Ep. 3: Uma visão bíblica da feminilidade
Raquel: Cada uma de nós tem uma ideia do que significa ser uma mulher, mas talvez não tenhamos obtido essas ideias da mesma fonte. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: De onde você está tirando suas ideias sobre feminilidade? Quem moldou seu padrão? Foi moldado pelo mundo, ou tem sido moldado pela Palavra de Deus?
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Quem é a maior influência em seu comportamento e atitudes como mulher? Talvez suas ideias estejam sendo moldadas de maneiras que você nem reconheça, e este é um bom momento para parar e pensar no que realmente significa feminilidade. Aqui está Nancy para ajudar, continuando a série chamada A Mulher Contracultural.
Nancy: Bem, hoje chegamos a essa parte de Provérbios 31 que deixa a maioria das mulheres um pouco nervosas. Eu estava lendo um artigo sobre …
Raquel: Cada uma de nós tem uma ideia do que significa ser uma mulher, mas talvez não tenhamos obtido essas ideias da mesma fonte. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: De onde você está tirando suas ideias sobre feminilidade? Quem moldou seu padrão? Foi moldado pelo mundo, ou tem sido moldado pela Palavra de Deus?
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Quem é a maior influência em seu comportamento e atitudes como mulher? Talvez suas ideias estejam sendo moldadas de maneiras que você nem reconheça, e este é um bom momento para parar e pensar no que realmente significa feminilidade. Aqui está Nancy para ajudar, continuando a série chamada A Mulher Contracultural.
Nancy: Bem, hoje chegamos a essa parte de Provérbios 31 que deixa a maioria das mulheres um pouco nervosas. Eu estava lendo um artigo sobre esse capítulo, e a escritora disse o seguinte: “A mulher de Provérbios 31 tem um nome? Eu voto em Dona Irritante, ou Dona Não Tenho Amigos Porque Sou Tão Perfeita.” O artigo se chamava “Ela de Novo, Não!” – e ela continuou a explicar sua razão por se sentir tão intimidada por essa mulher descrita em Provérbios 31.
Jill Briscoe escreve em seu livro “Rainha de Ouro”:
“A mulher de Provérbios 31 tem sido por muito tempo como a Estátua da Liberdade no porto da Cidade da Feminilidade, dando as boas-vindas a todas que fogem de ser algo menos que perfeito. Mas, e se eu tiver furos nas minha meia-calça? (Tenho certeza de que estavam bem quando saí de casa.) E se eu não conseguir lavar toda a roupa da semana, e se regularmente esqueço onde estacionei? (“É azul, moço, eu sei que meu carro é azul.”)
Há alguma esperança para mim se eu sonhar em escrever um livro sobre meus filhos pequenos chamado “Daqui à insanidade”, e se meu corpo se parece mais com um travesseiro do que com um vilão? Há esperança para uma mulher, se ela não é tudo o que deveria ser, encarando essa descrição de uma mulher excelente?”
Bem, confissões sinceras aqui. Quando lemos ou ouvimos sobre a mulher de Provérbios 31, geralmente envolve uma gama de emoções. Ouço, e até eu mesma já considerei, algumas palavras que podem ser usadas para responder a essa mulher.
A palavra “cansada” me vem à mente enquanto leio este capítulo. Você está familiarizada com o trecho – ele fala sobre todas as coisas que essa mulher faz. Ela acorda cedo de manhã; ela fica acordada até tarde da noite; ela nem chega a apagar a luz porque está sempre tão ocupada. Eu fico cansada só de ler sobre tudo que ela faz. E se você não estiver cansada antes de ler, certamente ficará depois de ler!
Outra palavra que me vem à mente é a palavra “fracasso”. Como ela faz tudo isso – e sem a tecnologia e facilidade que temos hoje? É fácil me sentir fracassada ao olhar para esse padrão – essa imagem de uma mulher virtuosa – e sentir: “Isso é impossível!” E então o próximo pensamento é: “Acho que é melhor eu desistir. Eu nunca serei esse tipo de mulher.”
