Dia 8: O amor pode acabar?

Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth convida você a considerar uma história de amor verdadeiro.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Uma jovem da Nova Inglaterra nos Estados Unidos estava prestes a se casar quando estourou a Guerra Civil. Seu noivo foi chamado para o exército, então os planos de casamento tiveram que ser adiados.

O jovem soldado conseguiu passar pela maior parte do conflito sem se ferir, mas na Batalha da Floresta, ele foi gravemente ferido. Sua noiva, sem saber de sua condição, leu e releu suas cartas. Ela contava os dias até que ele retornasse e pudessem se casar.

De repente, as cartas pararam de chegar. Finalmente, ela recebeu uma, mas esta estava escrita em uma caligrafia que ela não reconheceu. Veja o que dizia:

Houve outra batalha terrível. É muito difícil para mim lhe dizer isso, mas perdi ambos os braços. Não posso escrever, então um amigo está escrevendo esta carta para mim. Embora você seja tão querida para mim quanto sempre foi, sinto que devo liberá-la da obrigação do nosso noivado.

A carta nunca foi respondida. Em vez disso, a mulher pegou o próximo trem e foi diretamente ao local onde seu amado estava sendo cuidado. Quando ela chegou, encontrou um capitão que lhe deu a informação de como chegar até o leito de seu soldado.

Com lágrimas nos olhos, ela foi à sua procura. Quando o viu, ela o abraçou, beijou-o e disse: "Eu nunca vou te deixar. Estas mãos minhas te ajudarão. Eu cuidarei de você."

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes, adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.

No início de um relacionamento, a maioria dos casais experimenta emoções românticas fortes. Mas o que acontece quando esses sentimentos mudam? Isso significa que o amor acabou? Vamos acompanhar Nancy enquanto ela continua o estudo sobre as características do verdadeiro amor de Deus.

Nancy: Temos falado nas últimas sessões sobre o amor de Deus e as qualidades do amor de Deus que queremos que sejam verdadeiras em nossas vidas. Para algumas de nós, isso tem sido um pouco desconfortável.

Na verdade, alguém se aproximou de mim e disse: "Você não está só pisando no meu calo, você pisou até nos meus joelhos."

Eu conheço essa sensação porque é assim que meu coração tem se sentido à medida que esta passagem, 1 Coríntios 13, tem se enraizado em minha vida.

Uma mulher preciosa se aproximou de mim no final da nossa última sessão e me contou como, há alguns anos, seu marido teve um derrame. Ela disse: "Ele mudou tanto."

Aqui está um casal que realmente se ama, mas agora suas circunstâncias mudaram. Ela disse: "Enquanto estávamos ouvindo sobre essas qualidades do amor, percebi que falhei no teste do amor nesta fase do nosso casamento. É um novo teste. Eu falhei na forma como respondi ao meu marido."

Então ela disse — e isso é tão bom de ouvir, porque é onde todas nós precisamos caminhar, porque todas nós falhamos no teste do amor, mas fiquei tão feliz em ouvir ela dizer — "Quando eu for para casa hoje, vou até meu marido e vou dizer: 'Eu te magoei. Eu não te amei da maneira que Deus queria que eu te amasse.'"

Estamos falando sobre as últimas quatro qualidades do amor em 1 Coríntios 13. O amor tudo sofre, o amor tudo crê, o amor tudo espera e o amor tudo suporta. (v. 7)

Ontem, falamos sobre o que significa tudo sofrer — cobrir, proteger, ter o tipo de amor que cobre uma multidão de pecados.

Hoje, vamos pensar sobre o que significa tudo crer, tudo esperar e tudo suportar. Essas qualidades não significam que o amor é ingênuo ou que não tem discernimento quando dizemos que "o amor tudo crê".

Queremos dizer que o amor é confiável. O amor não é suspeito. Ele não é cínico; dá às pessoas o benefício da dúvida. Ele faz concessões para os erros delas.

Nos dias de Jesus, os escribas e fariseus eram considerados as pessoas mais religiosas de sua época — eram considerados os gigantes espirituais — mas não sabiam nada sobre amor.

Uma das características de seu estilo de vida egoísta, orgulhoso e sem amor era que tendiam a ver o pior nos outros. Eles não tinham o tipo de amor que crê no melhor. O ódio acredita no pior sobre alguém.

Quando alguém vem até você e conta uma história sobre outra pessoa — e você fica chocada — sua primeira reação é pensar: "Ah, tal pessoa jamais faria isso!" Ou sua primeira inclinação é pensar: "Ah, não me surpreende que ela tenha feito isso!"?

