e pense: "Preciso falar com o pastor sobre isso." Há momentos em que você jejua e ora antes de ir? Busque a direção de Deus. Busque o coração dele. Busque o tempo certo de Deus. Peça a Deus para lhe dar as palavras certas, e depois vá.
Foi exatamente o que Ester fez, como continuamos no versículo 16. Ela disse: "Então irei ao rei." Quando? Depois que tivermos jejuado e orado.
Não é apenas mergulhar de cabeça. Não é simplesmente invadir os aposentos do rei, mas primeiro ir para os aposentos de Deus, primeiro se achegar ao trono da graça e dizer: "Ó, Deus, não podemos fazer isso sem Ti. Mostre-nos o que fazer. Dê-nos coragem."
Ela sabia que precisava ir, mas primeiro sabia que precisava obter a ação de Deus, a direção de Deus, a intervenção de Deus em sua parte.
Então, ela diz:
“Depois, irei falar com o rei, ainda que seja contra a lei; se eu tiver de morrer, morrerei." Então Mordecai foi e fez tudo o que Ester lhe havia ordenado. (vv. 16–17)
Ester resolve: "Eu vou ao rei, depois de irmos ao Rei, com R maiúsculo." Deixe-me lembrá-la aqui que submissão à soberania de Deus e confiança na providência de Deus, como temos falado durante toda essa série, não significa que você deve sempre se recostar e não fazer nada, apenas esperar as coisas se desenrolarem.
Há um tempo para ficar calada, mas também há um tempo para falar, e Ester discerniu que esse é o tempo de falar; este não é o tempo de ficar calada.
E ela resolve ir ao rei. Ela sabe que o custo pode ser grande. Você se lembra o que falamos anteriormente nesta série sobre o tipo de homem que Assuero era, esse rei, esse homem com quem ela era casada?
Ele era um homem de temperamento explosivo. Ele se irritava facilmente. Era impetuoso. Ele era o tipo de pessoa que agia primeiro e pensava depois, tipo, “Corte-lhe a cabeça” e depois veremos se fizemos a coisa certa.
Ela sabe que no momento em que ela atravessar o limiar do seu quarto, exceto no improvável caso de ele estender a ela seu cetro de ouro, naquele momento haverá uma sentença automática de morte. Ela sabe disso, mas ela chegou ao ponto de total abandono e rendição aos propósitos de Deus. “Se eu perecer, que pereça.”
É uma questão de vida ou morte, e ela está dizendo: “Estou disposta a entregar minha vida para ser a mulher que Deus quer que eu seja nessa situação. Eu não preciso sobreviver. Eu preciso fazer o que é certo.”
Penso no apóstolo Paulo, que, em Atos 20, versículo 23, diz: “(. . .) o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que prisões e sofrimentos estão à minha espera.” Ele não diz: “Eu sei que as pessoas vão receber minha mensagem” ou “Eu sei que haverá pessoas que vão construir grandes igrejas depois de eu chegar.” “A única coisa que eu sei é que o sofrimento está à frente.” Mas, ele diz, “minha vida não vale nada a menos que eu a use para fazer o trabalho que me foi designado pelo Senhor Jesus”.
Sabe por quê? Não é sobre Ester. Não é sobre Paulo. Não é sobre você. É tudo sobre os propósitos do reino de Deus neste mundo.
Recebi um e-mail há apenas alguns dias de uma mulher. Foi realmente comovente para mim, porque ilustrou tão bem esse trecho. Ela fez referência a um testemunho que havíamos transmitido anteriormente no Aviva Nossos Corações sobre uma mãe que tomou uma decisão importante que exigia um grande sacrifício, e agora essa mulher, que ouvira aquele testemunho no Aviva Nossos Corações, escreveu dizendo o seguinte:
Meus desafios são muito mais cotidianos, mas o que está em jogo é igualmente poderoso. Enfrento a questão: 'Vou fazer o que quero fazer para me satisfazer neste momento? Ou vou ser obediente e confiar em Deus, que prometeu o melhor para mim? Vou viver para o momento e o que parece bom? Ou vou acreditar que minha vida é uma pequena parte de um drama muito maior que durará por toda a eternidade?’ [e ela conclui] Deus, dá-nos os olhos para ver o mundo. Os anjos estão observando.