Na sequência, temos sentimentos de comparação, de culpa. Na verdade, tenho que confessar a você que quando era jovem, eu ficava muito irritada com essa mulher. Mas, ao longo dos anos – e ainda mais recentemente, nas últimas semanas enquanto me preparava para esta série – aprendi a amar essa mulher. E quero dizer a você que você vai aprender a amá-la também.
Talvez a sua tendência imediata ao ouvir sobre essa série que vai durar várias semanas, seja de pensar: “Vou dar um tempo e volto a escutar os podcasts quando for outro tema.” Porém, gostaria de pedir a você que permaneça nesse estudo. Acredito que ao final dessa série você se sentirá encorajada e ficará grata por Deus ter colocado esse capítulo na Bíblia para nos ajudar a nos tornar as mulheres que Ele deseja que sejamos.
Então, peço não apenas para aguentar esta série longa sobre Provérbios 31, mas mais do que isso, que você aceite o desafio de 31 dias e ler os 31 versículos de Provérbios 31 todos os dias pelos próximos 31 dias.
Algumas de vocês já aceitaram o desafio – começaram conosco desde o primeiro episódio da série quando lançamos esse desafio. Estamos no terceiro episódio, meu desafio a você que está começando a escutar essa série hoje, é que pelos próximos 31 dias você leia Provérbios 31 todos os dias e faça anotações diárias sobre o que o Senhor vai te mostrar através de Seu Espírito conforme você lê este trecho.
Vou compartilhar com você o que Deus tem me ensinado, mas Deus te mostrará outras coisas que eu não captei – coisas que eu não percebi. Em seguida, anote como isso se aplica à sua vida e como Deus está mudando você pelo poder de Sua Palavra.
Eu preciso confessar que, nas últimas semanas, ao meditar e me aprofundar nessa passagem – no dia a dia – Deus tem agido de forma renovada e santificadora o tema da graça em meu próprio coração. Isso é o que a Palavra faz por nós. Ela nos liberta; ela nos torna livres. Este trecho tem encorajado meu coração em minha jornada em direção à semelhança com Cristo.
Então, vamos devagar – como já fizemos com os primeiros nove versículos – vamos continuar a partir do versículo 10, e analisar o perfil de uma mulher virtuosa. Não vamos nos apressar neste trecho. Ontem mesmo, um pouco antes de adormecer… apaguei a luz e estava meditando neste trecho, Deus estava dando alguns novos insights sobre essa passagem. E pensei: “É melhor eu não deixar minha mente muito livre, ou teremos uma série de um ano”.
É comum separarmos um tempo para folhear revistas femininas e ler sobre padrões de beleza, ou sobre como deixar uma casa bonita, ou sobre casamentos modelo. Quero desafiá-la durante este mês a largar essas revistas. Guarde-as. Não estou dizendo que necessariamente sejam pecaminosas ou erradas; estou apenas dizendo que são o que este mundo tem a oferecer em termos de imagem de beleza.
Em vez disso, se apodere desta imagem bíblica. Matthew Henry chamou essa passagem de “um espelho no qual toda mulher deve se olhar ao se vestir”. Pegue esta imagem e examine-a. Reserve um tempo – gaste tempo estudando-a – e depois pergunte a si mesma: “De onde estou tirando minha imagem de beleza feminina?” Onde você está obtendo suas ideias de feminilidade? Quem moldou seu padrão? Ele foi moldado pelo mundo ou foi moldado pela Palavra de Deus?
