Quando as palavras dos outros nos ferem

Ai, isso doeu.

Ao longo dos anos, as palavras das pessoas feriram a minha alma mais vezes do que posso contar. Em grande parte, a culpa é minha, pois costumo ser sensível demais (e também orgulhosa demais!).

Enquanto enxugava as lágrimas depois de uma dessas conversas dolorosas, peguei o devocional de quatro semanas da Nancy Leigh DeMoss, O poder das palavras, e percebi a minha perspectiva começar a mudar quando li isto:

Põe guarda à minha boca, Senhor; vigia a porta dos meus lábios. (Salmo 141.3)

Nancy apontou:

Repare onde está colocado este guarda. Não no ouvido — para nos proteger de sermos feridas por palavras que possamos ouvir; nem no coração — para nos proteger das feridas que por vezes são causadas pelo que os outros fazem. Pelo contrário, o salmista pediu a Deus que colocasse uma sentinela na sua própria boca, sabendo que o maior perigo que enfrentava não era o que os outros lhe poderiam fazer, mas sim o que ele poderia dizer e que prejudicaria os outros. (p. 32)

Sério? De repente, comecei a me perguntar: “E o meu próprio modo de falar?”

1. Será que eu:

  • Sutilmente rebaixo as pessoas quando falo delas para os outros, ou
  • As edifico quando falo delas para os outros?

2. Será que eu:

  • Sou rápida em apressar as pessoas para poder voltar à minha agenda e tarefas?
  • Estou totalmente presente e atenta quando elas me visitam para conversar?

3. Será que eu:

  • Presumo o melhor das motivações das pessoas?
  • Presumo o pior das motivações das pessoas?

4. Será que eu, com frequência:

  • Falo palavras que encorajam aqueles com quem convivo e trabalho?
  • Falo palavras que desencorajam aqueles com quem convivo e trabalho?

Se você se sente um grande fracasso nessa área, saiba que: o amor, a bondade e o domínio próprio são frutos naturais do Espírito. Você e eu não precisamos trabalhar duro para produzir bondade por conta própria — ela é uma consequência natural do Espírito Santo em nossas vidas quando crucificamos a carne e permitimos que Cristo viva por nosso meio.

Pelo Seu poder, podemos colocar Filipenses 4.8 ativamente em prática: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês”. O resultado são palavras que transmitem graça, força e encorajamento aos outros (veja Efésios 4.291 Pedro 3.8–10).

A Nancy recomenda experimentarmos estas frases com as pessoas mais próximas de nós:

  • Eu te amo. 
  • Estou orando por você. 
  • Tenho tanto orgulho de você. 
  • Me desculpe por ter te tratado daquele jeito.
  • Você pode me perdoar, por favor?
  • Eu te valorizo muito.
  • Você é uma bênção!

Quem você pode encorajar com uma palavra gentil hoje?

Clique aqui para ler o original em inglês.

Sobre o Autor

Paula Marsteller

Paula Marsteller é uma comunicadora talentosa, cujo compromisso tenaz com as Escrituras se une a uma voz amorosa e compassiva. Deus conquistou o coração de Paula e sua paixão é compartilhar as verdades transformadoras do Evangelho por meio das lentes de sua vida cotidiana e comum enquanto esposa, mãe, vizinha e membro da igreja. Ela serviu com o Revive Our Hearts por 15 anos e já publicou um livro. Você pode ler mais sobre o que ela escreve em PaulaWrites.com.