Os anjos estão observando. “Se eu perecer, que eu pereça. O que posso perder?” Falando humanamente, coloque-se nos sapatos de Ester. Essa é uma situação desesperadora e impossível, e ela sabe disso.
Então, quando ela vai ao rei, ela tem que ter essa sensação clara de missão. “Fui trazida ao reino, ao palácio, para um momento como este.”
Ela tem essas palavras de Mordecai ressoando em seus ouvidos, e ela tem uma sensação de destino, “Eu fui feita para esse momento.” Isso lhe dá fé. Isso lhe dá coragem, e uma disposição de sacrificar sua vida, se necessário, nessa causa. “Se eu perecer, que eu pereça.”
O capítulo 5, versículo 1 nos diz:
No terceiro dia, Ester se aprontou com os seus trajes reais e se pôs no pátio interior do palácio real, em frente à residência do rei. O rei estava sentado no seu trono real, voltado para a porta da residência.
Observe que Ester se prepara para enfrentar o rei. Ela coloca suas vestes reais. Eu não acho que isso seja um detalhe irrelevante. Ela coloca suas melhores roupas. Ela não coloca seu roupão de banho e chinelos. Ela se prepara para encontrar o rei. Ela quer eliminar qualquer possível distração. Ela quer estar o mais atraente possível. Ela quer estar o mais preparada possível.
Ela quer estar devidamente vestida, e ela se aproxima dele com base no relacionamento. Não é qualquer plebeia entrando no palácio do rei. Ela é sua esposa. Ela é a rainha, e ela tem que confiar que ele a receberá com base nisso, embora ele certamente não precise fazer isso.
Você pode imaginar, enquanto tenta se colocar na cena, que, ao entrar no tribunal ou no palácio do rei, sem dúvida eles não estavam sozinhos. Hamã, sendo o primeiro-ministro, provavelmente estava lá. Os cortesãos do rei, seus oficiais e aqueles que estavam fazendo negócios com ele, este era um mundo de homens. Sem dúvida, havia muitas pessoas lá.
Você pode imaginar, enquanto Ester ousa entrar naquele ambiente, talvez o silêncio chocado que se abate sobre todas as pessoas ao redor. Todos prendem a respiração. "O que vai acontecer?" Eles conhecem esse rei. Já o viram perder a paciência. Já o viram dizer: "Corte-lhe a cabeça."
Eles sabem o que ele pode fazer. Eles conhecem sua ira. Sabem que ela não foi chamada para vê-lo há trinta dias.
Aparentemente, ela não está mais em seus favores como antes. "O que o rei fará?"
Todos sabem que este é um momento de alto risco, e com esse drama, você quase consegue ouvir o som de uma bateria. Versículo 2:
Quando o rei viu a rainha Ester parada no pátio, ela alcançou favor diante dele. . .
Ufa! Imagine só a respiração de alívio. Ester teve coragem, mas não me diga que o coração dela não estava batendo a mil por hora. Ela obteve favor diante dele, e ele estendeu para Ester o cetro de ouro que estava em sua mão. Então Ester se aproximou e tocou a ponta do cetro.
Minhas amigas, que história. Isso é impressionante! Humanamente falando, é incrível. Mas o que vemos aqui é o que as Escrituras nos dizem em Provérbios 21.1, "O coração do rei está nas mãos do Senhor" (parafraseado).
Deus o inclina. Deus vira o coração dele da maneira que quiser, assim como Ele vira os rios das águas. Deus concedeu a ela favor diante do rei.
Assuero, o rei Assuero, esse rei, ele é volúvel; ele é imprevisível, mas ele não está fora do controle de Deus, e isso é verdade até para os piores déspotas e tiranos da história. Foi verdade para Hitler, Idi Amin Dada, Saddam Hussein, Fidel Castro, e é verdade para aqueles pequenos mini tiranos que podem fazer parte da sua vida. O coração do rei está na mão do Senhor.