A visão e o coração do ministério Aviva Nossos Corações é que Deus use este ministério, junto com outros, para levantar uma nova geração de mulheres que se enxergam através deste espelho – que se olham no espelho da Palavra de Deus e dizem: “Este será meu padrão. Este será meu ideal. Isso é o que, pela graça de Deus, permitirei ser o padrão da minha vida.” E, consequentemente, sejam mulheres que possam ensinar suas filhas e ensinar seus filhos, assim como vemos neste trecho…
Lembre-se do que vimos nos últimos dois episódios, lemos sobre as palavras de um rei lembrando o que sua mãe ensinou a ele quando ele era um jovem príncipe. Ela estava ensinando a ele as qualidades que ele deve procurar em uma esposa e disse: “É importante que você pense com quem vai se casar. Você vai viver com essa pessoa por muito tempo, e ela vai moldar e modelar sua vida para o bem ou para o mal. Portanto, certifique-se de procurar uma esposa com esse tipo de qualificações.”
Tenho certeza de que ela não somente o ensinou mas também orou para que seu filho estivesse atento a essas qualidades quando estivesse pronto para procurar uma esposa. Certifique-se de estar ensinando seus filhos com o seu exemplo – mas também com suas instruções – ensine seus filhos para que saibam quais qualidades devem procurar em uma esposa.
Estive com alguns amigos recentemente que me contaram que quando sua filha, na casa dos 20 anos, apresentou um jovem que ela estava interessada a eles, Tom e Jeannie, disseram: “Estamos orando há mais de 20 anos pelo futuro marido de nossa filha, muito antes de conhecê-lo. Estávamos orando por esse jovem, e quando o conhecemos, como pode ser surpresa o fato de imediatamente sabermos que ele seria o marido dela? Nós o reconhecemos porque estávamos orando por ele todos esses anos.” Que responsabilidade como pai ou mãe!
Apenas como uma introdução a esta seção de Provérbios 31 – e alguns de vocês já podem estar cientes disso – os versículos 10 a 31 formam um poema acróstico. São 22 versículos, começando no versículo 10, e cada um desses versículos começa com uma letra consecutiva do alfabeto hebraico. O alfabeto hebraico tem 22 letras. Então, na prática, podemos dizer que esses são os ABCs de uma mulher temente a Deus.
Talvez essa mãe tenha ensinado seu filho dessa maneira para ajudá-lo a lembrar o que ela lhe ensinou. Mãe, procure maneiras criativas de ajudar seus filhos a lembrarem. Esta mulher fez isso por meio de “A significa… B significa… C significa… e cada uma delas é uma qualidade do que é uma mulher temente a Deus.”
Agora, é fácil, quando estamos lendo este trecho, focar em todas as coisas que esta mulher faz – todas as habilidades que ela tem, todas as suas realizações, todas as suas conquistas. Mas permita-me dizer que esse não é o cerne deste trecho.
O cerne deste trecho é o coração da mulher. É o relacionamento dela com Deus, e a partir desse relacionamento fluem todas as coisas que ela faz. É uma imagem de seu caráter, sua conduta, suas prioridades, seus valores, sua rotina diária, seu casamento, sua vida familiar. Mas tudo isso flui do fato de que ela é uma mulher que tem reverência por Deus.
Essa reverência por Deus está no cerne de quem ela é; está no cerne de seu ser; é o que a define. E essa reverência por Deus é o que então se expressa de todas essas maneiras diferentes que vamos analisar quando começarmos na próxima sessão com Provérbios capítulo 31, versículo 10. Uma mulher virtuosa, excelente e nobre, quem a encontrará?
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos direcionado à Palavra de Deus para descobrir o que significa ser uma mulher. Como ela mencionou, ela continuará com esse ensino no próximo episódio.
Cada geração de mulheres precisa lidar com as questões sobre feminilidade de seu tempo, e no Aviva Nossos Corações, temos o desejo de direcionar as mulheres mais jovens para a Palavra de Deus. Bob Lepine, de um programa de rádio cristão, facilitou uma discussão entre alguns membros mais jovens de nossa audiência e Nancy DeMoss Wolgemuth. Vamos ouvir parte dessa conversa, começando com Annie, que diz que sua geração recebe muitas ideias conflitantes sobre o que realmente significa a feminilidade.
