Dia 20: Abrindo o portão

Devocional

Quando eu era criança, adorava assistir a um programa infantil chamado The Friendly Giant (em tradução livre, O Gigante Amigável). Todas as manhãs, às 10 horas, eu assistia fascinada enquanto a ponte levadiça do castelo do gigante era abaixada e os portões se abriam para permitir a entrada dos pequenos telespectadores. No final do programa, aqueles portões enormes se fechavam lentamente e a ponte era erguida, separando o gigante do mundo exterior.

E, assim como aquele portão, nossas palavras podem, orgulhosamente, afastar as pessoas — ou, humildemente, convidá-las a entrar.

Todas nós erigimos alguns “portões altos” com a nossa boca. Gosto de chamar um deles de “o portão do combate”. Isso significa que começamos conversas com a espada em punho. Mesmo que não ataquemos, essa mentalidade de combate nos faz assumir uma postura armada — prontas para defender ou contra-atacar.

Fechamos nossos portões, fortificamos nossas defesas, atacamos e travamos combates — até mesmo com aqueles que mais amamos. Mas por quê? De acordo com Tiago 4.1–3, as brigas e discussões surgem quando:

• Não conseguimos algo que desejamos.

• Não podemos ter o que desejamos.

• Invejamos aqueles que têm o que desejamos.

• Buscamos as pessoas, e não Deus, para obtermos aquilo que desejamos.

• Consideramos nosso próprio prazer como o objetivo mais importante.

Abrir nossos portões abre um caminho para Deus agir em nossas vidas. Para isso, devemos — com sabedoria e humildade — cultivar um espírito de paz. A paz derruba barreiras. Ela destrói muros de hostilidade. Com a paz de Deus, podemos ter um espírito tranquilo, que não é nem defensivo nem combativo. E quando escolhemos buscar a paz e promovê-la em nossa comunicação com os outros, a Bíblia nos promete que teremos alegria (Pv 12.20).