O cetro de ouro era um símbolo do poder do rei, de seu favor, de sua autoridade, de sua proteção. Provérbios 16.14-15 nos diz:
O furor do rei é como um mensageiro da morte, mas o homem sábio consegue acalmá-lo. O semblante alegre do rei significa vida, e a sua bondade é como chuva fora de época.
Ester buscou ao Senhor. Ela entrou com sabedoria e coragem e agora o rosto do rei fala de vida. Ele lhe concede favor. O rei, no capítulo 5, versículo 3, diz a ela:
O que é que você tem, rainha Ester? Qual é o seu pedido? Até a metade do reino lhe será dado.
De maneira alguma podemos comparar o rei Assuero a Deus. Praticamente não há semelhanças entre os dois, mas acho que podemos dizer isso ao ler esse trecho: neste momento, temos uma pequena visão do fato de que Deus nos concedeu favor, graça, para entrar em Sua presença. Ele nos mostrou favor. Ele diz: "Venham ao Meu trono de graça. Digam-Me o que precisam. Venham e peçam, e será concedido."
Então, Ester diz no versículo 4:
Se for do seu agrado, venha hoje com Hamã ao banquete que preparei para o rei.
Mais cedo, nesta série, fiz referência à versão Os Vegetais de Ester, e como mencionei antes, é uma história fofa. Não tem muita semelhança com o relato bíblico, e é importante tomar cuidado com o modo como seus filhos estão aprendendo as histórias bíblicas. É melhor que eles aprendam diretamente da Bíblia, que é onde estão os fatos.
Mas na versão Os Vegetais, sugere-se que Ester, nesse momento, perdeu a coragem, que ela entrou esperando pedir ao rei para poupar as suas vidas, mas ela simplesmente desistiu no último momento. Acho que isso é possível, mas ao estudar esse texto, realmente não acredito que tenha sido assim. Ela diz: "Venham ao banquete que preparei." Acho que ela entrou sabendo o que faria, que Deus lhe deu essa sabedoria, essa estratégia.
Nos versículos 5-8, o rei diz:
Peçam a Hamã que venha depressa, para que possamos atender ao pedido de Ester.
Assim, o rei e Hamã foram ao banquete que Ester havia preparado. Enquanto bebiam vinho, o rei disse a Ester: Qual é o seu pedido? Peça, e lhe será dado. O que você quer? Será dado, mesmo que seja metade do reino.
[Ester respondeu:] Meu pedido e o meu desejo são o seguinte: se achei favor diante do rei, e se for do agrado do rei conceder o meu pedido e cumprir o meu desejo, então que o rei venha com Hamã ao banquete que vou preparar para eles amanhã. Então farei o pedido que o rei me concede.
Há dois níveis de acontecimentos aqui. No nível divino, o que está acontecendo, eu creio, é que Deus está restringindo Ester de falar o que está em sua mente, porque há outra peça, como veremos mais adiante, que precisa se encaixar primeiro, mas Ester não vê nesse momento.
No nível humano, o que está acontecendo, eu acredito, é igualmente notável, e é a contenção de Ester. Quando estudo o livro de Ester, quando penso em sua história, essa é uma das coisas que mais se destaca para mim, e acho que a razão pela qual isso se destaca tanto é porque é tão diferente de mim.
Aqui está Ester em uma crise. Esta é uma situação de tamanha emergência, mas ela não deixa escapar o que está em sua mente. Ela não está sozinha na sala do trono. Ela sabe, ou Deus a ajudou a saber, que não é o momento certo; não é o lugar certo; não é o ambiente certo, então ela é paciente. Ela é estratégica, não manipuladora, mas estratégica e sábia em sua abordagem.
Penso em quantas vezes eu enfrento situações em que sei que algo precisa ser dito; sei que algo precisa ser feito. E eu marcho até o escritório de alguém, ou pego o telefone e faço uma ligação, e imediatamente digo o que estou pensando. O que estou pensando pode ser certo, mas não é o momento certo.