Annie: Eu certamente concordo que há tantas mensagens diferentes vindo de todos os lados. Como resposta a isso, tenho visto muitas mulheres jovens fortes. Sei q ue as pessoas da idade dos nossos pais se preocupam com os diferentes desafios e os diferentes ajustes e perigos que podem estar ao redor da faculdade – seja segurança física, espiritual ou muitas outras coisas.
Esses jovens que estão ao meu redor foram criados em lares morais, quer se chamem ou não de cristãos. Somos muito diversos em uma comunidade universitária. Mas as pessoas vão para a escola com os valores que foram incutidos nelas. Este é um momento crucial em que esses valores se fortalecerão – ou, se alguém não cresceu em um lar espiritual, querem ver o exemplo, a bondade e o estender a mão aos outros, em seus colegas.
Bob Lepine: Nancy, eu sei que parte do chamado que Deus colocou em seu coração é para a geração da Annie – para alunos universitários e jovens do ensino médio. Qual é o cerne desse chamado? O que você anseia nas vidas dessas jovens?
Nancy: Bem, infelizmente, acho que muitas das mulheres mais jovens que são filhas das mulheres da minha geração, não foram espiritualmente orientadas – no melhor sentido desse termo – para entender os caminhos de Deus, como o que significa ser uma mulher, o que significa andar com Deus.
Minha geração não deu um ótimo modelo e um ótimo exemplo. Tendemos a estar muito mais preocupadas com nossos próprios modos de pensar e com a agitação desta vida – e não em modelar o que significa ter um relacionamento frutífero e correto com Deus. Em muitas áreas – casamento e família, nossa visão delas, nossa prática delas – não fomos os tipos de exemplos e os tipos de mestres que acredito que precisávamos ter sido.
Como resultado hoje temos uma geração mais jovem de mulheres que acho que estão bem abertas, são muito famintas, muito ávidas. Algumas delas, muito… Não é difícil hoje em dia conseguir que uma aluna universitária seja honesta. Na verdade, isso é uma das coisas que elas estão procurando: autenticidade e realidade – não apenas uma mensagem, mas uma mensagem que é demonstrada e vivida. Elas são honestas com seu pensamento, com sua luta e com seus problemas, e acho que há um campo tão aberto lá.
Estamos adotando uma abordagem de duas frentes através do Aviva Nossos Corações: uma é treinar as mulheres mais velhas – e você pode decidir se se qualifica para isso. (Todas somos mulheres mais velhas para alguém.) É fazer com que as mulheres mais velhas não apenas experimentem por si mesmas o que significa ter um coração avivado, mas também para que elas sirvam de exemplo para outras – e depois dar às mulheres as ferramentas para treinar suas filhas, netas e a próxima geração.
Também temos, felizmente, muitas mulheres mais jovens que estão lendo nossos livros, ouvindo o programa, recebem diariamente os podcasts do Aviva Nossos Corações em seus WhatsApp. Algumas delas estão super dispostas a fazerem mudanças radicais. E acredito que, como mulheres mais velhas, podemos segurar suas mãos; podemos incentivá-las; podemos ajudá-las a buscar nas Escrituras e ajudá-las a ter uma visão sobre o que significa ser uma mulher segundo o coração de Deus.
Então, se estamos vivendo algo que desperta sede nelas, melhor ainda. É ter uma vida temperada, o tipo de vida que essas mulheres mais jovens podem admirar e dizer: “Há algo diferente nessa mulher que não é como a típica mulher estressada, sobrecarregada, ansiosa, tensa – como muitas de nós podemos nos tornar sem o Senhor – mas ela tem um propósito. Há uma liberdade; há uma plenitude; há uma doçura; há um brilho; há algo nessa mulher que me atrai para Cristo.”
