
Dia 15: Relembre
Raquel: Há tempo para tudo. Ouça o que diz Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Batalhamos contra o pecado; batalhamos contra o mundo; batalhamos contra o diabo. As nossas batalhas espirituais devem ser seguidas por um tempo de celebração e alegria. É bom e correto parar para notar e celebrar o que Deus fez. Mas você não pode desfrutar da celebração e da alegria até que primeiro tenha travado a batalha.
Raquel: Hoje, estamos guerreando aqui no Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.
A nossa tendência é celebrar para esquecer. Queremos deixar de lado o nosso trabalho, os nossos problemas e só nos divertir. Porém, existe uma forma de celebrar que nos deixa mais satisfeitas.
Ao longo da Bíblia, Deus chama o Seu povo para celebrar — não para esquecer, mas para …
Raquel: Há tempo para tudo. Ouça o que diz Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Batalhamos contra o pecado; batalhamos contra o mundo; batalhamos contra o diabo. As nossas batalhas espirituais devem ser seguidas por um tempo de celebração e alegria. É bom e correto parar para notar e celebrar o que Deus fez. Mas você não pode desfrutar da celebração e da alegria até que primeiro tenha travado a batalha.
Raquel: Hoje, estamos guerreando aqui no Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.
A nossa tendência é celebrar para esquecer. Queremos deixar de lado o nosso trabalho, os nossos problemas e só nos divertir. Porém, existe uma forma de celebrar que nos deixa mais satisfeitas.
Ao longo da Bíblia, Deus chama o Seu povo para celebrar — não para esquecer, mas para lembrar. Fique com a Nancy, que vai explicar isso para gente um pouquinho melhor, continuando a nossa série chamada Ester: Uma mulher de Deus no tempo de Deus.
Nancy: Na literatura, dizem que algo que torna uma trama boa é tensão seguida de [grande suspiro] alívio. Hoje temos o [grande suspiro] alívio dessa história.
A história de Ester teve muita tensão — e se nós sentimos essa tensão, imagine estar na pele dos judeus! Por meses, eles viram a tensão entre Hamã e Mordecai crescer, entre os judeus e os seus inimigos. Eles tiveram que esperar quase um ano para ter a oportunidade de vencer os seus inimigos.
Foi uma jornada longa. Foi um período difícil de espera. Muita emoção, muita tensão e, hoje, temos o [grande suspiro]. Depois da batalha, o que acontece?
Ester 9.17–19 diz:
Isto aconteceu no dia treze do mês de adar [isso nos leva de volta ao fim da batalha, quando os judeus derrotaram os seus inimigos]. No dia catorze, descansaram e fizeram dele um dia de festa e de alegria. Mas os judeus de Susã se reuniram nos dias treze e catorze do mesmo mês [como vimos ontem, eles tiveram dois dias de batalha]. Descansaram no dia quinze e fizeram dele um dia de festa e de alegria [Então, o que seguiu após a batalha? Descanso, festa e alegria.]. Por isso os judeus das vilas, que moram nas aldeias do campo, fazem do dia catorze do mês de adar um dia de alegria, de banquetes e de festa e um dia em que mandam presentes uns aos outros.
Depois que a batalha acabou, eles descansaram. Essa palavra descansar significa “ficar em paz ou livre de ansiedade”.
Na verdade, nunca houve motivo real para ansiedade porque Deus, em Sua providência, estava orquestrando e conduzindo os eventos para esse desfecho. Mesmo assim, eles sentiam essa ansiedade enquanto aguardavam o resultado.
E nós também temos momentos de ansiedade. Mas daí superamos a situação, vemos o que Deus fez — e é importante parar, descansar e celebrar a vitória.
Foi tempo de festa e alegria. Eles enviaram presentes uns aos outros e aos pobres. Foi uma celebração espontânea. Ninguém precisou dizer para eles celebrarem. Simplesmente aconteceu. Não dava para segurar.
Você sabe como é. Quando você vê Deus trazer para casa um pródigo por quem você orou durante anos, o que o pai do pródigo diz? “Mate o bezerro cevado, vamos fazer uma festa! Vamos celebrar”.