Ao pensar em como abordar seu marido, seu chefe, seu colega de quarto, um de seus filhos sobre uma emergência ou uma situação de crise, considere nossa tendência, como mulheres, de simplesmente despejar, de falar sem pensar.
Pense em como, muitas vezes, esse tipo de abordagem não funciona, e você diz: “Oh, eu queria ter esperado. Não era o momento certo.” Essa é a importância de buscar a Deus primeiro, de pensar antes de falar. Ela é surpreendentemente contida, autocontrolada.
Ela convida o rei para um banquete — não uma vez, mas duas. Lembre-se de que é um fato conhecido que Assuero ama banquetes, e ela está pensando nisso. Ela está sendo sensível a ele e ao Senhor, permitindo que Deus se mova e crie as circunstâncias que seriam a queda de Hamã.
Permita-me sugerir também, que quando você está lidando com o rei, ou a pessoa importante na sua situação, certifique-se de escolher suas batalhas.
Lembre-se de que Ester não se aproximava do rei há trinta dias. Sem dúvida, naquele período de um mês, havia muitas outras coisas que ela poderia ter querido discutir com ele, mas não discutiu. Ela esperou pela única coisa que realmente importava.
Sugiro que, se você abordar seu rei, seu marido, seu chefe, seu pastor sobre cada preocupação trivial em sua vida, quando chegar a hora de você ter uma crise genuína, eles podem não ouvir. Eles podem não estar prestando atenção. Então, mantenha a perspectiva.
Isso não significa que você não deva conversar com seu marido sobre coisas insignificantes, mas, como mulheres, tendemos a querer falar sobre tudo, e posso dizer: nem tudo precisa ser falado. Escolha suas batalhas, peça a Deus para mostrar quando é hora de falar, o que deve ser levantado e quando você quer falar sobre algo relacionado à educação de seus filhos ou coisas sobre as vidas deles. Não traga tudo à tona. Peça a Deus para te mostrar o que trazer à tona, quando trazer à tona.
E filhas, eu diria a mesma coisa com seus pais. Não tragam à tona todas as questões. Nem todas as questões precisam ser levantadas. Peça a Deus para lhe dar sabedoria, direção, timing (o tempo certo), contenção, e para ajudá-la a ser sábia e estratégica ao abordar seu rei.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem tirado aplicações muito práticas da história de uma antiga rainha persa. A história de Ester vai ajudá-la a confiar em Deus nas diversas questões cotidianas.
Espero que você leia o livro de Ester por si mesma durante essa série da Nancy, e espero que você use o estudo bíblico de Ester que nossa equipe preparou como uma ferramenta: Ester: Confiando no plano de Deus. Ele a guiará pelas Escrituras e a ajudará a escondê-las em seu coração ao longo do caminho. Ele também tem perguntas de reflexão para ajudá-la a aplicar o conteúdo à sua vida. Visite o nosso site e saiba como encomendar a sua cópia.
Temos ouvido sobre o caráter maligno de Hamã. Amanhã, no Aviva Nossos Corações, vamos examinar as motivações por trás do seu plano assassino. Isso ajudará você e a mim a examinarmos nossas próprias motivações.
Agora Nancy está de volta para orar para que tenhamos a ousadia dada por Deus, assim como Ester.
Nancy: Senhor, obrigada pela coragem extraordinária que o Senhor colocou no coração desta mulher, que, de outra forma, seria comum. Obrigada porque o Senhor pode colocar coragem em nossos corações.
Ajude-nos a buscar o Senhor, a obter a Sua direção antes de invadirmos situações. Antes de falar, que possamos falar com o Senhor. Que possamos obter o Seu coração, o Seu tempo, a Sua direção clara, e que tenhamos a coragem de dizer: “Eu irei e farei o que precisa ser feito.
Minha vida não importa para mim. O que importa é que a Sua vontade seja feita, e que o Seu reino venha.” Que seja feito neste dia, oro em nome de Jesus. Amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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