Portanto, estamos falando com ambos os lados disso – e até mesmo com as avós e as mulheres mais velhas cuja tarefa de criação de filhos pode ter passado, mas algumas dessas mulheres estão se sentindo compelidas a orar e orientar. Eu estava no funeral, não faz muito tempo, de uma amiga com mais de 90 anos que ainda estava orientando uma jovem – que tinha entre 20 e 30 anos.
Essa minha amiga com mais de 90 anos decidiu: “Não vou apenas ficar parada, sentada na minha poltrona e ser inútil, estou disposta a investir.” Ela não era uma professora da Bíblia; ela não tinha treinamento especial para isso, mas tinha vivido muito tempo e sabia muitas coisas sobre os caminhos de Deus. Ela acolheu essa mulher mais jovem sob suas asas e disse: “Quero caminhar ao seu lado.”
Bem, conheci a mulher mais jovem no funeral da mulher mais velha, e essa jovem esposa disse que estava tão grata que uma mulher mais velha a adotou, amou, encorajou e ensinou os caminhos de Deus. Então, encorajamos as mulheres mais jovens a se aproximarem da vida das mulheres mais velhas e pedirem por isso, mas também encorajamos as mulheres mais velhas a se aproximarem e estarem disponíveis e dispostas a compartilhar – não apenas com base em seus sucessos, mas em seus fracassos: “Aqui estão algumas das coisas que Deus me ensinou.”
É assim que crescemos juntas. E se não o fizermos, temo pela próxima geração, os filhos das mulheres mais jovens de hoje. Vai haver muita confusão, muito mais disfunção, do que já criamos. Mas acredito que essa maré pode ser revertida – pelo menos entre as mulheres cristãs – e que podemos seguir um curso diferente desse mundo.
Essa é a “mulher contracultural” da qual estamos falando: estabelecer uma nova maneira de pensar – não é nova; é bíblica; é antiga; são os caminhos antigos – mas aplicada à vida e aos problemas do século 21.
Bob: Você usou uma frase. Você disse que quer ajudar as mulheres mais jovens a saber como é ser uma mulher segundo o coração de Deus. Você pode resumir isso em um parágrafo?
Nancy: No começo, é conhecer a Deus, e é seu relacionamento pessoal com Ele – ter um relacionamento que seja vital, crescente, íntimo, real, pessoal. Ser uma mulher segundo o coração de Deus começa no meu relacionamento com o Senhor – tê-lo. Não é apenas o que eu sei biblicamente, mas um relacionamento que está sendo vivido: buscando a Deus e intimidade com Ele.
Em seguida, como isso afeta todas as outras áreas da vida e o que significa dizer: “Sou uma cristã em Cristo; sou seguidora de Cristo; acredito no evangelho”? Como isso afeta a maneira como vejo todas as áreas da vida? Como isso afeta a maneira como respondo à pressão? Como isso afeta a maneira como trato meus filhos ou meu marido? Como isso afeta o trabalho que tenho ou não tenho?
Como tomo decisões? O que dou? O que economizo? Em meus hábitos financeiros, em meus hábitos morais, em meus hábitos de assistir TV, em meu uso do computador, em minhas amizades, em meu uso do tempo livre… até mesmo dieta e exercício! Como meu relacionamento com Cristo comunica e afeta e impacta todas as áreas da minha vida? Porque se Cristo vive em mim (e se sou uma filha de Deus, Ele vive; Seu Espírito Santo vive em mim), então Ele deve estar no controle de todas as áreas da minha vida.
As pessoas não deveriam estar vendo e experimentando Nancy DeMoss Wolgemuth. Elas deveriam estar vendo e experimentando Jesus Cristo. Quando me preocupo, quando me aborreço, quando fico irritada porque alguém me contrariou da maneira errada, quando estou frustrada porque não consigo controlar uma situação no trabalho – ou alguém não está se saindo conforme minhas expectativas, ou alguém diz algo que me machuca – minhas reações e minhas respostas revelam quem e o que está no controle da minha vida. E, com muita frequência, sou eu.