Um coração amoroso presumirá o melhor — ver e acreditar no melhor. Um coração amoroso verá os outros com os olhos de Deus. Não é que as pessoas ao nosso redor sejam todas perfeitas, que não há nada de pecaminoso nelas com o que deveríamos nos preocupar.

É simplesmente que queremos acreditar no melhor sempre que possível sobre as pessoas que Deus colocou ao nosso redor. Vamos continuar nosso pequeno teste aqui. Você presume positivamente sobre as pessoas? Até que seja provado que elas erraram, você presume positivamente?

Isso é extremamente importante quando se trata de seus filhos. Você conhece bem seus filhos. E quando você tem que lidar com eles dia após dia, é fácil começar a vê-los com olhos negativos ou você presume positivamente?

Você dá às pessoas o benefício da dúvida? Você tende a presumir negativamente sobre os motivos das pessoas?

O fato é que não sabemos os motivos das pessoas. É o orgulho de nosso coração que nos faz — em vez de edificar — presumir algo negativo sobre elas.

Você é rápida em tirar conclusões antes de ouvir todos os fatos? Esse não é um jeito amoroso de viver. O amor dirá: "Deixe-me ouvir a história inteira."

Provérbios diz que é uma tolice responder a uma questão antes de ouvi-la. Muitas de nós, mulheres — e eu mesma me encontro tão propensa a isso às vezes — somos rápidas em tirar conclusões quando ouvimos apenas o primeiro fato da história, sem tomar o tempo de amar alguém o suficiente para ouvir a história completa.

Você geralmente suspeita das pessoas ou geralmente confia nas pessoas? Não porque as pessoas sejam tão confiáveis — nenhuma de nós é realmente confiável, mas porque você pode ver as pessoas com os olhos do amor de Deus e da graça de Deus, "o amor tudo crê."

"O amor tudo espera." O amor antecipa e busca o melhor nos outros. Ele nunca desiste. Existe alguém de quem você já desistiu? Talvez seja seu marido. Talvez seja seu chefe. Talvez seja aquele filho ou filha já adultos que te feriram profundamente.

Talvez seja aquela pessoa com quem você trabalha. Talvez seja alguém com quem você trabalha na igreja e você pensa que essa pessoa nunca será diferente. "O amor tudo espera." O amor continua esperando. Deus pode mudar o coração daquela pessoa, e o amor ora por isso, acredita nisso e trabalha por isso.

Enquanto Deus for Deus, haverá graça. E enquanto Deus tiver graça, o fracasso humano nunca será final. Talvez haja alguém na sua igreja que tenha realmente caído. Talvez até tenha sido disciplinado por seu erro como um membro impenitente da igreja — o que é o correto a se fazer. Mas no meio dessa disciplina, no meio de lidar com esse irmão ou irmã impenitente, você mantém a esperança de que Deus pode (e você ora por isso), que Deus pode mudar o coração daquela pessoa e levá-la ao arrependimento?

O apóstolo Paulo diz em 2 Coríntios 5.16 que nos recusamos a olhar para as pessoas como elas são na carne. As pessoas são caídas; elas são pecadoras. Elas fazem coisas pecaminosas. Algumas pessoas são más, mas Paulo diz que não conhecemos ninguém segundo o que ele é na carne. Por quê? No versículo seguinte, 2 Coríntios 5.17: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo".

Paulo está dizendo: "Eu não vou olhar para alguém como ele é sem Cristo. Eu vou olhar para aquele cônjuge, aquele filho, aquela filha, aquele amigo de outrora, aquele ex-amigo, aquele padrasto, aquela pessoa que me feriu tão profundamente — eu vou olhar para essa pessoa como ela poderia ser em Cristo."

Isso é amor. Existe um poder imenso quando você comunica esse tipo de amor e essa esperança. Alguns dos seus filhos podem ter sido realmente desgastados por outras pessoas ao redor deles, que os diminuem, que os rejeitam, que não acreditam neles, que não expressam amor de verdade.

Eu sou tão grata por um pai em particular que tinha tanta fé no poder de Deus na vida dos seus filhos. Cresci vivendo nessa atmosfera de esperança. Eu ainda tive que fazer escolhas; meu pai não poderia fazer isso por mim. Mas como agradeço ao Senhor pelo amor dos pais que têm esperança. Minha mãe — que ainda vive hoje, que acredita no poder da graça de Deus na minha vida — ora por mim e acredita que Deus me abençoará. "O amor tudo espera."