O que diz a mulher que perdeu uma moeda e a encontra depois de procurar arduamente? Ela passou pela tensão e pela ansiedade da perda. Quando encontra a moeda, o que ela faz? A mesma coisa que faz o pastor quando encontra a sua ovelha perdida. Eles fazem uma festa. Há uma celebração. O céu celebra; nos juntamos a eles na celebração (veja Lucas 15).
Provérbios 11.10 nos diz: “A cidade se alegra com o bem-estar dos justos, mas dá gritos de alegria quando perecem os ímpios”. Não é uma boa descrição do que está acontecendo aqui em Ester? O que deveria ter sido um dia de massacre para os judeus se transformou em um dia de grande celebração. O que deveria ter sido um dia de destruição se tornou num dia de libertação.
O jejum se transformou em festa. O lamento se transformou em alegria e contentamento. O medo se transformou em ousadia e confiança. O desespero se transformou em esperança.
É uma história realmente surpreendente. Se você parar para pensar, essa pequena e obscura minoria de judeus ganha uma posição de grande influência e poder nesse imenso império, tudo por causa de uma série de circunstâncias que foram claramente orquestradas pelo poder de Deus.
Acredito que, no campo espiritual das nossas vidas, as nossas batalhas espirituais — e nós as temos: batalhamos contra o pecado; batalhamos contra o mundo; batalhamos contra o diabo — as nossas batalhas espirituais devem ser seguidas por um tempo de celebração e alegria. É bom e correto parar para notar e celebrar o que Deus fez. Mas você não pode desfrutar da celebração e da alegria até que primeiro tenha travado a batalha.
Acho que um dos problemas no mundo cristão hoje é que queremos que tudo seja alegria e celebração, mas não queremos passar pela dor, pela agonia, pela angústia, pela espera e pela batalha espiritual. Queremos apenas celebrar sem dizer “não” à nossa carne, sem lutar contra o inimigo.
Simplesmente não dá para aproveitar a festa e a celebração se você não tiver passado pela batalha. Ambas são necessárias, ambas são apropriadas — mas na ordem certa.
Mordecai escreveu estas coisas e enviou cartas a todos os judeus que moravam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe, ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo mês, todos os anos, como os dias em que os judeus se livraram dos seus inimigos, o mês em que a tristeza virou alegria e o luto se transformou em festa. E que esses fossem dias de festa e de alegria [veja essas palavras se repetindo o tempo todo — festa e alegria], de troca de presentes e dádivas aos pobres. (vv. 20–22)
Mordecai institui um tipo de Memorial Day judaico (nos Estados Unidos, o Memorial Day é um dia para homenagear militares americanos que morreram em combate). Não era para ser uma festa para ser celebrada uma única vez, mas um evento para ser observado anualmente — um momento para que os judeus se lembrassem de como a sua tristeza foi transformada em alegria e o seu lamento, num feriado.
Esse era um dia de reconhecer, celebrar e comemorar a libertação de Deus e a Sua salvação. E nesse dia, eles compartilharam presentes uns com os outros e mandaram comida e presentes para aqueles que tinham menos condições.
Essa não é a única vez no Antigo Testamento que vemos isso. Vez após vez — depois que os filhos de Israel atravessaram o Mar Vermelho, quando entraram na Terra Prometida — em diversos momentos, Deus disse: “Parem e lembrem o que aconteceu. Parem e celebrem. Parem e comemorem”.
A Páscoa, por exemplo, deveria ser uma celebração anual da libertação de Deus do anjo da morte. Comemore as obras de Deus.
Isso era importante não apenas nos tempos bíblicos, mas é importante para nós celebrarmos a libertação de Deus no passado, por alguns motivos: Primeiro, para que lembremos.
É fácil a gente se esquecer de como Deus nos libertou. Nos encontramos em outra circunstância difícil e pensamos: “Ah não, o que eu vou fazer?” Bem, se tivermos esses lembretes regulares do que Deus fez, isso nos dará coragem para o futuro.
E é importante contar às próximas gerações a história do que Deus fez. Você celebra a sua salvação? Você dedica um tempo para parar e comemorar onde Deus te encontrou, como Ele te libertou dos inimigos, do pecado e de Satanás?