Quando dizemos que queremos ser mulheres segundo o coração de Deus, queremos ser mulheres que, em todas as áreas de nossas vidas, sejam controladas pela Palavra de Deus, pelo Espírito de Deus, pelo evangelho de Cristo. Viver isso – o que significa que Cristo está em nós, como isso se parece – é o que faz impacto em uma cultura perdida, em um mundo perdido, em um mundo que precisa desesperadamente ver Cristo encarnado, vivido, em todas as áreas da vida.
É assim que pensamos, como sentimos, como agimos, como respondemos, como escolhemos – tudo sob o senhorio de Cristo e começamos a ser um reflexo dEle.
Bob: Isso seria válido tanto para uma mulher quanto para um homem segundo o coração de Deus. Como isso pode ser demonstrado de forma exclusiva às mulheres?
Nancy: É aí que vou para as Escrituras – e acho que vou passar daqui até Jesus voltar tentando desvendar todas essas passagens. Por anos, tenho procurado na Palavra de Deus, sempre que as mulheres são mencionadas, há instruções a respeito delas.
Você pensa em algumas passagens-chave, embora haja muitas outras: Provérbios 31, 1 Pedro capítulo 3, Tito 2, 1 Timóteo 2 e muitas ilustrações das mulheres das Escrituras. Débora, Isabel, Maria e Ana, algumas dessas mulheres das Escrituras que são bons exemplos para nós.
Mas estou sempre me fazendo a pergunta: “Por que Deus criou as mulheres? Qual é o Seu propósito para nós? Como isso é diferente do Seu propósito para criar os homens?” Agora, há alguns propósitos que são semelhantes ou iguais, mas há propósitos que são únicos e distintos.
Por que Deus criou o homem primeiro e, em seguida, a mulher? O que isso significa para o homem ser uma cobertura e proteção espiritual para a esposa, e para a mulher responder à iniciativa masculina? Por que isso é uma maneira bíblica de pensar – em uma cultura que acha que você tem duas cabeças se falar assim, em uma cultura onde é politicamente incorreto ver algo além das óbvias diferenças fisiológicas entre homens e mulheres?
Por que existem diferenças? E por que elas são mais significativas do que as diferenças fisiológicas? O que isso significa para uma mulher em relacionamentos, no namoro, no namoro sério? O que isso significa para uma mulher solteira que deseja se casar? Qual é o seu papel? Qual é a sua responsabilidade? Ela deve procurar um marido? Como ela responde, quando tem um marido, à liderança dele?
O que significa ser a mulher de 1 Pedro 3, que tem um espírito submisso – que tem um espírito gentil e tranquilo? Isso significa que ela nunca fala? Bem, não significa isso. Mas o que significa? Isso significa que ela não tem uma personalidade extrovertida? Bem, não significa isso. Mas o que significa? Como é que as mulheres podem refletir a imagem de Deus de maneiras distintamente femininas para nós como mulheres – e como as mulheres podem ser mulheres no corpo de Cristo? Isso é o que estamos continuamente estudando e tentando desvendar para nós como mulheres através do Aviva Nossos Corações.
Raquel: Existem muitas maneiras de se manter conectado com a revolução contracultural que Nancy DeMoss Wolgemuth acabou de descrever. Uma delas é acompanhar os podcasts diários da Nancy através do nosso website ou os recebendo diretamente em seu WhatsApp.
Para receber as mensagens diariamente em seu celular, clique no link aqui na transcrição.
Essa série, “A Mulher Contracultural” já está começando a impactar você?
Falamos sobre Provérbios 31 desde que começamos essa nova série, e não foi dito muito sobre a mulher de Provérbios 31. Bem, isso está prestes a mudar no próximo episódio. Esperamos que você tenha uma visão renovada desse último capítulo de Provérbios ao final dessa série.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.