"O amor tudo suporta." A imagem aqui é de um sentinela, e ele se recusa a abandonar seu posto, mesmo quando o ataque do inimigo vem contra ele.

O amor é determinado a seguir em frente mesmo quando as circunstâncias parecem absolutamente desesperadoras.

Quando você enfrenta obstáculos intransponíveis, o amor se recusa a desistir. Ele está disposto a ser paciente e resistente contra as tempestades da vida.

Em nenhum lugar isso é mais importante do que em nossos lares — manter-se firme pelo seu casamento, manter-se firme pelos seus filhos e sua caminhada com Deus, acreditar que Deus conquistará a vitória na vida deles. "O amor tudo suporta."

Eu penso no primeiro mártir, Estevão, que perdoou seus atacantes. Ele manteve seu posto até o final da batalha — até a morte. Ele disse: "Eu não vou deixar de amar aqueles que pecaram contra mim." É um amor como o amor de Jesus que perseverou.

Então, quando as circunstâncias em sua casa, no seu local de trabalho, ou no seu círculo, onde quer que você esteja, se tornam insuportáveis — o amor não desiste. Ele persevera quando qualquer coisa menos que o amor desistiria.

Para as mulheres que são casadas, o amor significa a disposição de perseverar em cumprir os votos que você fez — amar na saúde e na doença. A mulher que citei no início desta sessão, cujo cônjuge sofreu um derrame, ela teve anos aprendendo a amar seu marido na saúde, mas agora ela está sendo uma guardiã do voto. Ela está perseverando no amor. Ela está aprendendo a amar na doença.

Você prometeu amar na alegria e na tristeza. Talvez você esteja pensando, "Eu não sabia o quão ruim a tristeza poderia ser." Pode ser pior, mas você jurou ter um amor que vai perseverar.

Para muitas, isso significa a disposição de permanecer em um casamento difícil, porque seu voto é, em última instância, para com Deus. Como é importante, nesse casamento, que você demonstre o amor duradouro e fiel de Deus — Deus, cujo amor nunca falha. Mesmo quando somos idólatras ou adúlteros espirituais, Deus é fiel à Sua promessa.

"O amor tudo crê. O amor tudo espera. O amor tudo suporta."

Em conclusão, quando Paulo termina 1 Coríntios 13, ele segue para o capítulo 14 — e diz o "portanto". Isso significa o que o amor é. Esta é a importância do amor. Esta é a permanência do amor. Estas são as propriedades ou características do amor — então e daí?

1 Coríntios 14.1, "Sigam o amor." Precisamos primeiro reconhecer diante de Deus que não sabemos amar, que o nosso amor é muito humano e frágil, que falha, que não amamos as pessoas da maneira que Deus nos amou.

Precisamos reconhecer diante de Deus: "Eu não tive o tipo de amor que é paciente e bondoso. Eu sou invejosa e ciumenta. Eu me gabo. Sou arrogante. Eu ajo de maneira inconveniente. Eu não tive o tipo de amor que tudo suporta, tudo crê, tudo espera."

Mulheres, vocês e eu precisamos nos arrepender. É uma palavra antiquada, mas é tão necessária hoje — nos arrepender de nossa falta de amor, porque nunca teremos a graça de Deus para amar, a menos que nos arrependamos do fato de que não amamos.

Precisamos nos arrepender de uma religiosidade sem amor — quantas vezes isso afasta as pessoas em vez de atraí-las. Também precisamos nos arrepender dos relacionamentos vividos sem amor genuíno. E, ainda, do nosso serviço a Deus feito mais por obrigação do que por amor — achando que estávamos fazendo muito por Ele, quando, na verdade, faltava o mais essencial: o amor.

Algumas de vocês talvez precisem reconhecer que foi a falta de amor no coração que acabou quebrando aquela amizade. Você pode pensar: “Mas você não sabe o que aquela pessoa me fez.” É verdade, talvez ela realmente não tenha agido com amor — mas e a sua resposta? Foi amorosa?

Talvez você diga: “Mas ela se tornou minha inimiga.” E, ainda assim, Jesus nos disse: “Amem os seus inimigos.”

Pode ser que até hoje de manhã, antes de sair para vir até aqui, tenha acontecido uma discussão com seu filho adolescente — e talvez o que faltou ali também foi amor. É hora de agir com sinceridade e se arrepender, se for o caso.

Talvez você precise dizer: "Ó Deus, é a minha falta de amor que me distancia dos outros e me impede de me aproximar das pessoas." "É a minha falta de amor que me impede de pegar o telefone e ligar para meus pais." O egoísmo e o orgulho vão culpar a outra pessoa, mas a humildade diz: "Ó Senhor, sou eu! Eu não amei aquela pessoa como deveria."