Não se esqueça da história, e garanta que os seus filhos e os filhos deles nunca se esqueçam. Continue contando a história do que Deus fez. É por isso que tradições e celebrações familiares significativas são coisas boas — para comemorar as obras do Senhor.
O Salmo 78.4 diz:
. . . não o encobriremos a seus filhos; contaremos à geração vindoura os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez.
Quando chega o Ano Novo, o Natal, a Páscoa — até mesmo feriados que celebram grandes dias da história da nossa nação, você se lembra da razão da ocasião? O que você faz, e o que a sua família faz, para comemorar a obra redentora de Deus na salvação?
A minha igreja, por exemplo, todo mês de outubro, faz uma coisa que eu acho maravilhosa: uma “Celebração da Reforma”. Outubro é o mês em que celebramos a Reforma Protestante, Martinho Lutero, e como as doutrinas da salvação somente pela graça, somente pela fé e somente em Cristo são uma parte imensa e importante da nossa história cristã.
Nossa igreja dedica um mês inteiro para comemorar essa parte importante da história cristã. Há eventos especiais para crianças. Há música especial. Há pregação especial. É uma chance de lembrarmos o que Deus fez.
Eu faço isso pessoalmente. Enquanto preparava esta série, encontrei uma coisa no meu notebook que eu tinha esquecido. Todos os anos, eu celebro o dia 14 de maio de 1963 — o dia em que recebi a Cristo como meu Salvador e Senhor. Então 14 de maio é uma celebração especial, um momento especial do ano para mim. No meu 35º aniversário espiritual enviei um convite para amigos, colegas de trabalho e pessoas da minha região. Ele dizia o seguinte:
“Você está convidado para participar de uma celebração de redenção.”
Incluí a data, a hora e o lugar — a minha casa — e depois coloquei este versículo no convite, Êxodo 13.3: “Lembrem-se deste dia, o dia em que vocês saíram do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor os tirou de lá”.
Foi uma noite especial. É importante não fazer isso só uma vez, mas regularmente, individualmente, pessoalmente, como família e como povo de Deus — celebrar, comemorar as obras de Deus. À medida que fazemos isso, estamos sempre vislumbrando e antecipando a grande celebração que virá, quando a batalha estiver completamente vencida, quando Deus triunfar sobre todos os Seus inimigos e passarmos a participar da alegria, festa e celebração eternas.
O que fazemos agora é apenas um vislumbre. É só uma provinha. É um aperitivo, uma imagem do que passaremos a eternidade fazendo — celebrando, honrando o Rei dos reis e Senhor dos senhores, celebrando o grande triunfo redentor dele neste mundo.
Raquel: Celebrações podem servir como marcos importantes na jornada da sua vida. Nancy DeMoss Wolgemuth está nos explicando por que é tão importante termos esses marcos.
Estudar o livro de Ester com a Nancy pode ser um desses marcos para você, um tempo precioso de crescimento profundo. Esperamos que você se lembre dessa série! Você também pode se aprofundar nesse estudo por conta própria com o livro Ester: Confiando no plano de Deus. Para saber como adquirir, você pode acessar o link que deixamos na transcrição do episódio de hoje em avivanossoscoracoes.com.
“Não se preocupe.” Esse pode ser um dos clichês mais difíceis de pôr em prática. Algumas das nossas ouvintes no estúdio têm aprendido coisas importantes sobre preocupação e confiança durante esta série sobre Ester. Vamos ouvi-las conversando com a Nancy.
Mulher 1: Eu me sinto muito encorajada porque todos esses conceitos de ser paciente, de me aquietar e esperar no Senhor, e não tentar resolver, manipular e “fazer” tudo, mas “saber”. . . Todo esse livro de Ester me encorajou ao me lembrar de que Deus muitas vezes é invisível. Eu já sabia disso, mas esse estudo deu vida a essa verdade para mim. É claro que eu amo me maravilhar com as coisas visíveis que Deus faz e escrevo no meu diário porque tudo isso anima a minha alma e o meu coração.
Ao mesmo tempo, quero me maravilhar com o fato de Ele ser invisível e trabalhar tanto, mesmo quando eu não vejo. E é claro, essas coisas estão acontecendo o tempo todo — e isso me encoraja muito.
