Dia 16: Você passou da metade do trajeto. . . Já é o dia 16!
Leitura do dia: Salmos 141.3–10
Versículo-chave
Põe guarda à minha boca, Senhor;
vigia a porta dos meus lábios.
– Salmos 141.3
Seu desafio
Controle a sua língua em vez de deixar que ela controle você; procure falar palavras de vida em todas as oportunidades que tiver. Ao fazer isso, observe Deus usar suas palavras para curar as pessoas ao seu redor — e transformar a sua língua e o seu coração.
Devocional
A presença de um guarda indica a possibilidade de perigo. Não ficamos de guarda ao redor de algo que não precisa ser protegido. É por isso que o salmista orou: “Põe guarda à minha boca, Senhor; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3).
Perceba onde essa guarda é colocada. Não é no ouvido — para nos proteger de ouvir palavras que possam nos machucar. Nem no coração — para nos resguardar das feridas que às vezes são causadas pelas atitudes das pessoas. Pelo contrário, o salmista pediu que Deus colocasse uma sentinela à sua própria boca, reconhecendo que o maior perigo que enfrentava não era o que os outros poderiam lhe fazer, mas sim o que ele mesmo poderia dizer e, assim, ferir os outros.
Nossas línguas podem ser armas perigosas. Palavras descuidadas, duras ou ditas fora de hora causam dor àqueles que as ouvem. “A língua é um fogo; é um mundo de maldade. A língua está situada entre os membros do nosso corpo e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também ela mesma é posta em chamas pelo inferno” (Tg 3.6).
Muitas vezes deixamos nossas palavras correrem soltas. Mesmo que mais tarde nos arrependamos do que dissemos, nunca poderemos voltar atrás. É muito melhor colocar uma guarda à nossa boca, impedindo que o perigo se espalhe, do que tentar desesperadamente “retirar” palavras que nunca deveriam ter sido ditas. “Quem guarda a boca e a língua guarda a sua alma de muitas dificuldades” (Pv 21.23). O que você pode fazer hoje para guardar as suas palavras?
Oração
Senhor, eu quero manter minhas palavras sob controle para que elas não sejam um perigo para ninguém. Mostra-me como guardar o que digo, para que as minhas palavras sirvam apenas para ajudar e não para ferir. Obrigada, Senhor!
Reflita e responda
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Escute o episódio “Não sou a mãe do meu marido”, apresentado por Nancy DeMoss Wolgemuth na série “O poder das palavras”.
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Leia “O poder destrutivo das palavras”, escrito por Paula Marsteller.