Você pode precisar dizer: "Ó Deus, é a minha falta de amor que foi parte da causa da divisão da minha igreja, que causou a saída da minha família daquela igreja com raiva."

Talvez você precise reconhecer: "Ó Deus, é a minha falta de amor que causou meus filhos terem uma reação de distanciamento do Senhor."

Veja bem, não estou dizendo que eles não são responsáveis por suas próprias escolhas e comportamentos. Eles são! Mas talvez você tenha focado somente nos erros que eles cometeram.

Esta avaliação do seu nível de amor te ajudou a perceber que pode ter sido a sua falta de amor que contribuiu para o fim daquele relacionamento?

Tantas mulheres em nossas igrejas hoje que se divorciaram — e há graça para as divorciadas — mas pode ser que, como divorciada, você precise dizer: "Ó Deus, não foi apenas a falta de amor do meu marido que acabou com o nosso casamento. Foi a minha falha em amá-lo com o amor de Deus."

Isso não significa dizer que foi sua falha a única razão pela qual o casamento terminou; Deus nunca te responsabilizará pelo que seu ex-cônjuge, seus pais, um padrasto, ou um filho ou filha fizeram para te prejudicar.

Ele te responsabiliza pela forma como você respondeu. Não podemos nos arrepender pelos pecados dos outros, mas podemos nos arrepender pelos nossos próprios pecados.

Talvez você precise dizer ao Senhor: "Senhor, eu queria as coisas do meu jeito. Eu não fui amável. Não fui paciente. Não suportei todas as coisas, e é por isso também que esse relacionamento terminou assim."

Você pode pensar, "Isso soa um pouco depressivo. Não gosto da forma como estou me sentindo." Bem, este não é o fim.

Mas eu preciso dizer, se você quiser se tornar alguém que ama verdadeiramente, se você quiser amar com o amor de Cristo, então, em primeiro lugar, precisa estar disposta a concordar com Deus sobre a sua falta de amor.

A partir daí, poderá receber Sua graça, Seu perdão, Sua purificação. Só então estará livre para ir à única fonte de amor verdadeiro — Deus mesmo — e pedir a Ele, pela fé, que encha você com o amor dele.

Precisamos dizer honestamente, "Ó Deus, eu nunca poderia amar essa pessoa. Não consigo amar ninguém da forma como o Senhor quer que eu ame. Não é o meu natural, porém, sei que o Senhor é criador do amor.

Ame essas crianças difíceis, ame os membros difíceis da igreja. Ame essas pessoas através de mim, Senhor!" O amor de Cristo é o fruto do Espírito; e quando estivermos cheias do Espírito de Deus, amaremos. Não será o nosso amor; será o amor de Deus fluindo através de nós.

Temos uma fonte de amor fluindo dentro de nós, o amor de Deus que nos amou quando éramos inimigas de Deus, quando estávamos distantes de Deus. Ele derramou Seu amor em nós.

Quando amamos os outros, estamos apenas deixando o amor de Deus transbordar através de nós para a vida dos outros. Amy Carmichael disse:

Não há necessidade de implorar para que o amor de Deus preencha nosso coração, como se Ele não estivesse disposto a nos encher; Ele está tão disposto quanto a luz está disposta a inundar uma sala escura; tão disposto quanto a água está disposta a fluir para um canal vazio. O amor nos cerca de todos os lados como o ar. Deixe de resistir, e instantaneamente o amor toma posse. . . Assim como a abundância do Seu perdão ultrapassa nosso poder de descrevê-lo, também a Sua abundância de amor: é tão distante quanto o leste está do oeste, tão alto quanto o céu está acima da terra. (Este) é o grande, grande amor de Deus.

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem contrastado nosso fraco amor humano com o perfeito e infalível amor de Deus. Nancy vai finalizar esta reflexão sobre o amor de Deus e como esse amor tem a ver com o seu casamento daqui a pouquinho.

Reunimos uma coleção de recursos centrados na Bíblia para ajudar todos os seus relacionamentos a florescerem. Encontre-os em avivanossoscoracoes.com, através de um link na transcrição do episódio de hoje.

Se você é esposa e tem ouvido essa série, você já parou para considerar se ama seu marido com o amor de Cristo? Quero falar sobre um recurso para te ajudar a colocar esse amor em prática no seu casamento. Chama-se Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido, e este livreto está disponível para você neste mês quando fizer uma doação para o Aviva Nossos Corações.