Kimberly: Toda essa questão da providência — sinto que é uma verdade bíblica que é especialmente necessária hoje para essa geração mais jovem. Sinto que grande parte dessa geração vive sem propósito e com a ideia de que nada realmente importa. Acho que talvez o seu próximo livro sobre medo deveria ser um livro sobre providência, ou talvez isso pudesse ser uma grande parte do livro sobre medo, porque a resposta ao medo é confiar na providência de Deus.
Dorothy: Neste dia em que as mulheres estão se esforçando tanto para serem reconhecidas e muitas vezes são desprezadas neste mundo, e quando lemos na Palavra o que Deus quer que uma mulher seja, às vezes ficamos realmente desanimadas. Mas é uma bênção ver que, nesta história em particular, nesta situação e época, grande parte do que estava acontecendo dependia de uma mulher. Ela foi a escolhida de Deus. Então, não importa onde estamos ou quem somos; podemos ser muito mais importantes no plano de Deus do que pensamos, e Deus nos usará, não importa onde estamos, se obedecermos a Ele.
Jane: Achei interessante notar que no banquete do rei não tinha alegria nem contentamento. Também é interessante observar o momento que pararam de servir a bebida no banquete. Isso me fez pensar sobre como não existe alegria nem contentamento nos caminhos do mundo.
Nancy: Dizem que há dezoito referências a festas no livro. Os três primeiros capítulos falam do banquete do rei, os capítulos do meio falam dos banquetes de Ester, e os últimos capítulos falam dos banquetes judaicos. No banquete do rei, não há referências à alegria, mas muitas à bebida, e o que começa com festa termina em tristeza.
Nos banquetes judaicos ao final, não há referências à bebida; há muitas referências à alegria e contentamento, e o que começa com tristeza termina em festa. Então, é exatamente o oposto.
Agora, o mundo está se banqueteando com coisas, mas não tem alegria de verdade, e é por isso que precisa recorrer a coisas como o álcool. Mas quando você festeja pelos motivos certos, como resultado da redenção de Deus, há verdadeira alegria — não uma dependência de substâncias, mas uma alegria que vem de dentro, do Espírito de Deus; então é a isso que eu acho que a Jane está se referindo.
Karen: Desde o início, senti uma convicção clara da necessidade de confiar plenamente no Senhor quando se tratava dos meus filhos — especialmente da minha filha, que expressou o desejo de fazer uma viagem missionária. Sempre quis que ela tivesse essa experiência, mas, quando o momento finalmente chegou, me vi tomada por pensamentos sobre tudo de ruim que poderia acontecer com ela em outro país, sem um dos pais por perto. Eu sou muito boa nisso.
Mas fiquei impressionada com o quanto essa reação revela uma falta de fé em quem Deus é. Mordecai, quando permitiu que Ester fosse ao encontro do rei. . . Ele, mais do que ela, sabia o quão terrível poderia ser e o que poderia acontecer. Ainda assim, ele deixou ela ir. E Deus foi fiel. Como você já compartilhou tantas vezes, a mão e a providência de Deus estavam operando o tempo todo.
Eu preciso confiar, independentemente do que aconteça nessa viagem missionária. Pode ser que aconteça algumas dessas coisas terríveis, mas Deus continua no controle, e Ele governa e prevalece. Então a minha fé foi encorajada. Obrigada.
Jennifer: Me impactou perceber como, quando Ester se aproximava do rei, ela nunca sabia como ele iria responder. Ele poderia se irritar com ela; ela simplesmente não tinha como saber.
Que coisa maravilhosa a gente poder se aproximar do nosso Pai e ir com ousadia até o Seu trono. Eu estava sobrevoando o Grand Canyon ontem, e até o Grand Canyon parecia tão pequeno, e percebi o quanto eu sou pequena. Ainda assim, o meu Pai celestial ama que eu vá até o Seu trono, para passar tempo com Ele. Ele ama isso. É algo precioso saber que podemos ir com ousadia.
Nancy: E não precisamos nos preocupar com a forma como Ele vai responder.