Milhares de mulheres já aceitaram esse desafio, e tem sido realmente inspirador ver como Deus tem agido na vida delas. Uma ouvinte escreveu o seguinte:

Eu fiz o Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido. Funcionou e ainda está funcionando. Foi uma virada imediata para ambos. Acho que Deus realmente me deu oportunidades para encorajar e elogiar meu marido. Estamos melhores do que nunca.

Outra ouvinte disse:

Fiz o Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido — duas vezes! E vou continuar a seguir o desafio todos os dias pelo resto do meu casamento.

Você está pronta para o desafio? Esteja preparada para que Deus trabalhe tanto no seu relacionamento conjugal quanto no seu próprio coração.

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Bem, há alguma esperança para um casamento assim?

Mulher: Olhei para meu marido e disse: "Eu não te amo mais." Meu objetivo era ser a CEO da empresa, presidente. Eu recebia todo o meu reconhecimento no trabalho e no que eu fazia. E, em troca, meu amor pelo meu marido não significava nada.

Raquel: Escute o final desta história amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações. Agora, Nancy está de volta para encerrar nosso tempo juntas.

Nancy: Temos falado nas últimas semanas sobre um tipo de amor que não é natural. Não é humano; é sobrenatural. É divino. É o tipo de amor que suporta os altos e baixos — o tipo de amor que, segundo 1 Coríntios 13, nunca, jamais falha. É um amor que é permanente. Nunca é abolido; nunca se vai. Cantares de Salomão diz assim: "Muitas águas não podem apagar o amor; nem os rios afogá-lo" (v. 8.7). Se é amor, ele suporta.

É por isso que me entristece ouvir as pessoas dizerem hoje — como já ouvi mulheres dizerem — “Eu simplesmente não amo mais meu marido.” A verdade é que, se você já o amou, então você ainda o ama. Seu amor vai resistir; ele nunca falhará.

Talvez você não sinta mais sentimentos de amor por ele. O romance pode ter acabado no seu casamento. Talvez você precise dar alguns passos para reacender a chama desse amor, mas o amor verdadeiro — o amor de Deus — nunca falha.

Você diz, "Mas você não sabe o que meu marido fez comigo." "Você não sabe como meu ex-marido me feriu. Eu realmente tinha justificativa para parar de amá-lo. Ele parou de me amar."

Ele pode nunca ter te amado. O amor dele pode não ser o amor de Deus, e pode ter falhado. Mas se você tem o amor de Deus em você, esse amor nunca falha. Não há nada mais poderoso que o amor. O amor de Deus pode derreter o coração mais endurecido.

Meu pai costumava dizer que não há nozes difíceis demais para Deus quebrar. Por que isso? É por causa do amor incrível dele. À medida que o amor de Deus flui através de nós, há corações duros que podem ser amolecidos pelo amor de Deus.

O amor de Deus fluindo através de nós pode derrubar barreiras, muros que podem ter levado anos para serem erguidos — muros de ódio e muros de egoísmo.

Eu não sei o que aconteceu entre você e seu cônjuge, ou entre você e seu pai, ou entre você e um filho. Mas sei que, se você é filha de Deus, pode aprender a amar essa pessoa com o amor de Deus. Esse amor de Deus pode ser exatamente o que é necessário para derrubar os muros e barreiras.

Eu acredito que não há casamento que não possa dar certo. Talvez você esteja falando: Ah, você não sabe o que aconteceu no meu casamento. Você está certa, eu não sei. Mas sei um pouco sobre o amor de Deus.

O que sei sobre o amor de Deus me diz que, se você tem o amor de Deus em si, então é possível amar aquele homem sem falhar.

O amor de Deus fluindo através de nós pode curar corações, pode redimir famílias. Pode restaurar igrejas. Pode reconstruir uma nação. O Dr. Karl Menninger, psiquiatra e fundador da famosa clínica Menninger, disse: "O amor é o remédio que o nosso mundo doente e velho precisa. Se as pessoas aprenderem a dar e receber amor, elas possivelmente se recuperarão de suas doenças físicas ou mentais." O amor é poderoso.

Pai, muito obrigada por tudo o que o Senhor suportou no Calvário por nosso bem, ao estar disposto a ser separado de Seu único Filho. E Jesus, obrigada por tudo o que o Senhor suportou no Calvário, toda a ira do Pai, a justa ira contra o pecado. O Senhor suportou tudo por amor.

Que possamos estar dispostas a suportar tudo por amor e por Tua causa, amém.

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, sustentado por seus ouvintes e dedicado a chamar mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.