Andrea: Quero comentar sobre a parte em que Ester está prestes a entrar na presença do rei, e Mordecai diz para ela que, se ela não falar neste momento, socorro e livramento para os judeus virão de outro lugar. Isso me lembrou de falar a verdade na vida das pessoas — mesmo que sejam cristãs — que só precisam de uma palavra de verdade sobre alguma situação.
Se eu não falar, a palavra virá de outro lugar; mas, como Ester, diz que a família dela será destruída. Eu vou ficar envergonhada se não fizer isso, e Deus não vai me usar. Mas eu tenho a oportunidade de falar a verdade na vida das pessoas, em amor; e mesmo que seja difícil, é algo que Deus vai honrar.
Mulher 2: Fiquei impressionada quando a Nancy falou sobre a providência de Deus e como ela registrava isso. Eu fiz isso na minha vida e para mim é uma grande alegria.
Às vezes, à noite, antes de dormir, eu digo: “Ó, Senhor, Tu tens sido tão fiel ao longo de toda a minha vida, desde o meu nascimento — na verdade, desde que eu nasci — foi um milagre de Deus, porque sabias que eu estava morta. Se o Senhor não tivesse feito meu pai olhar para mim, eu não estaria aqui. Senhor, o Senhor fez coisas em todas as áreas da minha vida — quando eu era uma criança, quando eu era adolescente, toda a minha vida — o Senhor fez coisas realmente providenciais”.
É uma grande bênção relembrar. Tenho esses marcos ao longo do caminho, e sou muito grata pela fidelidade de Deus e porque Ele nunca, jamais erra.
Nancy: Se a providência não existisse, teríamos todos os motivos do mundo para estarmos aterrorizadas, porque o mundo todo estaria jogado ao acaso e fora de controle — e isso deveria nos fazer morrer de medo. Mas se existe um Deus, que é o Criador, que é sábio o suficiente, inteligente o suficiente, amoroso o suficiente, bom o suficiente e capaz de controlar cada aspecto, item e átomo da Sua criação, então por que eu deveria temer?
Eu penso que o medo é uma evidência de que não estamos confiando que Deus é soberano. Ou não sabemos disso, ou não acreditamos nisso, ou já esquecemos, mas o medo não pode coexistir com a fé.
A fé erradica o medo, e a fé é baseada, não num sentimento meu, mas na realidade de quem Deus é, nas Suas promessas, no Seu caráter, na Sua soberania. Agora, isso significa que, se estamos confiando na soberania de Deus e na providência de Deus, podemos simplesmente marchar até o rei, sem nenhum receio de fazer isso?
Acho que Ester provavelmente teve receio, mas apenas porque não sabia o que Deus faria. Da mesma forma, qualquer receio que temos vem da nossa limitação — se realmente conhecêssemos a Deus e soubéssemos o que Ele sabe, não teríamos medo. Quanto mais conhecemos a Deus, menos medo teremos.
Depois de passar semanas no livro de Ester, percebo que hoje estou mais fundamentada nos caminhos de Deus do que antes. Como resultado, notei que tenho respondido às circunstâncias da vida com mais confiança no Senhor, mais estabilidade e menos aquela sensação de pensar: “Ai, ai ai… o que vamos fazer?”. Quanto mais crescemos, quanto mais conhecemos a Deus, mais firmes e estáveis nos tornamos e menos temerosas.
É um processo. A pessoa que acabou de conhecer a Deus, que não tem um histórico com Deus, que não viu Deus demonstrar a Sua providência repetidas vezes — essa pessoa, embora seja uma cristã comprometida que ama a Deus, pode ainda ter muitos medos. Mas quanto mais você cresce, mais você conhece, mais você confia. “Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome” (Sl 9.10).
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos direcionado para a única Pessoa que pode nos libertar da preocupação. Se você conhece alguém que está enfrentando essa luta e que se beneficiaria do que você aprendeu hoje, espero que tire um minutinho para compartilhar esse episódio com ela. É só visitar o vídeo de hoje na nossa página no YouTube e clicar no botão de compartilhar — ou dar um pulinho em avivanossoscoracoes.com. Lá você vai encontrar o link para enviar o programa de hoje aos seus amigos.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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